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resumo soi i4 semana 2

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ROTEIRO 2- CORAÇÃO.
1-
Esta localizada: sobre a região do mediastino (região do esterno ate a primeira vertebra), repousa sobre o diafragma.
Possuí desvio para o lado esquerdo.
 E divido em base (região dos átrios), ápice (região do ventrículo) além de possuir distintas faces sendo elas: esterno costal (face profunda ao esterno e as costelas) e a face diafragmática e a porção do coração entre o ápice e a margem direita e repousa em grande parte sobre o diafragma.
Margem direita- voltada para o pulmão direito
Margem esquerda- voltada para o pulmão esquerdo.
A localização do órgão, entre estruturas rígidas, faz com que haja uma ajuda externa para o bombeamento de sangue.
PERICARDIO 
Limita a posição do coração ao mediastino, e permite a contração rápida do coração. E dividido em:
Pericárdio fibroso: tecido conjuntivo denso não modelado (inelástico) que repousa sobre o diafragma. Evita o estiramento excessivo do coração, fornece proteção e ancora o coração no mediastino.
Pericárdio seroso: Camada fina e dupla que envolve todo o coração. Também e subdivido em duas partes:
Lamina parietal: camada mais externa, esta fundida ao pericárdio fibroso.
Lamina intermediaria: película fina de tecido seroso, responsável pela secreção do liquido que reduz o atrito entre o órgão e o pericárdio. 
Cavidade do pericárdio: Contem alguns poucos ml de liquido.
Lamina visceral Também conhecido como pericárdio e a lamina interna do pericárdio seroso e esta intimamente ligada ao coração.
.
CAMADAS DA PAREDE DO CORAÇÃO:
São divididas em três camadas:
Camada externa: EPICARDIO camada externa e transparente do coração. (lamina visceral do pericárdio)
Camada intermediaria: MIOCARDIO-tecido muscular cardíaco. É responsável pelo bombeamento cardíaco e embora seja estriado, seu movimento involuntário, se assemelha ao movimento do músculo liso. 
Camada interna: ENDOCARDIO camada fina de endotélio sobreposta a uma camada fina de tec conjuntivo. 
 CAMARAS DO CORAÇÃO
São divididos em quatro:
Átrio direito. 
Ventrículo direito.
Átrio esquerdo.
Ventrículo esquerdo. (câmara mais espessa)
Ventrículos são responsáveis pelo bombeamento de sangue.
Nos átrios encontramos as aurículas que aumentam a capacidade volumétrica dessa estrutura do coração.
Também se encontra na superfície do coração sulcos, onde são localizadas veias que servem tanto para nutrição do próprio órgão, como demarcador das câmaras.
Átrio direito:
Forma a margem direita do coração 
Possuí três veias, sendo elas veia cava superior, v. c. inferior e seio coronário.
Suas paredes anterior e posterior são diferentes, tendo a anterior aspecto enrugado (presença de cristas musculares l músculos pectíneos) e a posterior aspecto liso.
A divisão entre os átrios acontece por uma fina camada chamada de septo interarterial.
Outra estrutura presente no átrio direito, e a válvula tricúspide, também chamada de valva atrioventricular.
 Ventrículo Direito:
Maior parte da face anterior do coração.
Possuí Trabéculas Cárneas (fibras musculares cardíacas), sendo que algumas possuem função estimulatória do coração.
Ligada à valva atrioventricular estão às cordas tendinhas, por sua vez cordas tendinhas estão ligadas aos músculos papilares.
A separação entre ventrículos e feito pelo septo interventricular.
O sangue sai do ventrículo e passa pela valva do tronco pulmonar, que se divide em artéria pulmonar direita, e artéria pulmonar esquerda.
(ARTERIAS SEMPRE LEVAM O SANGUE PARA LONGE DO CORAÇAO)
 ATRIO ESQUERDO
Possuí espessura concomitante a do átrio direito, e forma a maior parte da base do coração.
Recebe o sangue através das quatro veias pulmonares
Possuí parede interior lisa;
O sangue passa pela valva mitral (ou bicúspide) para chegar ao ventrículo esquerdo.
 Ventrículo esquerdo:
Câmara mais espessa do coração forma o ápice do coração.
Contém trabéculas cárneas e possui cordas tendíneas que ancoram as válvulas da valva atrioventricular esquerda aos músculos papilares.
O sangue passa pela valva aorta, para chegar à parte ascendente da aorta: Desse segmento, sai uma porção de sangue para a veia coronária responsável pela nutrição, do órgão.
Outra parte desse sangue que flui vai para o ramo descendente da aorta (ramos torácicos e abdominais), e a partir dai seguem para o restante do corpo.
 Função e espessura do miocárdio
Átrios possuem parede menos espessa, já que o bombeamento de sangue e feito para os ventrículos que estão localizados bem próximos.
Ventrículos possuem parede mais espessa, porque a distância percorrida pelo sangue bombeado por eles são maiores. (Esse fato também explica a diferença de espessura entre ventrículos direito e esquerdo, já que a resistência encontrada pelo sangue bombeado pelo lado esquerdo e maior a encontrada pelo sangue bombeado pelo ventrículo direito).
 ESQUELETO FIBROSO DO CORAÇAO 
O coração também possui tecido fibroso em sua formação, esse tecido e encontrado na circundaçao das valvas do coração, unem se uns aos outros, e se fundem com o septo interventricular.
E sua função:
Evitar o rápido e excessivo estiramento das valvas quando o sangue passa por elas.
E ponto de inserção para os feixes de fibras musculares
Age como isolante elétrico entre átrios e ventrículos
 VALVAS DO CORACAO E CIRCULAÇAO DO SANGUE
Função das valvas: garantir um fluxo unidirecional do sangue. Elas funcionam de acordo coma diferença de pressão.
VALVAS ATRIOVENTRICULARES:
Quando as valvas atrioventriculares estão abertas, sua parte arredonda esta voltada para o ventrículo. Nesse momento as cordas tendíneas estão relaxadas.
Quando o ventrículo contrai, a pressão do sangue cai, a pressão do ventrículo aumenta empurrando a valva para cima. Não obstante, há o movimento de contração dos músculos papilares, favorecendo o estiramento das cordas tendíneas. Com esse movimento, evita-se que as valvas se abram, e haja o regurgitamento de sangue.
Se as cordas tendíneas estiverem danificadas, pode acontecer o regurgitamento de sangue.
VALVAS ARTERIAIS (VALVAS SEMILUNARES)
Permitem a ejeção do sangue do coração para as artérias.
Trabalha com diferenças de pressão. Logo: Quando a pressão do ventrículo e maior, que a pressão das artérias elas se abrem, quando a pressão for menor elas se fecham. Com esse tipo de procedimento, evita se o retorno venoso
As margens livres das valvas estão voltadas para o lumem das artérias.
Valvas semilunares e atrioventriculares tem funcionamento oposto. Ou seja, quando as valvas atrioventriculares estão abertas as valvas semilunares estão fechadas, ocorrendo o oposto quando as valvas atrioventriculares estão fechadas.
CIRCULAÇÃO PULMONAR E SISTEMICA.
	
São dois circuitos em serie:
Sistêmico (bombeado pelo lado esquerdo do coração)
Recebe no átrio sangue rico em O2
Nesse sistema circulatório, há a partir da veia aorta, a divisão entre as artérias sistêmicas. 
Já nos tecidos as artérias se transformam em arteríolas, que posteriormente se transformam em capilares e logo depois se transformam em vênulas, que desembocaram nas veias responsáveis pelo recolhimento do sangue pobre em O2 e que levaram o sangue para o lado direito do coração.
Pulmonar (bombeado pelo lado direito do coração)
Recebe no átrio sangue pobre em O2.
A circulação pulmonar inicia-se no tronco pulmonar, que se ramifica e leva o sangue através de artérias, para o pulmão onde acontece a troca de gás CO2 com o sistema respiratório e a saturação do sangue por O2.
Circulação coronária 
Ela e necessária para suprir a nutrição e oxigenação do sangue; já que o tempo em que o sangue esta no coração, não e suficiente para difundir todos os elementos necessários para o tecido cardíaco.
 Esse fornecimento, como descrito acima e feito através da circulação coronária, também chamada de circulação cardíaca.
As artérias surgem daparte ascendente da aorta, e circunda todo o coração, semelhante a uma coroa.
E importa salientar, que o sangue flui com mais facilidade por essas artérias quando o coração esta relaxado, e não contraído. Isso acontece mais uma vez devido à diferença de potencial.
Caminho percorrido:
Artéria coronária –arteríola -capilar -vênulas -veias do coração.
 ARTERIAS CARDIACAS.
São duas (direita e esquerda) e provem da mesma ramificação (ramos ascendentes da aorta).
 A. Coronária Esquerda: Passa inferiormente a aurícula esquerda e se dividi em dois ramos:
Ramo interventricular: esta localizada no sulco interventricular anterior e fornece suprimento a parede do ventrículo direito.
Ramo circunflexo: se situa no sulco interventricular, nutre o átrio e o ventrículo esquerdo.
Coronária Direita: fornece pequenos ramos para a artéria direita, continuando o baixo da aurícula direita. Divide-se em dois ramos:
Ramo intraventricular posterior: acompanha o sulco interventricular e irriga as paredes dos dois ventrículos com sangue oxigenado.
Ramo marginal direito: leva o sangue oxigenado para o miocárdio do ventrículo direito.
No miocárdio, e perceptível a formação de varias anastomoses. Elas acontecem porque o tecido e irrigado por mais de uma artéria. Essas estruturas permitem o surgimento de circulações colaterais, facilitando a chegada do sangue a uma região. Outra consequência importante da presença de anastomoses no tecido miocárdico, e a facilidade de suprimento de sangue por vias alternativas, casam a via principal se obstrua.
VEIAS DO CORAÇÃO:
Após o trajeto completo do sangue arterial e sua passagem pelos capilares, o sangue responsável pela nutrição o tecido e drenado em sua grande maioria para o seio coronário.
(Seio vascular: veia que não possui células musculares lisas, o que impossibilita a variação do diâmetro do vaso.).
O sangue desoxigenado do seio coronário e drenado para o átrio direito através de veias:
Veia cardíaca magna: Drena áreas irrigadas pela artéria coronária esquerda (átrio e ventrículo esquerdo, e átrio direito).
Veia interventricular posterior: Drena áreas irrigadas pela artéria coronária Direita (ventrículos direito e esquerdo)
Veia cardíaca Parva: drena o sangue do átrio e do ventrículo direito.
Veias anteriores do ventrículo direito: Drenam o sangue do ventrículo direito e se abrem diretamente no átrio direito.
TECIDO MUSCULAR CARDIACO E COMPLEXO ESTIMULANTE DO CORAÇÃO.
HISTOLOGIA CARDIACA: 
Tecido muscular cardíaco possui fibras menores que as musculares.
Núcleo localizado em porção central.
As extremidades musculares se ligam umas a outra graças as estruturas conhecidas como discos intercalares.
Discos intercalares possuem: 
desmossomos, que unem as fibras;
Junções comunicantes, que permitem a transmissão do impulso nervoso (através de um impulso nervoso, todo o coração se contrai).
Mitocôndrias: Estão em maior numero e tamanho, do que no tecido muscular.
Possui arranjos de actina e miosina e as mesmas faixas, zonas e discos Z semelhantes as zonas dos músculos lisos.
 Como diferença principal esta na menor reserva de Ca 2+ intracelular.
FIBRAS AUTORRITIMICAS: São células autoexcitaveis do coração, que promovem os batimentos cardíacos (acontece devido a transmissão de potencial de ação).
Atuam como marca-passo, definindo o ritmo das batidas do coração.
Forma o complexo estimulante do coração: Essa formação garante a contração e relaxamento do musculo cardíaco de forma coordenada. Defeitos nesse complexo, acarretam diversos malefícios ao organismo.
FASES E CAMINHO DO ESTIMULO NERVOSO: 
Normalmente, a excitação cardíaca começa no nó sinoatrial (NSA), situado na parede atrial direita, imediatamente inferior e lateral à abertura da veia cava superior. As células do nó sinoatrial não têm um potencial de repouso estável. Ao contrário, despolarizam-se repetidamente até o limiar espontaneamente. A despolarização espontânea é um potencial marca-passo. Quando o potencial marca-passo atinge o limiar, dispara um potencial de ação (Figura 20.10b). Cada potencial de ação originado no nó S A propaga-se pelos dois átrios, por meio de junções comunicantes, nos discos intercalados das fibras musculares atriais. Após o potencial de ação, os átrios se contraem.
Propagando-se ao longo das fibras musculares atriais, o potencial de ação atinge o nó atrioventricular (NAV), situado no septo interatrial, imediatamente anterior à abertura do seio coronário (Figura 20.10a). e Do nó AV, o potencial de ação chega ao fascículo atrioventricular (AV) (também conhecido como feixe de His). Esse fascículo é o único local no qual os potenciais de ação se propagam dos átrios para os ventrículos. (Em outra parte, o esqueleto fibroso do coração isola eletricamente os átrios dos ventrículos.)
Após propagar-se ao longo do fascículo AV, o potencial de ação entra nos ramos direito e esquerdo do fascículo AV. Os ramos do fascículo se estendem pelo septo interventricular, em direção ao ápice do coração, o Finalmente, os ramos subendocárdicos (fibras de Purkin- je), com grande diâmetro, conduzem rapidamente o potencial de ação, começando no ápice do coração, depois para cima, para o restante do miocárdio ventricular. Em seguida, os ventrículos se contraem, empurrando o sangue para cima, em direção às valvas arteriais.
Células do marca-passo, possuem a capacidade de despolarizar aproximadamente 100 vezes por minuto, sendo as células marca-passos as passiveis de maior contratilidade.
Substancias endógenas e exógenas, não possuem capacidade de estabelecer ritmos básicos, apenas altera-los.
POTENCIAL DE AÇÃO E CONTRAÇÃO DAS FIBRAS CONTRÁTEIS
O potencial e gerado no nó sinoatrial, e através da condução de potencias de membrana, são transmitidos aos átrios e ventrículos afim de realizar, através das fibras contrateis, a contração cardíaca.
 (ocorre o processo de despolarização, platô e repolarização, com limiar próximo aos -90mv)
O sistema de contração muscular cardíaca e esquelética, acontecem de forma semelhante, ou seja em resposta a um potencial de ação acontece a contração muscular.
No músculo, o período refratário é o intervalo de tempo durante o qual uma segunda contração não pode ser produzida. O período refratário da fibra muscular cardíaca é mais longo que a própria contração. Como principal beneficio, evita-se o inicio de um novo estimulo, sem que os ventrículos tenham recebido o primeiro, as fases de enchimento e ejeção do sangue seriam interrompidas, e o fluxo sanguíneo cessaria.
PRODUÇAO DE ATP NO MÚSCULO CARDIACO
O musculo cardíaco produz mais ATP através da respiração aeróbia, opondo-se ao tecido muscular esquelético, que possui capacidade de produzir energia, em meios anaeróbicos.
Outra diferença básica entre os tipos de tecido musculares esta o combustível utilizado por essas células. Em repouso, 65% do combustível utilizado são ácidos graxos, e 35% glicose.
(lembrar que os ácidos graxos são os combustíveis preferidos para os órgãos: coração e fígado)
 Como o músculo esquelético, o músculo cardíaco também produz um pouco de ATP a partir do fosfato de creatinina. Um sinal de que ocorreu um infarto do miocárdio (ataque cardíaco, veja anteriormente) é a presença no sangue de creatinoquinase (CK), a enzima que catalisa a transferência de um grupo fosfato do fosfato de creatinina para ADP para produzir ATP. Normalmente, a CK e outras enzimas ficam confinadas no interior das células. Fibras musculares esqueléticas ou cardíacas danificadas ou necrosadas liberam CK no sangue.
ECG
São correntes elétricas geradas pelo potencial de ação do coração e sentidas na superfície do corpo. È composto por todos os potencias gerados pelas fibras auto-excitáveis.
Com um ECG é possível determinar: (1) se a via de condução é anormal.
 (2) se o coração está aumentado.
 (3) se certas regiões do coração estão danificadas. 
(4) a causa da dor no peito.
Em um registro típico são encontradas três ondas P, QRS, T.
P- representa a despolarizaçãoatrial, que se propaga do nó S A pelas fibras contráteis em ambos os átrios
QRS -representa a despolarização ventricular rápida, à medida que o potencial de ação se difunde pelas fibras contráteis ventriculares.
T. Indica repolarização ventricular e ocorre assim que os ventrículos começam a relaxar.
Onda T e maior e mais larga que o complexo QRS, porque acontece de forma mais lenta.
Durante o período de platô o ECG é plano.
Ao ler um ECG cada variação, seja em qualquer uma das três ondas, pode indicar uma alteração.
Onda P maior, indica aumento do átrio 
Onda Q maior indica um infarto do miocárdio.
Onda R maior indica ventrículos aumentados
Onda T mais achatada indica suprimento de O2 insuficiente
Em um ECG também e observado o tempo entre as ondas que são chamados de PERIODOS ou SEGMENTOS.
INTERVALO PQ- É o período necessário para que o potencial de ação seja transmitido dos átrios para o no atrioventricular e o restante das fibras estimulantes do coração.
O segmento S-T, que começa no final da onda S e termina no início da onda T, representa o intervalo no qual as fibras contráteis ventriculares são despolarizadas durante a fase de platô do potencial de ação.
O segmento S-T fica elevado (acima da linha de base) no infarto agudo do miocárdio e deprimido (abaixo da linha de base) quando o músculo do coração recebe pouco oxigênio.
O intervalo Q-T se estende do inicio do complexo QRS- ate o final da onda T. Esse complexo corresponde do inicio da despolarização dos ventrículos ate o final da repolarização ventricular. O intervalo entre essas ondas, pode apresentar um dano ao miocárdio (isquemia) ou anormalidade na condução.
(É NECESSARIO AVALIAR UM ECG, DO PCT EM REPOUSO EM EXERCICIO, ALGUMAS DOENÇAS, COMO ARTERNIAS ESTENOSADAS, PODEM SUPRIR A NECESSIDADE DO CORAÇAO, QUANDO EM REPOUSO, MAS NÃO EM MOMENTOS DE ESFORÇO FISICO).
CORRELAÇÃO ENTRE ONDAS ECG E SÍSTOLE VENTRICULAR E ATRIAL.
SISTOLE: Contração cardíaca (ejeção das câmaras cardiacas)
DIASTOLE: Relaxamento cardíaco (enchimento das câmaras cardíacas)
Ondas de ECG permitem compreender o ritmo desses movimentos.
 Ciclo cardíaco 
Consiste em diástole e sístole dos átrios + diástole e sístole dos ventrículos.
Variação de volume e pressão durante o ciclo cardíaco.
Diástoles e Sístoles se alternam e trabalham de acordo com a variação de pressão, dessa forma e garantido o fluxo sanguíneo em todo o corpo.
Conforme a câmara onde se encontra o sangue, ele sofre aumento de pressão. 
È bom lembrar que: 
A pressão exercida do lado esquerdo e sempre maior que a do lado direito.
O volume de sangue ejetado, pelos ventrículos direito e esquerdo são os mesmos.
Em condições normais, (75 bpm) o ciclo cardíaco dura 0.8 segundos.
Sístole atrial:
Dura aproximadamente 0.1 segundos.
Átrios direito e esquerdo se contraem no mesmo instante.
A despolarização do no sinoatrial, provoca a despolarização do átrio, marcada pela onda P no ECG.
A despolarização atrial provoca a sístole atrial. Conforme há a contração dos átrios, a o aumento da pressão sanguínea ali contida, que força a abertura das valvas AV, para a passagem do sangue para o ventrículo.
A contração do átrio contribui com o aumento do volume de sangue no ventrículo, esse aumento e de aproximadamente 25 mls, permitindo que esteja no ventrículo correspondente 130 mls no final da diástole ventricular.
 Sístole ventricular:
Dura aproximadamente 0,3 segundos.
Acontece concomitantemente com a diástole atrial.
Tem inicio com a despolarização ventricular.
Quando a pressão aumenta dentro dos ventrículos, o sangue e empurrado, forçando o fechamento das valvas.
Por alguns instantes 0.05 s, tanto as valvas atrioventriculares, como as semilunares permanecem fechadas, e a esse momento, tem-se a fase isovolumétrica, ou seja, io memomento em que não há alteração do volume ventricular. Nesse mesmo instante, acontece o que e conhecido por contração isométrica, nesse período o coração as fibras do coração já fazem força e se contraem maas não estão se encurtando.
A pressão sanguínea aumenta nos ventrículos de maneira gradual e tem que superar a pressão aórtica e pulmonar, para que haja a abertura das valvas, e consequentemente a ejeção do sangue. 
Em media a pressão sanguínea no ventrículo direito, atinge valores próximos a 35, 4º mmHg, opondo-se ao ventrículo esquerdo cujos valores se encontram próximos a 120 mmHg.
O ventrículo esquerdo ejeta aproximadamente 70 mL de sangue na aorta e o ventrículo esquerdo ejeta o mesmo volume de sangue no tronco pulmonar. O volume restante em cada ventrículo, no final da sístole, aproximadamente 60 mL, é o volume sistólico final (VSF). O volume sistólico, o volume ejetado a cada batimento, por ventrículo, é igual ao volume diastólico final menos o volume sistólico final: VS = VDF — VSF. Em repouso, o volume sistólico é de aproximadamente 130 mL - 60 mL = 70 mL..
 PERIODO DE RELAXAMENTO
É o período em que átrio e ventrículo estão relaxados e sua duração e de aproximadamente 0,4 segundos. 
A repolarização ventricular provoca a diástole ventricular.
A queda de pressão nos ventrículos faz com que um pouco do sangue presente nas artérias, seja a pulmonar seja a aórtica, tenda a voltar ao ventrículo. No entanto o sangue retrogrado, fica preso nas válvulas das valvas e fechas as valvas arteriais. O rebote do sangue nas valvas produz a onda dicrótica. Após o fechamento das valvas há um período chamado de relaxamento isovolumétrico.
O próximo passo acontece quando há a queda de pressão no ventrículo .Essa queda de pressão faz com que as valvas atrioventriculares se abram, permitindo o novo enchimento ventricular, a partir desse momento, tem-se inicio a um novo ciclo cardíaco, mostrado no ECG, por uma nova onda P.
BULHA CARDIACA.
 Bulha : som do batimento cardíaco se origina, basicamente, da turbulência do sangue produzida pelo fechamento das valvas do coração.
São 4 bulhas, mas no entanto somente a bulha B1 eB2, são audíveis em condição normal.
B1- 
È mais alta e longa que a B2
E produzida pelo fechamento das valvas atrioventriculares, logo após o inicio da sístole ventricular.
SOM: TUM
B2-
É mais baixa e curta que a B1
E produzida pelo fechamento das valvas semilunares, no inicio da diástole ventricular.
SOM: TAC
E importante saber, que o som do fechamento das valvas e ouvido mais facilmente no tórax e não nos locais em que se encontram. Isso acontece porque o fluxo sanguíneo transporta o som para longe das valvas.
DÉBITO CARDIACO:
Embora o coração possua atividade própria e independente, ele esta sujeito a influencia das demais células do corpo. Há por exemplo diferença entre as necessidades fisiológicas do organismo quando os tecidos estão em repouso ou em atividade. Essa demanda, exige do coração certas adaptações, e essa a função do debito cardíaco, adequar o bombeamento de sangue as necessidades de suprimento de sangue do organismo.
Débito cardíaco (DC) é o volume de sangue ejetado pelo ventrículo esquerdo (ou pelo ventrículo direito) na aorta (ou no tronco pulmonar) a cada minuto. O débito cardíaco é igual ao volume sistólico (VS), o volume de sangue ejetado pelo ventrículo durante cada contração, multiplicado pela frequência cardíaca (FC), o número de batimentos por minuto.
DEBITO CARDIACO = FREQUENCIA CARD. X VOLUME SISTOLICO 
V. SISTOLICO e aproximadamente 75 mls.
Em condições normais um adulto possui debito cardíaco equivalente a 5 litros de sangue por minuto, e esse o volume circundante nas circulações sistêmica e pulmonar.
 
Fatores que aumentam o debito cardíaco :
Atividade física
Idade 
Doenças cardíacas
RESERVA CARDIACA: E a diferença entre o máximo D.C , e o D.C em repouso.
Pessoas normais: a reserva cardíaca pode ser 4 ou 5 x o D.C em repouso.
Pessoas portadoras de patologias cárdicas: a reserva cardíaca e muito baixa, ou chega a ser nula. ( e um indicativo, da dificuldade de realização de atividade física)Atletas de alta performance: a reserva cardíaca pode ser ate 8x o DC em repouso.
 REGULAÇAO DO VOLUME SISTOLICO 
O volume sistólico ejetado, e cerca de 50- 60% do volume que entra, na diástole. Isso porque uma pequena parte do sangue (volume sistólico final) não e ejetado. Para que se mantenha nessas proporções, há a atuação de três mecanismos:
1-Pré carga-quanto mais o coração encher durante a diástole, maior será a força de contração durante a sístole. Lei de Frankling Starling.
2-Contratilidade- E necessário estabelecer dois conceitos para compreensão desse item:
Inotrópico positivo- aumenta a contratilidade do coração (epinefrina , noroepinefrina,)
Inotrópico negativo- diminui a contratilidade do coração (bloqueadores dos canais de CA2+)
Os agentes inotrópicos positivos, geralmente aumentam o influxo de Ca intracelular, e essa variação, aumenta a força das próximas contrações. 
3-Pós carga- É a pressão que deve ser superada pelo ventrículo antes que as valvas se abram. 
Um aumento da pós-carga produz diminuição do volume sistólico de modo que mais sangue permanece nos ventrículos ao fim da sístole, pode ser causada por hipertensão e arteriosclerose.
REGULAÇAO DA FREQUENCIA CARDIACA.

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