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AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL Olá pessoal! Durante este módulo B 2015, observamos que a revolução industrial ocorreu na segunda metade do século XVIII e muitos fatos marcantes ocorreram desde então. A revolução industrial pode ser dividida em três fases, sendo a primeira entre os anos de 1760 e 1860. O fato marcante nessa primeira fase foi a Máquina a vapor na Inglaterra. A primeira fase da Revolução Industrial durou cerca de 100 anos, a segunda fase durou próximo de 50 anos e a terceira fase dura até os dias de hoje. Nesta terceira fase, o fato característico que marcou seu início foi o surgimento das grandes indústrias, empresas multinacionais. Na automação industrial é comum o uso de servomecanismo, que é um dispositivo que transforma sinais elétricos em movimentos mecânicos. Dependendo da natureza das operações de produção, as empresas são classificadas em dois tipos: 1. Indústria de manufatura – ex. Computadores e Carros 2. Indústria de processo – ex. Cimento e Plásticos. O processo de transformação da matéria-prima em produto final, envolve uma série de etapas de trabalhos que podem ser manuais, feitos por máquinas, com uso de ferramentas especiais, com consumo de energia (elétrica, ar, hidráulica) etc. Na maioria das vezes a execução dessas etapas são feitas nas empresas, e essas empresas podem ser divididas em dois tipos distintos de acordo com a natureza das operações. São elas: 1. Indústria de Manufatura: são empresas que produzem artigos individualizados, esses produtos são facilmente identificados ao longo do processo e são conhecidos como bens discretos. Nessa categoria se enquadram os automóveis, computadores, eletrodomésticos, autopeças e outras. 2. Indústria de Processos: caracterizado por produtos que durante sua fabricação não podem ser identificados individualmente, e são conhecidos como produção de bens contínuos. Nesse tipo de indústria se enquadram as empresas que produzem substâncias químicas, fabricação de plásticos, produtos derivados de petróleo, energia elétrica, comida processada, sabão, aço, cimento entre outros. Após a descoberta da máquina a vapor por James Watt, em meados do século XVIII, aconteceu a Revolução Industrial, a qual revolucionou o sistema produtivo, passando de um processo de manufatura para um processo mecânico, ou seja, por meio da indústria mecânica, com a inserção de máquinas que aumentavam o rendimento do trabalho e a produção. A Revolução Industrial passou por três fases bem distintas e chega aos dias de hoje fortalecida nos conceitos de se produzir com menores custos, maior qualidade, maior produtividade etc. Dentro das indústrias atuais, existem modos de classificar as atividades de produção em função da quantidade elaborada de produto. São estes: 1. Job shop – característica principal é o baixo volume. Os tamanhos dos lotes industriais são pequenos, às vezes contendo apenas um produto. 2. Grupo/lote – envolve a manufatura de quantidade média do mesmo artigo ou produto ordenado pelo cliente. Os lotes só podem ser produzidos uma vez ou devem ser produzidos em intervalos regulares. 3. Massa/contínuo – representa a manufatura especializada e contínua de produtos idênticos. É caracterizada pelo grande volume de produção, em que os equipamentos são dedicados exclusivamente à manufatura de um único produto. Independentemente do tipo de produção, seja ela job shop, em grupo ou em massa, existem algumas funções básicas que devem ser consideradas para converter materiais em produtos acabados. Para a empresa produtora, que se ocupa com a manufatura de produtos, as funções são: Processamento e Montagem, (estas agregam valor são funções que permitem à organização cobrar mais pelo produto, são funções que alteram a matéria-prima; estão enquadradas nestas o processamento de materiais, informações e pessoas e montagem dos produtos). Manuseio/movimentação de material e armazenamento; e Inspeção e testes e Controle. As empresas, em função de suas características de produção, necessariamente não podem manter um único arranjo físico (leiaute) para seu funcionamento, uma vez que, para otimizar os recursos de produção e aumentar a produtividade, elas devem aproveitar o potencial de organizar os equipamentos e processos da forma mais adequada possível. Os tipos de leiaute mais comuns são: Leiaute por processo (funcional): todos os processos e equipamentos do mesmo tipo são desenvolvidos na mesma área, bem como as operações e as montagens semelhantes. Como características, temos: 1. É flexível para atender às mudanças no mercado; 2. Atende a produtos diversificados, em quantidades variáveis ao longo do tempo; 3. Apresenta grandes distâncias de fluxo dentro da fábrica; 4. Serve para produções diversificadas, em pequenas e médias quantidades; 5. As operações são executadas com relativa satisfação no trabalho. Leiaute em linha. Como características, temos: 1. Produção de poucos produtos ou produtos únicos, com velocidade de produção constante e com alta produtividade. 2. Alto investimento em máquinas e equipamentos. 3. O operador não tem a visão geral do produto e há tendência de desmotivação. 4. Os produtos podem apresentar problemas de qualidade, pois o processo é só verificado após um grande período de execução. Leiaute celular. Como características, temos: 1. Flexibilidade quanto ao tamanho dos lotes por produto. 2. Serve especificamente para uma família de produtos. 3. Diminui o tempo com transporte de material. 4. Diminui estoques em função da redução dos lotes. Leiaute por posição fixa (posicional). Nesse tipo de leiaute, o material permanece fixo em determinada posição e as máquinas e os operadores se deslocam, executando operações necessárias. Como características, temos: 1. Resulta um produto único e com características únicas; 2. Apresenta quantidade de produção unitária ou pequena; 3. Não é repetitivo. Existem diversas estratégias que podem ser empregadas para melhorar a produtividade e a flexibilidade nas operações industriais. Para melhorar a produtividade de uma empresa e para flexibilizar as operações industriais, algumas delas são: 1. Especialização de operações: desenvolvimento de equipamentos específicos para determinado tipo de operação. Ex. fritadeira de batatas do Mc Donald’s. 2. Operações combinadas: desenvolvimento de máquinas/equipamentos que agrupem várias operações em um mesmo ciclo produtivo, reduzindo assim a quantidade de postos de trabalho necessários. 3. Operações simultâneas: é a extensão das operações combinadas, concentra esforços para que várias operações possam ser feitas na mesma máquina e ao mesmo tempo, reduzindo o ciclo total de produção. 4. Integração de operações: a ideia é unir várias estações de trabalho em um único mecanismo, que utiliza o trabalho mecanizado para transferir subprodutos entre estações. 5. Aumento da flexibilidade: desenvolver dispositivos que atendam ao máximo de produtos em um único equipamento, sem perda de tempo nas alterações de modelo (usado em produção job shop) 6. Melhoramento no manuseio, transporte e armazenamento de material: ideia de se reduzir o tempo de guarda e recuperação de peças armazenadas, usando sistemas automáticos de guarda e retirada dos produtos. 7. Inspeção online: cuja características é a vistoria. Inserir pontos de inspeção ao longo do processo, para evitar que ao se pegar alguma irregularidade no processo, centenas ou milhares de peças tenham sido produzidas. Ela é incorporada ao processo industrial e permite correções durante o andamento da fabricação, reduzindo, com isso, problemascomo a falta de qualidade. As inspeções on-line ocorrem simultaneamente ao processo de fabricação, montagem ou qualquer outra etapa. 8. Controle do processo e otimização: reduzir os tempos de processo individuais e melhorar a qualidade dos produtos. 9. Controle das operações de planta: no item anterior a preocupação é com os processos e nesse item a preocupação é com a planta toda, administrando e coordenando de maneira mais eficaz as operações realizadas e sua implantação envolve pessoas, integração e uma rede de computadores de alto nível. 10. Manufatura Integrada por Computador (CIM): é uma estratégia de controle de operações da planta em um nível mais elevado, em que há integração das operações fabris tanto no projeto de engenharia, quanto em muitas outras funções empresariais. Essa estratégia envolve uso extenso de aplicações de computador, bancos de dados e rede de computadores. Toda previsão de produção deve levar em conta a variação da demanda, e como existem vários comportamentos de demanda, estes devem ser bem avaliados, para que se escolha o método correto de previsão. Algumas delas são: Demanda com Tendência Linear: esse tipo de demanda ocorre quando os dados (vendas) aumentam ou diminuem consistentemente na média da série (média dos valores de uma demanda crescente ou decrescente) ao longo do tempo de análise. Demanda sazonal ou cíclica: acontece quando é possível identificar um padrão de repetição de aumento ou diminuição de demanda ao longo do período de análise, seja diário, semanal, mensal ou até mesmo entre estações. Exemplos de demanda sazonal: produtos natalinos, produtos de páscoa, produtos de carnaval, produtos típicos de verão, produtos para festa junina etc. Para poder escolher o método de previsão mais adequado para representar a demanda, são eles: Método Qualitativo (baseado em julgamento) tem como característica ser usado quando não podemos representar numericamente um modelo de previsão, como no caso do lançamento de um produto novo ou quando os critérios de análise não permitem que os dados sejam expressos em termos quantitativos. Na pesquisa qualitativa, os instrumentos mais utilizados são: 1. O Método Delphi, a opinião dos executivos e as estimativas da equipe de vendas. 2. Benchmarking (internacional). 3. Opinião de executivos e do chão de chão de fábrica. 4. Estimativas de clientes fidelizados. Método Quantitativo: sua característica é que são modelos matemáticos fundamentados em dados históricos utilizados na determinação da tendência da demanda. Apesar do conceito de produtividade ser muito abrangente, podemos descrever este conceito em relação à automação como sendo “a relação entre o valor do produto e/ou serviço produzido e o custo dos insumos para produzi-lo. Assim, a produtividade depende essencialmente das saídas do processo produtivo e da razão entre as entradas, representadas pelos insumos”. É sabido que demanda é a quantidade de produtos (bens ou serviços) que o consumidor quer comprar, considerando um preço estabelecido no mercado. Para o cálculo da demanda é necessário se conhecer bem o comportamento da mesma. Desta forma as características são: Demanda média: utilizada quando há pequena variação nas quantidades diárias/mensais etc. ao longo do tempo, ou seja, as quantidades variam próximos a um valor constante. Demanda com tendência linear: utilizada quando os dados de vendas aumentam ou diminuem consistentemente mantendo uma média na série de variação durante o tempo de análise. Quando se fala em custos na automação, deve ficar claro que o gestor deve ser assessorado por pessoas altamente qualificadas. Existe um método conhecido por Custeio ABC, ou seja, é um tipo de custeio que procura identificar todos os custos gerados pela elaboração do produto, evitando ao máximo a alocação indireta de custos e obrigando o gestor a conhecer as metodologias produtivas com as quais está trabalhando. Ao realizar a previsão da demanda, têm-se condições de avaliar se o produto apresenta demanda: Elástica; ou Inelástica a preço: se a quantidade demandada variar numa proporção menor que o preço. O termo finanças pode ser definido como “a arte e a ciência de administrar fundos” ou recursos (GITMAN, 1997, p. 4.). Consequentemente, o gestor deverá realizar a análise de investimentos para a justificativa financeira empregada na automação. Algumas técnicas usadas para essa análise são: Período de pay back, é o período de tempo exato necessário para uma empresa recuperar seu investimento inicial em um projeto, podendo ser obtido dividindo o investimento inicial pelas entradas de caixa em uma série de pagamentos uniformes ou, quando não uniformes, ao realizar deduções no período até a recuperação total do investimento. Valor Presente Líquido e Taxa Interna de Retorno. A automação da produção é uma tecnologia que, aliada à mecanização em conjunto com os sistemas eletrônicos e os sistemas baseados em computadores, é utilizada para controlar e operar a produção. Algumas tecnologias englobadas nesse conceito são: Robôs industriais. Máquinas totalmente automáticas para produção. Sistemas automáticos de armazenamento de material e manipulação. Sistemas automáticos de inspeção para controle de qualidade. Controle de processos por computador. Ferramentas automáticas para o processamento parcial de produtos. Como visto, uma das finalidades da automação é melhorar a produtividade e/ou a flexibilidade de uma empresa. Existem três tipos de automação que podem ser utilizados, são eles: Automação Fixa: é um sistema no qual a sequência do processamento das operações é definida pela configuração e características do equipamento. Automação Programável: é um sistema que é projetado com a alternativa de mudança na sequência das operações quando existe uma reprogramação na produção para entrada de novos produtos. Essa mudança pode ser apenas no software (programação interna) ou até uma mudança física do equipamento na linha. Automação Flexível: é um sistema evoluído em relação à automação programável, uma vez que também atende uma variedade de produtos na mesma linha, com a troca da programação rápida, muitas vezes sem a intervenção do homem, por exemplo, por meio de um código de barras o equipamento reconhece o novo produto e faz a troca do programa automaticamente. As empresas devem dar especial atenção à automação em função de suas necessidades, do mercado e de seus clientes. Algumas razões que levam uma empresa a automatizar são: Alto custo da mão de obra; Aumento da produtividade; Aumento da necessidade de trabalho para o setor de serviços; Segurança no trabalho; Melhoria da qualidade do produto; Alto custo das matérias-primas; Redução do tempo de manufatura; Redução de estoques em processo e Alto custo da não automação. Toda máquina ou equipamento usados em automação, são dotados de acessórios que substituem o operador em atividades muito específicas e por terem um custo baixo são muito usados e tem a função de reduzir o tempo de ciclo dos processos. Alguns tipos de acessórios são: Cabeçotes – podem ser usados para mudança do eixo de rotação de uma máquina (existem dezenas de tipos de cabeçotes que desempenham outras funções) Contrapontas rotativos – usados para centralizar eixos nos processos de usinagem em geral. Morsa – função principal fixar peças na máquina para receber operações de usinagem, fresagem etc. Essas morsas podem ter acionamento manual,elétrico, pneumático ou hidráulico. Mandril – tem a função de fixar ferramentas de furação, seu acionamento também pode ser manual, pneumático, hidráulico. Pistola de solda – função de unir partes de um conjunto As máquinas de controle numérico (NC) são máquinas previamente programadas por meios externos, que as fazem executar um ciclo de operações de forma rápida. Com o avanço da tecnologia de computação, surgiram as máquinas de controle numérico computadorizado (CNC) e depois dessas máquinas ainda sugiram as máquinas de controle numérico diretos (DNC). A diferença entre as máquinas CNC e DNC é que as máquinas CNC são controladas por um computador individual e as DNC são controladas por um computador central. O CNC é uma técnica que utiliza uma série de números, letras ou símbolos que após codificados, podem transmitir instruções para as máquinas que realizam uma série de operações diferentes, como vantagens podemos observar: Flexibilidade – considerada a maior vantagem, pois podem ser rapidamente reprogramadas para atender novos produtos e ou novas operações, apenas com o uso de um computador, ao contrário dos sistemas anteriores que para se trocar de um produto ao outro, muitas vezes era necessário a troca de elementos mecânicos. Usinagem de perfis complexos – permitem a realização de operações em 3D, ou seja, perfis complexos e que exigiam uma grande quantidade de operações extras para se atingir o produto final. Precisão e repetibilidade – em relação à precisão, pode-se trabalhar com dimensões na faixa de milésimos de milímetro (0,001 mm) e por serem máquinas fabricadas para operar com esse sistema, tem uma repetibilidade enorme, produzindo peças sempre nas mesmas especificações. Menor necessidade de controle de qualidade – como a operação de inspeção não agrega valor ao produto, trabalhos realizados em máquinas CNC requerem um controle dimensional menos frequente, afinal sua repetibilidade é grande, elevando seu índice de capabilidade. Melhoria da qualidade da usinagem – como os controles de avanço, velocidade etc. são controlados por computador, pode-se obter os melhores parâmetros de usinagem, gerando assim peças com nível qualidade cada vez melhor. Custos reduzidos de armazenagem – por ser uma máquina de alto nível de confiabilidade em relação à qualidade dos produtos produzidos, não é necessário a fabricação de produtos a mais para substituir peças que por ventura saiam fora das especificações, com isso não requer estoque de peças. Velocidade de produção elevada – como toda a operação é programada por computador, inclusive a troca de ferramentas, o seu tempo de ciclo passa a ser menor e com isso maior sua produção. Custo reduzido de ferramentas – as ferramentas usuais em máquina CNC são ferramentas convencionais e seus ajustes em relação à velocidade de corte, avanço etc. são devidamente programados e isso reduz os custos com trocas de ferramentas devido ao uso indevido. Os equipamentos e ou máquinas de inspeção automatizada, utilizadas no controle de qualidade são integradas à inspeção de produtos para propósitos de controle de qualidade. Essas máquinas executam uma série de testes e inspeções relativas ao produto e podem ser utilizadas para outras funções, ou seja: Avaliar as dimensões físicas de peças. Comparar as medições com padrões. Determinar se as peças cumprem os padrões de qualidade exigidos. Avaliar o desempenho de diversos tipos de circuitos eletrônicos. A complexa tecnologia da automação se dá devido à rápida evolução dos sistemas eletrônicos e a abordagem de utilização de máquinas individuais se encerra com a integração entre máquinas. Sistemas inteiros de máquinas automatizadas são interligadas para propósitos mais abrangentes e isso tornou-se comuns nas indústrias. Gaither e Frazier (2011, p.145), apresentam 4 sistemas automatizados mais utilizados nas indústrias nas áreas de produção, que são: Linhas automatizadas de fluxo: essas linhas são compostas de um conjunto de máquinas automatizadas unidas umas às outras com a transferência e manipulação de peças também automatizadas. As máquinas nesse tipo de linha são dotadas de alimentação automática de matéria prima e executa operações automaticamente sem a interferência do operador, e ao concluir seu ciclo as peças são retiradas da máquina e transportadas à máquina seguinte sem a interferência do operador novamente, ou seja, existem sistemas de máquinas que contam apenas com um operador, o qual realiza a substituição de ferramentas no gabarito das máquinas, sem parar a mesma. Linhas automatizadas de montagem: da mesma maneira que no sistema anterior, os produtos a serem montados são movimentados e montados por meio de máquinas, dispositivos ou robôs ao longo da linha, e novamente sem a participação ativa de um operador. Sistemas automatizados de armazenamento e recuperação: são sistemas construídos para receberem pedidos de materiais de qualquer parte da operação, coleta-los em um armazém e entrega-los nos postos de trabalho onde serão utilizados. Existem três componentes fundamentais nesse sistema, são eles: Computadores e sistemas de comunicação, Sistemas automatizados de manipulação e entrega de materiais e Sistemas de armazenamento e recuperação de armazéns. É comum que os três componentes apresentados podem ser utilizados simultaneamente, garantindo assim um sistema de automação mais completo e eficiente. Sistemas flexíveis de manufatura: É um sistema similar aos sistemas de linhas automatizadas de fluxo e sistemas automatizados de montagem, porém integrados por computador, onde de uma base é possível acompanhar tudo o que acontece ao longo do sistema. O CLP (Controlador Lógico Programável) foi criado dentro da General Motors da Hydromic Division, por volta de 1970. O CLP é um dispositivo digital adequado à utilização industrial. Como seu nome indica, é programável, pois se utiliza de uma memória para armazenamento das instruções, que podem ser de diversos tipos. Ele controla as entradas e as saídas de informações que se destinam aos vários tipos de máquinas controladas existentes no sistema. Como vantagens do CLP em relação a outros dispositivos de controle industrial, podemos notar: Menor espaço ocupado; Menor potência requerida; Reutilização; Ser programável; Maior confiabilidade; Fácil manutenção; Maior flexibilidade; Permitir interface por meio de rede de comunicação com outros CLPs e microcomputadores; Projeto mais rápido. Os robôs são capazes de substituir o ser humano em diversas operações e tarefas industriais, porém nem tudo deve ser automatizado, e quando se decide automatizar algo, o gestor deve seguir algumas regras básicas: 1. Substituir o ser humano em operações de risco e em ambientes hostis. Ex. trabalhos em altas temperaturas, locais de difícil acesso, manipulação de peças ou líquidos perigosos etc. 2. Substituir operador em trabalhos repetitivos, os quais levam o operador à monotonia, o que pode causar acidentes. 3. Substituir a manipulação difícil para humanos, tais como: peças pesadas, difíceis de se pegar etc. 4. Substituir operações multishift, onde requer várias trocas seguidas de operadores entre turnos e isso pode alterar o processo e gerar perdas. 5. Substituir operador em operações que não agregam valor, ou seja, em manuseios diversos. 6. Substituir máquinas e/ou operações gargalos de produção. Os robôs industriais ainda podem ser classificados pelo tipo de uso a que são submetidos, ou seja: Robôs de manuseio: a peça detrabalho é manuseada pelo robô, por exemplo, para manuseio, carga e descarga de peças de trabalho em máquinas- ferramenta, operações de fundição, prensagem, moldagem por injeção, forjamento, ajuste etc. Robôs de processo: a peça é segura pelo robô, por exemplo, nos vários tipos de operações de trabalho em metal (corte, perfuração, raspagem), ligação de materiais (soldagem, colagem, rebitagem), tratamento de superfícies (pinturas, revestimento de superfície, polimento) etc. Robôs de montagem: os robôs são usados para montagem de peças, componentes e produtos completos. Boa Prova! Prof. Emerson Seixas
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