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Auditoria Posto de Gasolina

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Auditoria em um posto de combustíveisGrupo:
Pedro Henrique Miyaji
Lucas Oliveira
Professor:
Hubmaier Andrade
 Resumo
 O presente trabalho trata da análise dos principais impactos ambientais causados pelas atividades dos postos de distribuição de combustíveis de forma integrada contribuindo para uma visão do todo, ou seja, serão analisados os impactos causados no solo e seus efeitos, alguns tipos da contaminação humana, os resíduos gerados e destinação e os riscos de incêndio e as formas de minimizá-los. Será apresentada uma breve revisão bibliográfica da questão ambiental e dos impactos ambientais e uma breve descrição do setor de Petróleo e Gás e dos Postos de Distribuição de Combustível e análise dos seus principais impactos ambientais e importância para certificação ISO 14001. 
 O setor de postos de combustíveis vem investindo em gestão ambiental, de forma a contribuir para o equilíbrio ambiental. Os eventos ambientais precisam ser registrados adequadamente através da contabilidade ambiental, que por ser pouco conhecida gerará muitas dúvidas quanto à maneira correta de registrá-los, motivando a seguinte questão problema: como deve ser realizado o reconhecimento contábil dos gastos associados às medidas de gestão ambiental no segmento de abastecimento de combustíveis? Este estudo buscou verificar tal reconhecimento contábil segundo as normas brasileiras de contabilidade. Para tanto, realizou uma pesquisa de campo, onde foi empregada a técnica de observação e da entrevista estruturada. Os resultados demonstraram que os gastos incorridos na gestão ambiental da atividade podem ser considerados como: despesas, devendo ser reconhecidos pela utilização dos insumos; ativos ambientais; ou, ainda, custos dessa natureza, que devem ser reconhecidos no momento da aquisição e da utilização no processo produtivo, respectivamente.
Introdução
 Os postos de combustíveis realizam atividades potencialmente geradoras de impactos ambientais, tendo em vista principalmente a possibilidade de contaminação ambiental do solo e da água subterrânea, bem como a saúde dos trabalhadores envolvidos nesta atividade. O atendimento a requisitos legais e a implantação de um Sistema de Gestão Ambiental propicia um aumento da eficiência na realização dos procedimentos necessários para a minimização desses impactos. A presente pesquisa objetiva fornecer subsídios para a gestão ambiental em postos de gasolina, através da verificação da situação atual da sua gestão ambiental, adotando como estudo de caso o município de Lauro de Freitas. Para tanto, foram realizadas visitas de campo, entrevistas e workshop, assim como, a verificação do atendimento aos requisitos do licenciamento ambiental através de consultas à secretaria de meio ambiente do município. Como resultado principal foi observado que houve significativa melhoria no sistema de gestão adotado pelos postos após a realização do monitoramento. 
 Os postos de abastecimento de combustíveis são atividades que apresentam um alto potencial de poluição e assim são considerados pela legislação ambiental brasileira. Tal fato se dá pelos aspectos relacionados às suas atividades e ao potencial perigo ao meio ambiente. Estudos realizados pela Cetesb em São Paulo demonstram que 70% dos postos de abastecimento licenciados pelo órgão ambiental, apresentam um passivo ambiental proveniente principalmente de vazamentos e derrames de combustíveis, que contaminam o solo e a água com graves danos ao meio ambiente. Nos EUA existem mais de 200.000 sítios contaminados por hidrocarbonetos que causam, entre outras coisas, a perda do valor imobiliário destes locais. Os custos despendidos para remediar um passivo em um posto de abastecimento são altos e podem levar o posto a casos extremos de descomissionamento pelo órgão ambiental, podem afetar as comunidades do entorno, e além é claro causar a degradação dos recursos naturais. O desenvolvimento de ferramentas para a gestão ambiental de atividades potencialmente poluidoras é imprescindível para uma adequada gestão integral destas atividades, envolvendo não só os aspectos econômicos e operacionais, mas os aspectos ambientais. O presente trabalho constitui-se na elaboração e desenvolvimento de uma ferramenta de gestão ambiental denominado Diagnóstico Ambiental para Postos de Abastecimento de Combustíveis – DAPAC. O método DAPAC busca auxiliar os operadores de postos de abastecimento a alcançar ou até manter a conformidade ambiental do seu empreendimento. O método faz um diagnóstico sucinto dos aspectos legais, de boas práticas ambientais empregadas na empresa, sensibilizando de uma forma simples, o operador do posto diante da questão não conforme auditada. O método DAPAC apresentou-se eficaz com claros benefícios para os empreendimentos que ainda não iniciaram esforços no sentido de implantar um sistema de gestão ambiental ou não possuem licença ambiental. O método pode também ser aplicado durante a vigência da licença de operação, verificando o cumprimento das condições constantes do licenciamento, sendo um instrumento de grande importância para a sua renovação. Um ponto a se ressaltar é que o método proporciona de forma sucinta, o que deve ser realizado para alcançar a conformidade desejada no aspecto auditado. Outra conclusão possível do presente trabalho é que a elaboração dos Planos de Ação representa uma possibilidade efetiva de melhorar a performance ambiental dos postos de abastecimento.
	Classificação 
	Gastos relacionados às medidas de Gestão Ambientais 
	Ativos ambientais 
	Compra de tanques ecológicos;
 Implantação das canaletas metálicas nas áreas de risco;
Aquisição das bombas eletrônicas de abastecimento;
 Construção da unidade coletora de água da chuva;
Construção do reservatório para estocagem da água da chuva;
 Construção da caixa separadora de água e óleo;
Construção dos poços de monitoramento;
Implantação de uma área verde;
Aquisição de flanelas para utilização no abastecimento. 
	Custos ambientais 
	A utilização das flanelas no abastecimento;
Gastos com a realização de treinamento de pessoal para resposta a incidentes ambientais;
Os dispêndios com análises laboratoriais para verificação da qualidade das águas subterrâneas;
Gastos com manutenção das válvulas e suspiros dos tanques
subterrâneos;
Gastos com manutenção da caixa separadora;
Gastos com o recolhimento de resíduos;
Gastos com o recolhimento de óleo queimado;
Gastos com o recolhimento de embalagens de lubrificantes.
	Despesas ambientais
	Pagamento de taxas a órgão ambiental;
Pagamento das taxas de alvarás ambientais;
Pagamento de licenças ambientais. 
	CLASSIFICAÇÃO 
	RECONHECIMENTO CONTÁBIL DOS GASTOS AMBIETAIS 
	ATIVOS AMBIENTAIS 
	Quais gastos? Aqueles para realização de investimentos circulantes e
não circulantes. 
	
	Quando? Imediatamente, na aquisição e com extensão certa. 
	CUSTOS AMBIENTAIS 
	Quais gastos? Aqueles realizados para a manutenção das atividades
de proteção preservação e recuperação ambiental. 
	
	Quando? No momento da utilização dos insumos e da mão-de-obra
nas atividades desenvolvidas e com extensão exata. 
	DESPESAS
AMBIENTAIS 
	Quais gastos? Gastos referentes a pagamentos de taxas e licenças
ambientais. 
	
	Quando? No momento da utilização dos insumos e da mão-deobra 
nas atividades de gerenciamento ambiental, no
setor administrativo. 
Metodologia
 A metodologia utilizada nesta pesquisa obedeceu às seguintes etapas: 
· Levantamento dos postos que estão em operação no município. 
O levantamento dos postos revendedores de combustíveis no município de Lauro de Freitas foi efetuado com base nas informações obtidas junto às Secretarias de Meio Ambiente, Saneamento e Recursos Hídricos (SMARH) e de Planejamento (SEPLAN) do município através de consultas em mapas e processos de licenciamento de postos onde foram levantadas as condicionantes exigidas para licenciamento da atividade. 
· Elaboração de critérios de avaliação dos aspectos ambientais. 
Combase no levantamento dos dados obtidos através dos processos administrativos de licenciamento ambiental para a atividade de comércio varejista para veículos automotores, foi elaborado um checklist para verificar e avaliar os aspectos ambientais desta atividade. 
· Realização de diagnóstico ambiental dos postos do município com base no checklist elaborado. 
Foi realizada visita de campo para verificação de aspectos gerais da atividade, tais como; cumprimento de condicionantes; limpeza periódica da caixa separadora de água e óleo (SAO), entre outros. Os postos foram separados por categorias: postos que possuem lava-jato e realizam o serviço da troca de óleo; os que não possuem lava-jato, mas realizam a troca de óleo; os que não fazem troca de óleo, porém tem lava-jato; e os que não possuem lava-jato, nem a troca de óleo. Para uma avaliação mais criteriosa foram atribuídos pontos aos itens do checklist. 
· Tratamento dos dados obtidos após visita de campo. 
Os dados obtidos com a realização das visitas foram tratados através de planilhas e gráficos para avaliar e comparar as condições de operação dos postos revendedores de combustível, e foi um relatório específico para cada posto inspecionado foi elaborado. Em seguida, os proprietários dos postos foram convidados a se reunirem para discussão sobre os resultados da inspeção, na oportunidade foi realizado um acordo, onde seria realizada uma nova inspeção, em um prazo de 30 trinta dias, para verificação do andamento quanto às pendências sinalizadas. 
· Avaliação das ações adotadas no âmbito de gestão ambiental. 
Uma segunda vistoria foi realizada em todos os estabelecimentos fazendo uso do mesmo checklist para verificar as ações tomadas referentes às pendências observadas durante a primeira vistoria. Novas planilhas e gráficos foram elaborados e comparados com os da primeira visita, com o intuito de verificar se houve mudanças na gestão do estabelecimento. 
· Elaboração de um questionário sobre gestão ambiental. 
Foi elaborado um questionário contendo 34 questões e distribuído para os 19 postos em operação no município. As questões foram distribuídas da seguinte maneira: 12 tratavam dos aspectos e impactos ambientais, 9 eram relativas à segurança no trabalho, 4 relacionadas a aspectos gerais do estabelecimento e 8 abordando controle de documentos. O critério adotado para avaliação do sistema de gestão dos postos foi: Bom, quando acima de 70% das respostas atendiam 6 ao sistema de gestão adequado; regular para respostas na faixa de 50 a 70%; e péssimo para respostas inferior a 50%. 
Riscos ambientais
 Quando se fala em acidentes ambientais, a atividade mais lembrada é a industrial, mas acidentes não ocorrem só nestes locais, acontecem em hotéis, ferros velhos, postos de abastecimento, entre outros. As empresas quando não levam a sério a questão dos acidentes ou da poluição gradual estão sujeitas a multas, perda da imagem na mídia, crises pessoais na administração; correndo, enfim, o risco do desaparecimento. Os riscos ambientais constituem uma nova preocupação que deve estar presente nas decisões dos empresários e nos programas de imagem institucional das empresas. Na visão de Valle & Lage o risco ambiental “é o potencial dano que um impacto pode causar sobre o meio ambiente”. Para La Rovere (2002, p.35) risco ambiental “é a junção do risco tecnológico e do impacto ambiental. É a probabilidade de ocorrência de impacto ambiental por falha de equipamento ou processo”. Aspectos de risco como falhas nos equipamentos do SASC, depósito e comercialização de combustíveis e a geração de produtos perigosos em um posto de abastecimento de combustíveis podem tornar-se significativos se não bem gerenciados, aumentando os riscos de acidentes e contaminação do meio ambiente.
Importância da avaliação dos impactos ambientais para certificação ISO 14001 nos Postos de Distribuição de Combustíveis
 A questão ambiental nas organizações foi conseqüência direta da evolução da consciência ecológica no mundo, visto que, para maioria das empresas o não enquadramento nesta nova cultura poderia significar sua “morte” e principalmente para àquelas que a agressão ao meio ambiente está diretamente ligada às suas respectivas atividades, como é o caso dos postos de distribuição de combustíveis. Portanto, a busca pela certificação ISO 14001 passou a ser uma realidade na rotina de alguns postos de serviços e para isso é de fundamental importância a avaliação dos impactos ambientais causados pelas atividades dos postos de distribuição de combustíveis. A série de normas ISO 14000 é um conjunto de normas que trata da questão ambiental. A norma ISO 14000 foi publicada em outubro de 1996 e a princípio foram publicadas as cinco primeiras normas da série ISO e apenas em dezembro daquele mesmo ano a ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnica) adotou integralmente essas normas que são: a ISO 14001 e ISO 14004 que trata sobre Sistemas de Gestão Ambiental e as normas ISO 14010, 14011 e 14012 que trata sobre Auditorias Ambientais. A implementação do Sistema de Gestão Ambiental (SGA) pode ser feita em etapas: Política ambiental, Planejamento, Implementação e operação, Verificação e ação corretiva, análise crítica pela administração e melhoria continua. A análise dos impactos ambientais reais ou potenciais das atividades dos postos de serviços é de fundamental importância, pois através dela o proprietário do posto terá conhecimento suficiente sobre os impactos que suas atividades e operações causam, as ações de mitigação para redução e/ou eliminação destes impactos, os aspectos legais, a tecnologia desenvolvida para dar suporte as ações de mitigação, entre outros. Após sedimentação destes conhecimentos a alta administração do posto poderá dar início a implementação dos requisitos da norma ISO 14001, ou seja, poderá seguir os requisitos do SGA desenvolvendo sua política ambiental, traçar seus objetivos, metas, ações de melhoria continua, enfim iniciar o importante caminho na busca pela certificação da ISO14001. 
CheckList dos Procedimentos Ambientais: 
A Licença Ambiental é válida? (Atentar para o prazo de vencimento: a renovação deve ser feita com até 120 dias antes do vencimento) 
Verificar condicionantes da Licença. 
Troca de óleo tem piso impermeável? 
Troca de óleo possui canaletas de drenagem para caixa separadora? 
Pista de abastecimento tem piso impermeável, sem rachaduras e/ou danos significativos? 
Pista possui canaletas de drenagem para caixa separadora? 
 Lavagem tem piso impermeável? 
A água da lavagem é direcionada para caixa separadora? 
A caixa separadora é eficiente em tamanho e vazão? 
Tem contrato com empresa para retirada dos resíduos da caixa separadora?
O destino dos resíduos está documentado corretamente?
A empresa que destina os resíduos possui as licenças ambientais de transporte destes resíduos e de sua destinação ambientalmente correta? 
O posto tem local para depósito temporário de resíduos contaminados, em piso concretado/impermeável e protegido das chuvas e do tempo? (*) 
O posto está arquivando a documentação ambiental (cumprimento de condicionantes, comprovante de destinação de resíduos e óleo queimado, testes de estanqueidade, dentre outros, de forma organizada? (*) 
Todo o resíduo (estopas, filtros, panos, lodo etc.) é colocado neste local? 
O posto está segregando os resíduos de forma adequada? 
As embalagens são guardadas adequadamente? 
O posto aliena o óleo lubrificante usado ou contaminado à empresa coletora cadastrada na ANP, bem como mantém os comprovantes? 
A empresa coletora de lubrificante usado ou contaminado possui licença ambiental? 
O óleo usado ou contaminado é guardado em local adequado e licenciado? 
Emergências ambientais (contrato/contato)? 
A análise de efluentes está sendo feita regularmente? 
Considerações Finais
 Através da simulação estruturada, foram identificados os gastos com gestão ambiental inerentes à atividade de posto de abastecimento de combustível, os quais foram classificados como ativos:despesas, e custos ambientais, de acordo com a literatura específica e segundo as normas brasileiras de contabilidade. Assim, podem-se mencionar como principais gastos classificados como Ativos Ambientais aqueles para a construção de estruturas seguras que reduzem a possibilidade de contaminação do meio ambiente, além da construção de mecanismos para o tratamento dos efluentes líquidos. Já, os principais Custos Ambientais, compõem o rol de gastos despendidos com a manutenção das atividades de controle e preservação ambiental, como: gastos com, o recolhimento dos resíduos por empresas especializadas, a manutenção das válvulas dos tanques reservatórios de combustível e a manutenção da caixa separadora de água e óleo. Ao passo, que as despesas ambientais, consistem basicamente de taxas e licenças pagas a órgãos ambientais, pois são gastos referentes às atividades administrativas da entidade, que não geram expectativa de benefícios futuros. Analisou-se, também, o reconhecimento contábil desses gastos, de acordo com os padrões de contabilização brasileiros, onde foi detectado que o momento ideal para o seu reconhecimento seria: para os Ativos Ambientais, quando de sua aquisição; para os custos ambientais, quando do seu consumo nas atividades; e para despesas ambientais, no momento da utilização dos insumos e da mão-de-obra nas atividades de gerenciamento ambiental, no setor administrativo, devendo ser levadas ao resultado do exercício a que beneficiaram. Em relação à evidenciação contábil desses gastos, entendeu-se que a forma mais adequada para sua realização seria em contas específicas ambientais inseridas no corpo das demonstrações contábeis já existentes, permitindo uma série de analisas gerencial, a partir da comparação dos valores de tais contas com as demais contas das demonstrações contábeis, e imprimindo, dessa forma, um caráter gerencial a contabilidade empresarial. Para futuras investigações, sugere-se trabalhar comparativamente, estudando um posto de combustível que esteja adequado às normas e um que não esteja adequado, comparando-se os gastos, para verificar a viabilidade da adoção das medidas de gestão ambiental.
 A Norma ISO 14001 especifica requisitos relativos a um Sistema de Gestão Ambiental, permitindo a uma organização formular uma política e objetivos que levem em conta os aspectos legais e as informações referentes aos impactos significativos. O foco deste trabalho é a implementação deste modelo para o Auto Posto Inconfidentes, com a intenção do mesmo servir como apoio e uma ferramenta para o empreendimento conseguir alcançar determinados objetivos que visam a sua sustentabilidade e assim realce a sua imagem como ambientalmente responsável. A implementação do SGA , portanto, sugere padrões de sistemas de gestão que assegurem a previsibilidade desejada e será sempre vantajosa para o presente negócio. 
Para isso é necessária uma avaliação ambiental inicial e estabelecer junto ao SGA um Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA e um Sistema de Gestão de Qualidade, sendo de fundamental importância e assim garantir a sustentabilidade na utilização dos recursos naturais, promovendo a busca permanente de melhoria da qualidade dos serviços, produto, ambiente de trabalho, meio ambiente e a segurança durante todo processo.

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