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Trabalho de Ornito ( Vírus )

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1-) A-) Vírus pleomórfico, envelopado, arredondado e apresentando espículas em sua superfície. 
Contém um RNA de fita simples, senso positivo. 
Família: Coronaviridae ; Sensível à maioria dos desinfetantes comuns
B-) Aves de todas as idades são suscetíveis à infecção, mas os sinais clínicos podem variar. Os primeiros sintomas reconhecidos (e mais aparentes) são os respiratórios, derivando disso o nome Bronquite Infecciosa. Entretanto, a patogenicidade do vírus para o oviduto em galinhas também é importante, principalmente em aves jovens. Os rins também podem ser afetados.
Os seguintes sinais poderão ser observados:
As galinhas jovens ficam deprimidas e concentram-se sob a fonte de calor. 
Sinais respiratórios - dificuldade respiratória, tosse, estertor e descargas nasais. 
Galinhas em período de postura podem apresentar uma forte queda na produção de ovos e um aumento de ovos de baixa qualidade de baixa qualidade poderá ocorrer. 
A qualidade externa e interna dos ovos pode ser afetada, resultando em ovos deformados ou de casca fina com conteúdo aquoso. 
A taxa de eclosão dos ovos pode ser gravemente afetada. 
Quando os rins são afetados, pode ser observado um consumo maior de água e fezes líquidas. 
Depressão, indisposição e camas úmidas.
C-) É muito difícil diagnosticar a Bronquite Infecciosa apenas com base nos sinais clínicos.
Testes de laboratório
O isolamento e a identificação do agente causal são necessários para o diagnóstico definitivo de BI. Os testes laboratoriais para identificar o genoma viral, antígenos virais (proteínas) ou anticorpos contra o vírus são importantes para confirmar as infecções do VBI.
O teste sorológico no momento em que ocorrem os sinais clínicos e duas ou três semanas mais tarde fornecem a melhor base para o diagnóstico sorológico. Isto também se aplica ao monitoramento dos resultados da vacinação. Para maiores detalhes, consulte
Isolamento viral 
Sorologia (Determinação de anticorpos) 
Teste de Precipitação em Agar Gel (AGP) 
Teste de Vírus Neutralização (NV) 
Teste de Inibição de Hemaglutinação (HI) 
Enzyme linked Immuno Sorbent Assay (ELISA
D-) A vacinação é a espinha dorsal do controle da Bronquite Infecciosa (BI). São utilizados dois tipos de vacina:
Vacinas vivas(vírus atenuados) 
Vacinas inativadas (vírus mortos), geralmente formuladas com um adjuvante de emulsão de óleo
De modo geral, recomenda-se deixar um período de duas semanas entre duas vacinações vivas contra BI. Para obter um bom efeito de reforço das vacinas inativadas, é preferível permitir 4-6 semanas entre a última vacinação viva e a aplicação da vacina inativada.
E medidas de biossegurança. 
E-)Frangos de corte
Frangos de corte podem ter desempenho inferior devido à baixa conversão alimentar e à redução no ganho de peso. Infecções secundárias causadas porbactérias, como E. coli ou O. rhinotracheale, podem causar uma maior condenação no abate, especialmente quando a infecção ocorre após 35 dias de idade.
Poedeiras e matrizes
Além de causar sinais respiratórios, a infecção de BI pode afetar a produção de ovos. Em poedeiras e matrizes futuras infectadas nos primeiros dias de vida com um vírus muito virulento de BI, podem ocorrer danos permanentes no oviduto. Essas aves podem desenvolver como galinhas normais, mas não produzir ovos. Essas aves são chamadas de "falsas poedeiras", consumindo reação e não produzindo ovos.
Quando as infecções ocorrem durante a postura, as perdas econômicas devem-se à queda da produção e à baixa qualidade dos ovos. A produção geralmente não volta aos níveis existentes antes da infecção. Em matrizes, a taxa de eclosão dos ovos também pode sofrer efeitos negativos.
2 -) Endoparasitas: “O Mal que não se vê
Um parasita é um organismo que vive sobre ou dentro de outro organismo vivo, conhecido como hospedeiro. Vive às custas do hospedeiro, sem fornecer-lhe qualquer compensação. Os endoparasitas vivem e precisam obter seus nutrientes de seu hospedeiro, afim de sobreviver e reproduzir-se. Cada tipo de parasita tem predileção por um local dentro do animal hospedeiro. 
 Os endoparasitas das aves se alojam em órgãos internos de preferência no trato digestivo, trato respiratório e cavidade abdominal. A ingestão do endoparasitas afeta diretamente a saúde da ave hospedeira de diversas maneiras, além de abrir portas para outras infecções. Uma ave parasitada tem uma ingestão de alimentos irregular, não ganha peso, não se desenvolve corretamente, a plumagem fica prejudicada. Assim sendo, este desconforto causado pelos vermes parasitas deve ser combatido com vermifugações periódicas. Grandes infestações podem causal perdas sangüíneas consideráveis, desarranjos intestinais que levam até a morte. 
 Os endoparasitas mais encontrados nas aves hoje são: 
 Trato Digestivo 
 Ascaris sp 
 Strogylus sp 
 Giardia sp 
 Spirudia sp 
 Heterakis sp 
 Capillaria sp 
 Elimeira sp 
 Isospora sp 
 Tenias 
 Trato Respiratório 
 Criptosporidium sp 
 Syngamus traquéia 
 Cavidade Abdominal 
 Filarias 
Ectoparasitas: “Problemas à vista
 As doenças ecotoparasitárias não chegam a representar um grave problema nos criatórios de aves de gaiola. Estas aves normalmente são mantidas em um ótimo estado imunosanitário, o que dificulta a manutenção destes parasitas. Não obstante, um grande número de aves tem sido capturadas no estado livre e importadas altamente parasitadas. Com isso, teremos a transmissão dos ectoparasitas para aquelas aves que já se encontram em cativeiro. A ectoparasitose podemos desenvolver-se quando rompe o equilíbrio ectoparasita – hospedeiro, como conseqüência de fatores como estresse, má nutrição, erros de manejo, debilidades e outros. 
 Dentro das patologias mais comuns em aves de cativeiro, temos: 
1 – Ácaros: 
- Cnemidocoptes – Sarna aviária que afeta tanto os psitacídeos e passeriformes. Aloja-se na pele e penas das aves alimentando-se da queratina. Distribui-se pela cere, pálpebras, bico e patas. 
2 – Ácaros Respiratórios: 
- Stermaostoma sp – Afetam principalmente os canários e pássaros de canto. Causam dificuldade respiratória, tosse, espirros, mudanças de canto, mal-estar, insônia e debilidade. 
3 – Piolhos: 
- Dermanyssus e Ornithonyssus -  Vivem nas penas e alimentam-se do sangue das aves. Causam coceiras, limpeza excessiva das penas e corpo, penas sem brilho, anemias e debilidades. A observação direta da ave é o melhor método de diagnóstico. 
4 – Carrapatos: 
- Argasidae – Possuem pouca importância clínica. Podem causar anemias e debilidades, especialmente em aves jovens. Devem ser retirados manualmente e efetuar profilaxia no ambiente. 
Para o combate destes endoparasitas, os vermes, e os ectoparasitas, recomendamos tratamentos personalizados e específicos após exame laboratorial de fezes ou raspados de pele. Não devemos seguir orientações de terceiros leigos ou famosos “ouvir dizer”, pois no mercado existem ótimos vermicidas ou vermífugos e acaricidas, mas que necessitam de uma dispensa médica veterinária, pois caso haja erros de dosagem ou princípios ativos, estaremos pondo em risco a vida do animal e das pessoas que manejam. 
Para isso, devemos procurar um profissional Médico Veterinário, afim de sabermos qual parasita em questão, qual o tratamento mais eficaz, duração e freqüência. Prevenir é o melhor remédio, pois este mal que não se vê pode ser um  problema à vista. 
TIFO: Nomes alternativos:
doença de Brill-Zinsser; tifo epidêmico; tifo murino 
Definição:
Doença provocada por rickettsias, transmitida por piolhos ou pulgas, caracterizada por febre, exantema momentâneo e queda da pressão sangüínea. 
Causas, incidência e fatores de risco:
O tifo é uma doença provocada por rickettsias. Dois tipos de organismos provocam a doença: Rickettsia prowazekii (tifo epidêmico e doença de Brill) e Rickettsia typhi (tifo murino). O tifo epidêmico e a doença de Brill não ocorrem com freqüência nos Estados Unidos. O tifo murino é comum no sudestee sul dos Estados Unidos. O tifo murino é uma forma mais branda de tifo, sendo raramente fatal (menos de 2%). É muito comum no verão e outono. O curso do tifo murino leva de duas a três semanas. 
PARATIFO: O agente etiológico é a Salmonella typhimurium, sendo as aves jovens as mais susceptíveis. A transmissão se dá pelo contato com aves doentes, objetos e instalações contaminadas e ovos contaminados. Os principais sintomas são: sonolência, sede intensa, edema de cabeça, conjuntivite, cegueira, perturbações nervosas e diarréia. Nódulos amarelados são observados no fígado e baço, além de peritonite fibrinosa e enterite catarral aguda. O controle é feito eliminando aves portadoras, desinfetando e limpando todos os utensílios e instalações das aves. Tratamento: sulfonamidas e quinolonas (Norfloxacina).
	Pulorose (Diarréia Branca) 
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É uma enfermidade que ataca os pintos novos, ocasionalmente galinhas adultas, causando alta mortalidade. É causada pela bactéria Salmonella pullorum.
Transmissão
Ocorre principalmente pelas matrizes portadoras, através dos ovos ou incubadoras contaminadas. Geralmente produz mortalidade durante os primeiros dias de vida e prossegue até duas a três semanas de idade.
Sintomas
a) tristeza, respiração dificultada e arrepiamento das pernas;
b) pintos doentes se amontoam com frio, asas caídas, cabeça pesada, sonolência e falta de apetite;
c) fezes esbranquiçadas aderidas ao redor da cloaca;
d) crescimento retardado;
e) artrite nos joelhos pode ser observada;
f) aves adultas não apresentam sintomas externos visíveis da doença.
Prevenção
a) testes rotineiros das matrizes para se estabelecer um lote livre da infecção;
b) higiene e desinfecção dos galinheiros;
c) manter lotes da mesma idade, principalmente durante as primeiras semanas de vida;
d) eliminação das aves portadoras da doença (matrizes e pintinhos), os quais devem ser queimados e enterrados.
Tratamento
Antibióticos de largo espectro são efetivos na redução da mortalidade, porém os custos são elevados.
A melhor maneira de combater a doença é a prevenção

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