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TERMORREGULAÇÃO E EXERCÍCIO Prof Ana Paula Barbosa Nunes 44 42 Limite superior de sobrevivência Termorregulação prejudicada inernação e lesão cerebral Regulação de temperatura corporal central Crítica: afeta estruturas celulares e vias metabólica 45o → destrói estrutura proteica das enzimas → MORTE <34o → lentidão do metabolismo e função cardíaca anormal (arritmais) Controle da temperatura corporal rigoroso Homeostermo Manutencão da temperatura corporal Mecanismos nervosos e hormonais Regulação da taxa metabólica Quantidade de perda de calor Manutencão da temperatura corporal Musculos esqueléticos em contração → grandes quantidades de calor Exercício prolongado em ambiente quente e úmido DESAFIO Aclimatação ao calor ↓ FC ↓ temperatura central ao exercício máximo Atleta – deve treinar em ambiente QUENTE→ ACLIMATAÇÃO AUMENTO DO VOLUME PLASMÁTICO INÍCIO MAIS PRECOCE DA TRANSPIRAÇÃO TAXA MAIS ELEVADA DE TRANSPIRAÇÃO REDUÇÃO DA PERDA DE SAL NO SUOR REDUÇÃO DO FLUXO SANGUÍNEO CUTÂNEO AUMENTO DO VOLUME PLASMÁTICO Aclimatação ao calor 10 a 12% ↑ proteínas plasmáticas (albumina) 2. INÍCIO MAIS PRECOCE DA TRANSPIRAÇÃO INICIA RAPIDAMENTE COM O INICIO DO EXERCÍCIO MENOS ARMAZENAMENTO DE CALOR MENOR TEMPERATURA CENTRAL COM INÍCIO DO EXERÍCIO 3. TAXA MAIS ELEVADA DE TRANSPIRAÇÃO INICIA RAPIDAMENTE COM O INICIO DO EXERCÍCIO MENOS ARMAZENAMENTO DE CALOR MENOR TEMPERATURA CENTRAL COM INÍCIO DO EXERÍCIO CAPACIDADE DE TRANSPIRAÇÃO TRÊS VEZES MAIOR (RESFRIAMENTO POR EVAPORAÇÃO) 1. Atividade muscular Sudorese ↑ PA 2. suor ↓ volume plasmático ↓ fluxo para os rins 3. ↓ fluxo para os rins Estimula liberação de renina Forma angiotensina Convertida em angiotensina II 4. Angiotensina II Estimula liberação de aldosterona pelo córtex supra-renal 5. Aldosterona ↑ reabsorção de Na e H2o peloa túbulos renais 6. ↑ volume plasmático ↓ produção de urina depois de alguns dias de exercício e ingestão de água e sódio redução da perda de sal no suor aldosterona com perda de eletrólitos ↓ distúrbio eletrolítico necessidade de reposição de água perdida TAXA DE PERDA DE ACLIMATAÇÃO É RÁPIDA redução da tolerância em poucos dia - NÃO EXPOSIÇÃO AO CALOR 7 dias Perda total de tolerância 28 dias Preciso de reposição repetida ao calo HIPOTÁLAMO Termorregulação Hipotálamo Mecanismos de controle de temperatura Termorreceptores na pele & Checagem Sanguínea HIPOTÁLAMO Ações Gerenciais Hipotálamo temperatura hipotalâmica controlando ações fisiológicas HIPOTÁLAMO - Funcionamento em dias quentes PORÇÕES Anterior – sensíveis a estímulos Posterior – ações corretivas TERMORRECEPTORES Sensor primário – próprio hipotálamo Sensores secundários- principalmente na pele, mas presente nos nervos, vasos sanguíneos e cavidade abdominal ACÕES ativação das glândulas de suor ecrinas diminuição do tônus vascular da pele FUNÇÃO Termostato corporal Funciona pelo princípio do SET Point (37º) Interferência: desidratação, inanição e febre Temperatura corporal, ambiente e intensidade do exercício PRINCÍPIO corpo mais quente cede calor ao mais frio ENTRE 4 E 30 O C ajustes corporais independente da temperatura ambiente TEMPERATURA E UMIDADE INFLUENCIAM NA TEMPERATURA CORPORAL Quente seco x frio úmido MECANISMOS REGULADORES Fluxo sanguíneo Tremor ventilação Temperatura Corporal, ambiente e intensidade do exercício Powers and Holey, 1997 Troca de calor em repouso e no exercício – Bicicleta ergométrica Powers and Holey, 2000 Temperatura Corporal, ambiente e intensidade do exercício Independente da duração Neilsony, 1938 Taxa de sudorese, ambiente e intensidade do exercício Independente da duração Neilsony, 1938 Ganho de calor Produção metabólica de calor e exercício Perda aproximada de 75% Atividade : 300 kcal.h-1 Perda de calor : 225 kcal.h-1 Em repouso Perda de calor : 100 kcal.h-1 Ganho de calor - Tremor Contração involuntária da musculatura Condições máximas → aumenta a produção térmica em 5 vezes Tônus pré-temor – aumenta a produção térmica em 50 a 100% Benefício: Não realização de trabalho maximiza o efeito térmico Aumento do débito cardíaco Aumento do volume sistólico pelo aumento do retorno venoso (bomba muscular) Fatores limitantes: Depleção de glicogênio Hipoglicemia Exercício Drogas: álcool e barbitúricos Fadiga Hipóxia Ganho de calor Ação Hormonal Tireóide - tiroxina Ação Generalizada Supra-renal Catecolamina (noraepinefrina) Aumento do metabolismo lipídico Brooks, Haley & White, 1996 Ganho de calor Metabolismo Aumento de metabolismo por causa de uma refeição Catabolismo dos alimentos Proteínas Brooks, Haley & White, 1996 Perda de calor – gradiente de temperatura - Radiação Troca térmica por propagação de onda eletromagnética Perda de calor - Radiação → transferência de calor sem contato físico TIPOS Ultravioleta, microndas e infravermelho EM REPOUSO: responsável por 60% da perda térmica EXTREMAMENTE SUSCEPTÍVEL à temperatura ambiente COLORAÇÃO DOS OBJETOS E ROUPAS influenciam na propagação do calor: Excuros x claros Ganho/Perda de calor – gradiente de temperatura - Condução Transferência de calor de um corpo para outro por contato Perda de calor - Condução → Responsável por 3% da perda de calor corporal EXEMPLOS: Aquecimento do bebê pela mãe Aquecimento de uma cadeira ou cama pelo corpo Aquecimento da urina Ganho/Perda de calor – gradiente de temperatura - Convecção Transferência de calor por ar ou água Perda de calor - Convecção Renovação de moléculas de água ou ar que envolvem o corpo Responsável por 12% da perda de calor em temperatura amena Ventilador: convecção forçada No ar, maior na presença de vento No mesmo vento, maior velocidade - ↑ perda (corrida, ciclismo) Na água: nado em água fria → perda de calor (eficácia da água é 25x maior que a do ar) Em conjunção com a evaporação- é responsável pelo resfriamento do sangue na periferia Perda de calor – EVAPORAÇÃO Resfriamento periférico pelo processo de evaporização do suor Perda de calor - EVAPORAÇÃO Responsável por 25% da perda de calor EM REPOUSO Dependendo das condições ambientais: é o meio mais importante da perda de calor durante o exercício O calor do corpo é transferido para a água sobre a superfície cutânea Quando a água ganha calor suficiente ela é convertida em vapor de água (gás) Quando aumenta a temperatura corporal → o SN estimula as glândulas sudoríparas a secretar suor sobre a superfície cutânea → EVAPORA → reduz a temperatura cutânea Estrutura anatômica da pele - Evaporação Estrutura anatômica da pele – 25 x o real Evaporação Fatores Intervenientes Temperatura Umidade relativa do ar Área Exposta Vestimenta Nível de Hidratação Grau de Treinamento Úmido Seco Gradiente de pressão Umidade do ar Efeito da alta umidade no ambiente Sobre a evaporação do suor Aumento da temperatura Corporal Estímulo a sudorese e estímulos circulatórios Clima Úmido Umedecimento Sem Resfriamento da Pele Clima Seco evaporação e resfriamento da pele 25 minutos de atividade em Steady State - em clima frio Powers and Holey, 2000 Efeito da temperatura ambiente sobre as vias de eliminação de calor Powers and Holey, 2000 Efeito do ambiente sobre a temperatura central Powers and Holey, 2000 Efeito do ambiente sobre a taxa de sudorese Powers and Holey, 2000 Exercício no calor - Alterações Cardiocirculatórias Transferência de sangue para a periferia Desidratação diminui o volume plasmático Limitação na oferta sanguínea aos músculos e outros órgãos Aumento da FC Piora na sensação subjetiva de esforço Condições máximas levam a uma vasoconstricção periférica Manutenção na oferta muscular de sangue Limitação na dissipação de calor Performance aeróbia pode cair de 6 a 8% Sudorese Sistema mais eficiente Capacidade máxima de aproximadamente 30 ml/min Brooks, Hahey & White, 1996 Exercício no calor – Efeito da desidratação Costill, 1977 Exercício no calor – Efeito no metabolismo – ADP Brooks et al. Am. J. Physiol 220: 1053-1059, 1971 A 40 0 queda na taxa de refosforilação de ADP a uma mesma quantidade de O 2 Exercício no calor – Possível mecanismo para influência metabólica Robergs & Roberts, 2000 Exercício no calor – Aclimatação Uma aclimatação ótima necessita de pelo menos : 5 dias de treinamento Duração de aproximadamente 1 hora Sudorese de 400 a 600 ml Temperaturas maiores que 300 C Exercício no calor – Aclimatação- Adaptações Fisiológicas Ação da renina, vasopressina e aldosterona aumentam o volume plasmático - 3 a 27% Manutenção do VC Volume sanguíneo central Capacidade de sudorese Aumento na volemia promove diminuição das taxas desses hormônios Aumento da Capacidade Evaporativa De 1,5 L.h -1 para 4 L.h -1 Melhora a distribuição de calor Diminuição da perda de sódio (aldosterona) Diminuição do limiar de sudorese Complicações Induzidas pelo calor Desidratação Cãibras Exaustão Desmaio Internação Complicações Induzidas pelo calor – Desidratação Perda crítica de fluidos pelo corpo Implicações ↓ Volume plasmático ↓ DC ↓ VO2 max ↓ Capacidade de trabalho ↓ Força muscular ↓ reservas hepáticas de glicogênio ↓ Sudorese ↓ Potência metabólica ↑ temperatura central ↓ Capacidade do controle térmico Complicações Induzidas pelo calor – Desidratação Powers and Holey, 2000 Complicações Induzidas pelo calor – Desidratação Powers and Holey, 2000 Controle da sede Hipotálamo Atraso no estímulo da sede favorece a desidratação – 2 a 4 % Treinamento previne a desidratação Aumento da volemia Aprimoramento da termorregulação diluição do suor Diminuição do limiar de sudorese Complicações Induzidas pelo calor – Cãibras Powers and Holey, 2000 Contração involuntária dolorosa associada a espasmos da musculatura submetida a treinamento Causada por desequilíbrio eletrolítico intramuscular (sódio e potássio) Acomete normalmente indivíduos desidratados com reposição inadequada de eletrólitos Complicações Induzidas pelo calor – Ações corretivas para cãibras Powers and Holey, 2000 Ação Imediata Alongamento passivo, preferencialmente assistido da musculatura acometida Ações posteriores Reposição hídrica e de eletrólitos Repouso Pode haver necessidade de hidratação: soro a 0,9% NaCl Cãibras reincidentes podem indicar necessidade de revisão do padrão alimentar Complicações Induzidas pelo calor – Ações corretivas para exaustão Powers and Holey, 2000 Ação Imediata Repousar a vítima em clima ameno Promover hidratação Ações posteriores Repouso e ênfase na hidratação nas próximas 24h Concentração de soro a 0,9% NaCl e 5% COOH Complicações Induzidas pelo calor – Síncope Powers and Holey, 2000 Relacionada à exaustão, porém com desmaio Usual pós exercício Causa associada, sequestro sanguíneo. Complicações Induzidas pelo calor – ações corretivas para a Síncope Powers and Holey, 2000 colocar a vítima deitada Promover liberação das vias aéreas Assumir posição de Trendenlemburgo* Continuar procedimentos semelhantes à exaustão *que a pessoa fica em decúbito dorsal, inclinada cerca de 40 graus, com a cabeça numa posição inferior aos pés. Complicações induzidas pelo calo - Intermação Perda Hídrica Vasodilatação periférica Diminuição do DC Diminuição da PAM Hipovolemia Colapso circulatório Estresse térmico Complicações Induzidas pelo calor – Ações corretivas Intermação Powers and Holey, 2000 Falha no hipotálamo de equilibar controle térmico Incapacidade de dissipação do calor Taxa de mortalidade de 20% Segunda causa de morte em AF (1º trauma de cabeça0> Mais prevalente em criançs e idosos Complicações Induzidas pelo calor – Intermação Brooks, Lahey & White, 1996 Característica Temperatura >41oV Pele quenre e seca Disfunção nervosa extrea (confusão, delírio, colvulsão e perda de cosniêncua Possível hipotensão ou hipertensão. Fatores de risco Ambiente quente e úmido, com alta incidência escolar, pouco vento, obesidade, baixa aptidão física e com história de intermação. Complicações Induzidas pelo calor – ações corretivas para Intermação Brooks, Lahey & White, 1996 Resfriamento externo com água, toalhas molhadas e sacos de gelo Virilha Nuca Axila Testa Procedimento permanece até uma temperatura de 38,5 oC Administração de líquidos Encaminhamento médico para avaliação da função renal Intermação – Atendimento emergencial Brooks, Lahey & White, 1996 Recomendações gerais para prevenção de problemas induzidos pelo calor Brooks, Lahey & White, 1996 Checar ou promover aclimatação do participante Estimular a interrupção da atividade na eminência de problemas térmicos Organizar as atividades em horários favoráveis do dia Estabelecer pausas regulares de hidratação (200 ml a cada 15-20m) Promover líquidos gelados (8-13ºC), com carboidrato(6-8%) com pequena quantidade de eletrólitos (20mEq.l-1 de sódio e 10 mEq.l-1 de potássio) Promover pré-hidratação: 600 mL de líquido 2 h antes 400 mL de líquido 15 min antes Iniciar hidratação nos momentos iniciais da atividade Controlar perda hídrica pela variação de massa pré e pós atividade Promover hidratação numa proporção de 1,2 a 1,5 x a massa perdida. Exercício no frio Exercício no frio Brooks, Lahey & White, 1996 O frio tem consequências potencialmente letais O exercício leve e moderado na água fria → produz consumo de oxigênio mais alto e temperaturas corporais que um exercício cio na água mais quente O consumo adicional de O2 se relaciona diretamente ao custo energético dos calafrios quando o corpo combate a perda de calor na água fria Os calafrios atenuan o declínio típico pós exercício na temperatura central e facilitam o reaquecimento central Mudança no metabolismo dos lipídios para carboidratos no substrato dos calafrios com o estresse induzido pelo frio Exercício no frio – Gordura corporal Brooks, Lahey & White, 1996 A gordura corporal influencia a função fisiológica no frio durante o repouso e o exercício Nadadores oceânicos bem sucedidos possuem habitualmente uma maior quantidade de gordura. A gordura adicional faz aumentar o isolamento efetivo na água quando o sangue é desviado da concha para o centro do corpo. Para os nadadores mais magros o exercício não gera calor suficiente para compensar a drenagem do calor que vai para a água, ocorrendo resfriamento das regiões centrais do corpo Os adultos mais velhos não suportam o desafio do frio durante o repouso e o exercício de baixa intensidade (composição corporal e funções hormonais. Exercício no frio – crianças Brooks, Lahey & White, 1996 Água fria é um ambiente termorregulador estressante para as crianças. Relação grande entre área superficial e peso corporal. Desvantagem no frio. Calor se dissipa rapidamente. durante o exercício no ambiente de ar frio menos estressante (outro ambiente diferente de piscina) as crianças dependem de 2 mecanismos para compensar a superfície corporal grande: Metabolismo energético aumentado Vasoconstricção mais efetiva nos membros. Adaptação ao frio Brooks, Lahey & White, 1996 Os seres humanos possuem capacidade menor de adaptação à exposição prolongada ao ao frio Resposta dos esquimós: “Evitar o frio ou minimizar os seus efeitos”. Vestimenta que proporciona um microclima quase tropical. Aclimatação ao frio Estudos indicam alguma adaptação ao frio por parte dos seres humanos Mergulhadoras na Coreia do Sul. Toleram exposição diária prolongada quando mergulham em busca de alimento na água fria (inverno = 10 o C) Exposição prolongada ao frio de forma regular: produção de calor não consegue equilibrar a perda e a pessoa passa a exercer sua regulação em uma temperatura mais baixa Mergulhadoras na Coreia do Sul. FIM
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