Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ GRADUAÇÃO EM ODONTOLOGIA MEDIDAS DE TENDÊNCIA CENTRAL: MÉDIA, MEDIANA E MODA DISCIPLINA: BIOESTATÍSTICA PROFESSORA: LETÍCIA LADEIRA BONATO Especialista em DTM e Dor Orofacial – Faculdade de Medicina de Petrópolis Doutora em Odontologia – Universidade Federal Fluminense Professora Assistente I – Universidade Estácio de Sá Odontóloga – Universidade Federal de Juiz de Fora Introdução ETAPAS DA PESQUISA IDEIA / TEMA METODOLOGIA RESULTADOS ANÁLISE DOS RESULTADOS CONCLUSÃO 1 2 3 4 5 Introdução A Bioestatística trabalha com diversas informações que são apresentadas por meio de gráficos e tabelas e com diversos números que representam e caracterizam um determinado conjunto de dados. Dentre todas as informações, podemos retirar valores que representam, de algum modo, todo o conjunto. Esses valores são denominados “MEDIDAS DE TENDÊNCIA CENTRAL OU MEDIDAS DE CENTRALIDADE”. Média Mediana Moda Média da amostra Média da amostra Exemplo 1 : Um professor de Educação física mediu a circunferência abdominal de 10 homens que se apresentaram em uma academia de ginástica. Obteve os valores, em centímetros: 88; 83; 79; 76; 78; 70; 80; 82; 86; 105 Calcule a média. Média da amostra Média da amostra Exemplo 2: Para calcular a média de dentes ausentes na cavidade bucal de funcionários de uma empresa, o cirurgião dentista obteve uma amostra de 20 funcionários. Os dados estão apresentados em seguida. Como se calcula a média? 1 0 1 0 2 1 2 1 2 2 1 5 0 1 1 1 3 0 0 0 Tabela 1 – Número de dentes ausentes em funcionários de uma empresa Mediana da amostra A mediana divide a amostra em duas partes: uma com números menores ou iguais à mediana, e outra com números maiores ou iguais à mediana. Quando o número de dados é ímpar, existe um único valor na posição central. Esse valor é a mediana. Exemplo: Número de dentes extraídos: {3; 5; 9} Neste caso, a mediana é 5, pois é o valor que está no centro do conjunto, quando os números são escritos em ordem crescente. Mediana da amostra Quando o número de dados é par, existem dois valores na posição central. A mediana será a média destes dois valores. Exemplo: {3; 5; 7; 9}} Ocupam a posição central Mediana do conjunto de dados {3; 5; 7; 9} é 6. Mediana da amostra Em algumas situações, a mediana descreverá melhor os dados de uma pesquisa. É o caso de um conjunto com dados discrepantes, isto é, dados de conjuntos que têm um ou alguns valores bem maiores ou bem menores que os demais. Exemplo: Presença de restaurações dentárias na cavidade bucal de funcionários de uma empresa: {26; 3; 9; 5; 7; 9; 1; 9} Mediana da amostra Exemplo: Presença de restaurações dentárias na cavidade bucal de funcionários de uma empresa: {26; 3; 9; 5; 7; 9; 1; 9} Para obter a mediana, é preciso ordenar os dados em ordem crescente: {1; 3; 5; 7; 9; 9; 9; 26} Neste caso, a “mediana” retratou melhor a maior parte dos participantes do estudo do que a “média”. Moda da amostra A moda da amostra é o valor que ocorre com maior frequência. Exemplo: Número de mini-implantes utilizados em tratamentos ortodônticos: {0; 2; 5; 3; 7; 4; 7; 8; 9; 6} Para calcular a moda, é necessário ordenar os dados em ordem crescente: {0; 2; 3; 4; 5; 6; 7; 7; 8; 9} A moda neste caso é 7, pois é o número que ocorre mais vezes. Moda da amostra A moda da amostra é o valor que ocorre com maior frequência. Um conjunto de dados pode não ter moda porque nenhum valor se repete maior número de vezes, ou ter duas ou mais modas. Assim, o conjunto de dados: {0; 2; 4; 6; 8; 10} {1; 2; 2; 3; 4; 4; 5; 6; 7} Não tem moda Tem duas modas Conclusão...
Compartilhar