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Universidade do Estado do Rio de Janeiro Relatório de física experimental 1 Faculdade de Engenharia Gustavo Salaverry Lara Trilho de Ar Rio de Janeiro 2017 Gustavo Salaverry Lara - Bancada 10 Trilho de Ar Trabalho apresentado como requisito parcial para aprovação na disciplina Física Experimental I na Turma 10 da Faculdade de Engenharia, Universidade Estadual do Rio de Janeiro. Prof. Dr. Alan Freitas Machado Rio de Janeiro 2017 INTRODUÇÃO TEORICA Para diminuir o módulo das forças de atrito foi projetado o trilho de ar, fazendo com que um corpo possa se deslocar sobre uma camada de ar, o que elimina o contato direto com a superfície do trilho. Este experimento consiste em um trilho com orifícios laterais por onde o ar proveniente de um compressor, escapa, criando uma parede de ar que impede o contato entre as superfícies, diminuindo o atrito (figura 1). OBJETIVO Analisar o comportamento de um corpo sob ação de uma força conhecida, na ausência de atrito e verificar a aceleração produzida por este corpo. Além de calcular a gravidade e observar a relação entre o atrito e o tipo de movimento realizado pelo corpo. MATERIAIS UTILIZADOS: Um trilho de ar Um compressor de ar Um cronômetro digital com duas aferições Um carrinho (com placa de 100 mm) Dois sensores de tempo. Duas pastilhas medindo 10 mm PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL Primeiramente inclina-se o trilho de ar (posicionam-se as duas pastilhas abaixo de um dos pés do trilho); Em seguida posiciona no trilho o carrinho; Depois disso, alinha-se o carrinho no ponto em que é exatamente percebido pelo sensor óptico fato este para diminuir os erros na cronometragem do tempo; Prepare-se o cronômetro na posição GATE, assim a medição do tempo será realizada dentro do intervalo em que os sensores reconhecem a presença do carrinho; Depois disso é necessário que se aperte o botão RESET entre os sensores para determinar a velocidade instantânea com que o carrinho passa pelo primeiro e segundo sensores (vale lembrar que é preciso ser rápido); Vale lembrar, que é necessário apertar o botão RESET a cada medição feita pelo cronômetro para descartar o valor anterior e não ser somado quando for feita a nova cronometragem; Anotam-se os valores de cada medida a fim de realizar cálculos posteriores e tomarmos as devidas conclusões; Devemos medir o ângulo formado pelo trilho e a mesa, para podermos calcular a gravidade, após termos a medida da aceleração. Esse cálculo é realizado usando a fórmula: g = a/sen θ. COLETA E TRATAMENTO DE DADOS Coleta e tratamento de dados das medidas feitas no laboratório foram anotados e a partir dela foram calculadas as velocidades médias, a média dos tempos, o desvio padrão, o desvio média absoluta, a média quadrática, o valor médio eficaz, a moda, a amplitude a variância e o desvio relativo percentual da gravidade encontrada (tabelas 1 e 2). ANEXOS Dados Coletados Medições Vel. instantânea final Vel. instantânea final Tempos 1 0,295000 0,100300 1,000900 2 0,294900 0,100300 1,001000 3 0,294400 0,100400 1,000700 4 0,295100 0,100100 1,000900 5 0,296200 0,100200 0,999800 soma 0,295120 0,100260 1,000660 Tabela 1 - Medidas encontradas. Cálculo Aceleração Seno Gravidade 0,194731477 0,019895441 9,787743843 Tabela 2 - Cálculo da aceleração, seno θ e gravidade. Tratamentos estatísticos: Vel. Final Vel. Inicial Tempo Médias 0,29512000 0,10026000 1,00066000 Desvio Padrão 0,00066106 0,00011402 0,00049295 Desvio Média Abs. 0,00043200 0,00008800 0,00034400 Média Quadrática 0,32328830 0,10982937 1,09616820 Valor Média Eficaz 0,56858447 0,33140515 1,04698051 Moda #N/D 0,10030000 1,00090000 Amplitude 0,00180000 0,00030000 0,00120000 Variância 0,00000044 0,00000001 0,00000024 Desvio relativo % da g 0,19297516 Tabela 3 - Tratamentos estatísticos. CONCLUSÃO Tendo em vista todos os aspectos abordados nesta experiência, é possível identificar a aceleração em um sistema com forças constantes e a aceleração num plano inclinado, a o provar a segunda lei de Newton. Em um todo, pode-se considerar que o s resultados adquiridos foram satisfatórios para equivalência do conceito dinâmico de força desde que o espaçamento entre os sensores seja igual e que o trilho de ar esteja alinhamento para que não interfira na calibração do experimento e não gerar valores discrepantes que impeçam a realização do experimento de forma eficaz. Além disso notou-se que mesmo que uma placa de 100 mm tenha uma precisão menor (em relação à placa de 10 mm) para o sensor, a placa maior vai ter uma acurácia maior, por causa do espalhamento dos feixes de luz do sensor. BIBLIOGRAFIA 1. David Halliday, Robert Resnick e Jearl Walker. Fundamentos de Física Vol. 1 – Mecânica – 9ª Ed. 2012. Ed. LTC. 2. Moysés Nussenzveig. Curso de Física Básica Vol. 1 – Mecânica – 5ª Ed. 2013. Ed. Edgard Blucher. 3. Roger A. Freedman, Hugh D. Young. Sears & Zemansky Física 1 – Mecânica – 12ª Ed. 2008. Ed. Pearson.
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