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Estrutura da Terra Es p ir al d o T em p o G eo ló gi co T er re st re . Investigações geofísicas do interior da Terra, pela propagação de ondas sísmicas, revelaram alterações na velocidade dessas ondas. Essas alterações indicam diferenças químicas entre uma camada e outra, que são as descontinuidades. A partir desses estudos, pôde-se deduzir que deduzir que o nosso planeta é zoneado em diversas camadas, ou esferas. Essas descontinuidades podem ser entendidas sob o ponto de vista do modelo Geoquímico e do modelo Físico, conforme a figura abaixo: Ondas Primárias (P) Longitudinais (tipo onda sonora) Ondas Secundárias (S) Transversais (tipo onda luminosa) Ondas Superficiais Rayleigh e Love (destruição) Geofísica (Sismologia) Através do estudo das variações bruscas nas velocidades de propagação das ondas P e S, chegou-se ao reconhecimento das diversas camadas concêntricas no interior da Terra. Ondas de volume (P e S) Ondas P são as com movimentos mais rápido. Têm movimento de empurrar e puxar, fazendo com que as partículas da rocha se mova para frente e para trás. Elas atravessam estruturas sólidas, líquidas e gasosa. Seu comportamento assemelha-se a uma mola. Ondas S são mais lentas que as P. Elas fazem com que as partículas se movam de lado a lado. Elas não passam por líquidos. Seu comportamento assemelha-se a uma onda numa corda esticada. As ondas de volume podem ajudar a localizar camadas rochosas que contenham petróleo, gás ou minerais valiosos. Ondas de Superfície (Love e Rayleigh) Ondas de Rayleigh movem o solo para cima e para baixo. Ondas Love se movem estremecendo o solo de lado a lado. Normalmente são mais destrutivas. Interior da Terra Litosfera: Rígida, é a parte mais externa que inclui a crosta e a parte superior do manto até uma profundidade de aproximadamente 100 km (região das placas tectônicas). Astenosfera: Camada fina e dúctil abaixo da litosfera que se deforma durante movimentação e acomodação das placas tectônicas. Manto Inferior: Manto abaixo da astenospera (aproximadamente de 400 a 2900 km de profundidade). Núcleo Externo: Esfera líquida composta predominantemente por ferro. Núcleo Interno: Esfera mais interna composta primariamente por ferro sólido. Nível do mar Montanha 10 Km Descontinuidade de Conrad Zona granítica Crosta Descontinuidade de Moho Manto Desenho esquemático mostrando as relações entre crostas e manto. Zona basáltica 70 Km A Descontinuidade de Conrad é uma superfície de separação entre a zona granítica e a zona basáltica. A Descontinuidade de Mohorovicic (Moho) é uma superfície de separação entre a crosta do manto. É uma descontinuidade reconhecida em todo mundo, com profundidades variando muito em regiões continentais e oceânicas. A profundidade média do Moho em regiões continentais estáveis é de 35 Km, enquanto sob oceanos esse número cai para 11Km. As maiores profundidades ficam acima de 65Km, sob cadeias de montanhas. Crosta: A crosta é a camada rochosa mais externa do planeta e pode ser analisada a partir de amostras coletadas nos continentes ou no fundo dos oceanos. A parte da crosta que compõe os continentes é chamada de crosta continental, enquanto que a parte da crosta que forma o substrato oceânico é chamada de crosta oceânica. A crosta superior (conhecida como continental e forma a maior parte da litosfera) tem uma extensão variável de acordo com a posição geográfica. Sua profundidade é de aproximadamente 30 km, porém em alguns locais pode atingir 70 km, é menos densa e a sua idade mais antiga é de 180 milhões de anos. Ela é constituída por rochas semelhantes às que afloram na superfície: granitos, basaltos e rochas sedimentares Quimicamente predominam o silício e o alumínio, daí o fato de ser conhecida por Sial. A crosta inferior (conhecida como oceânica) sofre constantemente o processo de expansão do solo oceânico e da subducção de placas, é coberta por sedimentos pelágicos, apresenta em média 7 km de espessura, é mais densa e a sua idade mais antiga é de 4,1 bilhões de anos. Apresenta rochas escuras e mais pesadas: diabásios, rochas ultrabásicas, etc. Quimicamente predominam o silício e o manganês, daí o fato de ser conhecida por Sima. Obs.: Subducção: Deslizamento de uma placa tectônica para debaixo de outra, numa zona de convergência. Sedimento Pelágico: é um sedimento de granulação fina que se acumula como resultado da deposição de partículas no assoalho oceânico sob águas profundas e áreas distantes dos continentes. Teoria da Tectônica de Placas Base da Teoria: a litosfera, constituída pela crosta (oceânica ou continental) e parte superior do manto se constitui uma camada superficial formada por um mosaico de placas rígidas, que se deslocam umas em relação às outras, originando os terremotos, montanhas, vulcões, etc. Abaixo da litosfera se encontra a astenosfera, que se constitui uma zona plástica responsável pela movimentação das placas. Uma das principais evidências a favor da Tectônica de Placas é a distribuição dos epicentros dos terremotos sobre a superfície terrestre. Essa distribuição se verifica segundo um padrão regular. Esse padrão estaria relacionado com os limites das placas tectônicas. Cinturão de fogo do Pacífico Convecção Os movimentos tectônicos não tem lugar somente na crosta, ocorrendo também na parte superior do manto, constituindo o que se denomina de litosfera, adentrando a parte superior da astenosfera. Limite Divergente Limite Divergente Limite Divergente Limite Convergente Três tipos: Oceano-oceano: Japão Oceano-continente: Cordilheira dos Andes Continente-continente: Himalaia – Monte Everest Oceano–Oceano Arcos de Ilha: Cinturões Tectônicos de alta sismicidade; Alto fluxo de calor com arcos de ativos vulcões; Bordejado por uma fossa submarina. Limite Convergente Oceano–Continente Arcos Continentais: Vulcões Ativos; Frequentemente acompanhado de compressão crustal Limite Convergente Continente–Continente Num domínio de um limite onde ocorre colisão entre oceano–continente, a convergência leva a subducção ; Num limite continente–continente, a convergência é acomodada pela deformação sem levar a subducção da crosta (ambas as placas flutuam o suficientes para que não ocorra subducção). Limite Transformante Falha de San Andreas - Califórina O ponto mais profundo é a Fossa das Marinas no Pacífico com 11.034 metros. O ponto mais elevado da Terra é o Monte Everest, com 8840 metros.
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