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Questão 01 – CRC 01/2017 – Prova Bacharel – Contabilidade Geral
Uma Sociedade Empresária utiliza o Inventário Permanente para controlar seus estoques e apresentou o seguinte movimento, no mês de fevereiro de 2017, de Estoques de Mercadorias para Revenda:
A Sociedade Empresária adota como base para mensuração do estoque o critério Primeiro a Entrar Primeiro a Sair – PEPS.
Considerando-se apenas as informações apresentadas e de acordo com a NBC TG 16 (R1) – ESTOQUES, e desconsiderando-se os tributos incidentes sobre compras e vendas, o valor do Estoque de Mercadorias para Revenda, no final do mês de fevereiro de 2017, é de:
a) R$48.000,00.
b) R$56.800,00.
c) R$76.000,00.
d) R$132.800,00.
Passo-a-passo da resolução em texto:
1º) O que a questão pede?
O valor do Estoque de Mercadorias para Revenda, no final do mês de fevereiro de 2017.
2º) Qual estratégia vamos usar para resolver?
Nessa questão, é só observar o quadro apresentado com atenção e notaremos que a empresa efetuou apenas 1 venda no período. Sabendo que foram vendidas 180 unidades e que a baixa deve ser feita de acordo com o método PEPS, ou seja, primeiro que entra é o primeiro que saí, faremos o seguinte:
Primeiro subtraímos das 180 unidades vendidas as 80 unidades da primeira compra, efetuada no dia 06. Vão sobrar 100 unidades. Como no dia 13 foram compradas 120 unidades, significa que desse total, sobrará apenas 20 unidades em estoque.
(180 unidades vendidas) – (as 80 unidades da primeira compra) = 100 unidades
voce comprou 200 un. e vendeu 180 un. = sobrou 20
Então multiplicaremos essas 20 unidades em estoque pelo respectivo valor unitário.
20 * 440,00 = 8.800,00
No dia 27 foi feita uma nova compra de 100 unidades a 480,00 cada, então:
100 * 480,00 = 48.000,00
Para encontrar o valor do Estoque final de Mercadorias, basta somar o saldo dessas duas compras:
8.800,00 + 48.000,00 = 56.800,00
Gabarito: “B”
voce comprou 200 un. e vendeu 180 un. = sobrou 20
Questão 02 – CRC 01/2017 – Prova Bacharel – Contabilidade Geral
Uma Sociedade Empresária adquiriu um equipamento, que ficou disponível para uso, nas condições operacionais pretendidas pela administração, em 2.1.2012, pelo valor contábil de R$180.000,00.
A vida útil do equipamento foi estimada em 10 anos e seu valor residual, em R$18.000,00.
A depreciação do equipamento é calculada pelo Método Linear e não foram observados indicativos de perda durante toda a vida útil do equipamento.
No dia 31.12.2016, a Sociedade Empresária vendeu esse equipamento por R$90.000,00.
Considerando-se apenas as informações apresentadas e de acordo com a NBC TG 27 (R3) – ATIVO IMOBILIZADO, o valor contábil a ser baixado desse equipamento, em 31.12.2016, é de:
a) R$72.000,00.
b) R$90.000,00.
c) R$99.000,00.
d) R$162.000,00.
Passo-a-passo da resolução em texto:
1º) O que a questão pede?
O valor contábil do equipamento, em 31.12.2016.
2º) Qual estratégia vamos usar para resolver?
Vamos começar explorando algumas definições da NBC TG 27 que são citadas no enunciado deste exercício:
“Valor contábil é o valor pelo qual um ativo é reconhecido após a dedução da depreciação e da perda por redução ao valor recuperável acumuladas”
“Valor residual de um ativo é o valor estimado que a entidade obteria com a venda do ativo, após deduzir as despesas estimadas de venda, caso o ativo já tivesse a idade e a condição esperadas para o fim de sua vida útil”
“Valor depreciável é o custo de um ativo ou outro valor que substitua o custo, menos o seu valor residual”
A Norma apresenta outras definições importantes, mas que não serão necessárias para resolver essa questão, por isso sugiro que estude mais detalhadamente esse tópico.
Vamos começar determinando qual será o Valor Depreciável do equipamento, subtraindo do Custo o Valor Residual:
Valor Residual = 180.000 – 18.000 = 162.000
Esse é o valor que vamos utilizar para calcular a Depreciação, utilizando o método linear e considerando a vida útil de 10 anos.
Se dividirmos esse valor por 10 (anos), encontraremos a depreciação acumulada ao longo de 1 ano.
Depreciação anual = 162.000 / 10 = 16.200 por ano
Significa que, a cada ano, o equipamento é depreciado em 16.200,00. Considerando que ele começou a ser utilizado em 02/01/2012 e vendido em 31/12/2016, o equipamento funcionou por 5 anos completos, e para sabermos o quanto ele depreciou ao longo desse período, basta multiplicar a depreciação anual que acabamos de achar, pelos 5 anos.
Depreciação Acumulada em 5 anos = 16.200 * 5 = 81.000
Sabemos que o equipamento possui um custo de 180.000,00 e até 31/12/2016 a depreciação acumulada é de 81.000,00, pra acharmos o valor contábil, basta subtrair um do outro:
Valor Contábil = 180.000 – 81.000 = 99.000,00
Esse é o valor que deve ser baixado no ativo após a venda do equipamento.
Gabarito: “C”
Questão 03 – CRC 01/2017 – Prova Bacharel – Contabilidade Geral
Em 10.1.2017, uma Sociedade Empresária celebrou um contrato para venda de 100 unidades de uma determinada mercadoria pelo valor total de R$50.000,00.
Conforme demonstrado a seguir, o contrato estabeleceu o cronograma para entrega das mercadorias e recebimento das vendas, o que foi integralmente cumprido.
Não existe efeito relevante na operação que justifique a consideração do ajuste a valor presente.
Por ocasião das entregas, todas as condições estabelecidas na NBC TG 30 – RECEITA, necessárias para o reconhecimento da Receita, são satisfeitas.
Os registros contábeis são realizados diariamente e os ajustes, ao final de cada mês.
Desconsiderando-se os efeitos tributários e com base na NBC TG 30 – RECEITA, o valor da Receita dessa operação, a ser reconhecido em janeiro de 2017, é de:
a) R$5.000,00.
b) R$10.000,00.
c) R$25.000,00.
d) R$50.000,00.
Passo-a-passo da resolução em texto:
1º) O que a questão pede?
O valor da Receita a ser reconhecida em janeiro de 2017.
2º) Qual estratégia vamos usar para resolver?
Vamos começar identificando as condições para o reconhecimento de receita de acordo com a NBC TG 30:
“A receita proveniente da venda de bens deve ser reconhecida quando forem satisfeitas todas as seguintes condições: 
(a) a entidade tenha transferido para o comprador os riscos e benefícios mais significativos inerentes à propriedade dos bens; 
(b) a entidade não mantenha envolvimento continuado na gestão dos bens vendidos em grau normalmente associado à propriedade e tampouco efetivo controle sobre tais bens; 
(c) o valor da receita possa ser mensurado com confiabilidade; 
(d) for provável que os benefícios econômicos associados à transação fluirão para a entidade; e 
(e) as despesas incorridas ou a serem incorridas, referentes à transação, possam ser mensuradas com confiabilidade”.
O enunciado da questão já informou que todas essas condições já foram atendidas, sendo assim, vamos começar identificado o valor de cada unidade do produto, dividindo o valor total do contrato pelo número de unidades vendidas:
50.000 / 100 = 500,00
No dia 10/01/2017 a empresa entregou 20 unidades do produto, então basta multiplicar pelo valor unitário:
500,00 * 20 = 10.000,00
Esse é o valor da receita reconhecida no mês de janeiro de 2017.
Caso tenham ficado com dúvidas sobre o valor de R$ 25.000,00 recebido em janeiro, parte dele será contabilizado como Receita e a outra parte ficará no passivo como Adiantamento de Clientes. Isso acontece pois não podemos deixar de obedecer o regime de competência.
Gabarito: “B”
Questão 04 – CRC 01/2017 – Prova Bacharel – Contabilidade Geral
Uma Sociedade Empresária iniciou suas atividades em janeiro de 2017. Nesse mês, realizou as seguintes transações: 
Aquisição de mercadorias por R$20.000,00. Neste valor está incluído Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços – ICMS recuperável, no valor de R$3.400,00.Venda, por R$25.000,00, de 50% das mercadorias adquiridas. Sobre a receita obtida na operação, há incidência apenas do ICMS na alíquota de 12%.
Considerando-se que essas foram as únicas transações efetuadas no mês, após o registro contábil de apuração do ICMS, a Sociedade Empresária apresentará:
a) um saldo de ICMS a Recuperar no valor de R$400,00.
b) um saldo de ICMS a Recolher no valor de R$1.300,00.
c) um saldo de ICMS a Recolher no valor de R$3.000,00.
d) um saldo de ICMS a Recuperar no valor de R$3.400,00.
Passo-a-passo da resolução em texto:
1º) O que a questão pede?
O saldo de ICMS a pagar ou a recuperar após a apuração do registro contábil.
2º) Qual estratégia vamos usar para resolver?
O enunciado da questão já nos fornece o valor do ICMS a recuperar da empresa, no valor de R$ 3.400,00.
Para resolver a questão, primeiro vamos achar o valor do ICMS a pagar referente à venda da mercadoria e para isso vamos encontrar o valor equivalente aos 12% sobre a venda:
ICMS sobre Vendas: 25.000 * 12% = 3.000,00
Para fazer a apuração do ICMS, basta subtrair um valor do outro:
ICMS a Recuperar: 3.400,00 – 3.000,00 = 400,00
Esse saldo de 400,00 é de ICMS a Recuperar, pois o valor dessa conta era maior que o ICMS a pagar.
Gabarito: “A”
Questão 05 – CRC 01/2017 – Prova Bacharel – Contabilidade Geral
Uma Sociedade Empresária comercial apresenta os seguintes dados, referentes ao período de janeiro a dezembro de 2016, extraídos do seu Balancete de Verificação:
Custo das Mercadorias Vendidas = R$560.000,00
Faturamento Bruto de Vendas = R$800.000,00
ICMS sobre Vendas = R$93.000,00
Receita de Dividendos = R$70.000,00
Receita Financeira = R$30.000,00
Vendas Canceladas = R$25.000,00
Considerando-se apenas as informações apresentadas e de acordo com a Lei n.º 6.404/1976, o valor do Lucro Bruto a ser evidenciado na Demonstração do Resultado do período é de:
a) R$122.000,00.
b) R$152.000,00.
c) R$240.000,00.
d) R$270.000,00.
Passo-a-passo da resolução em texto:
1º) O que a questão pede?
O valor do Lucro Bruto a ser evidenciado na DRE (Demonstração do Resultado do Exercício).
2º) Qual estratégia vamos usar para resolver?
Não precisamos estruturar uma DRE para resolver essa questão, não faça isso no dia do exame e economize tempo!
O que faremos é pensar mentalmente o que precisamos (quais informações) para chegarmos no Lucro Bruto.
Então, ao pensarmos na DRE mentalmente, sabemos que para chegarmos no Lucro Bruto, temos que pegar as receitas de venda brutas (ou o faturamento), menos as deduções (cancelamentos, abatimentos e os tributos sobre as vendas) e menos o custo.
Sendo assim, basta pegarmos os valores dessas informações para chegarmos no lucro bruto, sendo:
Lucro Bruto = faturamento bruto – vendas canceladas – ICMS sobre vendas – custo da mercadoria vendida 
Lucro Bruto = 800.000 – 25.000 – 93.000 – 560.000 
Lucro Bruto = R$ 122.000,00
Se você ainda tem dificuldades em elaborar a DRE, sugiro que assista à Palestra onde resumo e explano sobre todas as Demonstrações Contábeis, no link abaixo:
Palestra_Demonstrações_Contábeis
Gabarito: “A”
Questão 06 – CRC 01/2017 – Prova Bacharel – Contabilidade Geral
Em relação ao conteúdo obrigatório das Notas Explicativas, conforme estabelecido nas Normas Brasileiras de Contabilidade, é CORRETO afirmar que:
a) a divulgação em nota explicativa é suficiente para a correção de erro material com efeito claramente definido, ocorrido na mensuração de um ativo no exercício anterior.
b) as notas explicativas devem ser apresentadas de forma sistemática e devem apresentar o conteúdo do parecer de auditores independentes.
c) uma Sociedade Empresária que revende mercadorias deve divulgar nas Notas Explicativas a relação das mercadorias negociadas pela empresa.
d) uma Sociedade Empresária que revende mercadorias deve divulgar nas Notas Explicativas as políticas contábeis adotadas na mensuração dos estoques.
Passo-a-passo da resolução em texto:
1º) O que a questão pede?
Que assinale a alternativa CORRETA sobre as Notas Explicativas.
2º) Qual estratégia vamos usar para resolver?
Trata-se de uma questão teórica e puramente conceitual. Para marcarmos a alternativa correta, teremos que analisar alternativa por alternativa e fazer a escolha por eliminação.
Antes de tudo temos que ter em mente que “Notas Explicativas” é uma Demonstração Contábil, onde ocorre a complementação de informações que “explicam” as demais demonstrações e fatos ocorridos na empresa.
Apesar de a questão não mencionar qual a norma que regulamenta as Notas Explicativas, podemos ver os conceitos na “NBC TG 26 – Apresentação das Demonstrações Contábeis”.
E a norma que trata de sobre divulgação de erros é a “NBC TG 23 - Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro”.
Com isso, vamos então para a análise:
“a) a divulgação em nota explicativa é suficiente para a correção de erro material com efeito claramente definido, ocorrido na mensuração de um ativo no exercício anterior.”
Análise: está INCORRETA, pois o erro material na mensuração deve ser corrigido nos registros contábeis, consequentemente em todas as demonstrações contábeis, não somente nas Notas Explicativas. Veja o que diz o item 41 da NBC TG 23: 
“Erros podem ocorrer no registro, na mensuração, na apresentação ou na divulgação de elementos de demonstrações contábeis. As demonstrações contábeis não estarão em conformidade com as normas, interpretações e comunicados técnicos deste CFC se contiverem erros materiais ou erros imateriais cometidos intencionalmente para alcançar determinada apresentação da posição patrimonial e financeira, do desempenho ou dos fluxos de caixa da entidade. Os potenciais erros do período corrente descobertos nesse período devem ser corrigidos antes de as demonstrações contábeis serem autorizadas para publicação. [...]”
“b) as notas explicativas devem ser apresentadas de forma sistemática e devem apresentar o conteúdo do parecer de auditores independentes.”
Análise: está INCORRETA, pois o parecer de auditores independentes é um relatório a parte. Segundo o item 113 da NBC TG 26: 
“113.     As notas devem ser apresentadas, tanto quanto seja praticável, de forma sistemática. Cada item das demonstrações contábeis deve ter referência cruzada com a respectiva informação apresentada nas notas explicativas.” 
“c) uma Sociedade Empresária que revende mercadorias deve divulgar nas Notas Explicativas a relação das mercadorias negociadas pela empresa.”
Análise: está INCORRETA, pois a relação de mercadorias negociadas pela empresa já foi registrado na contabilidade da empresa, alimentando as outras demonstrações contábeis, como por exemplo o Balanço, a DRE, a DFC e etc. Logo, não faz sentido repetir essas informações nas Notas Explicativas, pois segundo o item 112 da NBC TG 26: 
“112.     As notas explicativas devem: 
(a) apresentar informação acerca da base para a elaboração das demonstrações contábeis e das políticas contábeis específicas utilizadas de acordo com os itens 117 a 124;
(b) divulgar a informação requerida pelas normas, interpretações e comunicados técnicos que não tenha sido apresentada nas demonstrações contábeis; e  
(c) prover informação adicional que não tenha sido apresentada nas demonstrações contábeis,       mas que seja relevante para sua compreensão.
“d) uma Sociedade Empresária que revende mercadorias deve divulgar nas Notas Explicativas as políticas contábeis adotadas na mensuração dos estoques.”
Análise: essa é a CORRETA, pois segundo o item 117 da NBC TG 26: 
“A entidade deve divulgar no resumo de políticas contábeis significativas:
(a) a base (ou bases) de mensuração utilizada(s) na elaboração das demonstrações contábeis; e
(b) outras políticas contábeis utilizadas que sejam relevantes para a compreensão das demonstrações contábeis.”
Gabarito: “D”
Questão07 – CRC 01/2017 – Prova Bacharel – Contabilidade Geral
Assinale a opção que apresenta apenas contas patrimoniais de natureza credora.
a) Adiantamentos a Empregados, Capital Subscrito, Fornecedores, Receita de Vendas.
b) Capital a Integralizar, Empréstimos a Pagar, IPI a Recuperar, Reservas para Contingências.
c) Adiantamentos de Clientes, Depreciação Acumulada, ICMS a Recolher, Salários a Pagar.
d) Custos de Transação a Apropriar, Duplicatas Descontadas, Receita de Serviços, Reservas de Lucros a Realizar.
Passo-a-passo da resolução em texto:
1º) O que a questão pede?
Que assinale apenas as contas patrimoniais de natureza credora.
2º) Qual estratégia vamos usar para resolver?
Trata-se de uma questão extremamente conceitual, muito simples, onde se deve ter os conhecimentos básicos sobre a natureza das contas contábeis. 
Para marcarmos a opção correta, teremos que analisar alternativa por alternativa e fazer a escolha por eliminação.
Vamos então para a análise:
“a) Adiantamentos a Empregados, Capital Subscrito, Fornecedores, Receita de Vendas.”
Análise: está INCORRETA, pois:
Adiantamento a Empregados = natureza devedora
Capital Subscrito = natureza credora
Fornecedores = natureza credora
Receita de Vendas = natureza credora
  
“b) Capital a Integralizar, Empréstimos a Pagar, IPI a Recuperar, Reservas para Contingência.”
Análise: está INCORRETA, pois:
Capital a Integralizar = natureza devedora
Empréstimos a Pagar = natureza credora
IPI a Recuperar = natureza devedora
Reservas para Contingência = natureza credora
“c) Adiantamentos de Clientes, Depreciação Acumulada, ICMS a Recolher, Salários a Pagar.”
Análise: está CORRETA, pois:
Adiantamentos de Clientes = natureza credora
Depreciação Acumulada = natureza credora
ICMS a Recolher = natureza credora
Salários a Pagar = natureza credora
“d) Custos de Transação a Apropriar, Duplicatas Descontadas, Receita de Serviços, Reservas de Lucros a Realizar.”
Análise: está INCORRETA, pois:
Custos de Transação a Apropriar = natureza devedora
Duplicatas Descontadas = natureza credora
Receita de Serviços = natureza credora
Reservas de Lucros a Realizar = natureza credora
Gabarito: “C”
Questão 08 – CRC 01/2017 – Prova Bacharel – Contabilidade Geral
Uma Indústria adquiriu, por R$800.000,00, a patente para a fabricação de um determinado produto.
Embora a patente garanta a fabricação exclusiva do produto por 20 anos, a Indústria definiu que, após 10 anos, descontinuará a fabricação do produto e irá vender a patente a terceiros, inclusive com compromisso já firmado nesse sentido. Na data do registro contábil, estima-se que o valor residual é de R$240.000,00.
Não foram observados indicativos de perda com redução ao valor recuperável.
Considerando-se apenas as informações apresentadas e de acordo com a NBC TG 04 (R3) – ATIVO INTANGÍVEL, a quota anual de amortização da patente, calculada pelo Método Linear, é de:
a) R$28.000,00.
b) R$40.000,00.
c) R$56.000,00.
d) R$80.000,00.
Passo-a-passo da resolução em texto:
1º) O que a questão pede?
O valor da amortização anual da patente, calculada pelo Método Linear.
2º) Qual estratégia vamos usar para resolver?
Se você já sabe calcular depreciação de ativos imobilizados, então será muito fácil calcular a amortização de um ativo intangível (no caso a patente), pois se trata do mesmo raciocínio, utilizando o método linear. 
Vamos ao cálculo:
a) Primeiro, deve-se achar a “base de cálculo” para a amortização:
Base para amortização = Valor da compra – Valor residual     
Base para amortização = 800.000 – 240.000       
Base para amortização = R$ 560.000,00      
b) Agora basta calcular o valor da amortização anual. Embora a patente possa ser utilizada por 20 anos, a empresa definiu que a utilização será de somente 10 anos, logo, esses 10 anos será o tempo de “vida útil” desse ativo intangível.
Amortização anual = Base de amortização / vida útil
Amortização anual = 560.000 / 10 anos
Amortização anual = R$ 56.000,00
Gabarito: “C”
Questão 09 – CRC 01/2017 – Prova Bacharel – Contabilidade Geral
Uma Sociedade Empresária que possui um único estabelecimento apresentava, em 31.1.2017, após a apuração do Imposto sobre Circulação de Mercadorias – ICMS, um saldo de ICMS a Recuperar de R$2.500,00.
Durante o mês de fevereiro, a Sociedade Empresária efetuou registros que totalizaram R$27.000,00, a crédito de ICMS a Recolher pelas vendas de mercadorias, e de R$21.600,00, a débito de ICMS a Recuperar pela compra de mercadorias.
Considerando-se apenas as informações apresentadas, o registro
contábil relativo à apuração do ICMS no mês de fevereiro de 2017 será:
a) R$21.600,00, a débito da conta de ICMS a Recuperar e a crédito de ICMS a Recolher.
b) R$24.100,00, a débito da conta de ICMS a Recolher e a crédito de ICMS a Recuperar.
c) R$24.100,00, a débito da conta de ICMS a Recuperar e a crédito de ICMS a Recolher.
d) R$27.000,00, a débito da conta de ICMS a Recolher e a crédito de ICMS a Recuperar.
Passo-a-passo da resolução em texto:
1º) O que a questão pede?
O valor contábil da apuração do ICMS de fevereiro.
2º) Qual estratégia vamos usar para resolver?
Para fazermos a apuração do ICMS, temos que analisar se temos mais valores a recuperar ou a recolher de ICMS.
Vemos no enunciado da questão que já existe um saldo de janeiro de ICMS a recuperar da empresa, no valor de R$ 2.500,00. Com mais R$ 21.600,00 de fevereiro, teremos um total de R$ 24.100,00 a recuperar.
A questão também nos informa que há um saldo de 27.000,00 de ICMS a Recolher devido a vendas de mercadorias do mês de fevereiro.
Sendo assim teremos ainda um saldo para recolher, pois R$ 27.000 (a recolher) menos R$ 24.100 (a recuperar) é R$ 2.900,00.
Pensando no lançamento contábil, para fazermos esse “abatimento” ou “conciliação de contas” entre o a “recuperar” versus a “recolher” na contabilidade, teríamos que creditar o saldo de ICMS a Recuperar (Ativo) de R$ 24.100 para “zerar” a conta e debitar na conta de ICMS a Recolher (Passivo) para que assim, sobrasse apenas o saldo a recolher de R$ 2.900,00. Então, vejamos:
D – ICMS a Recolher (Passivo) 
C – ICMS a Recuperar (Ativo)      ...   R$ 24.100,00
Gabarito: “B”
Questão 10 – CRC 01/2017 – Prova Bacharel – Contabilidade Geral
Uma Sociedade Empresária apresentava, em 31.12.2016, as seguintes informações a respeito de seu estoque de mercadorias:
	
	
Até 31.12.2016, não haviam sido registrados ajustes para redução ao valor realizável líquido ou ajustes a valor presente nos Estoques.
Os tipos de mercadorias apresentados são avaliados separadamente.
Considerando-se apenas os dados informados e de acordo com a NBC TG 16 (R1) – ESTOQUES, o saldo da conta de Estoques, em 31.12.2016, foi de:
a) R$41.000,00.
b) R$45.000,00.
c) R$46.000,00.
d) R$48.000,00.
Passo-a-passo da resolução em texto:
1º) O que a questão pede?
O saldo da conta de Estoques em 31/12/2016.
2º) Qual estratégia vamos usar para resolver?
Temos que saber qual o valor dos estoques ao final do período de 2016, ou seja, qual o valor mensurável dessas mercadorias e para isso a NBC TG 16 diz: 
“Os estoques objeto desta Norma devem ser mensurados pelo valor de custo ou pelo valor realizável líquido, dos dois o menor.”
Então, teremos que comparar o valor de custo e o valor realizável líquido, e verificar qual o valor menor entre esses dois.
No enunciado o valor de custo é o mesmo que o “custo de aquisição”.
Já para acharmos o valor realizável líquido, temos que calcular conforme o que a NBC TG 16 diz:
“Valor realizável líquido é o preço de venda estimado no curso normal dos negócios deduzido dos custos estimados para sua conclusão e dos gastos estimados necessários para se concretizar a venda”
Com isso em mente,calculemos o valor realizável líquido (VRL) de cada mercadoria:
VRL Tipo 1 = 16.000 – 4.000 = R$ 12.000,00
VRL Tipo 2 = 20.000 – 5.000 = R$ 15.000,00
VRL Tipo 3 = 24.000 – 6.000 = R$ 18.000,00
Agora, temos que analisar qual o valor de mensuração é menor em cada tipo de mercadoria (respeitando o princípio da prudência), se é o valor de custo ou se é o valor realizável líquido. Então, vejamos:
Mercadoria Tipo 1: o valor de custo é 10.000,00 e o valor realizável líquido é 12.000,00, logo, o valor menor é 10.000,00.
Mercadoria Tipo 2: o valor de custo é 22.000,00 e o valor realizável líquido é 15.000,00, logo, o valor menor é 15.000,00.
Mercadoria Tipo 3: o valor de custo é 16.000,00 e o valor realizável líquido é 18.000,00, logo, o valor menor é 16.000,00.
Por fim, basta somarmos os menores valores de cada tipo de mercadoria para chegarmos ao saldo final dos estoques:
Saldo dos Estoques = Tipo 1 + Tipo 2 + Tipo 3
Saldo dos Estoques = 10.000 + 15.000 + 16.000
Saldo dos Estoques = R$ 41.000,00
Gabarito: “A”
Questão 11 – CRC 01/2017 – Prova Bacharel – Contabilidade Geral
Uma Sociedade Empresária comercial apresentou os seguintes dados para elaboração da Demonstração dos Fluxos de Caixa relativa ao ano de 2016:
	
	
O saldo de Caixa e Equivalentes de Caixa era de R$12.800,00, em 31.12.2015.
Considerando-se apenas as informações apresentadas e de acordo com a NBC TG 03 (R3) – DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA, em relação à Demonstração dos Fluxos de Caixa é CORRETO afirmar que:
a) o caixa líquido gerado pelas Atividades Operacionais é de R$14.000,00.
b) o caixa líquido gerado pelas Atividades de Investimento é de R$68.000,00.
c) o caixa líquido consumido pelas Atividades de Financiamento é de R$120.000,00.
d) o caixa líquido consumido por todas as atividades em conjunto é de R$12.000,00.
Passo-a-passo da resolução em texto:
1º) O que a questão pede?
Que analisemos caixa líquido das “atividades” da DFC, lembrando que a DFC é dividida em três atividades: Atividade Operacional, Atividade de Investimento e Atividade de Financiamento.
2º) Qual estratégia vamos usar para resolver?
Bom, essa questão é simples pois já nos deram separadamente o que é entrada e o que é saída de caixa. Com isso, sabemos que as entradas são recursos recebidos e são “positivas” no nosso caixa; já as saídas são os recursos pagos e são “negativas” para o caixa.
Primeiramente vamos classificar cada evento em relação às atividades, para facilitar no momento da soma. Ficará assim:
	
	
Agora, basta calcularmos o saldo de cada atividade, lembrando que se o saldo líquido de caixa for “positivo”, significa que é “caixa gerado”, mas se for “negativo”, significa que é “caixa consumido”.
Logo, o total das atividades será:
Atividades Operacionais: R$ 120.000,00 – 90.000,00 – 16.000,00 = R$ 14.000,00. (caixa gerado)
Atividades de Investimento: R$ 50.000,00 - 72.000,00 = - R$ 22.000,00. (caixa consumido)
Atividades de Financiamento: R$ 140.000,00 – 120.000,00= R$ 20.000,00. (caixa gerado)
Todas as atividades = R$ 14.000 – R$ 22.000 + R$ 20.000 = R$ 12.000,00. (caixa gerado)
Gabarito: “A”
Questão 12 – CRC 01/2017 – Prova Bacharel – Contabilidade Geral
Uma Prefeitura Municipal doou um terreno para uma Sociedade Empresária, o que foi enquadrado como uma subvenção governamental.
Para esse evento, constam as seguintes informações: 
Valor constante do termo de doação: R$1.800.000,00.
Valor Justo do terreno: R$2.000.000,00.
Terreno com as mesmas dimensões já registrado na contabilidade da Sociedade Empresária: R$1.500.000,00, sobre o qual há estimativa de redução ao valor recuperável de R$200.000,00.
Os gestores da Sociedade Empresária têm razoável segurança de que cumprirão todas as condições estabelecidas e de que a Sociedade Empresária receberá a subvenção.
De acordo com a NBC TG 07 (R1) – SUBVENÇÃO E ASSISTÊNCIA GOVERNAMENTAIS, o terreno recebido da Prefeitura deve ser reconhecido pela Sociedade Empresária pelo valor de:
a) R$1.300.000,00.
b) R$1.500.000,00.
c) R$1.800.000,00.
d) R$2.000.000,00.
Passo-a-passo da resolução em texto:
1º) O que a questão pede?
O valor que o terreno deve ser reconhecido pela Sociedade Empresária que recebeu a subvenção.
2º) Qual estratégia vamos usar para resolver?
Para resolver essa questão era necessário saber como a NBC TG 07 determina como deve ser feito o reconhecimento do ativo não monetário obtido como subvenção governamental.
“A subvenção governamental pode estar representada por ativo não monetário, como terrenos e outros, para uso da entidade. Nessas circunstâncias, tanto esse ativo quanto a subvenção governamental devem ser reconhecidos pelo seu valor justo. Apenas na impossibilidade de verificação desse valor justo é que o ativo e a subvenção governamental podem ser registrados pelo valor nominal”
Como o enunciado da questão já informou o valor justo do terreno (de R$ 2.000.000,00), esse será o valor que deve ser utilizado para reconhecimento do ativo.
Gabarito: “D”
Questão 13 – CRC 01/2017 – Prova Bacharel – Contabilidade Geral
Uma Sociedade Empresária que apura seu tributo sobre o lucro com base no resultado contábil reconheceu despesa com depreciação de um veículo por R$20.000,00, no período, o que repercutiu em seu Balanço Patrimonial da seguinte forma:
A autoridade fiscal dessa jurisdição, todavia, somente autoriza a dedução a título de depreciação, para fins de apuração de tributos, de apenas R$10.000,00 nesse mesmo período. O valor restante poderá ser deduzido em períodos futuros.
Há segurança de existência de débitos fiscais suficientes que permitirão o aproveitamento futuro desse crédito.
Para esse caso hipotético, deve-se considerar, excepcionalmente, que o Imposto de Renda, à alíquota de 25%, sem adicional, seja o único tributo incidente sobre o lucro.
Considerando-se apenas as informações apresentadas e de acordo com a NBC TG 32 (R3) – TRIBUTOS SOBRE O LUCRO, é CORRETO afirmar que essa diferença irá gerar:
a) um ativo fiscal diferido de R$2.500,00.
b) um passivo fiscal diferido de R$2.500,00.
c) um ativo fiscal diferido de R$45.000,00.
d) um passivo fiscal diferido de R$45.000,00.
Passo-a-passo da resolução em texto:
1º) O que a questão pede?
A diferença entre o valor da dedução apresentada no Balanço Patrimonial e o autorizado pela autoridade fiscal.
2º) Qual estratégia vamos usar para resolver?
Primeiramente vamos entender como ficaria o valor que seria deduzido do imposto a ser pago utilizado as informações do balanço patrimonial.
Temos que o valor da depreciação acumulada é de R$ 20.000,00 e a alíquota de imposto de renda é de 25%. 
20.000 * 25% = 5.000,00
Ou seja, se utilizássemos as informações do balanço, a empresa poderia deduzir do imposto a pagar o valor de 5.000,00. Porém, o enunciado informa que a autoridade fiscal autoriza a dedução a título de depreciação, para fins de apuração de tributos, de apenas R$10.000,00. Então, teríamos o seguinte:
10.000 * 25% = 2.500,00
Significa que durante o exercício a empresa poderá deduzir do imposto a pagar o valor de 2.500,00 e os outros 2.500,00 poderão ser utilizados em períodos futuros. 
Em outras palavras a empresa possui o DIREITO (ativo) de fazer essa dedução no futuro, e por isso esse valor deve ser reconhecido como um ativo fiscal diferido.
Gabarito: “A”
Questão 14 – CRC 01/2017 – Prova Bacharel – Contabilidade Geral
Uma Sociedade Empresária apresentou os seguintes dados relacionados à folha de pagamento mensal:
Informações adicionais: 
Para este caso, deve-se desconsiderar a incidência de outros componentes de remuneração ou de encargos sociais.
Esta situação não está enquadrada entre os casos de desoneração da folha de pagamento.
A Sociedade Empresária realiza as apropriações dos fatos, inclusive dos ajustes de saldospara conciliar com as guias emitidas para recolhimento, dentro do próprio mês de competência.
Os pagamentos são realizados no mês subsequente.
Considerando-se apenas as informações apresentadas, assinale a opção que contém, respectivamente, o valor do INSS, enquadrado no grupo Despesas com Pessoal, e o de INSS a Recolher, enquadrado no grupo Salários e Encargos Sociais.
a) R$4.000,00 e R$4.000,00.
b) R$4.000,00 e R$5.600,00.
c) R$5.600,00 e R$4.000,00.
d) R$5.600,00 e R$5.600,00.
Passo-a-passo da resolução em texto:
1º) O que a questão pede?
O valor de INSS a ser reconhecido como Despesa da empresa e o valor do passivo de INSS a Recolher.
2º) Qual estratégia vamos usar para resolver?
A primeira coisa que precisamos nos atentar para resolver essa questão é que o valor de INSS descontado dos funcionários, apesar de ser pago pela empresa, não é reconhecido como despesa. A despesa é composta apenas pelo valor de INSS parte da empresa.
Para achar o valor a ser reconhecido como despesa, basta multiplicar o valor bruto de salários pela alíquota da parte da empresa:
20.000,00 * 20% = 4.000,00
Esse é o valor da despesa com INSS da empresa. Percebam que já eliminamos as alternativas “C” e “D”.
Agora, para encontrar o valor do passivo de INSS a recolher, temos de lembrar que ele é composto tanto pelo valor de INSS da parte da empresa como pelo valor que é descontado do funcionário e pago pela empresa. Então, primeiramente vamos descobrir o valor que é descontado dos funcionários:
20.000,00 * 8% = 1.600,00
Agora basta somar a parte da empresa com a parte descontada dos funcionários e teremos:
4.000,00 + 1.600,00 = 5.600,00
Sendo assim, o valor da despesa de INSS é de R$ 4.000,00 e o valor do passivo de INSS a recolher é de R$ 5.600,00
Gabarito: “B”
Questão 15 – CRC 01/2017 – Prova Bacharel – Contabilidade Geral
A Sociedade “A” adquiriu 100% da Sociedade “B” e obteve o seu controle, operação enquadrada como Combinação de Negócios.
A Sociedade “A” obteve, ao final de suas avaliações, definida como sua data de aquisição, as seguintes informações:
	
	
Considerando-se as informações apresentadas e de acordo com a NBC TG 15 (R3) – COMBINAÇÃO DE NEGÓCIOS e desconsiderando-se os aspectos tributários, o valor do Ágio por Expectativa de Rentabilidade Futura (goodwill) a ser reconhecido na data de aquisição é de:
a) R$7.000.000,00.
b) R$4.000.000,00.
c) R$3.000.000,00.
d) R$1.000.000,00.
Passo-a-passo da resolução em texto:
1º) O que a questão pede?
O valor do Ágio por Expectativa de Rentabilidade Futura a ser reconhecido.
2º) Qual estratégia vamos usar para resolver?
Antes de iniciarmos a resolução, precisamos lembrar que o ágio é a diferença entre o custo de aquisição da combinação de negócios e a participação da adquirente no valor justo dos ativos.
Sendo assim, vamos começar analisando o quadro apresentado pelo exercício:
- Temos que o PL da Sociedade “B” é de R$ 10.000.000,00; e
- Na data de aquisição, os ativos Identificáveis foram mensurados a Valor Justo e concluiu-se que esses ativos valiam R$ 3.000.000,00 a mais do que estava no registro Contábil.
Significa que no momento em que forem feitos os ajustes a Valor Justo, o PL da empresa passará a ser de R$ 13.000.000,00.
Agora vejamos o que diz a NBC TG 15 com relação ao reconhecimento desta operação:
“O adquirente deve reconhecer o ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill), na data da aquisição, mensurado pelo montante que (a) exceder (b) abaixo: 
(a) a soma: 
(i) da contraprestação transferida em troca do controle da adquirida, mensurada de acordo com esta Norma, para a qual geralmente se exige o valor justo na data da aquisição; 
(ii) ...; e 
(iii) ...; 
(b) o valor líquido, na data da aquisição, dos ativos identificáveis adquiridos e dos passivos assumidos, mensurados de acordo com esta Norma”
Em outras palavras, o reconhecimento deve ser feito do valor excedente do que foi pago e do valor líquido dos ativos e passivos da empresa. Portanto:
14.000.000 – 13.000.000 = R$ 1.000.000,00
Esse será o valor do Ágio por Expectativa de Rentabilidade Futura.
Gabarito: “D”
Questão 16 – CRC 01/2017 – Prova Bacharel – Contabilidade Geral
Uma Sociedade Empresária efetuou, em 31.12.2015, uma venda no valor de R$40.000,00, para receber o valor em parcela única, com vencimento em cinco anos.
Caso a venda fosse efetuada à vista, de acordo com opção disponível, o valor da venda teria sido de R$24.836,85, o que corresponde a uma taxa de juros imputada de 10% ao ano, equivalente à taxa de juros de mercado.
Considerando-se apenas as informações apresentadas e de acordo com a NBC TG 12 – AJUSTE A VALOR PRESENTE, o valor contábil atualizado de Contas a Receber decorrente dessa transação de venda, em 31.12.2016, é de:
a) R$40.000,00.
b) R$36.000,00.
c) R$27.320,54.
d) R$24.836,85.
Passo-a-passo da resolução em texto:
1º) O que a questão pede?
O valor contábil atualizado de Contas a Receber em 31/12/2016.
2º) Qual estratégia vamos usar para resolver?
Essa questão envolve juros compostos (matemática financeira) e a pegadinha dela que poderia tirar muita gente do caminho certo são as datas.
Todas as informações necessárias foram fornecidas pelo enunciado, inclusive nos poupando de ter de encontrar o valor presente da venda.
O recebimento da venda será em 5 anos a partir da data da operação. Significa que o contas a receber, no ato da venda será registrado pelo valor presente, e ao longo do tempo, a contabilidade irá registrar os valores de juros que vão se acumular. Então, a melhor forma de resolver essa questão é utilizando a HP 12C e considerarmos as seguintes variáveis:
PV = Valor Presente de R$ 24.836,85 informado no enunciado
n = 1. Esse número representa o tempo em anos desde a compra até a data que o exercício quer saber o valor. De 31/12/2015 a 31/12/2016 se passou 1 ano, por isso utilizaremos esse valor.
i = 10. Essa é a taxa de Juros informada no enunciado.
Essas são as teclas da calculadora que iremos utilizar para resolver a questão. Faremos assim:
24.836,85 CHS PV
1 n
10 i
FV
Na minha calculadora, apareceu o resultado de R$ 27.320,53 (a variação pode ser por causa de arredondamento e não é significativa).
Resolvi fazer o cálculo na HP12C Gold (online) e apareceu certinho R$ 27.320,54:
Gabarito: “C”
Questão 17 – CRC 01/2017 – Prova Bacharel – Contabilidade Geral
Uma Sociedade Empresária coletou os saldos de algumas contas de resultado constantes em seu balancete anual emitido em 31.12.2016, conforme a seguir: 
Considerando-se apenas as informações apresentadas e de acordo com a NBC TG 26 (R4) – APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS, e com a NBC TG 30 – RECEITAS, o valor a ser divulgado como receita da Sociedade Empresária, na Demonstração do Resultado do período encerrado em 31.12.2016, é de:
a) R$187.200,00.
b) R$196.200,00.
c) R$218.250,00.
d) R$277.950,00.
Passo-a-passo da resolução em texto:
1º) O que a questão pede?
O valor a ser divulgado como Receita do período.
2º) Qual estratégia vamos usar para resolver?
Para resolver essa questão, bastava saber a estrutura de DRE conforme a NBC TG 26, que é da seguinte forma:
Receita Bruta
(-) Impostos / Deduções / Devoluções
(=) Receita Líquida
(-) CMV / CPV / CSP
(=) Lucro Bruto
(-) Todas as despesas (Exceto financeiras, IR/CS e Oper. Descontinuadas)
(+) Todas as Receitas (Exceto financeiras e Oper. Descontinuadas)
(=) Resultado Antes das Desp. e Receitas Financeiras
(-) Despesas Financeiras
(+) Receitas Financeiras
(=) Resultado Antes do IR e CS
(-) IR / CS
(=) Resultado Líquido de Operações Continuadas
(+/-) Operações Descontinuadas
(=) Resultado Líquido do Exercício
A questão quer saber o valor da Receita. Analisando a estrutura da DRE, só existem 2linhas com o nome de Receita. A Receita Bruta e a Receita Líquida.
Sabemos que a Receita Bruta é de R$ 300.000,00 e esse valor não está em nenhuma das alternativas apresentadas, logo a questão quer saber o valor da Receita Líquida, vamos encontrar:
	Receita Bruta
	300.000,00
	(-) Abatimentos s/ Vendas
	15.000,00
	(-) Cofins s/ Faturamento
	22.800,00
	(-) Descontos Incondicionais
	1.050,00
	(-) Devoluções de Vendas
	6.000,00
	(-) ICMS s/ Vendas
	54.000,00
	(-) PIS s/ Faturamento
	4.950,00
	(=) Receita Líquida
	196.200,00
Gabarito: “B”
Questão 18 – CRC 01/2017 – Prova Bacharel – Contabilidade Geral
Em 31.12.2015, a Sociedade Anônima “A” possuía 60% de participação na Sociedade Anônima “B”.
Nessa mesma data, o Patrimônio Líquido da Sociedade Anônima “B” apresentava a seguinte composição:
Ao final do exercício de 2016, a Sociedade Anônima “B” apresentou Lucro no valor de R$40.000,00.
Para este caso hipotético, considerar que não há dividendo mínimo obrigatório e que todo o lucro foi destinado para Reservas de Lucro.
Em 2016, não houve alteração no percentual de participação e nem houve registro de Outros Resultados Abrangentes.
Até 31.12.2016, não foram observados indicativos de perda com redução ao valor recuperável.
Considerando-se apenas as informações apresentadas e o Resultado da Equivalência Patrimonial, e de acordo com a NBC TG 18 (R2) – INVESTIMENTO EM COLIGADA, EM CONTROLADA E EM EMPREENDIMENTO CONTROLADO EM CONJUNTO, o saldo contábil, em 31.12.2016, que deve ser apresentado no Balanço Patrimonial individual da Sociedade Anônima “A” na conta Participação em Controladas é de:
a) R$192.000,00.
b) R$216.000,00.
c) R$264.000,00.
d) R$288.000,00.
Passo-a-passo da resolução em texto:
1º) O que a questão pede?
O saldo contábil que deve ser apresentado na conta Participação em Controlada do Balanço Patrimonial da Sociedade Anônima “A”.
2º) Qual estratégia vamos usar para resolver?
Para resolver essa questão, temos de identificar o valor do Patrimônio Líquido da Sociedade “B” e aplicar o valor da participação da Sociedade “A” e assim vamos encontrar o valor do saldo contábil que deve ser registrado.
O enunciado já nos forneceu um Capital Social de R$ 320.000,00 e uma Reserva de Lucros de R$ 120.000,00. Além disso houve Lucro no valor de R$ 40.000,00 que será destinado para a Reservas de Lucro. 
Dessa forma, o Patrimônio Líquido atualizado da Sociedade “B” será:
PL = Capital Social + Reservas + Lucro do Exercício
PL = 320.000 + 120.000 + 40.000 = R$ 480.000,00
Agora, para sabermos o valor correspondente da Sociedade “A” basta multiplicarmos esse valor por 60% que é a participação dela na Sociedade “B”.
Participação = 480.000 * 60% = 288.000,00
O saldo contábil que deve ser apresentado na conta Participação em Controlada do Balanço Patrimonial da Sociedade Anônima “A” é de R$ 288.000,00.
Gabarito: “D”
Questão 19 – CRC 01/2017 – Prova Bacharel – Contabilidade Geral
Em 31.1.2017, uma Sociedade Empresária recebeu de cliente o valor de R$10.000,00, a título de adiantamento de serviços a serem prestados durante o mês de fevereiro.
No dia 28.2.2017, a Sociedade Empresária concluiu os serviços e emitiu uma Nota Fiscal de Prestação de Serviços no valor de R$9.200,00. Na mesma data, devolveu ao cliente, em dinheiro, o valor de R$800,00.
Considerando-se apenas as informações apresentadas e desconsiderando-se a incidência de tributos, entre as opções apresentadas indique o lançamento contábil realizado pela Sociedade Empresária que reflete o registro da transação ocorrida em 28.2.2017.
	
	
Passo-a-passo da resolução em texto:
1º) O que a questão pede?
O lançamento contábil realizado pela Sociedade Empresária que reflete o registro da transação ocorrida em 28.2.2017.
2º) Qual estratégia vamos usar para resolver?
O enunciado está pedindo apenas o lançamento contábil referente à operação realizada em 28/02/2017. Porém, pra facilitar o raciocínio e estimular a didática de estudo, vamos fazer desde o início.
Em 31/01/2017 a empresa recebeu um valor em sua conta bancária que se refere a um serviço que será prestado apenas no mês seguinte. Sabemos que pelo regime de competência, não podemos registrar a entrada do banco como uma receita. A contrapartida será uma conta do Passivo, pois como a empresa já recebeu, tem a obrigação de prestar o serviço. O lançamento será o seguinte:
  
	Débito –
	Caixa ou Equiv. De Caixa (Ativo)
	10.000,00
	Crédito –
	Adiantamento de Clientes (Passivo)
	10.000,00
No mês seguinte, a empresa presta o serviço e então temos de reconhecer o valor como receita do período. Então temos que transferir o valor correspondente da conta de adiantamento de clientes para a conta de receitas, no resultado.
Não podemos esquecer que a empresa devolveu uma parte do valor pago antecipado, e esse valor será a contrapartida da conta de adiantamento de clientes também. Então teremos:
	Débito –
	Adiantamento de Clientes (Passivo)
	10.000,00
	Crédito –
	Receitas (Resultado)
	9.200,00
	Crédito –
	Caixa ou Equiv. De Caixa (Ativo)
	800,00
 Gabarito: “B”
Questão 20 – CRC 01/2017 – Prova Bacharel – Contabilidade Geral
Em 2.1.2017, uma Indústria contratou uma construtora para prestar serviços de reforma predial em sua sede.
Conforme contrato firmado, durante o mês de janeiro a construtora disponibilizou equipe especializada para executar a reforma e, no dia 31.1.2017, data da conclusão dos serviços, emitiu Nota Fiscal de Prestação de Serviços com os seguintes dados:
data da emissão da Nota Fiscal: 31.1.2017
valor dos serviços prestados: R$42.000,00
data prevista para o recebimento do valor referente aos serviços prestados: 28.2.2017
INSS calculado sobre serviços prestados: 11%
O art. 31 da Lei n.º 8.212, de 24 de julho de 1991, que dispõe sobre a organização da Seguridade Social, institui Plano de Custeio e dá outras providências, diz:
A empresa contratante de serviços executados mediante cessão de mão de obra, inclusive em regime de trabalho temporário, deverá reter 11% (onze por cento) do valor bruto da nota fiscal ou fatura de prestação de serviços e recolher, em nome da empresa cedente da mão de obra, a importância retida até o dia 20 (vinte) do mês subsequente ao da emissão da respectiva nota fiscal ou fatura, ou até o dia útil imediatamente anterior se não houver expediente bancário naquele dia, observado o disposto no § 5º do art. 33 desta Lei.
Considerando-se apenas as informações apresentadas, indique, entre as opções a seguir, o lançamento contábil a ser feito pela construtora que representa o registro dos fatos descritos em 31.1.2017.
	
	
Passo-a-passo da resolução em texto:
1º) O que a questão pede?
O lançamento contábil realizado pela Construtora que representa o registro dos fatos descritos em 31/01/2017.
2º) Qual estratégia vamos usar para resolver?
De cara precisamos ficar atentos a duas informações do enunciado: A questão quer o registro da Construtora e as datas dos fatos.
O recebimento dos serviços prestados será em Fevereiro e como não vai entrar dinheiro no banco, vai gerar um direito de receber do cliente. É importante lembrar que o valor que será recebido do cliente será o valor bruto da nota fiscal deduzido de 11% referente à retenção de INSS feita pelo tomador de serviços.
O valor referente ao INSS será retido e pago pelo tomador de serviços. Em outras palavras, a Indústria que contratou vai fazer o pagamento do INSS em nome da Construtora, permitindo que ela recupere esse valor posteriormente.
A construtora prestou os serviços em Janeiro e emitiu uma nota fiscal neste mesmo mês. Significa que ela já vai reconhecer a Receita deste serviço no mesmo valor da Nota Fiscal emitida.
Vamos transformar essas informações em lançamentos contábeis:
	Débito         
	Duplicatasa Receber (Ativo)
	37.380,00	 
	Débito         
	INSS a Recuperar (Ativo)
	4.620,00
	Crédito        
	Receita de Serviços (Resultado)
	42.000,00
Gabarito: “D”
Questão 20 – CRC 01/2017 – Prova Bacharel – Contabilidade Geral
Em 2.1.2017, uma Indústria contratou uma construtora para prestar serviços de reforma predial em sua sede.
Conforme contrato firmado, durante o mês de janeiro a construtora disponibilizou equipe especializada para executar a reforma e, no dia 31.1.2017, data da conclusão dos serviços, emitiu Nota Fiscal de Prestação de Serviços com os seguintes dados:
data da emissão da Nota Fiscal: 31.1.2017
valor dos serviços prestados: R$42.000,00
data prevista para o recebimento do valor referente aos serviços prestados: 28.2.2017
INSS calculado sobre serviços prestados: 11%
O art. 31 da Lei n.º 8.212, de 24 de julho de 1991, que dispõe sobre a organização da Seguridade Social, institui Plano de Custeio e dá outras providências, diz:
A empresa contratante de serviços executados mediante cessão de mão de obra, inclusive em regime de trabalho temporário, deverá reter 11% (onze por cento) do valor bruto da nota fiscal ou fatura de prestação de serviços e recolher, em nome da empresa cedente da mão de obra, a importância retida até o dia 20 (vinte) do mês subsequente ao da emissão da respectiva nota fiscal ou fatura, ou até o dia útil imediatamente anterior se não houver expediente bancário naquele dia, observado o disposto no § 5º do art. 33 desta Lei.
Considerando-se apenas as informações apresentadas, indique, entre as opções a seguir, o lançamento contábil a ser feito pela construtora que representa o registro dos fatos descritos em 31.1.2017.
	
	
passo-a-passo da resolução em texto:
1º) o que a questão pede?
o lançamento contábil realizado pela construtora que representa o registro dos fatos descritos em 31/01/2017.
2º) qual estratégia vamos usar para resolver?
de cara precisamos ficar atentos a duas informações do enunciado: a questão quer o registro da construtora e as datas dos fatos.
o recebimento dos serviços prestados será em fevereiro e como não vai entrar dinheiro no banco, vai gerar um direito de receber do cliente. é importante lembrar que o valor que será recebido do cliente será o valor bruto da nota fiscal deduzido de 11% referente à retenção de inss feita pelo tomador de serviços.
o valor referente ao inss será retido e pago pelo tomador de serviços. em outras palavras, a indústria que contratou vai fazer o pagamento do inss em nome da construtora, permitindo que ela recupere esse valor posteriormente.
a construtora prestou os serviços em janeiro e emitiu uma nota fiscal neste mesmo mês. significa que ela já vai reconhecer a receita deste serviço no mesmo valor da nota fiscal emitida.
vamos transformar essas informações em lançamentos contábeis:
	débito         -
	duplicatas a receber (ativo)
	37.380,00
	débito         -
	inss a recuperar (ativo)
	4.620,00
	crédito        -
	receita de serviços (resultado)
	42.000,00
gabarito: “d”
Questão 21 – CRC 01/2017 – Prova Bacharel – Contabilidade Geral
Conforme a NBC TG 26 (R4) – APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS, Resultado do Período é o total das receitas deduzido das despesas, exceto os itens reconhecidos como outros resultados abrangentes no Patrimônio Líquido.
Assinale a alternativa que contém apenas contas de Resultado do Período.
a) Aluguel Pago Antecipadamente, Devoluções de Vendas e Patentes.
b) Patentes, Descontos Incondicionais e Duplicatas Descontadas.
c) Devoluções de vendas, Custo das Mercadorias Vendidas e Descontos Concedidos a Clientes.
d) Custo das Mercadorias Vendidas, Descontos Financeiros Obtidos e Duplicatas Descontadas.
Passo-a-passo da resolução em texto:
1º) O que a questão pede?
Para assinalarmos a alternativa que apresente apenas contas de Resultado.
2º) Qual estratégia vamos usar para resolver?
Vamos primeiro identificar todas as contas.
	Aluguel Pago Antecipadamente
	- Ativo
	Devoluções de Vendas
	- Resultado
	Patentes
	- Ativo
	Descontos Incondicionais
	- Resultado
	Duplicatas Descontadas
	- Passivo
	Custo das Mercadorias Vendidas
	- Resultado
	Descontos Concedidos a Clientes
	- Resultado
	Descontos Financeiros Obtidos
	- Resultado
Feito isso, basta analisar as alternativas e vamos verificar que a única que apresenta contas de Resultado (Devoluções de Vendas, CMV e Descontos Concedidos) é a alternativa “C”.
Gabarito: “C”
Questão 22 – CRC 01/2017 – Prova Bacharel – Contabilidade de Custos
Uma Indústria fabrica os produtos “A”, “B” e “C”. No mês de fevereiro, apresentou as seguintes informações:
	
	
O gasto com mão de obra aplicada na produção dos três produtos nesse mês totalizou R$25.500,00. Para efeitos de apuração do custo, a Indústria distribui esse gasto aos produtos de acordo com a quantidade produzida.
Informações adicionais:
não havia saldo inicial de produtos em elaboração
toda a matéria-prima necessária para produzir as unidades acabadas e em elaboração foi integralmente aplicada na produção
no final do mês de fevereiro, a produção em elaboração do produto “C” está num estágio de 70% de acabamento em relação à mão de obra
Considerando-se apenas as informações apresentadas, o Custo dos Produtos em Elaboração do Produto “C” no mês de fevereiro é de:
a) R$10.500,00.
b) R$12.750,00.
c) R$15.900,00.
d) R$18.150,00.
Passo-a-passo da resolução em texto:
1º) O que a questão pede?
O valor do custo dos produtos em elaboração do Produto “C”no mês de fevereiro.
2º) Qual estratégia vamos usar para resolver?
Essa é uma questão que querer um maior raciocínio e concentração no dia do exame, então sugiro que se cair outra parecida com essa, você deixe para o final para economizar tempo com outras questões mais fáceis.
Bom, se a questão pede somente o CPE (custo dos produtos em elaboração) do Produto “C” então o nosso foco estará totalmente só nele.
Para acharmos o custo do Produto “C” temos que reunir todos os custos atribuídos a ele para somente depois encontrarmos ocusto dos produtos em elaboração. No enunciado, informa que o volume de produção em elaboração são de 300 unidades doProduto “C”, e os custos que temos são basicamente “matéria-prima” e “mão-de-obra”; vamos analisar cada uma:
Matéria-prima: custa 18,00 por unidade e são 300 unidades que serão produzidas, e que na questão nos diz que “toda a matéria-prima necessária para produzir as unidades acabadas e em elaboração foi integralmente aplicada na produção”. Sendo assim:
MP = 300 x 18,00 = 5.400,00
Mão-de-obra: tem o gasto de 25.500,00 para os três produtos, sendo apurado de acordo com a quantidade produzida, ou seja, teremos que ratear esse custo. Entretanto, nos foi informado que “a produção em elaboração do produto “C” está num estágio de 70% de acabamento em relação à mão de obra”. Logo, para o nosso rateio só consideraremos 210 unidades, pois 300 unidades x 70% = 210 unidades.
Somando as quantidades acabadas dos produtos A + B+ C, temos 510 unidades, considerando que do produto C são 210 unidades, o custo da mão de obra será:
MO = (25.500,00 / 510) x 210 = 10.500,00
Com isso, o custo dos produtos em elaboração do Produto Cserá:
CPE = Matéria-prima + Mão-de-obra
CPE = 5.400,00 + 10.500,00
CPE = R$ 15.900,00
Gabarito: “C”
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Questão 23 – CRC 01/2017 – Prova Bacharel – Contabilidade de Custos
Uma Sociedade Empresária que presta serviços de transporte rodoviário transportou 10.000 passageiros em fevereiro de 2017, em uma determinada rota, e apresentou os seguintes gastos relacionados ao seu volume normal de operação:
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Cada passagem é vendida por R$30,00, e a Sociedade Empresária só recebe dos passageiros por meio de cartão de débito ou crédito. Em cada venda de passagem, a operadora dos cartões cobra uma taxa de 4%.
Os veículos somente são utilizados para o transporte de passageiros.
Considerando-se apenas as informações apresentadas e sabendo-se que a Sociedade Empresária adota o Método do Custeio por Absorção, o Custo dos Serviços Prestados por passageiro no mês de fevereiro foi de:
a) R$25,52.
b) R$26,72.
c) R$27,85.
d) R$29,05.
Passo-a-passo da resolução em texto:
1º) O que a questão pede?
O valor do custo dos serviços prestados do por passageiro no mês de fevereiro, ou seja, o custo unitário do serviço.
2º) Qual estratégia vamos usar para resolver?
Essa é uma questão bem simples, se você tem em mente que para apurar o custo pelo custeio por absorção, basta somar todos os custos envolvidos na prestação de serviços e depois dividir pela quantidade de passageiros para achar o custo unitário.
Sendo assim, vamos selecionar todos os custos abaixo que foram utilizados para se prestar o serviço:
Combustível dos veículos = R$ 200.000,00
Depreciação dos veículos = R$ 18.500,00
Salários e encargos dos motoristas = R$ 36.700,00
Somando tudo, achamos o custo total:
Custo total = 200.000 + 18.500 + 36.700
Custo total = 255.200,00
Agora, basta dividir pela quantidade de passageiros para acharmos o custo unitário:
Custo unitário = 255.200,00 / 10.000 passageiros
Custo unitário = R$ 25,52
Nesse momento, você deve estar se perguntando sobre a taxa do cartão, de 4%... pois bem, a taxa trata-se de uma despesa, pois está atrelada à venda do serviço e não à prestação do serviço em si. Vale lembrar que, para classificarmos um gasto como custo, ele deve estar diretamente envolvido com a prestação de serviço, então, os gastos posteriores  ao serviço, ou seja, com a venda e com a parte administrativa, são tratados como despesas.
Gabarito: “A”
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Questão 24 – CRC 01/2017 – Prova Bacharel – Contabilidade de Custos
Uma Indústria adota como Método de Custeamento o Custeio Variável. No mês de fevereiro, produziu e vendeu 5.000 unidades de determinado produto, de acordo as seguintes informações:
Preço de venda unitário: R$25,00
Alíquota de tributos incidentes sobre as vendas: 17%
Custo variável unitário: R$11,00
Percentual de comissão sobre vendas: 5%
Custo fixo mensal: R$30.000,00
Considerando-se apenas as informações apresentadas, a Margem de Contribuição Unitária desse produto é de:
a) R$2,50.
b) R$3,75.
c) R$8,50.
d) R$9,75.
Passo-a-passo da resolução em texto:
1º) O que a questão pede?
O valor da Margem de Contribuição Unitária do produto, por meio do Custeio Variável.
2º) Qual estratégia vamos usar para resolver?
Pelo método de Custeio Variável, temos que selecionar todos os gastos variáveis unitários (mesmo sendo custos e despesas) para acharmos a margem de contribuição unitária. Só não entra os gastos fixos...ok?!
Então temos:
   Custo variável unitário: R$11,00
   Tributos incidentes: R$ 4,25 (17% x 25,00)
   Comissão sobre vendas: R$ 1,25 (5% x 25,00)
Total dos Gastos Variáveis = 11,00 + 4,25 + 1,25 = R$ 16,50
Agora, vamos calcular a margem de contribuição unitária (variável):
MC = PV – Gastos Variáveis
MC = 25,00 – 16,50
MC = R$ 8,50
Gabarito: “C”
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Questão 25 – CRC 01/2017 – Prova Bacharel – Contabilidade Aplicada ao Setor Público
Um Município brasileiro utiliza o Plano de Contas Aplicado ao Setor Público – PCASP.
Em 2.1.2017, o Município efetuou o lançamento de ofício do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana – IPTU, e o registrou em sua contabilidade de acordo com o Regime de Competência.
No dia 2.3.2017, esse Município arrecadou R$40.000,00 relativos ao IPTU.
Considerando-se o Plano de Contas Aplicado ao Setor Público – PCASP e o caso apresentado, os lançamentos contábeis que representam a contabilização do fato ocorrido em 2.3.2017 envolverão apenas contas de natureza:
a) De Controle, Financeira e Patrimonial.
b) Orçamentária, Patrimonial e Financeira.
c) Financeira, Orçamentária e de Controle.
d) Patrimonial, Orçamentária e de Controle.
Passo-a-passo da resolução em texto:
1º) O que a questão pede?
Para assinalarmos a alternativa que apresente apenas contas utilizadas no processo de contabilização do fato ocorrido em 02/03/2017.
2º) Qual estratégia vamos usar para resolver?
O Plano de Contas Aplicado ao Setor Público está estruturado em grupos, de acordo com os atos e fatos registrados, da seguinte forma:
“a. Natureza de Informação Orçamentária: registra, processa e evidencia os atos e os fatos relacionados ao planejamento e à execução orçamentária.
b. Natureza de Informação Patrimonial: registra, processa e evidencia os fatos financeiros e não financeiros relacionados com as variações qualitativas e quantitativas do patrimônio público.
c. Natureza de Informação de Controle: registra, processa e evidencia os atos de gestão cujos efeitos possam produzir modificações no patrimônio da entidade do setor público, bem como aqueles com funções específicas de controle.”
As contas contábeis são evidenciadas da seguinte forma:
	PCASP
	Natureza da Informação
	Classificação das Contas
	Patrimonial
	1. Ativo
	2. Passivo
	
	3. Variação Patrimonial Diminutiva (Despesa)*
	4. Variação Patrimonial Aumentativa (Receita)*
	Orçamentária
	5. Controle da Aprovação do Planejamento e Orçamento
	6. Controle da Execução do Planejamento e Orçamento
	Controle
	7. Controle Devedores
	8. Controle Credores
Repare que o plano de contas não possui natureza da informação financeira.
Ao analisarmos as alternativas apresentadas, podemos perceber que as alternativas “A”, “B” e “C” mencionam a conta de natureza Financeira e como acabamos de ver, essa natureza de conta não existe no PCASP. Portanto, por eliminação, a correta é a alternativa “D”.
Gabarito: “D”
Questão 26 – CRC 01/2017 – Prova Bacharel – Contabilidade Aplicada ao Setor Público
A Lei n.º 4.320/1964, em seu art. 105, dispõe que, no Balanço Patrimonial, o Passivo é classificado em Passivo Financeiro e Passivo Permanente.
Considerando-se essa informação, é CORRETO afirmar que:
a) o Passivo Financeiro compreenderá as dívidas fundadas e outros pagamentos que independam de autorização orçamentária.b) o Passivo Permanente compreenderá as dívidas flutuantes e outros pagamentos que dependam de autorização orçamentária.
c) o Passivo Financeiro compreenderá as dívidas fundadas e outras que dependam de autorização legislativa para amortização ou resgate.
d) o Passivo Permanente compreenderá as dívidas flutuantes e outros pagamentos que independam de autorização legislativa para amortização ou resgate.
Passo-a-passo da resolução em texto:
1º) O que a questão pede?
Para identificarmos a afirmativa correta.
2º) Qual estratégia vamos usar para resolver?
Para resolver essa questão, precisamos saber o conceito de Passivo Financeiro e Passivo Permanente.
No balanço patrimonial, o passivo é classificado em passivo financeiro e passivo permanente conforme o Art. 105 da Lei nº 4.320/1964, onde:
“O Passivo Financeiro compreenderá dívidas fundadas e outros pagamentos que independam de autorização orçamentária; e
O Passivo Permanente compreenderá as dívidas fundadas e outras que dependam de autorização legislativa para amortização ou resgate.”
Comparando essas definições com as alternativas apresentadas, concluímos que a alternativa correta é a “A”
Gabarito: “A”
Resolução elaborada pelo colaborador Thiago Chaim.
Acesse outras questões resolvidas no link abaixo:
Questões_Bacharel_01_2017

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