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Conforto – Acústica Arquitetônica APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA • Objetivos do Módulo II: – Apresentar conceitos básicos a cerca do isolamento sonoro; – Caracterizar as principais estratégias construtivas no que diz respeito ao isolamento sonoro de ruídos gerados no ar; – Caracterizar as principais estratégias construtivas no que diz respeito ao isolamento sonoro de ruídos de impacto; 1. Introdução • O que é o ruído? – Som indesejável. 1. Introdução • Ruído Aéreo e de Impacto 7 1. Introdução • Os sons classificam-se segundo a sua origem em: gerados no ar e de impacto; • GERADOS NO AR: Produzidos na massa de ar ambiente, se transmitem pelo ar ou por elemento sólido ou líquido; • DE IMPACTO: produzidos pelo choque de elementos sólidos ou líquidos, transmitindo-se através de elementos sólidos ou líquidos sendo percebidos sob forma de vibração; VIBRAÇÕES/RUÍDOS MAIS COMUNS EM EDIFÍCIOS RESIDENCIAIS Problema Impacto de calçado sobre o piso; Batidas de portas Batidas de portas e fechamentos de gavetas ;dos móveis e armários; Funcionamento de eletrodomésticos; Banheiras de Hidromassagem; Impacto de água pressurizada no piso do boxe; Instrumentos musicais de corda e percussão e caixas acústicas; Ruídos exteriores – trânsito; 1. Introdução • Objetivo de um projeto de isolamento acústico: – Obtenção de Níveis de Pressão Sonora nos ambientes compatíveis com os valores máximos permissíveis; Como? • 1) Determinação dos níveis de ruído do espaço exterior (observar NBR 10151); • 2) Determinação dos níveis máximos de ruído aceitáveis; • 3) Determinar a diferença entre ambos (será quanto o fechamento terá que isolar). 1. Introdução •Níveis de Ruído aceitáveis de acordo com a NBR 10152 (Lra) 2. Isolamento • Como obter um bom isolamento acústico? – Aumentar o índice de redução sonoro • A maneira de combater os dois diferentes tipos de ruído é completamente diferente • O isolamento (atenuação de energia sonora) pode ser obtido através de três procedimentos : • Isolamento atenuador; • Tratamento absorvente; • Os dois combinados. 12 •Como obter um bom isolamento acústico? •A transmissão de ruídos de um ambiente para outro se dá por 2 vias distintas: • Pela passagem direta via parede ou painel; • Pela passagem indireta via flanqueamento, pelas estruturas vizinhas: pilares, lajes e/ou paredes confluentes; • Ou então por janelas, aberturas, portas, dutos de ar, tubos de água, eletrodutos, ou por entre forros e entrepisos; • Na maioria dos casos paredes e lajes ok, em alguns casos, é necessário piso flutuante e paredes duplas; 2. Isolamento • Controle Acústico: • Na fonte (apoios, conexões, manutenção, enclausuramento); • No canal transmissor (edifício); • No receptor (EPI); • Isolamento ao Ruído de Impacto: • Estrutura, fundações, apoios e ancoragem de equipamento: • Evitar transmissão lateral, apoios rígidos – intercalando cortiça, molas aço, borrachas, lã de vidro, etc. • Lajes Entrepisos: (pisos flutuantes, forros falsos); • Isolamento Ruído Aéreo: • Paredes pesadas, paredes mistas (materiais de diferentes densidades); Lajes Entrepisos; 2. Isolamento 2. Isolamento •Perdas por transmissão PT = Perdas por transmissão OBS: O Ruído não passa pela parede, a parede é que vibra e transmite o ruído; 2. Isolamento 2. Isolamento 2. Isolamento 2. Isolamento 22 2. Isolamento PAREDES SIMPLES E DUPLAS (Lei da massas): IMPORTANTE: Câmaras de ar de 15 à 20 mm em paredes duplas podem gerar perdas por transmissão da ordem de 6 dB acima das perdas por transmissão de uma parede única com as dimensões das duas somadas. 2. Isolamento 2. Isolamento 2. Isolamento 2. Isolamento 2. Isolamento 2. Isolamento 2. Isolamento 2. Isolamento 33 • DETERMINAÇÃO DAS PERDAS POR TRANSMISSÃO DE UMA PAREDE SIMPES R(f) = Rparede + 10log A S(f) R(f) = índice de redução sonora - PT D = isolamento do fechamento S = área da divisória A(f) = área de absorção sonora equivalente do recinto receptor 2. Isolamento 34 35 Paredes compostas de diferentes materiais - PT Paredes compostas de dois materiais - 1 e 2; S1 R1 S2 R2 Ri = índice de redução, Si = Superfície R = 10.log ( Si) / (Si / 10 Ri/10) 2. Isolamento 2. Isolamento • Graus de isolamento – Portas e janelas • O ponto fraco no quesito isolamento dos ruídos externos está diretamente ligado à qualidade das esquadrias; 2. Isolamento 2. Isolamento 40 • Como estratégia para aumentar o desempenho destes dispositivos é recomendado a utilização de vidros duplos e laminados objetivando o aumento de massa da esquadria; Fonte: CENEC – Simões 1999 2. Isolamento 41 Fonte: CENEC – Simões 1999 2. Isolamento 42 Vidro SIMPLES: – Incolor 3mm – 30 dB; – Incolor 6mm – 31 dB; Vidro REFLEXIVO: – 6mm – 31 dB; Vidro DUPLO: – Incolor – 6mm+12mm+4mm – 36 dB; – Bronze+incolor - 6mm+12mm+4mm – 38 dB; – Incolor – 8mm+100mm+8mm – 43 dB; – Incolor – 8mm+150+8mm – 46 dB; Vidro LAMINADO: – Incolor 3mm+3mm – 35 dB; – Incolor – 6mm+6mm – 38 dB; 2. Isolamento . 49 • ISOLAMENTO DE LAJES ENTREPISOS: • Para melhorar isolamento de parquets e pedras podemos assentá-los sobre uma capa de areia grossa. Os revestimentos em borracha reduzem em 3 dB os ruídos dos passos. Acrescentando sub-capas pode-se chegar até 20 dB. • Outras estratégias para minimizar ruídos entrepisos: • Tapetes espessos; • Forros falsos explorando o efeito sanduíche; • Pisos flutuantes; 2. Isolamento 2. Isolamento Consiste em dispor entre o piso acabado e a laje, um material resiliente para se evitar a transmissão do ruído de impacto. 55 • ISOLAMENTO DE LAJES ENTREPISOS: D = 60 Kg/m3 e = 25 mm 56 • ISOLAMENTO DE LAJES ENTREPISOS: Forros falsos com suportes elásticos, independente das paredes e pisos; 2. Isolamento 2. Isolamento • Manta cortiça – Cork do Brasil 59 • TIPOS DE ISOLADORES: • Pneumáticos; • Molas helicoidais; • Coxins em elastômeros; •A) Pneumáticos • Faixa de utilização: 1 a 2,5 kHz; • Vantagens: permitem baixíssimas freq. Naturais, regulagem da rigidez axial e controle de amortecimento interno; • Desvantagens: Custo inicial elevado, exigem manutenção regularmente, baixa razão rigidez axial/rigidez lateral e oscilam com variações ambientais de pressão (Ex: abertura de porta); 2. Isolamento • Aplicações Típicas: • Bases para instrumentos metrológicos e mecânica de precisão; 60 • TIPOS DE ISOLADORES: • Pneumáticos; Fonte: Pérides Silva - 1997 2. Isolamento 61 •B) Molas Helicoidais: • Faixa de utilização: 2 a 7 kHz; • Vantagens: permitem baixíssimas freq. Naturais, durabilidade (resistência a fadiga mecânica e ambientes agressivos) e comportamento linear (rigidez constante); • Desvantagens: Amortecimento interno praticamente nulo (transmissão de ruído nas médias e altas frequências); • Aplicações típicas: Equipamentos de baixa rotação, prensas e ambientes agressivos em geral; Fonte: Pérides Silva - 1997 2. Isolamento 2. Isolamento 2. Isolamento 64 •C) Coxins com elastômeros: • Faixa de utilização: 8 a 25 kHz; • Vantagens: Alto amortecimento interno, custo reduzido e moldabilidade; • Desvantagens: Não permitem baixas frequências naturais, vida útil imprevisível, deteriorável por óleos e solventes;• Aplicações típicas: Equipamentos de média e alta rotação, grupo geradores e equipamentos eletrônicos; 2. Isolamento 2. Isolamento Fonte: Pérides Silva - 1997 2. Isolamento 2. Isolamento 68 • BASES DE INÉRCIA • A) como fundação; • B) suspensa por isoladores; Fonte: Pérides Silva - 1997 2. Isolamento 3. Acústica de Escritórios 3. Acústica de Escritórios 3. Acústica de Escritórios 3. Acústica de Escritórios Fibra Mineral 3. Acústica de Escritórios 3. Acústica de Escritórios 3. Acústica de Escritórios 3. Acústica de Escritórios 3. Acústica de Escritórios 3. Acústica de Escritórios . 3. Acústica de Escritórios 3. Acústica de Escritórios 3. Acústica de Escritórios 3. Acústica de Consultórios .
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