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Estudo de Caso sobre Formação continuada

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Estudo de Caso sobre Formação Continuada dos Professores
Disciplinas: Educação Permanente; e Fundamentos e Metodologias para a Aquisição da Linguagem Oral e Escrita.
Problema proposto: A professora Ana pertence ao quadro de docentes da Rede Estadual há 16 anos e solicitou à direção da sua escola que pudesse participar de um curso de formação continuada sobre “Tecnologia e sala de aula” no dia de sua permanência/hora atividade (período destinado à preparação de aulas, em que o professor não está em sala de aula com os alunos). A direção da escola negou, alegando que a professora deveria estar na escola neste período e que a temática não era condizente com a disciplina que lecionava: Língua Portuguesa. Ana foi até a sala de informática pesquisar o que diz a lei sobre a formação continuada do professor. Questão orientadora: Sabendo que a formação continuada é importante para o docente e para o aluno, como a professora poderia fazer o uso da lei ou de diretrizes para solicitar uma postura diferente da direção da escola em que trabalha?
	Ser professor mão é apenas ter uma profissão, ele é um mediador, e exerce um papel social em proporciona aos alunos a compreender a complexidade da sociedade e ajudar para com a resolução de problemas do cotidiano. Esse é um dos grandes motivos que o professor deve estar sempre atualizado, se informar das constantes transformações do mundo. Assim, se justifica a formação continuada dos docentes, quanto mais se qualificar ele poderá melhorar sua prática docente e seu conhecimento profissional, refletindo de forma significativa na aprendizagem dos alunos.
	Além da exposição acima, a formação continuada de professores possui amparo legal específico e também respaldo legal por analogia.
	A Lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional 9394/96 garante o amparo legal específico com relação a formação continuada de professores, nos moldes do artigo 67, inciso II:
"Art. 67. Os sistemas de ensino promoverão a valorização dos profissionais da educação, assegurando-lhes, inclusive nos termos dos estatutos e dos planos de carreira do magistério público:
I - ingresso exclusivamente por concurso público de provas e títulos;
II - aperfeiçoamento profissional continuado, inclusive com licenciamento periódico remunerado para esse fim;
III - piso salarial profissional;
IV - progressão funcional baseada na titulação ou habilitação, e na avaliação do desempenho;
V - período reservado a estudos, planejamento e avaliação, incluído na carga de trabalho;
VI - condições adequadas de trabalho." (http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9394.htm).
	
	Este artigo, da LDBN, é o garantidor da valorização do docente e que lhe assegura a formação continuada. Ainda sobre o assunto, por analogia, é possível ter amparo pela Carta Magna, conforme elenca seu artigo 6º:
Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição.(http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm)
	A formação continuada de professores, por analogia, está dentro do conceito de educação, direito de qualquer cidadão, e também por tratar de uma forma para buscar o conhecimento e aprendizagem, portanto, em conformidade também com o dispositivo da CF/88. Destarte, é indiscutível a negativa do aperfeiçoamento profissional, pois não tem justificativa e nem respaldo na legislação vigente. 
	Portanto, diante da problemática e a exposição acima, constata-se que a alternativa mais prudente, é que, Ana, em sua condição de professora e cidadã questionasse e reivindicasse seu direito, munida e com base no artigo 67, inciso II da LDBN 9394/96 e no artigo 6º da Constituição de 1988 garantindo assim, sua formação continuada em busca de melhorar sua prática docente, atualização profissional devido as constantes transformações do mundo, bem como a sua valorização profissional e reflexos diretos e significativos na aprendizagem dos alunos. 
Bibliografia 
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Disponível em:<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm > Acesso em: 08 ago. 2017.
BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de Dezembro de 1996.. Disponível em:<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9394.htm> Acesso em: 08 ago. 2017.

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