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Professora: Juliana Parreira O cuidar na Enfermagem Cuidar é mais que um ato é uma atitude; Atitude de ocupação; Preocupação com o outro; Responsabilidade; Envolvimento Afetivo. A enfermagem é a arte e a ciência do CUIDAR, necessária a todos os povos e a todas as nações, imprescindível em época de paz ou em época de guerra e indispensável à preservação da saúde e da vida dos seres humanos em todos os níveis, classes ou condições sociais”. GEOVANINI (1993) As práticas de saúde instintivas. As práticas de saúde mágico-sacerdotais. As práticas de saúde no alvorecer da ciência. As práticas de saúde monástico-medievais. As práticas de saúde pós-monásticas. As práticas de saúde no mundo moderno Caracteriza a prática do cuidar nos grupos primitivos. Acreditavam que as enfermidades eram provocadas por espíritos malígnos, que habitavam o interior dos seres Na estrutura familiar a mulher era responsável pelo cuidado dos doentes, crianças e idosos. Feiticeiros (homens): tinham o poder da cura; Mulheres: cuidar dos feridos e enfermos na família Neste período a enfermagem está relacionada com a prática domiciliar; Na Grécia, a religião em influência na vida política do Estado e cada cidade possui um Deus protetor; Os sacerdotes, realizavam cerimônias e rituais nos templos, banhos, exercícios e medicamentos a base de ervas (empírico) para tratar os enfermos. Os templos eram santuários e escolas, mantido com o dinheiro dos enfermos (ouro e prata). Mais tarde, as escolas para o ensino da cura foi desenvolvida na Itália. Os estudantes se tornaram elite bem remunerada. Só atendiam à classe remunerada, os pobres, eram atendidos em ambulatórios gratuitos por sacerdotes com preparo inferior. A prática da saúde, antes mística e sacerdotal passa agora a basear-se na experiência e no conhecimento da natureza; No raciocínio lógico – que desencadeia um relação de causa e efeito para as doenças; Este período é considerado pela medicina grega como hipocrático, destacando a figura de Hipócrates. Hipócrates propôs uma nova concepção em saúde, utilizando o método indutivo, da inspeção e da observação. Foi deixado de lado, os preceitos místicos e sacerdotais. Não há nesta época, a caracterização da enfermagem. Quem pratica os cuidados ainda são os sacerdotes e mulheres dotadas de aptidão e com conhecimento em ervas medicinais. Surge a enfermagem como prática leiga nos hospitais; Época marcada por guerras (poder militar) e dos altos impostos (latifundiários); Além das epidemias (sífilis e lepra) e forças naturais ( terremotos e inundações). Para aliviar o sofrimento, o povo busca apoio na religião cristã. Culto à Cristo, o médico do corpo e da alma. O defensor do Cristianismo, imperador Constantino, passou a assistência dos doentes para o domínio da igreja. Os primeiros hospitais foram inicialmente destinados aos monges. Todos os hospitais tinham como paradigma o caráter religioso em busca da salvação da alma, tanto dos enfermos quanto das pessoas caridosas que neles trabalhavam. O hospital aqui não era caracterizado como uma instituição médica, não havendo, portanto, uma prática médica hospitalar concreta. A prática da enfermagem se dá a partir do aparecimento das ordens religiosas e em razão da forte motivação cristã que movia as mulheres para a caridade. Uma prática leiga e desvinculada de conhecimentos científicos; Por muitos séculos a enfermagem foi praticada desta maneira pelas mãos de religiosas e de mulheres que dedicavam suas vidas os pobres e enfermos. Período de decadência do regime feudal ( autoritário); As práticas de saúde passam dos clérigos para os leigos com a fundação das universidades; Nota-se a continuidade da divisão hierárquica de assistência: Nobres e ricos – médicos graduados com grandes honorários; Burgueses e artesões – médicos e cirurgiões com formação técnica; Pobres – curandeiros e barbeiros. A enfermagem permaneceu empírica e desarticulada. A Reforma Protestante teve grande repercussão sobre a Enfermagem, uma vez que esta estava agregada à prática religiosa. Com a reforma, houve o fechamento dos hospitais cristãos e substituição da assistência prestada por religiosas pela atividade mal- remunerada e com longas jornadas de trabalho. Quem praticava este cuidado, nestas condições seriam as mulheres de baixo nível moral e social, tornando a atividade pouco atraente para as mulheres de classe social elevada. A enfermagem passa a ser confundido com serviço doméstico. Caracterizava a fase de decadência. O avanço da medicina favorece a reorganização hospitalar e a disciplina médica é refletida na atuação do “enfermeiro”. Este passa a assumir, a manutenção da ordem em detrimento da assistência direta ao doente. As condições de insalubridade dos hospitais continuam péssimas e é neste cenário que Florence Nightingale desenvolve concepções teórico-científicas, que dão novo rumo e viabilidade para a enfermagem: ENFERMAGEM MODERNA Era marcada por fatos históricos : Revolução Francesa (1789 -1799) Revolução Industrial (1760) Nesta época se dá a expansão econômica e científica; As novas condições de vida, a desigualdade econômica; Exploração do trabalho nos grandes centros fazendo propagar as doenças transmissíveis. A tuberculose, a desnutrição, acidentes, intoxicação fazem parte do cotidiano dos operários assim como a mortalidade infantil; Exploração do trabalho de menores e feminino; A assistência à saúde passa a ter domínio do ESTADO. A medicina aumenta seus conhecimentos por meio das pesquisas; Ainda é clara a divisão dos serviços de saúde de acordo com a classe social; Florence Nightingale foi a percussora da enfermagem moderna. Obrigada!!!
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