Buscar

Resumo Crimes contra a vida e dignidade sexual

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 16 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 16 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 16 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Infanticídio (Art. 123)
Art. 123 - Matar, sob a influência do estado puerperal, o próprio filho, durante o parto ou logo após:
Pena - detenção, de dois a seis anos.
I – TIPO OBJETIVO
1) Objetos do delito
a) Bem jurídico: vida.
- Início: Início do trabalho de parto.
Considera-se iniciado o trabalho de parto quando ocorre o rompimento do saco amniótico, a dilatação do colo do útero ou a incisão, no caso de cesárea.
- Término: Enquanto perdurar o período do puerpério.
b) Objeto material: É um nascente ou recém-nascido com vida.
Se for demonstrado que a vítima estava morta no momento da conduta, haverá crime impossível por absoluta impropriedade do objeto.
2) Conduta típica
a) Matar
O infanticídio é crime comissivo, no entanto, pode ser praticado por omissão quando quem se omite tinha o dever de agir (crime comissivo por omissão). Obs.: A mãe sempre está em posição de garante.
b) Próprio filho: É a criança cujo nascimento gerou o estado puerperal.
c) Sob influência do estado puerperal: O estado puerperal é o conjunto de alterações psicofísicas que ocorrem na mulher a partir do parto e até o retorno da condição hormonal normal. É preciso que o crime tenha sido praticado em decorrência de perturbação psíquica-patológica deflagrada pelo estado puerperal, a ser comprovada pericialmente.
Caso seja demonstrado que a conduta não sofreu influência do estado puerperal, o crime será de homicídio. Na dúvida (laudos periciais inconclusivos), in dubio pro reu.
Se for demonstrado que a perturbação psíquica privava a mulher de qualquer capacidade de discernimento ou autodeterminação, deve ser reconhecida a inimputabilidade.
d) Durante o parto ou logo após: A partir do início do parto e enquanto durar o estado puerperal (normalmente, até a primeira menstruação da mulher após o parto).
3) Sujeitos O infanticídio é crime bipróprio, ou seja, é crime próprio no sujeito ativo e no passivo, pois só pode ser cometidos por determinadas pessoas, tendo em vista que o tipo penal exige certa característica do sujeito)
a) Sujeito ativo: mãe sob influência do estado puerperal (crime próprio).
As elementares sempre se comunicam, segunda à Teoria Monista. Dessa forma, as circunstâncias pessoais do crime se comunicam quando elementares do tipo, ou seja, há a comunicabilidade da circunstância pessoal da elementar “ser mãe influenciada pelo estado puerperal”. Portanto, a referida elementar comunica ao concorrente que atua sob o crime, de maneira que se terceiro concorrer para o crime, responde também por infanticídio.
b) Sujeito passivo: Próprio filho (crime próprio).
Se a mãe mata outra criança pensando ser o próprio filho, haverá erro sobre a pessoa e responderá como se tivesse matado o próprio filho, ou seja, responderá por infanticídio.
II. TIPO SUBJETIVO
1) Dolo: Consciência e vontade de matar o próprio filho.
Se a mãe mata o próprio filho sem consciência do que está fazendo, haverá erro de tipo, que exclui o dolo, mas permite o crime culposo se houver previsão e se o erro de tipo não for escusável.
2) Culpa: Não há previsão.
Se a mãe, sob influência do estado puerperal, mata o próprio filho, por ação ou omissão, de forma culposa, há 2 posições:
Majoritária Responde por homicídio culposo, pois estão presentes todos os elementos do tipo geral;
A conduta será atípica, pois o legislador optou por não tipificar o tipo de infanticídio culposo. Além disso, a punição por homicídio culposo violaria o princípio da proporcionalidade.
III – CONSUMAÇÃO E TENTATIVA
1) Consumação: Morte (crime material Só se consuma com o resultado);
2) Tentativa: é admitida.
Participação em suicídio (Art. 122)
Art. 122 - Induzir ou instigar alguém a suicidar-se ou prestar-lhe auxílio para que o faça:
Pena - reclusão, de dois a seis anos, se o suicídio se consuma; ou reclusão, de um a três anos, se da tentativa de suicídio resulta lesão corporal de natureza grave.
Parágrafo único - A pena é duplicada:
I - se o crime é praticado por motivo egoístico;
II - se a vítima é menor ou tem diminuída, por qualquer causa, a capacidade de resistência.
O suicídio não é crime, devido ao princípio da ofensividade, pois só é típica a conduta que ofenda bens jurídicos alheios, sendo que o suicídio é ofensa a bem jurídico próprio. Esse princípio é a base jurídica da tese da descriminalização do porte de drogas. 
I – TIPO OBJETIVO
1) Objetos: 
a) Bem jurídico: Vida alheia.
Por respeito ao princípio da ofensividade, o suicídio não é penalmente tipificado, no entanto, prevalece que se trata de um ato ilícito, ou seja, não autorizado pela lei.
O art. 146 do Código Penal trata do constrangimento ilegal, que consiste em obrigar alguém a fazer o que a lei não manda ou impedir alguém a não fazer o que a lei permite. No entanto, não se compreende nesse artigo a coação exercida para impedir o suicídio. O suicídio não é autorizado por lei, mas nem por isso é crime.
b) Objeto material: Ser humano vivo.
A vida é um bem indisponível, por isso, é crime a participação de suicídio, pois a pessoa não tem direito de se matar, não pode dispor de sua vida, ou seja, o direito à vida não pode ser disposto por aquele que o possui.
2) Conduta típica
a) Induzir, instigar ou auxiliar
- Induzir = Despertar uma ideia antes inexistente, ou seja, incutir a vontade.
- Instigar = Reforçar a vontade já existente.
- Auxiliar = Proporcionar suporte material.
O crime de participação em suicídio só existe se o auxílio foi dado à vítima determinada ou determinável, de forma que o auxílio indireto, pela internet, por exemplo, não é crime se não for direcionado para uma pessoa ou um grupo de pessoas específico. 
Trata-se de tipo misto alternativo em que a prática de mais de uma conduta contra a mesma vítima configura crime único.
O crime é comissivo, mas pode ser praticado por omissão quando quem se omite é garante.
b) Ao suicídio
- Suicidar-se é tirar, voluntária e conscientemente, a própria vida.
- Se a vítima tira a própria vida com emprego de coação ou fraude, haverá homicídio.
- Se a vítima for vulnerável (art. 217, a: menor de 14 anos ou doente mental sem discernimento), o crime será de homicídio.
- Se o agente tira a vida da vítima, mesmo que a pedido dela, o crime será de homicídio (não pode cometer a conduta de “matar”, caso contrário, pode responder por homicídio).
3) Sujeitos
a) Ativo: Qualquer pessoa.
b) Passivo: Qualquer pessoa determinada.
II. TIPO SUBJETIVO
1) Dolo: consciência e vontade de colaborar com o suicídio de outrem.
Obs.: Se o agente presta auxílio sem saber sua finalidade haverá erro de tipo, excluindo o dolo.
2) Culpa: Não é prevista na lei.
III. Consumação
Penas:
2 a 6 anos se o auxílio resultar em morte.
1 a 3 anos se o auxílio resultar em lesão grave.
1) Consumação = Induzir, instigar e auxiliar, desde que resulte morte ou lesão grave. Portanto, é crime condicionado pelo resultado, ou seja, trata-se de fato atípico se não houve o resultado (morte ou lesão grave).
2) Tentativa: Não é admitida a tentativa, pois se não houve lesão grave ou morte o fato é atípico.
IV – CAUSA DE AUMENTO DE PENA (PARÁGRAFO ÚNICO)
Parágrafo único - A pena é duplicada:
I - se o crime é praticado por motivo egoístico; Qualquer tipo de vantagem pessoal.
II - se a vítima é menor ou tem diminuída, por qualquer causa, a capacidade de resistência. Deve se encontrar em qualquer situação de fragilidade ou possuir idade superior a 14 anos e inferior a 18 anos, pois se possuir menos de 14 anos será homicídio.
Ex.: Kanye e Kim são namorados e resolvem se suicidar. Para isso, combinam que Kanye irá matar Kim e, logo em seguida, matar-se.
KANYE KIM
Sobrevive/Morre: Homicídio consumado.
Morre/Sobrevive: Participação em suicídio consumado.
Sobrevive (lesão grave)/Sobrevive (lesão grave): Homicídio tentado/participação em suicídio consumado.
Sobrevive (lesão leve)/Sobrevive (lesão leve): Homicídio tentado/nada (fato atípico)
ABORTO (ART. 124 A 128, CP)Art. 124 e 125 Crimes;
Art. 127 Causa de aumento de pena;
Art. 128 Exclusão.
I – TIPO OBJETIVO
1) Bem jurídico e objeto material
a) Bem jurídico: Vida.
- Início da vida:
1ª) Fecundação (minoritária): A vida tem início a partir da fecundação. Se atualmente fosse dessa forma, seriam proibidos a pílula, o DIU e a fertilização in vitro.
2ª) Nidação (majoritária): A vida possui início a partir da fixação do ovo na parede uterina, ou seja, o período por volta de 14 dias a partir da fecundação.
Obs.: É, de certa maneira, desnecessário esse conceito, visto que na maioria das vezes a mulher descobre que está grávida a partir do atraso da menstruação, momento esse em que já houve a nidação e já é considerado aborto se ela decide pela interrupção da gravidez.
- Término da vida: Com o início do parto (dilatação, rompimento do saco amniótico ou incisão da cesárea).
- Entendimento o STF: O STF, na ADPF-54, considera que o bem jurídico protegido é a vida enquanto potencialidade de existência extrauterina e, por isso, a interrupção da gravidez do concepto inviável não tipifica o aborto. Portanto, o STF entendeu que o aborto impede o direito do feto de vir a ser pessoa e não a vida intrauterina em si. É o que ocorre no caso da anencefalia, considerada uma anomalia genética 100% incompatível com a vida: se ele não possui potencialidade de ser pessoa, há fato atípico, pois não há bem jurídico a ser protegido.
b) Objeto material: Crime praticado contra embrião ou feto viáveis.
- Se a mulher pratica a conduta abortiva pensando estar grávida, mas, na realidade, não está, haverá crime impossível por absoluta impropriedade do objeto.
2) Condutas típicas
Art. 124 Gestante Pena menor;
Art. 126 Praticado por terceiro Pena maior.
O Código de 1830 foi o primeiro a separar aborto de homicídio, sendo que a mãe não era punida, visto que o legislador entender que a mulher já superou tantas barreiras sociais, de maneira que será julgada pela sociedade e passar por tanto sofrimento que não há necessidade de pena. Depois, o aborto pela gestante foi tipificado, mas a pena é menor que o crime praticado por terceiro, visto que é menos reprovável.
a) Art. 124 (Auto aborto e aborto consentido): Provocar aborto em sim mesma ou consentir que outrem lho provoquem – Pena de 1 a 3 anos.
b) Art. 126 (Terceiro com consentimento): Provocar aborto com consentimento da gestante – Pena de 1 a 4 anos.
Obs.: No caso de consentimento obtido mediante fraude, coação ou gestante vulnerável, aplicar-se-á o disposto no art. 125.
c) Art. 125 (Terceiro sem consentimento): Provocar aborto sem consentimento da gestante – Pena de 3 a 10 anos.
- O aborto é a interrupção da gravidez com a morte do produto da concepção;
- O aborto constitui exceção à teoria monista, visto que o legislador tipificou, no art. 124, a conduta de consentir no aborto e, no art. 126, a conduta de provocar o aborto com consentimento da gestante, ou seja, nenhuma elementar é transmitida entre os sujeitos, visto que há um artigo tipificando o consentimento da gestante e outro tipificando a conduta do terceiro de provocar o aborto com consentimento.
Ex.: Uma mulher descobre que está grávida e seu namorado instiga e sua amiga a induz a realizar o aborto. Dessa forma, ela vai a uma clínica, em que é atendida por uma recepcionista, sendo que o procedimento é realizado por um médico e uma enfermeira. Nesse caso o aborto é exceção à teoria monista apenas entre a gestante (art. 124) e o médico e a enfermeira (art. 126). 
Pela teoria restritiva, autor é quem pratica o verbo do tipo, portanto, no caso do art. 124, não há nunca coautoria, visto que apenas a gestante praticará o verbo do tipo. Dessa forma, médico e namorado são coautores, visto que praticaram o verbo do tipo do art. 126. Como o namorado e a amiga contribuíram para o crime, eles são partícipes do crime tipificado pelo art. 124. Além disso, apesar da recepcionista não ter realizado o procedimento abortivo como o médico e a enfermeira (não ser autora), ela contribuiu para o crime, de maneira que também é partícipe do crime tipificado pelo art. 126.
Induz (Art. 124)
Namorado
 GESTANTE ------------- MÉDICO + ENFERMEIRA
Amiga											 RecepcionistaArt. 126
Art. 124
Auxilia (Art. 126)
Instiga (Art. 124)
Obs.: Se uma pessoa der golpes na barriga da mulher, sabendo que ela está gravida responde por aborto. Mas se não souber/não for aparente, responde por lesão corporal, qualificada pelo aborto.
3) Sujeitos
a) Ativo: 
Art. 124: Gestante, admitindo concurso de pessoas apenas sob a forma de participação, visto que é crime de mão própria;
Art. 125 e Art. 126: Qualquer pessoa (crime comum).
b) Passivo:
Art. 124 e Art. 126: Embrião (até 3 meses)/Feto;
Art. 125: Embrião/Feto + Gestante.
II – TIPO SUBJETIVO
1) Dolo
Consciência e vontade de interromper a gravidez, provocando a morte do concepto.
2) Culpa
Não há previsão da forma de culposa, no entanto, o crime pode ser comissivo ou omissivo impróprio, devendo provar que a gestante ou o médico (garantes) não fizeram nada para tentar evitar o aborto.
Obs.: A prática de condutas, pela gestante, que podem prejudicar a saúde do feto (lesões) é fato atípico.
III – CONSUMAÇÃO E TENTATIVA
1) Consumação
O crime do aborto é consumado com a morte, ou seja, é um crime material, diferentemente do suicídio que é condicionado pelo resultado (suicídio).
2) Tentativa
É admitida a forma tentada, visto que é regra da Parte Geral que os crimes admitam a tentativa.
Obs.: Se houve tentativa de aborto, não importa se causou danos ou não ao embrião/feto, ou seja, se o feto nasce com sequela permanente, sequela sanada, ou saudável, o aborto será tentado de qualquer forma, visto que quem diz o crime é o dolo, ou seja, a vontade de abortar, sendo que o resultado só é analisado para ver se o crime é tentado ou consumado.
IV – CAUSA DE AUMENTO DE PENA
Art. 127: Crimes dos art. 125 e 126.
Há aumento de 1/3 em caso de lesão grave à gestante e aumento de metade se houver morte da gestante. Portanto, nesse caso, o resultado (lesão grave ou morte da gestante) é culposo, pois se o resultado for doloso, haverá concurso de crimes. Dessa forma, o aborto majorado constitui crime preterdoloso.
	TIPO SUBJETIVO (OUTROS CRIMES)
	TIPO SUBJETIVO (ABORTO)
	CRIMES COMETIDOS
	Quer matar (dolo)
	Quer aborto (dolo)
	Homicídio + Aborto
	Não quer matar ou causar lesão grave (culpa)
	Quer aborto (dolo)
	Aborto majorado (125 ou 126 + 127)
	Não quer matar ou causar lesão grave (culpa)
	Não quer o aborto (culpa)
	Homicídio ou Lesão corporal + Fato atípico (em relação ao aborto)
	Quer matar ou agredir (dolo)
	Não quer o aborto (não sabe que está grávida)
	Homicídio ou lesão corporal.
V – ABORTO LEGAL (ART. 128)
	SISTEMA DE PRAZOS
	SISTEMA DE INDICAÇÕES
	Mulher pode abortar até determinado prazo.
Ex.: Holanda, Portugal, Itália etc.
	O aborto é proibido desde a nidação, salvo algumas indicações. Sistema adotado pelo Brasil.
	No Brasil, o aborto pode ser praticado pelos médicos, ou seja, é legal em duas situações:
Para salvar a vida da gestante (só a vida, não a saúde em geral);
Quando a gravidez decorre de estupro.
CRIMES CONTRA A HONRA
Arts. 138 a 145 Calúnia, difamação e injúria.
I – TIPO OBJETIVO
1) Bem jurídico e objeto material
a) Bem jurídico: Honra	Reputação (extera);
				Sentimento (interna).
Art. 138 – Calúnia Honra objetiva (reputação);
Art. 139 – Difamação Honra objetiva (reputação);
Art. 140 – Injúria Honra subjetiva (autoestima). 
b) Objeto material: Pessoa titular da honra ofendida.
2) Condutas típicas:
	CALÚNIA
	DIFAMAÇÃO
	INJÚRIA
	6 meses a 2 anos
	3 meses a 1 ano
	1 mês a 6 meses
	Imputar
	Imputar
	Ofender
	Fato
	Fato
	Dignidade ou o decoro
	Definido como crime
	Ofensivo à reputação
	
	Falsamente
	
	
a) Imputar: Atribuir à determinada pessoa perante terceiro. Tanto a calúnia quanto a difamação exigem que a mensagem sejadirigida à terceira pessoa e não à própria vítima. Portanto, se a ofensa for dirigida apenas à vítima, o crime só poderá ser de injúria.
b) Fato: É um comportamento determinado, uma conduta específica. Tanto para a calúnia quanto para a difamação, é necessária a imputação de fato (verbo de ação). Já a mera atribuição de qualidade negativa (verbo de estado), seja em público ou privadamente para a vítima, configura-se injúria. Portanto:
Verbo de ação Ele fez Difamação ou Calúnia.
Verbo de estado Ele é Injúria.
	Ele é pedófilo.
	Injúria (verbo de estado).
	Ele abusa sexualmente da sua filha.
	Calúnia (se for imputado falsamente).
	Ele vai trabalhar bêbado todos os dias.
	Difamação (não é crime, mas é ofensivo à reputação).
c) Definido como crime x Ofensivo à reputação: Para a calúnia, é preciso que o fato seja penalmente tipificado como crime. Se o fato imputado é atípico, configurar-se-á difamação. É necessário se atentar ao fato de que crime é diferente de contravenção penal, de forma que, visto que o direito penal não admite analogia in malam partem, não se configura calúnia ao imputar fato caracterizado como contravenção penal, ou seja, o crime será de difamação. Ex.: Jogo do bicho, assédio. 
d) Falsamente: Para a calúnia, é necessário que a imputação seja falsa. A imputação de fato criminoso verdadeiro é atípica. Para a difamação, o tipo objetivo não exige que o fato seja falso, portanto, mesmo a imputação de fatos verdadeiros pode, em tese, configurar difamação. Exemplos de difamação: exposição de nudes, porn revenge.
e) Ofender: Humilhar, menosprezar, atingindo a honra subjetiva da vítima (autoestima). A intenção é de magoar. Pode ser realizada por qualquer meio (gestos, sons, palavras, atributos etc) e em qualquer circunstância (pública ou privada), desde que se queira ou assuma o risco de ofender a honra subjetiva da vítima. 
Obs.: O crime de injúria é subsidiário dos demais, ou seja, se houver mais de um crime contra honra ao mesmo tempo, o mais grave prevalece, sendo a injúria absorvida pelos outros, se houver.
3) SUJEITOS
a) Ativo: Qualquer pessoa.
b) Passivo: Em geral, qualquer pessoa.
Art. 138
Menor pode ser vítima de calúnia;
Pessoa jurídica só pode ser vítima de calúnia em crimes ambientais, caso o contrário haverá difamação, pois nos outros casos é caracterizado conduta desabonadora.
Art. 139
Qualquer pessoa;
Menor;
Pessoa jurídica: fatos atípicos + crimes que não sejam ambientais.
Art. 140
Qualquer pessoa;
Menor;
Não pode ser pessoa jurídica.
II – TIPO SUBJETIVO
1) Dolo
Consciência e vontade de realizar os elementos descritos no tipo objetivo. Se, por exemplo, o agente imputa falsamente fato definido como crime, mas pensando que tal fato é verdadeiro, haverá erro de tipo e, portanto, resta excluído o dolo, de maneira que o fato será atípico. Portanto, para caracterizar crime contra a honra, deve haver dolo.
2) Culpa
Não é prevista para nenhum dos tipos.
3) Elemento subjetivo especial ou dolo específico
Todos os crimes contra a honra exigem a intenção específica de denegrir a honra da vítima, de forma que outros tipos de intenção tornam o fato atípico. Ex. 1: Animus narrandi Intenção de reportar fato cujo conhecimento é de interesse coletivo (utilidade) ou individual (legítimo). Ex. de interesse individual: contar para a esposa que marido está a traindo. Ex. 2: Animus jocandi Intenção de brincar (tem que ser objetivamente verdadeiro ou erro de tipo).
III – CONSUMAÇÃO E TENTATIVA
1) Consumação
a) 138
		Quando chegar ao conhecimento de terceiro;
b) 139
c) 140		Quando chegar ao conhecimento da vítima.
Resultado = Modificação do mundo exterior.
Os crimes contra a honra são formais, ou seja, se consumam independentemente da demonstração de efetivo prejuízo à honra objetiva ou subjetiva. Portanto, não é necessário demonstrar o efetivo prejuízo da honra para o crime estar consumado. Ex.:
	
	Tipo objetivo
	Tipo subjetivo
	Crime
	Art. 121
	Matar
	Dolo/Culpa.
	MATERIAL - A ação que possui o fim do autor do crime está no Tipo Objetivo.
	Art. 159
	Sequestrar
	Dolo específico: Fim de obter vantagem ilícita.
	FORMAL - O núcleo do tipo objetivo é o meio, estando a finalidade da ação no tipo subjetivo.
	Art. 138
	Imputar
	Dolo específico: Fim de denegrir a honra.
	O núcleo do tipo objetivo é o meio e não o fim, que está no tipo subjetivo.
Os crimes formais podem também admitir tentativa, apenas os crimes condicionados pelo resultado não admitem (participação em suicídio). Portanto, os crimes contra a honra admitem tentativa se a ofensa não chegar ao conhecimento de terceiros (calúnia e difamação). Isso só será possível, no entanto, quando forem praticados de forma indireta, como no caso de carta extraviada, e-mail, whatsapp, vídeo, entre outros. Quando praticados de forma verbal e direta, não admitem tentativa por serem crimes unisubsistentes, ou seja, crimes que se realizam em um único ato indivisível.
Já no caso da tentativa de injúria, é impossível processualmente, visto que a vítima que entra com a ação, devido ao seu caráter privado e, se souber da tentativa, o crime já estará consumado. Se não souber, não haverá ação.
IV – FORMAS QUALIFICADAS
a) Art. 138 e 139 Não tem.
b) Art. 140 Tem (§2º e §3º) Injúria racial e injúria real.
Injúria Real – Art. 140, §2º - 3 meses a 1 ano de prisão.
Que pela sua natureza ou pelo meio empregado se considerem alvitantes (humilhantes)
VIAS DE FATO Ataque físico que não gera lesão. Ex.: Tirar a roupa de pessoa em público, “rodeio de gorda”.
OFENDER
VIOLÊNCIA Ataque físico que gera lesão
Obs.: No caso da violência, haverá concurso de crimes, ou seja, as penas correspondentes à injúria real serão somadas às penas do crime correspondente à violência. Ex.: Lesão corporal + Injúria qualificada.
Injúria Racial ou Preconceituosa – Art. 140, §º 3º - 1 ano a 3 anos de prisão.
	Qualquer discriminação baseada em características humanas, ou seja, atos que revelem o entendimento de supremacia de certos seres humanos em relação a outros.
 Raça;
 Cor;
 Etnia;
 Religião;
 Origem;
 Condição de pessoa idosa;
 Condição de deficiente.
OFENDER ROL TAXATIVO Direito penal não permite analogia
							 In malam partem.
	INJÚRIA RACIAL
	RACISMO
	Afiançável;
Prescritível;
Ação pública condicionada à representação;
Ofender pessoa determinada, em razão de raça, cor etc.
	Inafiançável;
Imprescritível.
Ação pública incondicionada;
Manifestação contra vítima indeterminada, em razão de raça, cor etc.
V – CAUSAS DE AUMENTO DE PENA (ART. 141)
Valem para os 3 crimes:
Contra Presidente da República ou Chefe de Governo estrangeiro 1/3.
Contra funcionário público em razão de função 1/3.
Na presença de várias pessoas (mais de 3) ou por meio que facilite a divulgação 1/3;
Contra idoso ou deficiente, salvo na injúria 1/3.
Parágrafo único – Paga ou promessa de recompensa 1/2.
Obs.: Se houver mais de uma causa, aplicar-se-á a maior.
	
	Calúnia
	Difamação
	Injúria
	Exceção da Verdade
	Admite com exceções.
	Admite apenas em uma hipótese.
	Nunca admite.
	Perdão Judicial
	Não admite.
	Não admite.
	Admite em duas hipóteses.
	Retratação
	Admite.
	Admite.
	Não admite.
	Exclusão do Crime
	Não admite.
	Admite.
	Admite.
1) Exceção da verdade
É a oportunidade processual do querelado demonstrar que sua imputação é verdadeira. Se acolhida, torna o fato atípico, devendo o juiz absolver o réu. 
	CALÚNIA
	DIFAMAÇÃO
	INJÚRIA
	CABE, salvo 3 exceções:
Quando o ofendido foi Presidente ou Chefe de Governo estrangeiro;
Quando já houver sentença condenatória definitiva absolvendo o querelado pelo crime imputado, tendo ele direito de não rediscutir o caso (proteção do manto da coisa julgada);
Quando o crime imputado é de ação privada e ainda não há sentença condenatória definitiva, ou seja, o querelante não possui legitimidade paraprovar isso, pois é a vítima que entra com a ação.
	NÃO CABE, salvo em 1 exceção:
Se o ofendido é funcionário público e a ofensa é relacionada ao exercício da função.
Obs.: Mesmo que não caiba, é importante provar a verdade para tirar o dolo específico de denegrir a honra, mostrando que não houve essa intenção, desconstruindo o animus difamante. 
	NÃO CABE.
Procedimento especial do crime contra a honra
Ordinário, mas possui duas diferenças (grifadas em amarelo):
Oferecimento de denúncia;
Audiência de conciliação (art. 520) Se o querelante falta, é extinta a punibilidade, devido à perempção.
Recebimento ou rejeição pelo juiz;
Citação;
Resposta à acusação e apresentação/oposição da exceção da verdade em peça separada Prazo de 10 dias;
Contestação da exceção da verdade Prazo de 2 dias Possibilidade de voltar a resposta ao autor, mas se ele não contestar, não há presunção da verdade, pois há o princípio da verdade real no processo penal;
Possibilidade de absolvição sumária;
Designação de audiência;
Audiência de instrução e julgamento Análise das provas da exceção.
2) Retratação
Desmentir os fatos imputados, produzindo reparação à honra objetiva (art. 143, CP);
Pode ser realizada até a sentença;
A lei não prevê forma sacramental, exigindo apenas que ela seja total e cabal;
Ato unilateral, não precisando da aceitação do ofendido. 
Se acolhida, acarreta extinção da punibilidade (art. 107, CP);
Resolve do ponto de vista penal, mas é confissão de culpa e acarretará indenização cível, servindo como prova no âmbito civil.
3) Exclusão da ilicitude (Art. 142)
Situações nas quais é permitida a prática de fato tipificado como injúria ou difamação:
Ofensa irrogada em juízo, pelas partes ou seus procuradores, na discussão da causa. A ofensa pode ser praticada verbalmente ou por escrito. A ofensa tem que ser proferida por parte do processo ou advogado da parte. Não está incluída, no entanto, a ofensa direcionada ao juiz. A ofensa tem que estar relacionada à discussão da causa.
Crítica artística ou literária;
Opinião desfavorável emitida por funcionário público no exercício de sua função.
Obs.: Em nenhum dos casos acima há a intenção de prejudicar a honra, não havendo, assim, elemento subjetivo especial/dolo específico.
4) Perdão Judicial (Art. 140, §1º)
É a situação em que o juiz pode deixar de aplicar a pena no crime de injúria, declarando a extinção da punibilidade. Cabe perdão judicial no caso de injusta provocação da vítima ou de retorsão imediata (retorquir a injúria na hora).
O entendimento majoritário é que não se aplica aos qualificados, devido à ordem do artigo. Mas há quem defenda que se aplica, devido à analogia in bonam partem, mas dependendo do caso concreto, pois a resposta não pode ser exagerada.
	
	Calúnia
	Difamação
	Injúria
	Bem Jurídico
	Honra Objetiva
	Honra Objetiva
	Honra Subjetiva
	Sujeito Passivo
	PF: se for menor, deve ter capacidade de entendimento.
PJ: apenas para crime ambiental.
	PF: se for menor, deve ter capacidade de entendimento.
PJ: pode ser imputado.
	PF: se for menor, deve ter capacidade de entendimento.
PJ: não pode ser imputado.
	Consumação
	Quando chega a conhecimento de terceiros.
	Quando chega a conhecimento de terceiros.
	Quando chega a conhecimento do próprio ofendido.
	Exceção da Verdade
	Admite com exceções.
	Admite apenas em uma hipótese.
	Nunca admite.
	Perdão Judicial
	Não admite.
	Não admite.
	Admite em duas hipóteses.
	Retratação
	Admite.
	Admite.
	Não admite.
	Exclusão do Crime
	Não admite.
	Admite.
	Admite.
CRIMES CONTRA A DIGNIDADE SEXUAL
- Capítulo 1 – Liberdade sexual:
Art. 213;
Art. 215; 
Art. 216 – A;
- Capítulo 2 – Contra vulnerável:
Art. 217 – A;
Art. 218;
Art. 218 – A;
Art. 218 – B.
- Capítulo 3 – Rapto Sequestro para fins libiditórios Não existe mais o crime, agora são todos sequestro.
- Capítulo 4 – Disposições gerais:
Art. 225;
Art. 226.
- Capítulo 5 – Lenocínio:
Ligado à prostituição Meio obsoleto;
Arts. 227 a 231 – A.
- Capítulo 6 – Ultraje ao pudor:
Art. 233;
Art. 234 Qualquer objeto com “figura” obscena, tudo que seja de caráter obsceno (filme, teatro, manifestações artísticas, pornô);
“Crime de pornografia”. 
Obs.: Pedofilia não é crime, é um distúrbio comportamental. Dessa forma, é uma condição psíquica e nem todo pedófilo pratica crime, assim como nem todo crime sexual contra criança é praticado por um pedófilo. Deve-se analisar se o crime foi praticado em razão da condição de pedófilo, pois a pedofilia é uma doença e, assim, é causa de exclusão de culpabilidade, devendo o pedófilo ir para o hospital de custódia, dependendo do grau da doença. Normalmente, a justiça reconhece a semi-imputabilidade ou mesmo não reconhece, de maneira que a maioria dos pedófilos vão para as penitenciárias, o que é um problema, visto que a doença não é tratada e nada muda no indivíduo.	Comment by Carolina M.: 
Obs. 2: O que é crime é a pornografia infanto-juvenil. No entanto, a partir dos 14 anos, o sexo com consentimento do menor é permitido (na verdade, apenas não é proibido), mas é crime ter imagens de conteúdo pornográfico desse menor, ou seja, pode transar com o menor de idade, mas não pode ter foto dela nua no celular, por exemplo. Isso está previsto no art. 241 do ECA.
ESTUPRO + ESTUPRO DE VULNERÁVEL (213 E 217-A)
I – TIPO OBJETIVO
1) Objetos
a) Bem jurídico 	213 Liberdade sexual;
			217-A Dignidade do vulnerável, ou seja, o saudável desenvolvimento sexual.
No caso do estupro de vulnerável, a pessoa não pode ser tratada como objeto, mas sim como sujeito da experiência.
b) Objeto material:
213: Ser humano vivo;
217 – A: Ser humano vivo em situação de vulnerabilidade.
	213
	217-A
	Constranger
	Praticar
	A conjunção carnal ou outro ato libidinoso
	Conjunção carnal ou outro ato libidinoso
	Mediante violência ou grave ameaça.
	Com pessoa vulnerável.
1) Constranger x Praticar
	Para o estupro é necessário que a vítima seja constrangida, ou seja, forçada a praticar ou permitir que com ela se pratique ato sexual contra sua própria vontade. Caso haja consentimento, o fato é atípico. O consentimento, no entanto, deve perdurar durante todo o tempo e inclui todos os atos praticados. Dessa forma, se a pessoa desistir no meio da relação e deixar de consentir, o que for praticado dali para frente é considerado estupro, preservando, assim, o direito de renúncia para preservar o próprio corpo.
	Para o estupro de vulnerável é indiferente que haja constrangimento ou consentimento. Portanto, tanto o constranger quanto o praticar são atos comissivos. No entanto, podem ser praticados por omissão quando quem se omite tinha o dever de agir (garante). Ex.: Mãe que sabe que o marido estupra sua filha e não faz nada Diferente de induzir, porque nesse caso é partícipe comissivo. Seria ativamente se ela segurasse uma porta do quarto para que ninguém entrasse enquanto o marido estuprasse a filha.
	A embriaguez que causa a vulnerabilidade é aquela que tira a possibilidade da vítima de manifestar sua vontade. Se o agente também estiver embriagado a ponto de não conseguir perceber se a vítima consentiu ou não, poderá alegar erro de tipo.
2) Conjunção carnal ou outro ato libidinoso
	Conjunção carnal é a cópula vaginica (introdução, total ou parcial, do pênis na vagina). Outro ato libidinoso é qualquer ato de caráter sexual. Nos termos da lei, qualquer ato libidinoso configuraria estupro, no entanto, parte da doutrina defende, baseada no princípio da proporcionalidade, que o ato tem que ter gravidade equiparável à conjunção carnal. Caso o ato tenha gravidade significativamente menor, há 2 posições sobre o enquadramento da conduta:
1ª posição (majoritária): Tipifica a contravenção penal de importunação pública ao pudor;
2ª posição (minoritária): Tipificaria estupro tentado (grau menor de lesão ao bem jurídico) Solução político-social.
	A lei 12.015/09, o estupro passou a configurar tipo misto alternativo, portanto, a práticada conjunção carnal e outro ato libidinoso contra a mesma vítima e na mesma situação configura crime único, diferentemente de antes que configurava estupro e atentado ao pudor.
Antes da Lei 12.015/09 – Concurso material:
213 – Estupro (conjunção carnal);
214 – Atentado ao pudor.
Depois da Lei 12.015/09:
213 – Conjunção carnal ou qualquer ato libidinoso (crime único).
214 – Revogado.
Obs.: A lei retroage.
Carolina Monteiro Ferreira
Carolina Monteiro Ferreira

Outros materiais