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Metabolismo Corporal Total Catabolismo

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Metabolismo Corporal Total
Catabolismo
UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA
CURSO:Farmacia
DISCIPLINA:Bioquimica II
PROFESSORA: Debora Fernandes
 
Metabolismo Energético
ATP
Papel do ATP
Respiração Celular
Catabolismo da Glicose
A oxidação da glicose para produzir ATP também é conhecida como respiração celular e envolve quatro conjuntos de reações.
Glicólise
Formação da acetil coenzima A
Ciclo de krebs
Cadeia transportadora de eletrons.
Catabolismo da glicose
Glicólise
Destino do Acido Piruvico
Tipos de fermentação
Glicogênese x Glicogenólise
Ciclo de Cori
Gliconeogênese
Metabolismo dos Carboidratos
Catabolismo das Proteinas
Boa parte dele ocorre diariamente no corpo, onde células desgastadas são decompostas em aminoácidos livres e estes são convertidos em novas proteinas, como parte da constante renovação celular.
Catabolismo das Proteinas
Catabolismo das Proteinas
Proteinas são degradadas em aminoácido
Remoção do grupo amino(NH2)
Conversão em íon amônia(NH3)
Conversão em uréia(NH4)
Catabolismo das Proteinas
Catabolismo das Proteinas
Os aminoácidos podem ser convertidos em: 
Glicose( gliconeogênese)
Ácidos graxos (lipogênese)
Corpos cetônicos (cetogênese)
Triglicerídeos
Ciclo da ß-oxidação
Cetogênese
Como parte do catabolismo normal dos ácidos graxos, os hepatócitos podem tomar duas moléculas de acetil-CoA de cada vez e condensa-las para formar o ácido acetoacético.
Parte do ácido acetoacético é convertida em ácido beta-hidroxibutírico e acetona.
A formação dessas três substâncias é chamada cetogênese.
Vias do Metabolismo dos Lipidios
Adaptações Metabólicas
A regulação das reações metabólicas depende: 
Do ambiente químico dentro das células do corpo
Dos níveis de ATP da célula
Dos níveis de oxigênio
Dos sinais provenientes do sistema nervoso e endócrino
Estado Absortivo
Durante o estado absortivo, os nutrientes ingeridos estão entrando na corrente sanguínea e a glicose está prontamente disponível para a produção de ATP. 
Jejum ou Período Pós-absortivo
O termo jejum significa ficar sem o alimento por muitas horas ou alguns dias.
Este período se inicia quando a absorção no intestino delgado se encerra e sua duração exata depende do tipo de refeição.
Inanição implica em semanas ou meses de privação ou ingestão inadequada de alimentos.
Homeostase da Glicose
A homeostase da glicose se dá devido a uma série de mecanismos reguladores, principalmente a ação de hormônios que regulam o metabolismo energético.
Disfunções na capacidade de manter a glicemia levam a graves consequências:
Hiperglicemia — diabetes
Hipoglicemia — distúrbios no cérebro, podendo levar á morte.
Homeostase da Glicose
A glicose sanguínea pode ser derivada de três fontes:
Da absorção intestinal após a digestão dos carboidratos da dieta
Da glicogenólise hepática
Da gliconeogênese
Importância dos Carboidratos durante Jejum
Em mamíferos, por exemplo:
Cérebro
Hemácias
Medula renal
Células da retina e do cristalino
Testículos e tecidos embrionários
Requerem a glicose sanguínea como única ou principal fonte de energia.
Importância dos Carboidratos durante Jejum
Sistema nervoso ― utilizam glicose porque os ácidos graxos são incapazes de transpor a BHE.
Glóbulos sanguíneos vermelhos e determinadas células do olho — fazem glicólise porque não possuem mitocondrias, e, portanto, o ciclo de krebs e a CTE não estão disponíveis.
Outros tecidos — a diferenciação e a especialização desses tipos celulares levaram á perda de sua capacidade de utilizar ácidos graxos.
A study of prolonged fasting
Esse clássico estudo acompanhou um homem normal que se submeteu experimentalmente ao jejum por 30 dias.
75% das calorias utilizadas logo após os primeiros dias em jejum eram fornecidos pelos lipidios
Também se observou uma diminuição progressiva na excreção de nitrogênio na urina.
Jejum
Durante as primeiras horas após a alimentação, os níveis sanguíneos de glicose, inicialmente altos, diminuem rapidamente devido á utilização generalizada desse nutriente pelo organismo.
Síntese de Corpos Cetônicos
Após o terceiro dia de jeum, os níveis de corpos cetônicos circulantes aumentam consideravelmente.
A medida que o jejum se prolonga, o tecido cerebral se adapta para utilizar essas moléculas como fonte de energia.
Com isso, torna o requerimento de glicose menor, diminuindo progressivamente a taxa gliconeogênica a medida que a concentração plasmática de corpos cetônicos aumenta.
Jejum Prolongado
Entre o 20º e o 25º dias de jejum os níveis de corpos cetônicos circulantes se tornam bastante altos, podendo se sobrepor á capacidade tamponante do sangue e levar o indivíduo á acidose.
O prosseguimento do jejum leva a morte.
Papel do Fígado na Homeostase da Glicose
O fígado desempenha papel fundamental na homeostase da glicose:
Ou, captando e metabolizando esse açúcar quando sua concentração ultrapassa o nível basal durante o período absortivo;
Ou, liberando na circulação sistêmica a quantidade exata de glicose para suprir os requerimentos dos tecidos extra-hepáticos durante o jejum.
Metabolismo Durante o Estado Absortivo
Reações do Estado Absortivo
1. Cerca de 50% da glicose absorvida a partir de uma refeição normal é oxidada pelas células em todo o corpo para produzir ATP por glicólise, ciclo de Krebs e cadeia de transporte de elétrons.
 
2. A maior parte da glicose que entra nos hepatócitos é convertida em triglicerídeos ou glicogênio.
3. Alguns ácidos graxos e triglicerídeos sintetizados no fígado permanecem lá, mas os hepatócitos os acondicionam principalmente nas VLDL, que transportam lipídios para o tecido adiposo, para armazenamento.
Reações do Estado Absortivo
4. Os adipócitos também absorvem a glicose não-assimilada pelo fígado e convertem-na em triglicerídeos, para armazenamento. Além de tudo, cerca de 40% da glicose absorvida a partir de uma refeição é convertida em triglicerídeos e cerca de 10% é armazenada em glicogênio, nos músculos esqueléticos e hepatócitos. 
5. A maior parte dos lipídios da dieta (principalmente triglicerídeos e ácidos graxos) é armazenada no tecido adiposo; apenas pequena porção é usada para as reações de síntese. Os adipócitos obtêm lipídios a partir dos quilomícron, da VDRL e de suas próprias reações de síntese.
Reações do Estado Absortivo
6. Muitos aminoácidos absorvidos que entram nos hepatócitos são desaminados para cetoácidos, que podem entrar no ciclo de Krebs, para produção de ATP, ou ser usados para sintetizar glicose ou ácidos graxos.
7. Alguns aminoácidos que entram no hepatócitos são usados para sintetizar proteínas (por exemplo, proteínas plasmáticas).
8. Aminoácidos não absorvidos pelos hepatócitos são usados por outras células do corpo (tais como as células musculares) para síntese de proteínas, ou das substâncias químicas reguladoras, tais como hormônios ou enzimas.
Metabolismo Durante o Estado Pós-absortivo
Reações do Estado Pós-absortivo
1. Decomposição do glicogênio do fígado. Durante o jejum, a fonte principal de glicose, no sangue, é o glicogênio do fígado, que pode fornecer cerca de 4 horas de suprimento de glicose. 
2. Lipólise. Glicerol, produzido pela decomposição dos triglicerídeos, no tecido adiposo, também é usado para formar glicose.
3. Gliconeogênese, usando ácido láctico. Durante o exercício, o tecido muscular esquelético degrada o glicogênio armazenado e produz pouco ATP, anaerobicamente, por glicólise. Parte do ácido pirúvico resultante é convertida em acetil-CoA e parte é convertida em ácido láctico, que se difunde no sangue. No fígado o ácido láctico pode ser usado para a gliconeogênese, e a glicose resultante é liberada no sangue. 
Reações do Estado Pós-absortivo
4. Gliconeogênese, usando aminoácidos. A decomposição modesta de proteínas no musculo esquelético e em outros tecidos
libera grande quantidade de aminoácidos, que então podem ser convertidos em glicose, no fígado, pela gliconeogênese.
5. Oxidação de ácidos graxos. A maioria das células pode oxidar os ácidos graxos diretamente, lança-los no ciclo de Krebs com acetil-CoA e produzir ATP por meio da cadeia de transporte de elétrons.
6. Oxidação de acido láctico. O musculo cardíaco pode produzir ATP, aerobicamente, a partir do ácido láctico.
Reações do Estado Pós-absortivo
7. Oxidação de aminoácidos. Nos hepatócitos, os aminoácidos podem ser oxidados diretamente para produzir ATP.
8. Oxidação dos corpos cetônicos. Os hepatócitos também convertem ácidos graxos em corpos cetônicos, que podem ser usados pelo coração, rins e outros tecidos para a produção de ATP.
9. Decomposição do glicogênio do musculo. As células musculares esqueléticas degradam o glicogênio em glicose-6-fosfato, que passa por glicólise, fornecendo ATP para a contração muscular.

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