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ANATOMIA II

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RESUMO ANATOMIA II [AGNES GABRIELLE WAGNER – ATM 2022/1] 
 
ANATOMIA II 
OLHOS E ANEXOS 
- Bulbo do olho + nervo óptico + órbita + pálpebras + aparelho lacrimal. 
 
ÓRBITAS: 
- Estrutura óssea. Frontal, zigomático, maxila, nasal, etmoide, esfenoide e lacrimal. 
- Maxila e etmoide são os mais frágeis (parede medial e inferior da órbita). 
- Aloja e protege o globo ocular. 
-Formada por: 
- Fissura orbital superior (III, IV, V1, VI e veia oftálmica superior). 
- Fissura orbital inferior. 
 
 Parede medial = etmoide. 
 Parede lateral = zigomático / + forte / traumatismo. 
 Teto = frontal / fossa da glândula lacrimal. 
 Ápice = canal óptico (veia e artéria central da retina; penetra na túnica sensitiva 
pela papila óptica). 
 
PÁLPEBRAS: 
- Responsável pela proteção mecânica. 
- Túnica conjuntiva da pálpebra (fórfices superior e inferior da conjuntiva) = túnica 
conjuntiva do bulbo. 
- São fortalecidas por faixas de tecido conectivo que garantem firmeza (esqueleto 
tendíneo), chamado tarso superior e inferior. 
- No tarso, estão inseridas as glândulas tarsais, que lubrificam às margens das 
pálpebras. 
 
APARELHO LACRIMAL: 
- Glândula lacrimal: situada superolateralmente, na fossa da glândula lacrimal. Secreta 
líquido lacrimal que umidifica e lubrifica (lágrima). 
- Ductos excretores: conduzem o líquido para o saco da conjuntiva. 
- Canalículos lacrimais: começam em um ponto ou papila lacrimal (ângulo medial). 
Conduzem para o saco lacrimal. 
- Ducto lacrimonasal: conduz para o meato nasal inferior. 
 
Glândula lacrimal > ducto excretor > saco da conjuntiva > ponto lacrimal/papila > 
canalículos lacrimais > saco lacrimal > ducto lacrimonasal > meato nasal inferior. 
 
BULBO OCULAR: 
- Revestido externamente por uma camada de tecido conectivo que sustenta o bulbo 
na órbita: anteriormente a túnica conjuntiva do bulbo e posteriormente a bainha do 
bulbo (cápsula de Tenon). 
- As três túnicas do bulbo do olho são: 
 
 TÚNICA FIBROSA: 
 Camada externa/ conjuntiva. 
 Garante forma e resistência. 
 Córnea (7%. Inervado pelo nervo oftálmico) + esclera (93% . Parte branca do 
olho). Separamos pelo limbo esclero corneano. 
 
 TÚNICA VASCULAR: 
 Camada média / úvea. 
 Corióide + corpo ciliar + íris. 
RESUMO ANATOMIA II [AGNES GABRIELLE WAGNER – ATM 2022/1] 
 
 Corióide: camada entre a esclera e a retina. Recebe muito sangue. Olho 
vermelho na foto com flash. 
 Corpo ciliar: local de fixação da lente (controla o foco). Produção de 
humor aquoso (anterior e posterior - córnea até cristalino) e humor vítreo 
(ocupa a câmara postrema). Humor aquoso é drenado pelo seio venoso da 
esclera (canal de Schlemm) - limbo esclerocorneano. Humor vítreo não é 
drenado, pois é produzido embriologicamente (só uma vez). 
 Íris: diafragma com uma abertura central (pupila). Cor do olho. 
 
 TÚNICA SENSITIVA: 
 Camada interna / nervosa. 
 Retina: possui uma parte óptica (fotorreceptora) e uma parte cega. Suprida 
pela artéria central da retina, ramo da artéria oftálmica (ramo da carótida 
interna). 
 Segue como retina funcional até a Ora Serrata. 
 Disco/Papila óptica: ponto de penetração do nervo óptico, da artéria e da veia 
central da retina (a última, entra direto no seio cavernoso). 
 Mácula lútea: fóvea central, ponto de melhor acuidade visual. 
 Drenagem venosa se faz pelas veias oftálmicas superior e inferior (atravessam 
a fissura orbital superior e entram no seio cavernoso). 
 
Músculo Inervação Ação 
Levantador da pálpebra 
superior 
N. Oculomotor (NC III) Eleva a pálpebra superior 
Oblíquo Superior (OS) N. Troclear (NC IV) Olha súperolateral 
Oblíquo Inferior (OI) 
 
N. Oculomotor (NC III) 
Olha ínferolateral (abduz, 
abaixa e gira lateral) 
Reto Superior Olha para cima 
Reto Inferior Olha para baixo 
Reto Medial Olha medial (aduz) 
Reto Lateral N. Abducente (NC VI) Olha lateral (abduz) 
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ 
ORELHA 
- Órgão vestíbulo-coclear. 
- Audição e equilíbrio. 
- Anatomicamente dividida em: externa, média e interna. 
 
 ORELHA EXTERNA: 
- Orelha (pavilhão) + meato acústico externo. 
 
ORELHA: 
 Todo cartilaginoso, exceto lóbulo (tecido fibroso, onde coloca brinco). 
 Fossa triangular + hélice + antélice + escafa + concha + trago + antitrago + 
incisura intertrágica. 
 Lóbulo= tecido fibroso, gorduras e vasos sanguíneos. 
 Irrigação arterial: auricular posterior e temporal superficial. 
 Nervos: auricular magno e aurículotemporal. 
 
MEATO ACÚSTICO EXTERNO: 
 Porção óssea medial e cartilaginosa lateral. 
 Glândulas ceruminosas + membrana timpânica. 
RESUMO ANATOMIA II [AGNES GABRIELLE WAGNER – ATM 2022/1] 
 
 Membrana timpânica: movimenta-se de acordo com as vibrações do ar. 
Membrana medial. Divisão entre o meato e a cavidade timpânica (orelha 
média). Umbigo + parte flácida + parte tensa + cabo do martelo + processo 
lateral do martelo + ramo longo da bigorna. 
 
*Orelha em Abano: ocorre quando não há antélice e a concha se prolonga até a 
escafa. 
 
 ORELHA MÉDIA: 
- Cavidade timpânica = cavidade + espaço epitimpanico. 
- Camada estreita e cheia de ar na parte petrosa do osso temporal. 
 
PAREDES: 
 Teto: tegme timpânico (separa a cavidade do assoalho do crânio. Separa antro 
mastoideo do crânio - células mastoides). 
 Assoalho: osso que separa a cavidade timpânica da veia jugular interna. 
 Lateral/Membranáceas: quase totalmente ocupada pela membrana timpânica 
(fixação do cabo do martelo). 
 Medial/Labiríntica: separa a cavidade timpânica da orelha interna. Possui o 
promontório da parede labiríntica (parte inicial da cóclea + janela redonda / 
forame redondo + janela oval / forame oval). 
 Posterior/Mastoidea: ádito = abertura na parte superior. 
 Anterior/Carótica: separa a cavidade timpânica do canal carótico. Abertura 
da tuba auditiva. 
 
TUBA AUDITIVA: une a cavidade timpânica à parte nasal da faringe. 
 Se abre no meato nasal inferior. 
 Estrutura óssea e cartilaginosa. 
 Túnica mucosa. 
 Função: igualar a pressão da orelha média à pressão atmosférica, o que 
permite o movimento da membrana timpânica. 
 Permite a entrada e a saída de ar. 
 Artéria faringea ascendente (ramo da carótida externa) + artéria meningea 
média (ramo da maxilar – carótida externa). 
 
OSSÍCULOS DA AUDIÇÃO: ⬆ força e ⬇ amplitude das vibrações. 
- Articulação sinovial!!! 
 
🎲 MARTELO: 
 Fixa-se à membrana timpânica. 
 Colo do martelo contra parede flácida da membrana. 
 Cabo do martelo inserido na membrana. 
 Articulado com a bigorna por sua cabeça. 
 
🎲 BIGORNA: 
 Articula-se com o martelo e o estribo (processo lenticular). 
 
🎲 ESTRIBO: 
 Sua base encaixa-se na janela do vestíbulo (forame oval). 
 Como é muito menor do que a membrana timpânica, quando passa pelo 
estribo, a velocidade/força vibratória é aumentada. 
 
MÚSCULOS DOS OSSÍCULOS: 
RESUMO ANATOMIA II [AGNES GABRIELLE WAGNER – ATM 2022/1] 
 
1. Tensor do tímpano: inserido no cabo do martelo, de modo que, quando o puxa, 
tensiona a membrana timpânica reduzindo a amplitude das vibrações. É um 
mecanismo para evitar lesões em sons altos. Nervo mandibular (V3). 
2. Estapédio: inserido no colo do estribo. Impede o seu movimento excessivo. 
Nervo facial (NC VII). 
 
🐸 ORELHA INTERNA: 
- Contém o órgão vestíbulo-coclear, responsável pela audição e equilíbrio. 
-É uma escavação no osso temporal. 
- Forma o labirinto ósseo (cóclea + 3 canais semicirculares + vestíbulo). 
- Contém perilinfa entre o labirinto ósseo e membranoso. 
 
CÓCLEA: 
 Caracol de 2 voltas e meia. 
 Contém o ducto coclear (labirinto membranáceo). 
 Modíolo: eixo central. Ramos do nervo coclear. Janela da cóclea: janela ou forame redondo. 
 Lâmina espiral óssea. 
 Rampa vestibular (vem do vestíbulo) + rampa coclear = juntam-se 
no helicotrema. 
 
VESTÍBULO: 
 Câmara oval que contém parte do aparelho de equilíbrio. 
 Janela do vestíbulo = forame oval. Base do estribo. 
 Aqueduto do vestíbulo: da passagem ao aqueduto endolinfático. 
 
CANAIS SEMICIRCULARES: 
 Anterior, posterior e lateral. 
 Formam ângulos retos entre si. 
 Dentro possuem os ductos semicirculares, que são labirintos membranosos. 
 
💢 Dentro de cada estrutura óssea, há uma estrutura membranosa correspondente, 
o labirinto membranáceo: 
 Ducto coclear + ductos semicirculares. 
 Espaços são preenchidos por líquidos: endolinfa (ducto coclear e semicircular - 
dentro do labirinto membranáceo) + perilinfa (entre os dois labirintos, o ósseo e 
o membranáceo). 
 Saída do nervo vestibulococlear (NC VIII). 
 
♨ É no ducto coclear que estão as células responsáveis pela transmissão nervosa do 
som = Órgano de Corti, as células ciliadas. Essas transmissão irá até o giro temporal 
transverso anterior(responsável pela audição). 
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ 
LARINGE 
- Produção da voz e proteção das vias respiratórias (esfíncter). Fonação, respiração e 
proteção. 
- Nove cartilagens + pregas vocais. 
- C III a C VI. 
- Une a parte inferior da laringe à traqueia. 
- Trato respiratório superior. 
 
- Esqueleto da laringe: formado por 9 cartilagens: 3 ímpares (tireóidea, cricóidea, 
epiglótica) e 3 pares (aritenóidea, corniculada, cuneiforme). 
 
RESUMO ANATOMIA II [AGNES GABRIELLE WAGNER – ATM 2022/1] 
 
 
💎 EPIGLÓTICA: 
 Posterior ao hióide. 
 Confere flexibilidade á epiglote. 
 Pecíolo epiglótico: extremidade afilada inferior. 
 Ligamento hioepiglótico: fixa a cartilagem no osso hióide 
 Na sua lateral, há a membrana quadrangular, que forma o ligamento 
vestibular (constitui prega vestibular) e o ligamento ariepiglótico (cartilagem 
aritenóidea + epiglótica -- prega ariepiglótico). 
 Desvia alimentos das vias aéreas. 
 
💎 TIREOIDÉA: 
 A maior das cartilagens. 
 Oposta à C IV. 
 Suas duas lâminas se fundem formando a proeminência laríngea ("pomo de 
Adão"). Acima, essas lâminas divergem e formam a incisura tireoidéa 
superior. 
 Superiormente fixa-se ao osso hióide. 
 Articulações cricotireóideas: entre a cartilagem cricóidea e tireóidea que 
possibilita a modificação do comprimento das pregas vocais. 
 Escudo aberto posteriormente. 
 
💎 CRICÓIDEA: 
 Anel de cartilagem completo❗️ 
 Mais espessa é mais forte. 
 Lâmina (posterior) + arco (anterior). 
 Transição da laringe para a traquéia. 
 
💎 CUNEIFORME E CORNICULADA: 
 Nódulos na parte posterior das pregas ariepigloticas (vestibular e vocal). 
 
💎 ARITENÓIDEA: 
 Cartilagens piramidais pares. 
 Ligam se com a lateral superior da cartilagem cricóidea. Essa articulação 
permite amovimentação das pregas vocais. 
 
💎 TRITÍCIA 
 
Cavidade da laringe: 
- Estendem-se do ádito da laringe até a cartilagem cricóidea. 
- Vestíbulo da laringe: do ádito da laringe até pregas vestibulares. 
- Ventrículos da laringe: recessos laterais que se estendemos parte média da laringe 
entre as pregas. 
- Glote: fornada pelas pregas vocais + rima da glote (abertura entre pregas). Aparelho 
vocal da laringe. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RESUMO ANATOMIA II [AGNES GABRIELLE WAGNER – ATM 2022/1] 
 
MÚSCULOS INTRÍNSECOS: 
Músculos Inervação Ação 
Cricotireoideo N. Laríngeo Externo (ramo 
do N. Vago – NC X) 
Tensor do ligamento vocal 
(agudização) 
Tireoaritenóideo 
N. Laríngeo Inferior (ramo 
do laríngeo recorrente – 
NC X) 
Relaxador 
Cricoaritenoideo Posterior Abdutor – respiração 
Cricoaritenoideo Lateral Adutor – fonação 
Aritenoideo Transverso e 
Oblíquo 
Adutores – fonação 
Vocal/ariepiglótico Relaxamento da corda 
vocal 
**Lesão de Nervo Laríngeo Recorrente: impede a movimentação das cordas vocais e 
pregas paralisam em adução, ou seja, paciente não consegue respirar (abduzir). 
 
1. VASCULARIZAÇÃO ARTERIAL : artérias laríngeas (ramos da tireóidea 
inferior.). 
2. INERVAÇÃO: dão ramos laríngeos superior e inferior do nervo vago (NC 
X). Nervo laríngeo superior = interno (sensitivo) + externo (motor). 
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ 
BOCA 
CAVIDADE ORAL: 
- Vestíbulo da boca + cavidade própria da boca. 
- Vestíbulo da boca: espaço entre os dentes e a gengiva e os lábios e as bochechas. 
Comunica-se com o exterior através da rima da boca. 
- Cavidade própria da boca: espaço entre os arcos dentais maxilar superior e inferior. 
É limitada lateralmente pelos arcos dentais, superiormente (teto) pelo palato. 
Comunica-se com a parte oral da faringe (orofaringe). 
 
LÁBIOS: 
- Se estendem dos sulcos nasolabiais e narinas lateral até sulco mentolabial. 
- Contem o músculo orbicular da boca. 
- Cobertos externamente por pele e internamente por túnica mucosa. 
- Frênulos dos lábios: pregas da túnica mucosa. 
- Artérias labiais superior e anterior formam anel arterial. 
- Irrigação: artéria facial, infraorbital, mentual. 
- Inervação: NC V2 e V3. 
 
BOCHECHA: 
- Músculos bucinadores. 
- Glândulas bucais entre o bucinador e a túnica mucosa. 
- Superficial aos bucinadores existe os corpos adiposos da bochecha (bolas adiposas 
de Bichat). 
- Artéria maxilar. 
- Nervo mandibular. 
 
DENTES: 
- Estão inseridos nos alvéolos dentais. 
- Incisivos, caninos, pré-molares e molares. 
- Coroa + colo + raiz. 
- Artérias alveolares superior e inferior (ramos da maxilar). 
 
 
RESUMO ANATOMIA II [AGNES GABRIELLE WAGNER – ATM 2022/1] 
 
PALATO: 
- Densamente povoado por glândulas. 
- Anteriormente: palato duro. Posteriormente: palato mole. 
- Artéria palatina maior. 
- Inervação sensitiva: ramos do nervo maxilar (NC V2). 
 
🐼 PALATO DURO: 
 Anterior. 
 Esqueleto ósseo formado por processos palatinos da maxila e lâminas 
horizontais dos palatinos. 
 
🐼 PALATO MOLE: 
 Terço posterior móvel do palato. 
 Aponeurose palatina. 
 Úvula = campainha. 
 
 Istmo das fauces: As fauces são o espaço entre a cavidade e a faringe. Os limites 
laterais são os pilares das fauces, os arcos palatoglosso e palatofaringeo. O istmo é o 
espaço que faz a comunicação da cavidade própria da boca e a orofaringe. 
 
LÍNGUA: 
- Dividida em raiz, corpo e ápice. 
- Dorso + face inferior da língua. 
- Dorso da língua é caracterizada por um sulco na forma de V, o sulco terminal da 
língua = valécula. 
- Está unida ao assoalho da boca por um prega mediana denominada frênulo da 
língua. 
- Artéria lingual. 
 
Músculos Inervação Ação 
Músculos Extrínsecos: 
Genioglosso 
N. Hipoglosso (NC XII) 
 
Alteram a posição da 
língua 
Hioglosso 
Estiloglosso 
Palatoglosso N. Vago (NC X) 
Músculos Intrínsecos: 
Longitudinal Superior 
N. Hipoglosso (NC. XII) 
 
Alteram o formato da 
língua 
Longitudinal Inferior 
Transverso 
Vertical 
 
INERVAÇÃO: 
- Inervação motora do hipoglosso (NC XII), com exceção do palatoglosso. 
- Sensibilidade geral (tato e temperatura) 2/3 anteriores: nervo lingual (NC V3). 
- Sensibilidade especial (paladar) 2/3 anteriores: nervo corda do tímpano (ramo do NC 
VII). 
- Sensibilidade geral e específica 1/3 posterior: nervo glossofaríngeo (NC IX). 
 
GLÂNDULAS SALIVARES: 
- São as parótidas, submandibulares e sublinguais. 
- Ducto de Stenon = ducto parotídeo = glândula parótida = músculo bucinador. 
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 
RESUMO ANATOMIA II [AGNES GABRIELLEWAGNER – ATM 2022/1] 
 
NARIZ 
- Contém o órgão periférico do olfato. 
- Parte externa + cavidades nasais direita e esquerda. 
- Olfato, respiração, filtração de poeira, umidificação do ar inspirado, recepção e 
eliminação de secreções dos seios e ductos. 
 
PARTE EXTERNA: 
 Dorso do nariz + raiz + ápice + narinas + asas do nariz. 
 Formado por cartilagem hialina. 
 Esqueleto ósseo: ossos nasais, processos frontais da maxila, parte nasal do 
frontal e sua espinha nasal, partes ósseas do septo nasal. 
 Esqueleto cartilagíneo: duas cartilagens laterais, duas alares (dilatam e 
estreitam as narinas) e uma cartilagem do septo. 
 Músculos nasais (São músculos da mímica, portanto, inervados pelo NC VII e 
tem sensibilidade dada pelo NC V). 
 Abertura piriforme = transição da parte externa para cavidades nasais. 
 Músculos: nasal + prócero + abaixador do septo nasal + levantador do lábios 
superior e da asa do nariz. 
 Agger Nasi: protuberância na parede paranasal. 
 
SEPTO NASAL: 
 Divide a câmara do nariz em duas cavidades nasais. 
 Uma parte óssea e outra cartilagínea. 
 Lâmina perpendicular do etmoide (desce a partir da lâmina cribiforme e forma a 
parte superior do septo) + vômer + cartilagem do septo (do tipo macho fêmea). 
 
CAVIDADES NASAIS: 
- Se abrem posteriormente na parte nasal da faringe, através dos coanos. 
- É revestida por túnica mucosa, com exceção do vestíbulo nasal, que é revestido por 
pele. 
- Teto: parte frontonasal + etmoidal + esfenoidal. 
- Assoalho: processos palatinos da maxila + lâminas horizontais do palatino. 
- Paredes laterais: irregulares. Conchas nasais (superior, media e inferior). A concha 
nasal inferior é a mais longa e mais larga, formado por um osso independente. As 
conchas nasais média e superior são processos do etmoide. 
- Meatos nasais (passagens nas cavidades nasais): recesso esfenoetmoidal, 3 meatos 
nasais laterais (superior, médio e inferior), meato nasal comum medial. 
 
- Recesso esfenoetmoidal: recebe a abertura do seio esfenoidal. 
- Meato nasal Superior: passagem entre as conchas nasais superior e média. Se 
abrem os seios etmoidais posteriores. 
- Meato nasal Médio: comunica-se com o seio frontal a partir do infundíbulo etmoidal. 
Recebe o seio maxilar. 
- Meato nasal Inferior: recebe abertura do ducto lacrimonasal. 
- Meato nasal Comum: entre as conchas e o septo nasal, onde se abrem os recessos 
laterais e o meato. 
 
Vasculatura e inervação do nariz: 
- Artérias etmoidais anterior e posterior (da artéria oftálmica - ramo da carótida interna) 
+ artéria esfenopalatina e palatina maior (da artéria maxilar) + ramo septo da artéria 
labial superior (da artéria facial). 
- Drenagem venosa é dada pelo plexo venoso submucoso. Pode levar infecções para 
a cavidade craniana, já que está localizado próximo à área de comunicação com o 
seio cavernoso (seio venoso da dura-máter). 
 
RESUMO ANATOMIA II [AGNES GABRIELLE WAGNER – ATM 2022/1] 
 
- Inervação: 
 sensibilidade especial = N. Olfatorio (NC VI) 
 sensibilidade geral = N. Oftálmico e N. Maxilar (NC V1 e V2). 
 
- SEIOS PARANASAIS: 
- São extensões da parte respiratória para alguns ossos do crânio: frontal, etmóide, 
esfenoide e maxilar. 
- Osso dilata e acumula ar. 
- Revestidos por mucosa. 
- SINUSITE. 
 
SEIOS FRONTAIS: 
 Situado na diploe. 
 Assimétricos. 
 Detectáveis em crianças até os 7 anos. 
 Drena através de um ducto frontonasal para o infundíbulo etmoidal, que se 
abre no hiato semilunar do meato nasal médio. 
 Nervos supraorbitais (NC V1). 
 
CÉLULAS ETMOIDAIS: 
 Invaginações da túnica mucosa dos meatos nasais médio e superior para o 
etmoide. 
 Entre a parede lateral do septo e a órbita. 
 Não são visíveis em radiografias simples antes dos 2 anos de idade. Mas são 
reconhecíveis em TC. 
 As células anteriores drenam para o meato nasal médio através do infundíbulo 
etmoidal. As células médias abrem diretamente no meato nasal médio. As 
células posteriores abrem diretamente no meato superior. 
 Nervos nasociliares (NC V1). 
 
SEIOS ESFENOIDAIS: 
 No corpo do esfenoide. 
 Separamos por um septo ósseo. 
 Abaixo da sela túrcica (hipófise) - Usado como caminho cirúrgico para tumores 
de hipófise. 
 Sua parte posterior abre acima da concha nasal superior, no recesso 
esfenoetmoidal. A parte anterior abre no meato nasal médio. 
 
SEIOS MAXILARES: 
 São os maiores seios paranasais. 
 Ocupam os corpos das maxilas. 
 Comunicam-se com o meato nasal médio. 
 Drenam através do óstio maxilar. 
 Artéria maxilar. 
 Nervos alveolares superiores (NC V2). 
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ 
ESPLANCNOLOGIA/VISCEROLOGIA: 
- Estudo das vísceras. 
- Entranha = víscera que está dentro de uma cavidade. 
 
VÍSCERA MACIÇA: 
- Sólidas. 
- Fígado, baço, rins. 
RESUMO ANATOMIA II [AGNES GABRIELLE WAGNER – ATM 2022/1] 
 
- Cápsula que reveste externamente (pode ser destacada do órgão) 
+ estroma (tecido conjuntivo de sustentação) + parênquima (unidade morfofuncional 
do órgão - existência de células específicas). 
- Órgãos maciços, fixos e com parênquima sólido são os mais lesado sem um trauma. 
- Não recebe vascularização em todo o local, a penetração dos vasos e nervos ocorre 
no HILO! 
- O conjunto das estruturas que penetram no hilo se chama PEDÍCULO! 
- Manobra de Pringer: controle do pedículo hepático. Clampea veia porta + artéria 
hepática + ducto biliar. Causa isquemia do fígado. 
 
VÍSCERA OCA: 
- Possuem lúmen em seu interior. 
- Conduz algo. 
- Intestino delgado e grosso. 
- Vascularizada de forma segmentar através do MESO. 
- Histiotopia (estudo das camadas): 
1. Serosa. 
2. Muscular (long. externa + circular interna). 
3. Submucosa. 
4. Mucosa. 
- Cavidades tem serosas que recobrem internamente a parede abdominal e 
externamente a víscera. Pericárdio + pleura + peritônio. Entre essas camadas há um 
espaço virtual. 
 
DOBRAS DAS SEROSAS: 
MESO: por onde chega a vascularização segmentar. É uma dobra do peritônio 
relacionado com a vascularização de uma víscera oca. Ex: mesentério do intestino 
delgado. 
 
OMENTO: gordura abdominal. Há o omento maior é o omento menor. Comunica um 
órgão com um outro. Gordura que recobre as vísceras. 
 
LIGAMENTO: liga a parede abdominal às vísceras e não contém contém estruturas 
nobres no seu interior. 
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 
TRAQUÉIA: 
- Inicia abaixo da cartilagem cricóidea. Termina a nível do ângulo do esterno. 
- Ocupa a região cervical e torácica. 
- Mediastino superior. 
- Tronco da árvore traqueobronquial. 
- 16 a 20 anéis traqueais. 
- Anteriormente é cartilaginosa e posteriormente é muscular. 
- Íntima relação com o esôfago e com o istmo da glândula tireoide. 
- Relação com o nervo recorrente. 
- Bifurcação termina na Carena. Nesse momento forma 2 brônquios: principal 
esquerdo e principal direito (mais verticalizado, mais calibroso, mais curto. É como a 
continuação a traquéia). 
- Artéria pulmonar: troca gasosa (sangue pobre em O2). 
- Artéria brônquica: irrigação do parênquima pulmonar (sangue rico em O2). 
 
VASCULARIZAÇÃO: 
 1/3 superior: artéria tireóidea inferior (ramo do tronco tireocervical). 
 2/3 inferior: artéria brônquica e torácica interna (ramo da subclávia). 
RESUMO ANATOMIA II [AGNES GABRIELLE WAGNER – ATM 2022/1] 
 
 
PLEURAS: 
- Serosas que revestem o pulmão. 
- Pleuras são contínuas no hilo pulmonar. 
- Cavidade pleural: espaço virtual entre as camadas da pleura que contém líquido 
pleural. 
- Pleura visceral (pleura pulmonar): logo após o pulmão, aderida a todas suas 
superfícies. Torna a superfície do pulmão lisa e escorregadia,permitindo o livre 
movimento sobre a pleura parietal. 
- Pleura parietal: reveste as cavidades pulmonares, aderindo à parede torácica, ao 
mediastino e ao diafragma. Parte costal + mediastinal + diafragmática + cúpula da 
pleura (pleura cervical). 
- Nervo frênico inerva o diafragma. 
 
PULMÕES: 
- Sua principal função é oxigenar o sangue colocando o ar inspirado bem próximo do 
sangue venoso nos capilares pulmonares. 
- Ápice + base + fissuras (oblíqua/horizontal) + faces (costal, mediastinal, 
diafragmática) + margens (anterior, inferior, posterior). 
- Recessos (ângulos): costa frênico + costa mediastínico + mediastino frênico. 
- Estão fixados no mediastino pelas raízes dos pulmões - brônquios, artérias 
pulmonares, veias pulmonares e plexos nervosos pulmonares. 
- Traqueia > brônquios > ramos lobares (dois esquerdos e três direitos) > ramos 
segmentares > subsegmentares. 
- Hilo: VABE (anterior para posterior: veia pulmonar, artéria pulmonar e brônquio. 
Pulmão direito)e AMBEVE (anterior para posterior: artéria pulmonar, brônquio e veia 
pulmonar. Pulmão esquerdo). 
- Alvéolo pulmonar: unidade estrutural básica da troca de gases. 
 
FACES: 
 Face costal. 
 Face mediastinal: compreende o hilo. Sulco do esôfago e impresso cardíaca no 
direito. Sulco do arco da aorta no pulmão esquerdo. 
 Face diafragmática: concavidade mais profunda no pulmão direito . 
 
 PULMÃO DIREITO: 
 Duas fissuras: oblíqua e horizontal. 
 Três lobos: superior, médio e inferior. 
 Maior e mais pesado. Mais curto e mais largo. 
 10 segmentos: apical, posterior, anterior / lateral, medial / superior, basilar 
anterior, basilar medial, basilar lateral, basilar posterior. 
 Veia ázigos e cava superior (sulco medial). 
 3 brônquios lobares. 
 
 PULMÃO ESQUERDO: 
 Uma única fissura: oblíqua. 
 Dois lobos: superior e inferior. 
 Incisura cardíaca na margem anterior: impressão deixada pelo desvio do ápice 
do coração para a direita. 
 Possui uma língula. 
 2 brônquios lobares. 
 9 segmentares: apical, posterior, anterior, lingular superior, lingular inferior / 
superior, basilar anterior, basilar medial, basilar lateral, basilar posterior. 
 
RESUMO ANATOMIA II [AGNES GABRIELLE WAGNER – ATM 2022/1] 
 
- VASCULARIZAÇÃO: 
- Artéria pulmonar: irrigação. Sangue pouco O2. Dividem-se em artérias lobares, que 
se dividem em artérias segmentares. 
- Veias pulmonares: drenagem. Sangue com muito O2. Até o coração. 
- Artérias bronquiais: nutrição das estruturas pulmonares. Originam-se diretamente da 
aorta. 
- Veias bronquiais: drenam o que é deixado pela artéria bronquial. Drena para ázigo 
(direita) e para hemiázigo (esquerda). 
 
- INERVAÇÃO: 
- Fibras parassimpáticas do nervo vago (NC X). 
- Pleura parietal: nervos intercostais e frênico. 
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 
MEDIASTINO 
- É aquilo que está no meio. 
- Contém todas as vísceras e estruturas torácicas, exceto os pulmões. 
- Teto: linha imaginária da incisura jugular até a borda inferior da 1ª vértebra. 
- Anterior: esterno. 
- Posterior: coluna. 
- Lateral: pleura e pulmões. 
-Inferior: diafragma. 
- Dividido em: mediastino superior e inferior (posterior, médio e anterior = subdividido 
pelo pericárdio) por uma linha imaginária que vai do ângulo de Louis até T4/T5. 
- As principais estruturas do mediastino também são circundadas por vasos 
sanguíneos e linfáticos, linfonodos, nervos e gordura. 
 
Mediastino Superior: 
- Superior ao plano transverso do tórax. 
- Timo, veia braquiocefálica, veia cava superior, arco da aorta, tronco braquiocefálico, 
artéria carótida comum esquerda, artéria subclávia esquerda, nervo vago, nervo 
frênico, nervo laríngeo recorrente, traqueia, esôfago, ducto torácico e troncos 
linfáticos. 
 
1. Plano glandular ----- Timo 
2. Plano venoso 
3. Plano arterial 
4. Plano respiratório -----Traquéia 
5. Plano digestivo ----- Esôfago 
6. Plano nervoso ------ Gânglios 
 
 Plano Glandular: Timo. 
 Parte inferior do pescoço e parte anterior do mediastino superior. 
 Órgão linfoide. 
 Posterior ao manúbrio do esterno. 
 Ramos das artérias torácicas internas (artérias mamarias). 
 Plano venoso: 
 Veias braquiocefálicas direita e esquerda. 
 Veia cava superior. No lado direito do mediastino. Relação com o nervo frênico 
(passa na sua lateral). 
 Plano arterial: 
 Arco da aorta + tronco braquiocefálico + subclávias + carótida comum. 
 Plano nervoso: 
 Cadeia látero vertebral do simpático. 
RESUMO ANATOMIA II [AGNES GABRIELLE WAGNER – ATM 2022/1] 
 
 Nervo vago (nervo laríngeo recorrente) + nervo frênico (diagrama). 
 
Mediastino Inferior: 
 Dividido em 3 porções pelo saco pericárdico: 
1. Mediastino médio: o próprio saco pericárdico. 
2. Mediastino anterior: tecido celular subcutâneo + linfonodos. 
3. Mediastino posterior: aorta, esôfago, plexo esofágicos, cadeia laterovertebral 
do simpático, ducto torácico, nervo vago, traqueia bifurcando-se a nível de T5. 
 
🌏 Mediastino Posterior: localizado inferiormente ao plano transverso do tórax, anterior 
as vértebras T5-T12, posterior ao pericárdio e ao diafragma. Contém a parte torácica 
da aorta, ducto torácico (originado na cisterna do quilo, maior canal linfático do corpo, 
drena tudo a exceção do quadrante superior direito), troncos linfáticos, veias ázigo e 
hemiázigo, esôfago, plexo nervoso esofágicos, troncos simpáticos torácicos. 
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FARINGE 
- Estrutura músculo-mucosa do trato respiratório e digestório. 
- Parte expandida superior do sistema digestório. 
- Posterior as cavidades nasal e oral. 
- Se estende da base do crânio até à margem inferior da cartilagem cricóidea. 
- Nasofaringe + orofaringe + hipofaringe/laringofaringe. 
- Aberta na parte anterior. 
- Seio piriforme: sulco de comunicação entre faringe e laringe. 
- Posterior: espaço retrofaríngeo = espaço virtual = pré-vertebral. Área de fácil 
comunicação com o mediastino = mediastinite. Formado por tecido conjuntivo frouxo. 
- Sintopia: bainha carotídea + AVN = artéria carótida comum (medial), veia jugular 
interna (lateral) e nervo vago (posterior). 
- Camadas: 
1. Túnica mucosa. 
2. Túnica fibrosa. 
3. Túnica facial. 
4. Túnica muscular. 
 
 NASOFARINGE/RINOFARINGE: 
 Tem função respiratória. 
 É a extensão posterior das cavidades nasais. 
 Cóanos: aberturas pares entre a cavidade nasal e a parte nasal da faringe. 
 Toro tubário. 
 Tecido linfóide é agregado pra formar as tonsilas: 
 
❗️ Tonsila Faríngea (adenóide): está na túnica mucosa do teto e parede posterior da 
parte nasal da faringe. 
❗️ Tonsila Salpingofaríngea: inferior a parte medial da tuba auditiva, cobre o músculo 
salpingofaríngeo - que abre o ostio faríngeo da tuba auditiva durante a deglutição. 
❗️ Tonsila tubária: perto do ostio faríngeo da tuba auditiva. 
 
 OROFARINGE: 
 Função digestória. 
 Limites: palato mole (superior), base da língua (inferior), arcos palatoglosso e 
palatofaringeo (laterais). 
 Vai do palato mole até à margem superior da epiglote. 
 Tonsilas palatinas: tecido linfóide de cada lado da orofaringe. Amígdalas. 
 
 
RESUMO ANATOMIA II [AGNES GABRIELLE WAGNER – ATM 2022/1] 
 
 LARINGOFARINGE/HIPOFARINGE: 
 Posterior a faringe. 
 Se torna contínua com o esôfago. 
 Músculos constritores médio e inferior da faringe (parede posterior e lateral). 
 Músculos palatofaringeo e estilofaringeo (internamente). 
 Ádito da laringe: comunica laringofaringe e laringe. 
 Prega ariepiglótico: separa o recesso piriforme do ádito da laringe. 
 
 
Músculos Inervação Ação 
Camada Externa: 
Constritor Superior da 
Faringe 
 
Plexo Faríngeo – ramo do 
NCX 
Contrai as paredes da 
faringe durante a 
deglutição Constritor Médio 
Constritor Inferior 
Camada Interna: 
Palatofarígeo Plexo Faríngeo – ramo do 
NC X 
Fazem a propulsão do 
bolo alimentar Salpingofaríngeo 
Estilofaríngeo N. Glossofaríngeo (NC IX) 
 
 VASOS DA FARINGE: 
- Nasofaringe + orofaringe = ramos da carótida externa (faríngea ascendente). 
- Laringo/Hipofaringe = tronco tireocervical. 
 
NERVOS FARÍNGEOS: 
- Motora e maior parte da sensitiva = plexo nervoso faríngeo. 
- Fibras motoras do plexo são derivadas do nervo vago. 
- Exceção: músculo estilofaríngeo = inervado pelo nervo glossofaringeo (NC IX). 
- Inervação sensitiva: V2- N. Maxilar - Forame redondo. 
 
‼❗️ TRÍGONO FARÍNGEO ESOFÁGICO: espaço entre m. constritor inferior e 
cricofaríngeo, sem camada longitudinal externa. Hipofaringe. Ponto de maior risco de 
divertículos. ‼❗️ 
-------------------------------------------------------------------------------------------------------- 
PAREDE ANTEROLATERAL DO ABDOME: 
- É musculoaponeurótica, exceto a parede posterior. 
- Vai da caixa torácica até a pelve. 
- Limites: 
 Teto: diafragma. 
 Assoalho: diafragma pélvico, ligamento inguinal. 
 Anterolateral: margem costal. 
- Quadrantes: hipocôndrio direito e esquerdo (fígado/baço), região epigástrica 
(fígado/estômago), flanco direito e esquerdo, região umbilical, fossa ilíaca direita e 
esquerda (apêndice) e região hipogástrica (bexiga, útero). 
- Pele, gordura, músculos, suas aponeuroses e fáscia muscular, gordura 
extraperitonial e peritônio parietal. 
 
Fáscia da parede anterolateral: 
- Gordura em disposição areolar = fáscia de CAMPER. 
- Gordura em lâminas = fáscia lamelar = fáscia de SCARPA. 
 
 
 
 
RESUMO ANATOMIA II [AGNES GABRIELLE WAGNER – ATM 2022/1] 
 
Músculos: sustentação das vísceras + compressão do tronco. 
Músculo Inervação Característica 
 
Reto do Abdome 
 
N. Tóracoabdominais (T6-
T12) 
- Entre a linha Alba e a 
Semilunar. 
- Intersecções tendíneas 
(encontro da bainha do 
reto). 
 
Piramidal 
 
N. Subcostal 
- Abaixo do Reto. 
- Do tubérculo púbico à 
linha Alba. 
- Tensiona a linha Alba. 
 
 
Oblíquo Externo 
 
N. Toracoabdominais e N. 
Subcostal 
- Mais superficial. 
- Carnoso e aponeurótico. 
- Interdigitação com 
Serrátil. 
- Formará o ligamento 
inguinal. 
 
 
Oblíquo Interno 
 
 
 
N. Toracoabdominais e N. 
Lombares 
- Fibras no sentido mão no 
bolso. 
- Profundo ao oblíquo 
externo. 
- Músculo + aponeurose 
do m. transverso = tendão 
conjunto. 
Transverso - Fibras horizontais. 
* Entre o Oblíquo Interno e Transverso passa um plano neurovascular. 
* Bainha do Reto: envoltório aponeurótico formado por fibras do oblíquo externo, 
interno e transverso. 
* Tendão conjunto: fibras do oblíquo interno e do transverso. 
 
Vascularização Arterial: 
- A. Torácica Interna (musculofrênica, epigástrica superior). 
- Aorta (intercostais posteriores, subcostal). 
- A. Ilíaca Externa (epigástrica inferior, circunflexa ilíaca profunda). 
- A. Femoral (circunflexa ilíaca superficial, epigástrica superficial). 
 
 
FACE INTERNA DA PAREDE ANTEROLATERAL: 
- Coberta por fáscia transversal, gordura extraperitonial e peritônio parietal. 
- Pregas peritoniais umbilicais: 
 
🔸 Prega Umbilical Mediana: cobra o remanescente do úraco (ligamento umbilical). 
🔸 Pregas Umbilicais Mediais 
🔸 Pregas Umbilicais Laterais: cobres os vasos epigástricos inferiores. 
 
- Fossas peritoneais: depressões laterais as pregas umbilicais. Locais de possível 
herniação. Fossa supravesical, inguinais mediais (trígonos inguinais) e inguinais 
laterais. 
- Ligamento falciforme. 
- Ligamento redondo. 
RESUMO ANATOMIA II [AGNES GABRIELLE WAGNER – ATM 2022/1] 
 
---------------------------------------------------------------------------------------------------------- 
REGIÃO INGUINAL 
- Entre a espinha ilíaca ântero-superior e o tubérculo púbico. 
- Região onde estruturas entram e saem da cavidade abdominal. 
- Possíveis locais de herniação. 
 
Ligamento Inguinal e Trato Iliopúbico: 
- Constituem um retináculo anterior, bilaminar da articulação do quadril. 
- Ligamento inguinal: é dependência da aponeuroses do músculo oblíquo externo do 
abdome. 
 
- Ligamento Lacunar (de Gimnernat): fixo ao ramo superior do púbis. 
- Ligamento Pectíneo (de Cooper): fibras do lacunar que seguem ao longo da linha 
pectínea do púbis. 
- Ligamento Inguinal reflexo: fibras que se abrem em leque acima do tubérculo púbico, 
cruzando a linha Alba para se fundirem com a aponeurose do oblíquo externo. 
 
- Trato Iliopúbico: margem inferior da fáscia transversal. Observado no lugar do 
ligamento inguinal quando a região inguinal é observado de dentro. Assoalho do canal 
inguinal. 
 
Canal Inguinal: 
- É formado em relação à decida do testículo durante o desenvolvimento fetal. 
- Superior a metade medial do ligamento inguinal. 
- Conteúdos: funículo espermático (homens) e ligamento redondo do útero (mulheres). 
Vasos sanguíneos e linfáticos. Nervo ilioinguinal. 
- Anel inguinal profundo: é a entrada do canal inguinal. Está lateralmente a artéria 
epigástrica inferior. 
- Anel inguinal superficial: é a saída das estruturas. Divisão das fibras da aponeurose 
do oblíquo externo. Pilares. 
- Limites: 
1. Parede anterior: aponeurose do oblíquo externo do abdome. 
2. Parede posterior: fáscia transversalis. 
3. Teto: fáscia transversalis, arcos musculoaponeuróticos do oblíquo interno e 
transverso, pilar medial da aponeurose do oblíquo externo. 
4. Assoalho: trato Iliopúbico, ligamento lacunar. 
 
🔵 HÉRNIAS INGUINAIS: 
 A maioria ocorre nos homens por causa da passagem do funículo espermático 
através do canal inguinal. 
 É uma protrusão do peritônio parietal e das vísceras. 
 Podem ser diretas (saem diretamente no anel superficial) ou indiretas (passam 
pelo canal inguinal antes de saírem pelo anel superficial). 
---------------------------------------------------------------------------------------------------------- 
PERITÔNIO E CAVIDADE PERITONEAL: 
- FUNÇÕES: evitar atrito entre vísceras, combater infecções e atuar como depósito de 
gordura. 
- Peritônio é uma membrana serosa transparente, continua, brilhante e escorregadia. 
- Reveste a cavidade abdominopélvica e recobre as vísceras. 
- Mesoderma: precursor do peritônio. 
- Peritônio parietal: reveste a face interna da parede abdominopélvica. Tem a mesma 
vasculatura sanguínea e linfática e a mesma inervação da parede que reveste. 
Ricamente inervado. 
RESUMO ANATOMIA II [AGNES GABRIELLE WAGNER – ATM 2022/1] 
 
- Peritônio visceral: reveste vísceras. É insensível ao toque, dor, calor e frio e 
laceração. É estimulado basicamente por distensão e irritação química. Pobremente 
inervado. 
- O peritônio que forra a parede inferior do diafragma é inervado pelo nervo frênico = 
paciente pode referir dor no ombro por distensão do estômago. 
- Nervos: toracoabdominais, subcostal, lombares. 
 
- Órgãos intraperitoniais: são quase completamente cobertos por peritônio. Estômago, 
baço, fígado, intestino delgado. 
- Órgãos extraperitoniais, retroperitoniais e subperitoniais: estão situados fora da 
cavidade peritoneal e são apenas parcialmente cobertos por peritônio. Rins 
(retroperitoniais). Bexiga urinária (pré-peritoneal). Colo descendente e ascendente, 
duodeno, pâncreas (segundamente retroperitoniais). Primárias ou secundárias (fáscia 
de coalescência/fusão). 
 
- Cavidade peritoneal: é um espaço potencial, situado entre as lâminas parietal e 
visceral do peritônio. Contém uma fina película de líquido peritoneal que permite que 
vísceras se movimentem umas sobre as outras sem atrito e permite o movimento da 
digestão. 
 
 É completamente fechada nos homens.Nas mulheres há comunicação com o 
exterior do corpo através das tubas uterinas, cavidade uterina e vagina. Essa 
comunicação é uma possível via de infecção externa. ❗️ 
 
- Bolsa Omental (retrocavidade dos epíplons): é uma cavidade extensa, 
semelhante a um saco, situada posteriormente ao estômago. Possui um recesso 
superior é um inferior. Permite o livre movimento do estômago. Comunica-se com a 
cavidade peritoneal por meio do Forame Omental. 
- Forame Omenta/ de Winslow: acesso ao pedículo hepático. 
 Anterior: ligamento Hepatoduodenal (porta hepática = veia porta, artéria 
hepática, ducto colédoco). 
 Posterior: veia cava inferior, pilar direito do diafragma. 
 Superior: fígado. 
 Inferior: primeira parte do duodeno. 
 
- Espaço Retrovesical: porção mais baixa no homem. Atrás da bexiga. A tendência do 
líquido é descer e se acomodar nessa escavação. 
 
Formações peritoneais: 
- Meso: invaginação do peritônio por um órgão. Comunicação neurovascular entre o 
órgão e a parede do corpo. Contém vasos, nervos, linfonodos e gordura (estruturas 
nobres). 
- Omento: vai do estômago e da parte proximal do duodeno até os órgãos 
adjacentes. 
 Omento Maior: bloqueia as infecções. Bem vascularizado. 
 Omento Menor: avascularizado. 
- Ligamento: une um órgão à outro ou à parede do abdome. Não contém estruturas 
nobres no seu interior. 
 Ligamento Hepatogástrico 
 Ligamento Hepatoduodenal 
-------------------------------------------------------------------------------------------------- 
ESÔFAGO 
- Tubo muscular que conduz o alimento da faringe para o estômago. Musculatura 
voluntária no início e no fim. 
RESUMO ANATOMIA II [AGNES GABRIELLE WAGNER – ATM 2022/1] 
 
- Válvulas esfíncterianas: evita o refluxo e melhora a absorção. 
- Passa atrás da traqueia, entra no mediastino superior, cruza mediastino posterior, 
cruza o diafragma (pilar direito), e entra na cavidade abdominal (onde recebe a 
camada serosa). 
- Inervado pelo plexo esofágico. 
- 3 constrições: 
 
 Constrição cervical (esfíncter superior do esôfago): acusada pela parte 
cricofaríngea do músculo constritor inferior da faringe. 
 Constrição broncoaórtica (torácica): arco da aorta e brônquio principal 
esquerdo. Desvia o esôfago levemente para a direita. 
 Constrição diafragmática: no local onde atravessa o hiato diafragmático (pilar 
direito). 
 
- Tem lâminas musculares circulares internas e longitudinais externas. 
- Atravessa o hiato diafragmático no pilar muscular direito do diafragma. Fixado pelo 
ligamento frenicoesofagico. 
- Termina entrando no estômago no óstio cárdico do estômago. 
- É circundado pelo plexo nervoso esofágico. 
- A parte abdominal vai do hiato esofágico no pilar direito do diafragma até o ostio 
cárdico do estômago. A partir de então recebe uma camada de peritônio. 
- Linha Z: uma linha irregular em que há mudança abrupta da mucosa esofágica para 
a mucosa gástrica. 
- Acima dessa linha há o esfíncter inferior do esôfago fisiológico, formado pelos 
músculos do hiato esofágico. Esse último serve para evitar o refluxo gástrico para o 
esôfago. 
 
🐸 ESÔFAGO TORÁCICO: 
 Arco aórtico. 
 Brônquio fonte esquerdo. 
 Linfonodos. 
 Atrás da Ázigos. 
 
🐸 ESÔFAGO ABDOMINAL: 
 Espessamento da parede muscular (tem funcionamento de válvula antirrefluxo 
- vai ter uma tonicidade maior). 
 Membrana frenoesofágica = mantém esse esfíncter nessa região para que seja 
auxiliado pelos pilares diafragmáticos. 
 
Irrigação: segmentar 
ARTERIAL 
- Cervical = A. Tireoidea Inferior. 
- Torácica = A. Brônquicas e A. esofágicas (ramos da aorta). 
- Abdominal = gástrica esquerda e frênica inferior. 
 
VENOSA 
- Plexo submucoso. 
- Plexo esofágico. 
- Sistema Ázigos. 
- Circulação portal. 
 
Inervação: 
- N. Vago (NC X) – Plexo Esofágico. 
 
RESUMO ANATOMIA II [AGNES GABRIELLE WAGNER – ATM 2022/1] 
 
--------------------------------------------------------------------------------------------------------- 
ESTÔMAGO 
- Atua como reservatório. 
- Costuma estar nos quadrantes superiores direito e esquerdo, ou no epigástrio, região 
umbilical, hipocôndrio e flanco esquerdos. 
- É coberto por peritônio (intraperitonial). 
- Anterior: relação com diafragma, lobo hepático esquerdo e a parede anterior do 
abdome. 
- Posterior: bolsa omental e pâncreas. 
- Tem quatro partes: 
 
 Cárdia: parte que circunda o óstio cárdio, a abertura superior do estômago. 
Nível da vértebra T XI. 
 Fundo Gástrico: parte superior dilatada. 
 Corpo Gástrico: parte principal, entre o fundo e o antro. 
 Parte Pilórica: região afunilada de saída do estômago. Sua parte mais larga, o 
antro pilórico, leva ao canal pilórico, sua parte mais estreita. 
 
- Incisura Cárdica: situada entre o esôfago e o fundo gástrico. 
- Piloro: região esfíncteriana distal da parte pilórica. É um espessamento na camada 
circular de músculo liso que controla a saída de conteúdo gástrico através do óstio 
pilórico. 
- Curvatura menor e curvatura maior. 
- Incisura Angular: indica a junção do corpo gástrico com a parte pilórica do estômago. 
 
Musculatura: 
1. Fibras longitudinais. 
2. Fibras circulares = piloro. 
3. Fibras oblíquas. 
 
 
 
 
 
Vascularização: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
---------------------------------------------------------------------------------------------------------- 
TRONCO 
CELÍACO 
GÁSTRICA 
ESQUERDA 
ESPLÊNICA 
HEPÁTICA 
COMUM 
AORTA 
HEPÁTICA 
PRÓPRIA 
GASTROEPIPLÓICA DIREITA 
GÁSTRICA 
DIREITA 
ARCADA DA GRANDE 
CURVATURA 
GASTROEPIPLÓICA ESQUERDA 
ARCADA DA PEQUENA 
CURVATURA 
SISTEMA PORTA 
V. ESPLÊNICA
 
 SISTEMA PORTA 
V. MESENTÉRICA 
SUPERIOR
 
 SISTEMA PORTA 
RESUMO ANATOMIA II [AGNES GABRIELLE WAGNER – ATM 2022/1] 
 
INTESTINO DELGADO 
- Formado por duodeno, jejuno e íleo. 
- Absorção de nutrientes. 
- Estende-se do piloro até a junção ileocecal. 
 
DUODENO: 
- Mais curta, mais larga e mais fixa. 
- Trajeto em formato de C ao redor da cabeça do pâncreas. 
- Começa no piloro. 
- Termina na flexura duodeno-jejunal, se desprendendo da parede posterior = 
ÂNGULO DE TREITZ. 
- Retroperitonial secundário. 
- Camada circular interna e longitudinal externa. 
- Ampola/Bulbo Duodenal: começo da parte superior. É lisa (sem pregas). Predispõe a 
úlceras. 
- Papila menor: recebe ducto pancreático acessório. Papila maior: ducto pancreático 
principal e ducto colédoco. Papilas drenam o suco pancreático. 
- Músculo suspensor do duodeno = alça fixa = vem do pilar do diafragma = começa o 
jejuno. 
- Dividido em 4 partes: 
 
 Parte superior (primeira): anterior a L1. AMPOLA/ BULBO 
DUODENAL. Ascende a partir do piloro e é superposta pelo fígado e visícula 
biliar. O peritônio cobre sua face anterior, mas não a posterior (com exceção dá 
ampola). Ligamento Hepatoduodenal superiormente e omento maior 
inferiormente. 
 Parte descendente (segunda): L1, L2 e L3. Possui a papila maior (recebe a 
ampola hepatopancreática = ducto colédoco + ducto pancreático). Totalmente 
retroperitonial. 
 Parte horizontal (terceira): cruza L3. Horizontal. Cruzada pela artéria e veia 
mesentéricas superiores. É separado da coluna pelo músculo psoas maior, 
VCI, aorta. 
 Parte ascendente (quarta): L3 e L2. Segue ao lado esquerdo da aorta. 
 Abaixo da ampola, o duodeno não tem mesentério e são imóveis, porque são 
retroperitoniais. 
 
- Vascularização: A. Pancreatoduodenal Superior (ramo da gastroduodenal, ramo da 
hepática comum) + A. Pancreatoduodenal Inferior (1º ramo da mesentérica superior). 
- Veia pancreática duodenal superior drena diretamente para porta. Veia pancreática 
duodenal inferior drena para mesentérica superior. 
- Inervação: deriva do nervo vago e dos nervos esplâncnicos maiore menor. 
 
Relações do duodeno: 
Parte do 
Duodeno 
Anterior Posterior Medial Superior Inferior Nível 
Vertebral 
Superior Vesícula 
biliar, lobo do 
fígado. 
Ducto colédoco, 
A. 
gastroduodenal, 
V. Porta, VCI. 
Piloro. Colo da 
vesícula 
biliar. 
Colo do 
pâncreas. 
Anterior 
a L1. 
Descendente Colo 
transverso, 
mesocolo, 
alças do 
intestino 
Hilo renal direito, 
vasos renais, 
ureter, M. psoas 
maior. 
Cabeça do 
pâncreas, 
ducto 
pancreático, 
ducto 
Parte 
superior do 
duodeno. 
Parte inferior 
do duodeno. 
Direita de 
L1 e L2. 
RESUMO ANATOMIA II [AGNES GABRIELLE WAGNER – ATM 2022/1] 
 
delgado. colédoco. 
Inferior AMS, VMS, 
alças do 
delgado. 
M. psoas maior, 
VCI, aorta, ureter 
direito. 
 Cabeça e 
processo 
uncinado do 
pâncreas. 
Íleo. Anterior 
a L3. 
Ascendente Início do 
mesentério, 
alças de 
jejuno. 
M. psoas maior, 
margem 
esquerda da 
aorta. 
AMS, VMS, 
processo 
uncinado do 
pâncreas. 
Corpo do 
pâncreas. 
Alças de 
jejuno. 
Esquerda 
de L3. 
 
JEJUNO E ÍLEO: 
- Jejuno: começa na flexura duodenojejunal, onde o sistema digestório volta a ser 
intraperitonial. Representa certa de 2/5 da parte intraperitonial do intestino delgado. 
- Íleo: termina na junção ileocecal. Representa 3/5 da parte intraperitonial do intestino 
delgado. Na parte final do íleo = Placa de Peyer. 
- Mesentério: prega de peritônio em forma de leque que fixa o jejuno e íleo à parede 
posterior do abdome. Vai da flexura duodenojejunal até a junção íleocólica. 
- Camadas: 
1. Mucosa: toda pregueada para auxiliar na absorção (mais pregueada no jejuno). 
2. Submucosa. 
3. Muscular: circular interna/ longitudinal extremo. 
4. Serosa. 
 
- Irrigação: artéria mesentérica superior irriga o jejuno e o íleo via artérias jejuais e 
ileais. Arcadas de Drummond: mais quantidade no íleo. Artérias são mais curtas. 
- Inervação: Simpático = esplênicos. Parassimpáticos = vago. 
 
- Pinçamento aorto-mesentério: síndrome de quebra nozes. V. Renal + Processo 
Ulcinado do Pâncreas + 3º/4º porção do duodeno. 
- Quadrilátero Venoso: V. Esplênica + V. Mesentérica Superior + V. Mesentérica 
Inferior + V.Renal Esquerda. Passa a A. Mesentérica Superior. 
---------------------------------------------------------------------------------------------------- 
INTESTINO GROSSO 
- É o local de absorção de água e resíduos indigeríveis do quimo líquido. 
- Inicia na válvula ileocecal (não permite que o conteúdo volte para o intestino 
delgado). 
- Formado pelo ceco + apêndice vermiforme + colo ascendente, transverso, 
descendente e sigmóide + reto + canal anal. 
- Tênias do colo: faixas espessas de músculo liso que representam a maior parte da 
camada longitudinal. Fazem uma fusão na junção retrossigmóide, formando uma 
camada continua ao redor do reto. 
 Tênia Mesocólica: fixa ao mesocolos transverso e sigmóide. 
 Tênia Omental: fixa ao apêndice Omental. 
 Tênia Livre: não estão fixas. 
 
CECO E APÊNDICE VERMIFORME: 
- Inervados pelo plexo mesentérico superior. 
- Ceco: é a primeira parte do intestino grosso. 
- Contínuo com o colo ascendente. 
- É quase totalmente revestido por peritônio. 
- Não tem mesentério. 
- Ligado à parede lateral do abdome por pregas cecais. 
- Irrigação: artéria íleocólica (ramo terminal da mesentérica superior). 
 
RESUMO ANATOMIA II [AGNES GABRIELLE WAGNER – ATM 2022/1] 
 
- Apêndice Vermiforme: contém massa de tecido linfóide. 
- Irrigação: artéria apendicular (ramo da íleocólica). 
 
COLO ASCENDENTE: 
- Segunda parte. 
- Vai até o lobo hepático direito = flexura hepática. 
- Mais estreito que o ceco. 
- Secundariamente retroperitonial. 
- Mesentério curto. 
- Sulco paracólico direito. 
- Irrigação: artérias íleocólica e cólica direita (ramos da mesentérica superior). 
- Inervação: plexo mesentérico superior. 
 
COLO TRANSVERSO: 
- Terceira parte. 
- Mais longa e móvel. 
- Vai até a flexura esquerda do colo = flexura esplênica. 
- Fixa-se ao diafragma através do ligamento frenocólico. 
- Irrigação: artéria cólica média (ramo da mesentérica superior). Também pode receber 
da cólica direita e esquerda. 
- Inervação: plexo mesentérico superior. 
 
COLO DESCENDENTE: 
- Secundariamente retroperitonial. 
- Continuo com o colo sigmóide. 
- Mesentério curto. 
- Sulco paracólico esquerdo. 
- Irrigação: artérias cólica esquerda e sigmoideas (ramos da mesentérica inferior). 
- Drenagem pela veia mesentérica inferior. 
- Inervação: simpática = nervos esplâncnicos lombares. Parassimpáticas = 
esplâncnicos pélvicos e hipogástricos. 
 
COLO SIGMÓIDE: 
- Alça em forma de S. 
- Fim das tênias do colo = junção retrossigmóide. 
- Mesentério longo = mesocolo sigmóide = vólvulo do colo sigmóide. 
- Irrigação: artérias cólicas esquerdas e sigmoidea (ramo da mesentérica inferior). 
- Drenagem pela veia mesentérica inferior. 
- Inervação: simpática = nervos esplâncnicos lombares. Parassimpáticas = 
esplâncnicos pélvicos e hipogástricos. 
---------------------------------------------------------------------------------------------------------- 
PÂNCREAS: 
- Glândula acessória da digestão. 
- Retroperitonial/Extraperitonial/Pré-peritonial. 
- Está atrás do estômago, entre o duodeno e o baço. 
- Mesocolo está anterior. 
- Produz: secreções exócrinas (suco pancreático, liberado no duodeno) e secreções 
endócrinas (glucagon e insulina, nas ilhotas pancreáticas). 
- Ducto pancreático principal: relaciona com o colédoco para formar a ampola 
hepatopancreática, que desemboca na papila maior (2ª porção do duodeno). 
- Ducto pancreático acessório: desemboca na papila menor, na 2ª porção do 
duodeno. 
RESUMO ANATOMIA II [AGNES GABRIELLE WAGNER – ATM 2022/1] 
 
- IRRIGAÇÃO: ramos da artéria Esplênica (pancreática dorsal, pancreática magna), 
ramos da Gastroduodenal (pancreatoduodenal superior) e ramos da mesentérica 
superior (pancreatoduodenal inferior). 
- Artérias pancreatoduodenais inosculam e formam o complexo pancreatoduodenal = 
único ponto de comunicação entre o sistema do tronco celíaco e da mesentérica 
superior. 
- Artéria Esplênica é tortuosa em cima do pâncreas. 
- INERVAÇÃO: plexo celíaco e plexo mesentérico superior (N. Vago e 
abdominopélvicos). 
 
 🔵 CABEÇA: 
 Circundada pela curvatura do duodeno (aderido à parte descendente e 
horizontal). 
 À direita dos vasos mesentéricos superiores. 
 Posterior a ela: veia cava inferior, artéria e veia renais direitas e via renal 
esquerda. 
 
 🔵 PROCESSO UNCINADO: 
 Projeção da parte inferior da cabeça. 
 Posterior à Artéria mesentérica superior. 
 Participa do Pinçamento Aorto Mesentérico (processo uncinado, veia renal 
esquerda e 3ª porção do duodeno pinçados pela artéria mesentérica superior e 
aorta abdominal). 
 
 🔵 COLO: 
 Está em cima dos vasos mesentéricos superiores. 
 Face anterior coberta por peritônio. 
 Posteriormente ao colo há a união da veia mesentérica superior e veia 
esplênica para formar a veia porta. 
 
🔵 CORPO: 
 Passa sobre a aorta e a vértebra L2. 
 Posterior à bolsa omental. 
 Face posterior tem contato com a aorta, AMS, glândula suprarrenal esquerda, 
rim esquerdo e vasos renais esquerdos. 
 
 🔵 CAUDA: 
 Anterior ao rim esquerdo. 
 Intimamente relacionada ao hilo esplênico. 
 
-------------------------------------------------------------------------------------------------------- 
FÍGADO: 
- Maior glândula do corpo, maior víscera e segundo maior órgão (pele). 
- Órgão hematopoiético. 
- Nutrientes absorvidos (exceto lipídeos) são levados a partir da veia porta. 
- Armazena glicogênio e secreta bile (armazenada na vesícula biliar - emulsificação de 
gorduras). 
- Ductos hepáticos direito e esquerdo (biliares)  junta com o ducto cístico  
colédoco  drena para apapila maior na segunda porção do duodeno. 
- Hipocôndrio direito, epigastro e hipocôndrio esquerdo. 
- Forame omental/ forame de Winslow = estruturas da porta hepática. 
- FIXAÇÃO PRINCIPAL DO FÍGADO É NA VCI. 
- Inervação pelo plexo hepático (derivado do celíaco). 
 
RESUMO ANATOMIA II [AGNES GABRIELLE WAGNER – ATM 2022/1] 
 
 FACE DIAFRAGMÁTICA: 
 Lisa e em formato de cúpula. 
 Convexa. 
 Relaciona-se com o diafragma. 
 Recessos subfrênicos (separados em esquerdo e direito pelo ligamento 
falciforme), recesso sub-hepático e recesso hepatorrenal (bolsa de Morison). O 
líquido da bolsa omental flui para esses recessos. São espaços virtuais. 
 Coberta por peritônio, exceto na área nua do fígado (onde está em contato 
com o diafragma  VCI atravessa o sulco da veia cava) 
 Ligamento coronário e ligamento triangular. 
 
 FACE VICERAL: 
 Também coberta por peritônio, exceto na fossa da vesícula biliar e na porta 
hepática (pedículo hepático). 
 Há duas fissuras sagitais unidas pela porta hepática. 
 Sulco da vesícula biliar, sulco da VCI, fissura do ligamento redondo e 
fissura do ligamento venoso = “H” HEPÁTICO. 
 Ligamento redondo = veia umbilical obliterada. 
 
LOBOS ANATÔMICOS: 
- O ligamento falciforme divide o fígado em lobo direito e lobo esquerdo. 
- O lobo direito é bem maior. 
- Dois lobos acessórios: lobo quadrado e lobo caudado (caudado porque forma cauda 
e não porque é caudal – porque não é). 
- Lobos acessórios são vistos através da face visceral. 
- Processo caudado une lobo caudado com lobo hepático direito. 
 
SUBDIVISÃO FUNCIONAL: 
- Fígado dividido em fígado esquerdo e fígado direito por uma linha imaginária traçada 
da vesícula biliar até a VCI  Linha de Cantlie. 
- Veias hepáticas direita, intermédia e esquerda segmentam o fígado em 4 divisões 
verticais, sendo cada um servido por um ramo secundário da tríade portal. 
- Há 8 segmentos hepáticos (I ao VIII) servidos por ramos terciários da tríade portal. 
Cada um desses segmentos tem sua própria vascularização e drenagem biliar. 
---------------------------------------------------------------------------------------------------------- 
VIAS BILIARES E VESÍCULA BILIAR: 
- Ductos biliares conduzem bile do fígado para o duodeno. 
- A bile é constantemente produzida pelo fígado. 
- Via biliar acessória: vesícula biliar + ducto cístico. 
- Via biliar principal: ductos hepáticos direito e esquerdo + ducto hepático comum + 
ducto colédoco. 
 Ducto colédoco: supraduodenal, retroduodenal, intrapancreático 
(recebe o ducto pancreático principal) e intramural (desemboca na 
papila maior). Passa por um sulco na parte posterior da cabeça do 
pâncreas. 
 
 VESÍCULA BILIAR: 
- Armazena uma parte da bile produzida no fígado. 
- Aderida na face visceral do fígado. 
- Lobo direito hepático. 
- Colo + Infundíbulo/Bolsa de Hartman + Corpo + Fundo. 
- No colo ocorre a transição da vesícula para o ducto cístico. 
- O fundo da vesícula é circundado por peritônio. 
- Irrigada pela A. Cística (ramo da A. Hepática direita)**. 
- Inervação: plexo celíaco e nervo frênico direito. 
RESUMO ANATOMIA II [AGNES GABRIELLE WAGNER – ATM 2022/1] 
 
 
** Trígono de Calot / Trígono Hepatocístico: formado pelo ducto hepático 
comum + ducto cístico + lobo hepático direito. Passagem da A. Cística. 
 
 DUCTO CÍSTICO: 
- Canal de desembocadura da vesícula biliar na via biliar principal. 
- É valvulado = válvulas espirais / de Heister  diminui a chance de migração de 
cálculos até a via biliar principal. 
 
Importante! 
Ductos hepáticos direito e esquerdo  ducto hepático comum  recebe o ducto 
cístico  ducto colédoco  recebe o ducto pancreático principal  ampola 
hepatopancreática / ampola de Vater  esfíncter de Oddi  papila maior na segunda 
porção do duodeno. 
---------------------------------------------------------------------------------------------------------- 
PERÍNEO: 
- Formato de rede internamente. 
- Vai da fáscia endopélvica do assoalho pélvico até a pele. 
- Externamente forma um losango. 
- No centro do losango há o corpo perineal = sustentação e centro de inserção 
muscular. 
- Limites: 
- Anterior: sínfise púbica. 
- Laterais: túberes isquiáticos. 
- Posterior: sacro e cóccix. 
- Se cruzarmos uma linha entre os dois túberes esquiáticos, dividimos o períneo em 2 
triângulos: 
 
 TRÍGONO ANAL: 
- Canal anal + ânus + esfíncteres + fossa isquioanal (3º espaço do períneo) + nervos e 
vasos. 
- Revestimento: fáscia superficial e profunda. 
 
 DIAFRAGMA DA PELVE = M. Levantador do ânus 
(M. Puboretal + M. Pubococcígeo + M. Iliococcígeo) + 
M. Coccígeo. 
 Limite superior do Períneo. 
 Divisão da pelve sobre o períneo. 
 Contensão dos órgãos na cavidade pélvica. 
 
 TRÍGONO UROGENITAL: 
- Homem: raiz do pênis + escroto. 
- Mulher: grandes lábios. 
- Triângulo anterior. 
- Dividido em espeço superficial e profundo pela membrana perineal. 
- Superficial: entre a fáscia do períneo e a membrana do períneo. 
Homem: raiz do pênis (m. isquiocavernoso e bulboesponjoso), vasos e nervos 
pudendo. 
Mulher: clitóris, isquiocavernoso e bulboespinjoso, glândulas vestibulares 
maiores. 
- Profundo: limite lateral é o musculo obturador interno. Em ambos os sexos 
contém: uretra, esfíncter externo da ureta e corpos adiposos isquioanais. 
- Panículo adiposo superficial + estrato membranáceo (fáscia de Colles). 
 
RESUMO ANATOMIA II [AGNES GABRIELLE WAGNER – ATM 2022/1] 
 
- ESPAÇOS DO PERÍNEO: fossa isquioanal (predominante no trígono posterior) + 
espaço superficial e profundo (predominante no trígono anterior). 
 
- Fossa isquioanal: 
- Canal comum pós anal. 
- Formato de ferradura. 
- Entre o músculo elevador do ânus e membrana perineal. 
- Contínua com o panículo adiposo da face subcutânea do períneo. 
- Entre a pele da região anal e o diafragma da pelve. 
- Seus corpos adiposos sustentam o canal anal. 
---------------------------------------------------------------------------------------------------------- 
RINS: 
- Produção de urina (conduzida até bexiga pelos ureteres). 
- Retroperitonial primário. 
- Cápsula renal + gordura perirrenal (adiposa) + fáscia renal/ de Gerota + corpo 
adiposo pararrenal (gordura pararrenal). 
- Fáscia renal: bolsa que delimita um espaço cujo objetivo é a fixação do rim; há 
gordura perirrenal entre a bolsa e o rim; a gordura pararrenal está fora da fáscia; é 
fechada superiormente e lateralmente; medialmente é delimitada pela Aorta e VCI; 
inferior não é fechada, sendo o único movimento possível do rim  ptose renal. 
- Função na homeostase (equilíbrio hidroeletrolítico). 
- Há uma assimetria normal de posição (direito mais baixo do que o esquerdo). 
- Margem côncava (hilo renal – seio renal – pedículo renal – vasos renais e pelve 
renal) e margem convexa. 
- Seio renal: uma escavação no hilo renal onde penetra gordura e elementos do 
pedículo. 
- Relação com o diafragma e com o m. psoas maior. 
- Atrás dos rins descem os nervos iliohipogástrico e ílioinguinal. 
- Pedículo Renal: 
Ant  Post: VEIA, ARTÉRIA E PELVE. 
Sup  Inf: ARTÉRIA, VEIA E PELVE 
 
Artéria Renal Direita: mais longa; passa posterior a VCI. 
Veia Renal Direita: mais longa. 
Veia Renal Esquerda: recebe a veia suprarrenal esquerda e a veia 
gonadal (testicular ou ovárica) esquerda  desembocam em 90ª  
VARICOCELE; participa do pinçamento aorto mesentérico. 
Drenagem para a VCI. 
 
- Pelve renal: afunilada, achatada; extremidade superior do ureter. Recebe cálices 
maiores >> cálices menores >> papilas renais (ápice da pirâmide renal, excreta a 
urina). 
- Rim dividido em lobos  camada medular e cortical. 
Camada cortical (externa): néfrons [unidade de filtração]. 
Camada medular (interna): pirâmide [ápice no cálice menor = papila renal] e 
colunas. 
- A. Renalforma 5 segmentos no rim (possibilita uma nefrectomia parcial): 
Superior 
Inferior 
Antero-superior 
Antero-inferior 
RESUMO ANATOMIA II [AGNES GABRIELLE WAGNER – ATM 2022/1] 
 
Posterior 
 
URETERES: 
- Conduzem urina dos rins até a bexiga (partem dos ápices das pirâmides renais). 
- Retroperitonial. 
- 3 constrições: 
Na junção ureteropélvica (JUPE). 
No cruzamento com vasos ilíacos externos (ureter por cima). 
Entrando na parede da bexiga  válvula unidirecional  fecha 
passagem intramural. 
- Drenagem pelo plexo venoso vesical. 
- Cruzam obliquamente a bexiga, em direção inferomedial. 
- (H): entre ureter e peritônio  ducto deferente. Ureter chega entre a vesícula seminal 
e o ducto deferente. 
- (M): ureter inferior à A. Uterina. 
- Irrigação arterial: 
Parte abdominal: ramos da A. Renal, A. Gonadal e ramos diretos da aorta. 
Parte pélvica: ramos da Ilíaca Interna – A. Vesical Inferior. 
 
GLÂNDULAS SUPRARRENAIS: 
- Estão entre as faces superior/medial dos rins e o diafragma. 
- Revestidas pela fáscia renal, que as fixam nos pilares do diafragma. 
- Cada glândula tem um hilo, no qual penetram apenas veias e vasos linfáticos. 
- Artérias e nervos entram na glândula em diversos locais. 
- Revestida por uma cápsula fibrosa. 
- Catecolaminas, mineralocorticoides, glicocorticoides e andrógenos. 
- Vascularização: 
Artérias suprarrenais (ramos da frênica inferior – a superior -, aorta abdominal 
– a média- e renais – a inferior). 
Drenagem da artéria direita para a VCI e da esquerda para a veia renal. 
 
BEXIGA URINÁRIA: 
- Víscera oca com paredes musculares. 
- Caracterizada pela capacidade de distensão. 
- Reservatório temporário de urina. 
- Espaço retropúbico (de Retzius): separa dos ossos. 
- 100% extraperitonial (pré peritoneal). 
- (H): ligamento puboprostático fixa o colo. 
- (M): ligamento pubovesical fixa o colo. 
- Ápice (trígono vesical, óstios) + colo + corpo + fundo. 
- Revestida por uma fáscia visceral de tecido conjuntivo frouxo. 
- Músculo Detrusor. 
- Óstios dos Ureteres + óstio interno da uretra = trígono da bexiga. 
- Úvula da bexiga: elevação no trígono. 
- Vascularização: 
RESUMO ANATOMIA II [AGNES GABRIELLE WAGNER – ATM 2022/1] 
 
 A. vesicais superiores e inferiores, A. vaginais (substituem as vesicais 
inferiores em mulheres). 
- Drenagem venosa para ilíacas internas. 
 
URETRA: 
Masculina (pélvica): 
- Dividida em 4 partes: intramural (pré-prostática), prostática (recebe o ducto 
ejaculatório e os ductos de drenagem da próstata; união dos tratos urinário e 
reprodutivo), membranosa e esponjosa (dividida em bulbar e peniana; recebe a 
drenagem das glândulas bulbouretrais). 
- Utrículo prostático: na parte prostática; fenda que se abre em um fundo de saco; 
corresponde ao útero. 
- Artérias vesicais e retais médias. Drenagem para plexo venoso prostático. 
 
Feminina: 
- Óstio externo da uretra feminina está no vestíbulo da vagina (fenda entre os 
pequenos lábios; anterior ao óstio da vagina). 
- Glândulas uretrais superiores  ducto parauretral se abre no óstio externo. 
- Artéria pudenda interna e vaginal. 
- Nervo pudendo. 
--------------------------------------------------------------------------------------------------------- 
RETO: 
- Continua o colo sigmoide (junção retossimoidea) – S III 
- Em formato de um S. 
- Retroperitoneal. 
- Há a união das tênias (placa de músculo liso) e não há apêndices epiplóicos. 
- Flexuras sacral, anorretal (quando perfura o músculo levantador do ânus, na 
porção puborretal) e laterais (superior, média e inferior; lado direito com duas e lado 
esquerdo uma). 
- Ampola do Reto: parte terminal dilatada; superior ao diafragma da pelve; retém 
massa fecal. 
- Escavação retouterina e retovesical. 
- Fossas pararretais: flexões laterais do peritônio que permitem a distensão do reto. 
- Irrigação arterial: artérias retais superiores (ramos da MI), médias (ramos da Ilíaca 
Interna, parte anterior) e inferiores (ramos da pudenda interna). 
- Drenagem venosa: superior  sistema porta; média e inferior  sistema sistêmico 
(ilíaca interna – VCI). 
- Colunas anais e seios anais. 
 
**Anastomose entre retais fazem a comunicação entre o sistema porta e o 
sistêmico. 
** Neoplasia proximal, atinge o fígado. Neoplasia média e distal atinge o pulmão. 
 
CANAL ANAL: 
- Vai do diafragma da pelve até o ânus. 
- M. Esfíncter Interno do Ânus: involuntário; espessamento da túnica muscular 
circular; relaxa em resposta à distensão da ampola do reto. 
RESUMO ANATOMIA II [AGNES GABRIELLE WAGNER – ATM 2022/1] 
 
- M. Esfíncter Externo do Ânus: voluntário; fixado anteriormente ao corpo do 
períneo; funde-se superiormente ao m. puborretal. 
- Colunas anais na parte superior do canal anal (têm os ramos terminais dos vasos 
retais superiores). 
- Começa quando o reto atravessa o músculo levantador do ânus (parte puborretal) – 
junção anorretal. 
- Válvulas anais e Seios anais (produção de muco). 
- Linha Pectínea: diferença de epitélio mucoso para epitélio de atrito. 
- Vascularização arterial: 
Retal Inferior: ramo da pudenda interna (ramo da II). 
Sacral mediana: ramo direto da aorta. 
- Inervação: 
- Acima da Linha Pectínea: plexo hipogástrico inferior. 
- Abaixo da Linha Pectinea: nervos anais (retais) inferiores  ramo do 
pudendo. 
 
---------------------------------------------------------------------------------------------------------- 
GENITÁLIA INTERNA FEMININA 
- Ovários, tubas uterinas, útero e vagina. 
- Acima do diafragma da pelve. 
 
OVÁRIOS: 
- Glândulas endócrinas que produzem hormônios sexuais (estrogênio, progesterona). 
 Onde se desenvolvem os oócitos. 
 Possui um mesovário (peritônio que o suspende). É uma parte do ligamento 
largo do útero. 
 Ligamento suspensor do ovário/infundíbulo pélvico = na borda lateral; entrada 
e saída dos vasos ovárianos/gonadais (ramos da aorta abdominal infra 
renal). 
 Ligamento útero ovárico: na borda medial. 
 100% intraperitonial. 
 Parte livre é posterior, parte com os ligamentos é anterior. 
 
TUBAS UTERINAS: 
- Produção de hormônios sexuais: estrogênio e progesterona. 
- Conduzem o oócito da cavidade peritoneal para a cavidade uterina. 
- Local habitual de fertilização. 
- Vão dos cornos uterinos até a cavidade peritoneal (perto dos ovários). 
- Mesossalpinge = é a prega de peritônio das tubas, também uma parte do ligamento 
largo. Fornece a vascularização. 
- Divididas em 4 partes: 
 
1. Infundíbulo: distal; fímbrias (movimentos peristálticos que atraem o 
óvulo); porção aberta da tuba >>> único ponto de comunicação do meio 
externo com a cavidade peritoneal >> mulher não é hermeticamente fechada. 
2. Pavilhão 
3. Ampola: dilatada; fecundação. 
4. Istmo: parte mais estreita; laqueadura. 
5. Parte uterina: intramural/ medial; comunica com útero. 
 
- Irrigação: 
RESUMO ANATOMIA II [AGNES GABRIELLE WAGNER – ATM 2022/1] 
 
Plexo venoso pampiniforme >>> formam uma veia ovárica >>> a direita drena 
diretamente para VCI e a esquerda drena para a veia renal esquerda. 
 
A. Tubária Interna (ramo da uterina - ramo da ilíaca interna). 
 
A. Tubária Externa (ramo da A. Gonadal/ovárica). 
 
ÚTERO: 
- Órgão muscular oco e em forma de pêra. 
- Desenvolvimento do embrião e feto. 
- Corpo em cima da bexiga urinária e colo entre a bexiga e o reto. 
- Repousa sobre o diafragma da pelve. 
- Está em posição anteverso fletido. 
- Sustentação: dinâmica >> diafragma da pelve, passiva >> própria posição do útero. 
- Limites: anterior (bexiga), posterior (escavação retrouterina [peritônio reflete sobre o 
útero]), lateral (ligamento largo, ureteres, artérias uterinas). 
- Irrigação: 
Artéria Uterina (ramo da IlíacaInterna). 
No colo: Artéria vaginal (ramo da ilíaca interna) 
 
- 3 estruturas penetram lateralmente no útero: ligamento redondo, tuba uterina e 
ligamento próprio do ovário/útero ovárico. [anterior para posterior]. 
- Dividido em: fundo + corpo + istmo + colo (supra e infravaginal). 
 
1. CORPO: 
 Fundo do útero. 
 Entre as lâminas do ligamento largo. 
 Livremente móvel. 
 Face anterior (relação com a bexiga) e posterior (relação com intestino). 
 Separado do colo pelo istmo do útero. 
 Parede formada por perimétrio (peritônio), miométrio (músculo liso) e 
endométrio (camada mucosa interna). 
 
2. COLO: 
 Porção supravaginal + porção infravaginal. 
 Óstio do útero. 
 Fórnice da vagina. 
 
Ligamentos do útero: 
- Ligamento útero ovárico. 
- Ligamento redondo do útero (resquícios do gobernáculo ovárico) – insere nos 
grandes lábios. 
- Ligamento largo do útero (mesovário + mesossalpinge): dupla lâmina de peritônio; 
mantém o útero em posição; prolonga-se como o ligamento suspensor do ovário; 
forma o mesométrio. 
- Ligamento uterossacro: posterior ao útero. 
 
VAGINA: 
- Tubo músculo membranáceo. 
- Vai do colo do útero até o óstio da vagina. 
- Comunica-se abaixo com o vestíbulo. 
- Formação dos fórnices (recesso ao redor do colo). 
- Parede anterior é mais curta do que a posterior. 
- Irrigação: 
RESUMO ANATOMIA II [AGNES GABRIELLE WAGNER – ATM 2022/1] 
 
- Superior: A. Uterinas (ramos da divisão anterior da ilíaca interna. 
- Média e inferior: A. Vaginal (ramos da ilíaca interna). 
 
A A. Uterina é ramo da divisão anterior da A. Ilíaca Interna e penetra lateralmente 
no ligamento Cardinal, próximo ao istmo, na região do paramétrio. Passa 
anteriormente ao ureter. 
 
------------------------------------------------------------------------------------------------------ 
GENITÁLIA MASCULINA INTERNA: 
- Testículos, epidídimos, ductos deferentes, glândulas seminais, ductos ejaculatórios, 
próstata e glândulas bulbouretrais. 
 
TESTÍCULOS: 
- Gônadas masculinas – produzem espermatozoides e hormônios masculinos. 
- Estão suspensos no escroto pelos funículos espermáticos. 
- Esquerdo é mais baixo. 
- Superfície coberta pela lâmina visceral da túnica vaginal (exceto onde o epidídimo 
se fixa ao testículo/funículo espermático). 
- Seio do epidídimo: entre o corpo do epidídimo e a face posterior/lateral do testículo. 
- Túnica albugínea: fáscia externa resistente. 
- Contém os túbulos seminíferos. 
- Artérias Testiculares: ramos da aorta abdominal; passam em cima do ureter e dos 
vasos ilíacos externos; entram no canal inguinal e no funículo espermático; 
anastomose com a artéria do ducto deferente. 
- Plexo venoso pampiniforme  Veia testicular direita e esquerda  VTD drena pra 
VCI, VTE drena para veia renal. 
 
Camadas Testículo x Parede anterior do abdome: 
1. Pele  Pele 
2. Dartos  Camper e Scarpa 
3. Fáscia espermática externa  Músculo Oblíquo Externo 
4. M. Cremaster  M. Oblíquo Interno 
5. Fáscia Cremastérica  Fáscia do M. Oblíquo interno 
6. Fáscia Espermática Interna  Fáscia Transversalis 
7. Túnica Vaginal  Peritônio 
8. Túnica Albugínea. 
 
EPIDÍDIMO: 
- Está na face posterior do testículo. 
- Recebe o ducto eferente. 
- Armazena espermatozoide. 
- Formado por muitas alças do ducto do epidídimo. 
 
1. Cabeça do Epidídimo: ductos eferentes. 
2. Corpo do Epidídimo: ducto contorcido do epidídimo. 
3. Cauda do Epidídimo: contínua com ducto deferente. 
 
DUCTO DEFERENTE: 
RESUMO ANATOMIA II [AGNES GABRIELLE WAGNER – ATM 2022/1] 
 
- Continuação do ducto do epidídimo. 
- Paredes espessas e lúmen pequeno. 
- Começa na cauda do epidídimo, pólo inferior do testículo. 
- Principal componente do funículo espermático. 
- Une-se com o ducto da vesícula seminal, formando o ducto ejaculatório. 
- Cruza superior ao ureter. 
- Posterior à bexiga urinária, acima da glândula seminal. 
- Ampola do ducto deferente. 
- Artéria do ducto deferente (ramo da vesical superior ou inferior). 
- Drenagem venosa para o plexo pampiniforme. 
 
 
GLÂNDULAS SEMINAIS: 
- Entre o fundo da bexiga e o reto. 
- Superior à próstata. 
- Secretam um líquido alcalino (fonte de energia para os espermatozoides) e um 
agente coagulante. 
- Extremidade superior coberta por peritônio. 
- Posterior ao ureter. 
- A escavação retovesical separa a glândula do reto. 
- O ducto da glândula seminal se une ao ducto deferente para formar o ducto 
ejaculatório. 
- Artéria vesical inferior e retal média. 
 
DUCTO EJACULATÓRIO: 
- Originados pela união do ducto da vesícula seminal com o ducto deferente. 
- Atravessam a próstata, mas não a drenam. 
- Desembocam na uretra prostática (onde o líquido seminal se juntam com a 
secreção prostática proveniente dos muitos ductos prostáticos – que, esses sim, 
drenam a próstata). 
 
PRÓSTATA: 
- É a maior glândula acessória do sistema genital masculino. 
- Circunda a parte prostática da uretra. 
- Cápsula fibrosa da próstata é circundada pela bainha prostática (formada pela 
fáscia visceral da pelve), que é contínua com o ligamento puboprostático e fundida 
posteriormente ao septo retovesical. 
- Istmo (anterior) + Lobos direito e esquerdo. 
- Lóbulo inferoposterior (palpável ao toque retal), inferolateral, superomedial e 
anteromedial. 
- Acredita-se que o aumento do lobo médio seja parcialmente responsável pelo 
aparecimento da úvula vesical(no trígono da bexiga). 
- Ductos prostáticos terminam nos seios prostáticos e carregam o líquido protático. 
- Artérias prostáticas (ramos da Ilíaca Interna), vesical inferior, pudenda interna e retal 
média. 
- Drenagem venosa para o plexo venoso prostático (  Ilíaca Interna). 
RESUMO ANATOMIA II [AGNES GABRIELLE WAGNER – ATM 2022/1] 
 
 
GLÂNDULAS BULBOURETRAIS (de Cowper): 
- Postero-laterais a uretra membranácea. 
- Inseridas no músculo esfíncter externo da uretra. 
- Se abre na uretra esponjosa. 
- Secreção mucosa durante a excitação sexual. 
---------------------------------------------------------------------------------------------------------- 
GENITÁLIA FEMININA EXTERNA: 
- Monte de púbis, grandes lábios, pequenos lábios, clitóris, bulbo do vestíbulo e 
glândulas vestibulares maiores e menores. 
- Artérias pudenda interna e externa. 
- Nervo ilioinguinal + genitofemoral + ramo perineal do nervo cutâneo femoral 
posterior. 
 
Existe drenagem linfática do períneo feminino para a região inguinal, além da 
região pélvica! 
 
Monte de Púbis: massa adiposa + pelos pubianos; anterior à sínfise púbica. 
 
Lábios maiores do Pudendo: 
- Proteção indireta para o clitóris, óstio da uretra e da vagina. 
- Tecido adiposo + pelos + glândulas sebáceas. 
- Extremidade do ligamento redondo do útero. 
- Sulco genitofemoral: entre os grandes lábios e as coxas. 
- Comissura anterior e posterior (limite posterior da vulva – em cima do corpo do 
períneo). 
 
Lábios menores do Pudendo: 
- Sem pelos ou tecido adiposo. 
- Fecham o vestíbulo da vagina. 
- Formam o frênulo do clitóris e o prepúcio do clitóris. 
 
Clitóris: 
- Órgão erétil. 
- Raiz + corpo (dois ramos / dois corpos cavernosos / glande). 
- O corpo é coberto pelo prepúcio do clitóris. 
- Atua apenas como órgão de excitação sexual. 
 
Vestíbulo da Vagina: onde se abrem os óstios da uretra e da vagina e os ductos das 
glândulas vestibulares maiores e menores; de cada lado do óstio da uretra há 
glândulas uretrais. 
 
Bulbos do Vestíbulo: 
- Massas de tecido erétil. 
- Abaixo do músculo Bulboesponjoso e da membrana do períneo. 
- Lateral ao óstio da vagina. 
RESUMO ANATOMIA II [AGNES GABRIELLE WAGNER – ATM 2022/1] 
 
 
Glândulas Vestibulares: 
- Maiores

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