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PROJETO DE ESTÁGIO CRIAÇÃO DE UMA HORTA

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UNIVERSIDADE FEDERAL DA FRONTEIRA SUL 
CAMPUS CERRO LARGO 
CURSO DE GRADUAÇÃO EM FÍSICA - LICENCIATURA 
 
 
 
ROGER MATIAS VOGT 
 
 
 
CRIAÇÃO DE UMA HORTA 
 
 
 
ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO II – EDUCAÇÃO NÃO FORMAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
CERRO LARGO 
 2016
1 
 
 
 
IDENTIFICAÇÃO 
 
 
Do Componente Curricular: 
GCH303 - Estágio curricular supervisionado II: educação não formal 
Professora Orientadora: Ms. Cleusa Inês Ziesmann 
 
Do Acadêmico: 
Roger Matias Vogt 
Licenciando em Física, 7ª fase 
 
Da Instituição: 
Nome da Escola: Escola Municipal de Ensino Fundamental São José 
Endereço: Vila Atolosa 
Bairro: Interior/Cerro Largo- RS 
CEP: 97900-000 
Cidade/Estado: Cerro Largo /RS 
Telefone: (55)9635-0683 
Site: 
E-mail: (escola) 
Representante legal no local de estágio: Vera Schmitt Follmann 
Supervisora de Estágio: Vera Schmitt Follmann 
Carga Horária: 45horas 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 
 
 
Sumário 
 
CAPÍTULO 1: CONTEXTUALIZAÇÃO DO ESTÁGIO ................................................................ 4 
1.1 TEMA ........................................................................................................................................... 4 
1.2 DELIMITAÇÃO DO TEMA ..................................................................................................... 4 
1.3 CONTEXTUALIZAÇÃO DO TEMA ....................................................................................... 4 
1.4 OBJETIVOS: ............................................................................................................................... 4 
1.41 Geral ....................................................................................................................................... 4 
1.42 Específicos .............................................................................................................................. 4 
1.5 JUSTIFICATIVA DO PROJETO E ESCOLHA DO LOCAL ............................................... 5 
1.6 METODOLOGIA ....................................................................................................................... 6 
1.7 CRONOGRAMA ........................................................................................................................ 6 
1.81 Recursos Institucionais: ............................................................................................................ 8 
1.82 Recursos Materiais e Humanos ................................................................................................ 8 
CAPÍTULO 2: FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA OU REFERENCIAL TEÓRICO .................... 9 
CAPÍTULO 3: DESCRIÇÃO E REFLEXÃO DAS ATIVIDADES DAS PRÁTICAS ................ 11 
Apresentação na instituição............................................................................................................ 11 
Primeiro encontro ........................................................................................................................... 11 
Segundo encontro ............................................................................................................................ 12 
Terceiro encontro ............................................................................................................................ 13 
Quarto encontro .............................................................................................................................. 13 
Quinto encontro ............................................................................................................................... 14 
Sexto encontro ................................................................................................................................. 15 
Sétimo encontro ............................................................................................................................... 16 
Oitavo encontro ............................................................................................................................... 17 
Nono encontro .................................................................................................................................. 17 
Décimo encontro .............................................................................................................................. 18 
CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................................................. 20 
 
 
 
 
3 
 
INTRODUÇÃO 
 
O estágio Supervisionado II – Educação Não Formal é muito importante para que haja 
um novo conhecimento, uma nova área de atuação para que possamos ter novas aprendizagens 
e experiências de convivência em espaços diferenciados de ensino não formal. O estágio se faz 
necessário para nossa formação acadêmica, pois nós acadêmicos sabemos que ser professor na 
atualidade implica na construção de saberes, competências e habilidades que extrapolam a 
profissão docente. 
A construção da identidade de um professor é cada vez mais complexa. A busca por 
aperfeiçoamento é uma prática na maioria das profissões e não pode ser diferente entre 
os educadores. Nesta perspectiva, os professores se veem às voltas com a busca da 
formação continuada para melhorarem suas práticas, e nesse movimento, o destaque 
vai para os saberes pedagógicos que podem contribuir para a evolução do docente. 
(TARDIFF, 2007, p.27) 
 
A Organização Mundial da Saúde (1997) define que uma das melhores formas de 
promover a saúde é através da escola. Isso porque, a escola é um espaço social onde muitas 
pessoas convivem, aprendem e trabalham, onde os estudantes e os professores passam a maior 
parte de seu tempo. Além disso, é na escola onde os programas de educação e saúde podem ter 
a maior repercussão, beneficiando os alunos na infância e na adolescência. Nesse sentido, os 
professores e todos os demais profissionais tornam-se exemplos positivos para os alunos, suas 
famílias e para a comunidade na qual estão inseridos. 
 O estágio realizou-se na escola Municipal de Ensino Fundamental São José, escola do 
interior de Cerro Largo RS, que possui alunos do pré-escolar ao 4º ano do ensino fundamental. 
Por ser uma escola do interior e possuir um amplo espaço com condições de uso, resolvemos 
com a parceria da comunidade escolar construir uma horta de hortaliças, legumes e temperos. 
Percebemos que a proposta foi receptiva pelas famílias dos alunos recebendo incentivo dos 
mesmos, pois os alunos irão aproveitar para a própria refeição na escola e já terão noções de 
cultivo e trabalho na terra e ainda, a importância de uma alimentação de verduras e temperos 
durante as refeições. 
 Ao mesmo tempo temos como por objetivo, através de observações e vivencias durante 
a construção da horta junto com os alunos do 3º e 4º ano da escola, a leitura de referenciais 
auxiliara na discussão com os alunos sobre a importância e benefícios das plantas da horta. 
Portanto é esperado a partir desse trabalho conhecer a prática profissional em espaços 
diferenciados não sendo necessário ser uma escola, complementando e enriquecendo as ações 
desenvolvidas nos espaços escolares, trazendo a experiência do trabalho em conjunto e ainda, 
é o momento de vivenciar a relação teoria e prática, muito abordado no processo de formação 
4 
 
CAPÍTULO 1: CONTEXTUALIZAÇÃO DO ESTÁGIO 
 
 
1.1 TEMA 
Construção de uma horta e o consumo de alimentos saudáveis 
 
1.2 DELIMITAÇÃO DO TEMA 
Construção da horta e a problematização da importância do consumo desses alimentos 
com os alunos do 3º e 4º ano. 
 
1.3 CONTEXTUALIZAÇÃO DO TEMA 
 
A construção deuma horta será muito importante para a escola, onde os alimentos 
poderão ser utilizados para a merenda escolar e também como são alunos de séries inicias terão 
um conhecimento sobre a importância de utilizar esses alimentos cultivados. 
Verduras, legumes e frutas são ricos em vitaminas, minerais e fibras. Esses alimentos 
devem estar presentes diariamente nas refeições, pois contribuem para a proteção à saúde e 
diminuição do risco de ocorrência de várias doenças. Eles estão inseridos no grupo dos 
alimentos chamados de reguladores e recebem esse nome porque regulam as funções do 
organismo, como por exemplo, facilitam a digestão, a absorção dos demais nutrientes, protegem 
a pele, a visão, os cabelos, os dentes, aumentam a resistência contra infecções, melhoram o 
funcionamento intestinal, entre outras. 
 
1.4 OBJETIVOS: 
 
1.41 Geral 
 Estimular os alunos a trabalhar na horta, contribuir para uma alimentação mais saudável 
e proporcionar a descoberta das técnicas de plantio, manejo do solo, cuidado com as plantas 
assim como técnicas de proteção da estrutura do solo. 
 
1.42 Específicos 
 
 Conscientizar da importância de estar saboreando um alimento saudável e nutritivo; 
5 
 
 Criar, na escola, uma área verde produtiva pela qual, todos se sintam responsáveis; 
 Levar os alunos para entrarem em contato direto com o meio ambiente natural; 
 Proporcionar o trabalho em grupo, incentivando o respeito um pelo outro e diálogo; 
 Levar os alunos a perceberem a produção sustentável e fonte de alimentação saudável; 
 Plantar e manusear as plantas da horta; 
 Realizar praticas educativas com os alunos; 
 Vivenciar o processo educativo, promovendo a execução de projetos como a horta que 
será desenvolvida na escola, onde ocorrera contato com os educadores e educandos, 
capacitando-nos para uma docência mais participativa com a escola. 
 
1.5 JUSTIFICATIVA DO PROJETO E ESCOLHA DO LOCAL 
 
 Sendo a escola um espaço onde a criança dará sequência ao seu processo de 
aprendizagem e socialização, é fundamental o papel da educação ambiental na formação de 
cidadãos conscientes à alimentação saudável. Assim com as atividades extraclasse viabilizar ao 
aluno conhecimentos e práticas, estabelecendo a relação entre teoria e pratica e os cuidados 
com a alimentação. 
 Hortas escolares são instrumentos que, dependendo do encaminhamento dado pelo 
educador, podem abordar diferentes conteúdos curriculares de forma significativa e 
contextualizada e promover vivências que resgatam valores. Valores citados no livro Boniteza 
de um Sonho, do professor Moacir Gadotti. 
 Um pequeno jardim, uma horta, um pedaço de terra, é um microcosmos de todo o 
mundo natural. Nele encontramos formas de vida, recursos de vida, processos de vida. 
A partir dele podemos reconceitualizar nosso currículo escolar. Ao construí-lo e 
cultivá-lo podemos aprender muitas coisas. As crianças o encaram como fonte de 
tantos mistérios! Ele nos ensina os valores da emocionalidade com a Terra: a vida, a 
morte, a sobrevivência, os valores da paciência, da perseverança, da criatividade, da 
adaptação, da transformação, da renovação (GADOTTI, 2003, p.62) 
 
A escolha do projeto de criação de uma horta deu-se por ser uma escola do interior, na 
conversa que tive com a direção da escola propus outros temas que poderiam ser trabalhados 
em sala de aula, mas por fim, optemos na reativação da horta que estava desativada a anos 
devido à falta de mão de obra para a manutenção da mesma. Escolhi esse local por ser a escola 
onde iniciei meus estudos e já naquela época não havia mão de obra suficiente para manter a 
horta e também a pedido dos pais das crianças que ali estudam, como o colégio tem poucos 
6 
 
alunos e todos alunos com menos de dez anos não tinham possibilidade de realizar o serviço da 
horta. 
 
1.6 METODOLOGIA 
 
Durante o Estágio curricular supervisionado II: educação não formal tenho a 
oportunidade de conhecer um pouco da atuação do docente fora da sala de aula, vivenciando 
uma nova visão de trabalho, que futuramente poderá ser muito útil na utilização de práticas em 
minhas aulas onde já terei experiência em fazer um trabalho diferenciado com os alunos e 
também esse trabalho extra sala é fundamental para um bom funcionamento de uma escola, 
sempre é preciso ter professores empenhados para realizar esses trabalhos. 
O estágio foi realizado praticamente em 5 meses de trabalho, onde visitei a escola 
semanalmente, cada visita teve a duração de 4 horas de duração, sendo realizadas sempre no 
turno da manhã, pois é o turno dos alunos na escola e como eles irão participar nas atividades 
do estágio realizado das 7:45h as 11:45h, conforme constará na ficha de acompanhamento do 
estágio. 
Nesses encontros foram realizadas as atividades para a construção da horta bem como 
também, os alunos constituindo uma aprendizagem para a vida, conhecendo a importância 
desses alimentos para a saúde de cada um, tendo assim, um conhecimento no manuseio de uma 
horta podendo ajudar seus pais em casa e principalmente, incentivando o plantio e consumo dos 
produtos naturais. 
 
 
1.7 CRONOGRAMA 
 
DATA ATIVIDADE 
PROPOSTA 
DESENVOLVIMENTO CARGA 
HORÁRIA 
(HORAS) 
14-03 Apresentação na 
instituição 
Conversa com a direção da escola e discussão 
sobre o projeto que será aplicado na escola. 
3h e 30min 
18-03 (Re) Conhecimento 
do ambiente 
escolar e conversa 
com os alunos do 
3º e 4º ano. 
Passeio nas dependências da escola, 
socialização com alunos e professores, onde 
foram decididos o local e a forma com que 
seria trabalhado a horta. 
4h 
7 
 
22-03 Delimitação da 
área a ser utilizada 
e limpeza do local. 
Será feita a limpeza da área com a capinação e 
remoção das plantas invasoras com ajuda dos 
alunos do 3º e 4º ano da escola. 
4h 
23-03 
 
Continuação do 
serviço do dia 
anterior. 
Continuar a limpeza e também a demarcação 
da área para a horta com a ajuda dos alunos na 
metade do tempo. 
4h 
28-03 Adubação do 
terreno. 
Recolher o esterco na minha residência, 
colocar em sacos e levar até a escola, será 
necessário realizar uma boa adubação. 
4h 
04-04 Espalhar o esterco 
na área da horta e 
construção dos 
canteiros. 
Com a ajuda dos alunos será espalhado o 
esterco e em seguida será feita a construção dos 
canteiros para facilitar o plantio. Ao final do 
trabalho pedirei aos alunos que garrafas pet 
para serem utilizados no controle de pragas. 
4h 
15-04 Finalizar a 
construção dos 
canteiros. 
Iremos continuar o serviço iniciado no 
encontro anterior dando um acabamento nos 
canteiros. 
4h 
29-04 Manusear as 
garrafas pet, 
finalizar os 
canteiros e fazer a 
remoção das 
plantas invasoras. 
Com a ajuda dos alunos iremos cortar as 
garrafas ao meio e deixar guardado para o dia 
do plantio, terminar a construção dos canteiros 
dando um retoque em seu acabamento e fazer 
a remoção das plantas invasoras que ali 
nasceram. 
4h 
03-05 Plantio das mudas 
de legumes e 
hortaliças, com 
visita da 
professora. 
O plantio ocorrera com a ajuda dos alunos, as 
mudas serão adquiridas no comercio para 
melhor produção das mesmas. Colocar os 
litrões ao redor das mudas plantadas para 
impedir que pragas danificam as mudas. 
4h 
27-05 Manuseio do local 
e plantio. 
Acompanhamento da irrigação das plantas 
(conforme combinado com os alunos a 
irrigação e manuseio caso necessário será feita 
diariamente), plantio do restante de hortaliças 
e legumes e também o plantio de temperos. 
4h 
10-06 Manuseio do local 
e palestra sobrea 
importância desses 
alimentos. 
Remoção das plantas invasoras, replantio das 
mudas morreram. Após isso haverá uma breve 
palestra para todos alunos da escola, sobre a 
importância e benefícios de consumir os 
produtos que foram plantados na horta (a 
palestra será ministrada com um profissional 
da área caso disponível, se não será ministrado 
por mim e pelos professores da escola). 
4h 
8 
 
24-06 Despedida dos 
alunos e 
professores com 
dicas de como 
cuidar da horta. 
Se houver condições de colher algumas saladas 
na horta serão colhidas para fazer a salada da 
merenda escolar. Para finalizar meus trabalhos 
darei dicas para os alunos e professores 
continuar cuidando da horta. 
4h 
 
 
1.8 RECURSOS 
1.81 Recursos Institucionais: 
 A escola em que realizei o estágio, disponibilizou da área para realização do estágio, 
também a sala de aula para a conversa com os alunos e prestavam assistência quando surgia 
alguma dúvida em relação a horta. 
 
1.82 Recursos Materiais e Humanos 
 
É disponibilizado pela escola todas ferramentas necessárias para a manutenção e 
construção da horta entre eles pá, enxadas, rastel, carinho de mão, mangueira para irrigação e 
câmera fotográfica para registrar os trabalhos. As mudas de hortaliças e sementes serão 
adquiridas por mim e pela escola no comercio local. 
Os alunos do 3º e 4º ano também ajudaram assim como a professora orientadora e 
diretora da escola senhora Vera Schmitt Follmann no desenvolvimento dos trabalhos e 
opinando na construção da horta. 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 
 
CAPÍTULO 2: FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA OU REFERENCIAL TEÓRICO 
 
 Segundo a definição do dicionário Aurélio (1986), agricultura pode ser definida como a 
“Arte de cultivar os campos” e também “cultivo da terra”; “lavoura”; “cultura”. Uma segunda 
definição diz que é um “conjunto de operações que transformam o solo natural para produção 
de vegetais úteis ao homem”. Torna-se importante ressaltar a parte que diz transformar o solo 
natural quando o objetivo de uma visão mais ecológica e integrada com a natureza é justamente 
manter o solo mais natural possível, equilibrado com o sistema que ele faz parte. 
 Como foi especificado anteriormente no projeto de estágio, no capítulo 01, falávamos 
sobre a importância do aluno estagiário das licenciaturas em vivenciar o processo educativo 
não formal, faz-se necessário para enriquecer nossa formação de professor e que haja 
conhecimento, uma nova área de atuação para que possamos ter novas aprendizagens e 
experiências de convivência em espaços diferenciados de ensino não formal. 
 A escola é um espaço onde os estudantes terão a oportunidade de trabalhar em grupo, 
se socializar, aprender a lidar com opiniões, conviver com as diferenças, bem como desenvolver 
habilidades no processo de aprendizagem. Sendo assim, considera-se que a construção de uma 
horta nesse espaço amplia as possibilidades e desenvolve condições favoráveis tanto para o 
ensino, quanto para a aprendizagem, na medida em que aparece como um novo espaço para 
troca, desenvolvimento e compartilhamento de saberes, habilidades e competências. 
 De acordo com Rodrigues e Freixo (2009), a escola é considerada um espaço social, 
local onde o aluno dará sequência ao seu processo de socialização. Através da potencialização 
de atividades desenvolvidas nesse ambiente, os alunos terão acesso a um novo caminho de 
saberes e descobertas no processo de aprendizagem. À medida que os saberes são construídos 
de formas variadas, concomitantemente desenvolve-se nos alunos a capacidade de transformar 
sua própria realidade. A escola passa a ser assim um local de importância social significativa, 
contribuindo para a formação de cidadãos envolvidos com a melhoria da qualidade da vida 
planetária. 
 A implantação de hortas no ambiente escolar é considerada um ensino dinamizador 
capaz de inserir os alunos diretamente com o trabalho no solo criando uma dinâmica de 
trabalho. Precisamos nos tornar pessoas com consciência da importância desse trabalho isso 
significa entender os benefícios que uma horta nos traz para a saúde além da aprendizagem que 
temos. 
10 
 
 A horta escolar permite principalmente o resgate dos valores éticos, sociais, culturais e 
ambientais, além disso, possibilita práticas sustentáveis que podem ser desenvolvidas dentro 
desse “laboratório vivo”. Como garantem Rodrigues e Freixo (2009), através do 
desenvolvimento da horta é possível iniciar um processo de mudança de valores e de 
comportamento individuais e coletivos que promoverão a dignidade humana e a 
sustentabilidade. A partir dessa iniciativa, a escola torna-se um local estratégico para o 
desenvolvimento da horta, tendo em vista seu papel no desenvolvimento dos jovens que 
futuramente ajudará na construção de sociedades sustentáveis. 
 A criação de uma horta promove a aquisição de novos valores, boas atitudes, transforma 
a forma de pensar, valoriza a conservação desses ambientes na escola, o trabalho em equipe, a 
solidariedade, a cooperação, desenvolve a criatividade, a importância do cuidado, e a 
importância desses alimentos para uma vida mais saudável. 
 De acordo com Serrano (2003), a horta escolar é um elemento capaz de desenvolver 
temas relacionados à Educação Ambiental e consequentemente a sustentabilidade, pois além, 
de relacionar conceitos teóricos e práticos, auxiliando o processo de ensino e aprendizagem, ela 
se constitui como uma estratégia capaz de desenvolvimento dos conteúdos 
interdisciplinarmente. 
 Segundo Capra (2003, p.14), a educação para uma vida sustentável é uma pedagogia 
que facilita o entendimento das múltiplas relações entre atitudes humanas e seus impactos e 
também entre as disciplinas que compõem o currículo, pois ensina os princípios básicos da 
ecologia tendo como base a experiência dos sujeitos. Por meio dessas experiências, nós também 
tomamos consciência de que nós mesmos fazemos parte da teia da vida e, com o passar do 20 
tempo, a experiência da ecologia na natureza nos proporciona um senso do lugar que 
pertencemos (CAPRA, 2003, p.14). 
 E através desse projeto de criação da horta que as futuras gerações poderão continuar 
com esse local dando sequência no cultivo de verduras e legumes, é a partir desse ambiente que 
esperamos conscientizar os estudantes no uso de produtos naturais e ter uma alimentação 
saudável, logo as iniciativas devem ser incorporadas nesse espaço através da construção da 
conscientização ambiental e responsabilidade social, sendo a horta um ambiente propício para 
o desenvolvimento dessas competências e habilidades. 
 
 
 
11 
 
CAPÍTULO 3: DESCRIÇÃO E REFLEXÃO DAS ATIVIDADES DAS PRÁTICAS 
 
Apresentação na instituição 
 
 Foi o dia onde tudo começou, fui na escola para ver se havia a possibilidade de trabalhar 
com os alunos da escola para a realização do estágio não formal. Com a confirmação da diretora 
da escola que era possível a realização do estágio propus meu projeto de criação de uma horta 
com plantio de verduras que poderiam ser utilizadas na merenda escolar, o qual discutimos 
muito e ficou decidido que seria esse o projeto a ser aplicado. 
 
 
 
Primeiro encontro 
 
 Nesta data realizei o reconhecimento da área escolar, onde ficou decidido o local em 
que a horta será construída. Conversei com os professores e a merendeira da escola para 
perceber o que estavam esperando do meu projeto, pude perceber que estavam muito felizes 
com o trabalho que irá ser desenvolvido, pois como são alunos de séries inicias não tinham 
condições de realizar esse trabalho sozinhos. Pude também conversar com os alunos que irão 
trabalharcomigo, logo percebi a alegria e empolgação dos mesmos. 
12 
 
 
 
 Segundo encontro 
 
 Nesse dia iniciamos os trabalhos na construção da horta, com a ajuda dos alunos 
removemos todas as plantas invasoras (inços) e já iniciamos o trabalho para afofar a terra como 
esse trabalho era mais puxado realizei sozinho sem ajuda dos alunos eles somente retiraram os 
entulhos pedras e inços que ali estavam. Nesse dia era satisfatório ver o empenho das crianças, 
a curiosidade que tinham sobre o que seria cultivado e o envolvimento que tinham comigo, 
muitas perguntas e diálogos foram acontecendo durante os trabalhos. 
 
 
 
 
13 
 
 Terceiro encontro 
 
 Nesta data realizei o trabalho sozinho, pois como não tinha condições de deslocar os 
alunos até minha residência para coletar o esterco. Coletei e coloquei o esterco animal em sacos 
e levei até a escola com ajuda do meu carro, lá descarreguei e despejei todo o material na horta 
foram várias viagens de carro até a escola para levar todo esterco necessário. 
 
 
 Quarto encontro 
 
 Nesse dia com a ajuda dos alunos espalhamos todo esterco, já capinamos o local para 
misturar o esterco com o solo e eliminemos as plantas invasoras. Os alunos já não viam mais 
a hora de fazer o plantio era só o que falavam, mas havia muito trabalho a ser realizado. 
14 
 
 
 
 
 Quinto encontro 
 
 No quinto encontro que ocorreu o trabalho mais cansativo, construímos os canteiros da 
horta, onde com minha experiência no trabalho passei algumas técnicas os alunos de como 
realizar esse serviço e muitos já relataram que ajudam seus pais a realizar esse trabalho. Com o 
termino da construção os alunos ficaram encantados com a beleza que ficou o terreno que estava 
abandonado, cada aluno já queria adotar um canteiro para cuidar, então dividi os alunos em 
trios e cada trio ficou responsável para cuidar de um canteiro. 
15 
 
 
 
 Sexto encontro 
 
 Com a ajuda dos alunos cortamos as garrafas ao meio e deixamos guardado para o dia 
do plantio, finalizemos a construção dos canteiros dando um retoque em seu acabamento e 
também removemos as plantas invasoras que tinham tomado conta dos canteiros após duas 
semanas de muita chuva, foi um grande susto quando voltei os canteiros estavam tomados de 
inço pensei que não daria tempo suficiente para limpar já que estava previsto o plantio para a 
próxima semana, mas com o empenho de todos conseguimos limpar e deixar os canteiros num 
capricho, para o plantio das mudas. 
 
16 
 
 Sétimo encontro 
 
 Primeiramente realizamos a limpeza dos canteiros, para então fazermos o plantio das 
mudas. Com a presença da professora orientadora, professora Ms. Cleusa Inês Ziesmann 
realizemos o plantio de 120 mudas de alface, 30 mudas de repolho, 30 mudas de beterraba, 30 
mudas de brócolis, 15 mudas de couve-flor e também semeamos salsinha e cebolinhas para 
posteriormente fazer o plantio. O plantio foi realizado da seguinte maneira, primeiramente 
mostrei para os alunos como plantar as mudas, em seguida meu papel foi somente distribuir as 
mudas para que os alunos realizassem o plantio. Os alunos estavam muitos animados com essa 
tarefa e alguns deles relataram que não gostam de comer verduras, mas que dessa vez iam comer 
para experimentar as mudas que eles plantaram. 
 
 
17 
 
 Oitavo encontro 
 
 Replantamos as mudas que acabaram não se desenvolvendo, plantamos cebolinhas em 
alguns canteiros e já removemos muitas plantas invasoras que nasceram entre as verduras, como 
os alunos tinham seus canteiros para cuidar cada trio cuidou do seu, eles cuidavam com muito 
carinho pois cada trio queria ter o canteiro mais limpo e bem cuidado. Também foi definido 
que durante os dias que eu não estaria na escola, cada dia um aluno ficaria responsável de fazer 
a irrigação da horta quando for necessário. 
 
 
 
 Nono encontro 
 
 Durante a realização do manuseio da horta com a irrigação, remoção de plantas 
invasoras e o cuidado com as plantas. Conversamos sobre a importância de consumir alimentos 
naturais e sobre a importância das verduras em nossas refeições. 
 
18 
 
 
 
Décimo encontro 
 
 Realizamos os últimos acabamentos e limpeza da horta onde também repassei aos 
alunos algumas dicas de como continuar cuidando da horta para que aja uma boa produtividade, 
já que foi o nosso último encontro. Também já gostaríamos de colher algumas plantas, mas 
ainda estavam em fase de crescimento e não estavam prontas para ser colhida, no início do mês 
de julho as mudas de alface estarão prontas para serem consumidas. A horta está se 
desenvolvendo muito bem, é gratificante ver a felicidade dos alunos com a horta. 
 
19 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
20 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
 Ao estudarmos teoricamente o conteúdo curricular não conseguimos compreender a 
dimensão de tudo o que é necessário para nossa formação de docente e para isso nos foi 
proporcionado o estágio não formal. A prática do estágio proporcionou uma nova visão de 
trabalho, ampliando nossos conhecimentos e nos familiarizando com esse tipo de trabalho. 
 Participar e acompanhar todo o processo de implantação da horta foi uma experiência 
muito animadora, pois ver a animação e empolgação dos alunos em participar desse projeto foi 
algo muito prazeroso, ver a dedicação e comprometimento dos alunos com o meu projeto isso 
nos faz refletir sobre importância desse trabalho para nossa formação. 
 Dentre alguns resultados acho importante destacar que o estímulo aumentava a cada dia 
que víamos nossos esforços sendo recompensados com a horta ganhando forma e a cada 
trabalho desenvolvido ela ficava mais bonita. Os alunos sentiam-se satisfeitos por verem seu 
trabalho transformar o ambiente. Não só os conhecimentos técnicos da construção da horta 
foram valorizados, mas sobretudo a mudança de consciência daqueles educandos, 
principalmente no que se refere ao trato com a natureza e na mudança de hábitos alimentares. 
 Os resultados e objetivos traçados foram positivos, pois trabalhar com crianças permite 
um aproveitamento grande, pois elas se entregam ao conhecimento e busca aprender sempre 
mais. Percebe-se, portanto, que é notório que a horta contribui para um ensino e aprendizagem, 
tanto para inserção ao consumo das hortaliças como para uma consciência ambiental e 
sustentável. 
 Concluo assim, com essa atividade que realizei na escola com a sensação de que o pouco 
que foi feito significou muito, não só para nossa formação profissional, mas, principalmente 
para a formação de crianças e adolescentes, visto que estes poderão multiplicar o conhecimento 
adquirido com este trabalho, incentivando seus pais e familiares no cultivo e consumo de 
verduras, ter uma vida saudável e, principalmente, respeitando a natureza e o meio ambiente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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REFERÊNCIAS 
BRASIL. Ministério da Educação. A horta escolar dinamizando o currículo da escola. 2007 
CUNHA, R. Emmanuel - Os saberes docentes ou saberes dos professores. 2008 
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Política nacional de alimentação e nutrição. Brasília, 2000. 
Manual para Escolas: A Escola promovendo hábitos alimentares saudáveis. Elaboração Clarissa 
Hoffman Irala, Patrícia Martins Fernandez Coordenação Elisabetta Recine Brasília, 2001 
LUZ, V.P. Técnicas Agrícolas. 9ª edição. Volume 1. Editora ática. 1998 
TEIXEIRA, A.S. - Dicas de Alimentos e Plantas para a Saúde. Ed. Tecnoprint S.A. - Rio de 
Janeiro, 1983 
TARDIF, Maurice. Saberes docentes e formação profissional.4ª Ed. Rio de Janeiro: Vozes, 
2002 
GADOTTI, 2003 Livro Boniteza de um sonho 
Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa (1986) 
RODRIGUES, I. O. F.; FREIXOS, A. A. Representações e Práticas de Educação Ambiental 
em Uma Escola Pública do Município de Feira de Santana (BA): subsídios para a 
ambientalização do currículo escolar. Rev. Bras. de Ed. Ambiental, Cuiabá, v. 4, p. 99- 106, 
2009. 
SERRANO, C. M. L. Educação Ambiental e consumerismo em Unidades de Ensino 
Fundamental de Viçosa-MG. 2003. 91f 
CAPRA, F. Alfabetização ecologia: o desafio para a educação do século 21. In: TRIGUEIRO, 
A. (Coord.). Meio ambiente no século 21: 21 especialistas falam da questão ambiental nas suas 
áreas de conhecimento. 3. ed. Rio de Janeiro: Sextante, p.14, 2003. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ANEXOS 
Carta de apresentação; 
Parecer da escola; 
Ficha de acompanhamento de estágio detalhada; 
Ficha de acompanhamento de estágio;

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