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Slide Contabilidade publica Nelson

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CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS
Contabilidade Pública
Professor Nelson Andrade
nelsonandrade-fic@Hotmail.com
 Funções essenciais do Estado:
 Função normativa, ordenadora ou legislativa;
 Função disciplinadora ou jurisdicional;
 Função executiva ou administrativa.
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
 Poderes do Estado:
 Legislativo;
 Executivo;
 Judiciário.
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
 Estruturação
 Administração Direta ou Centralizada:
É constituída dos serviços integrados na estrutura administrativa da Presidência da República e dos Ministérios, no âmbito federal e do Gabinete do Governador e Secretarias de Estado, no âmbito estadual, e, a administração municipal segue estrutura semelhante.
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
 Estruturação
 Administração Indireta ou Descentralizada:
É aquela atividade administrativa, caracterizada como serviço público ou de interesse público, transferida ou deslocada do Estado, para outra entidade por ele criada ou cuja criação é por ele autorizada.
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Na administração indireta ou descentralizada, o Estado pode instituir entidades com personalidade jurídica de direito público ou de direito privado.
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
 Integram a administração indireta:
 Autarquias;
 Empresas Públicas;
 Sociedades de Economia Mista; 
 Fundações; e
 Serviços Sociais Autônomos.
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
 Autarquias: Constitui serviço autônomo, criado por lei, com personalidade de direito público interno, com patrimônio e receita próprios, para executar atividades típicas da administração pública, ou seja, atribuições estatais específicas.
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
 São exemplos de autarquias: 
 Autarquia Previdenciária: INSS, IPESP e IPM;
 Autarquias Profissionais: CFC e OAB;
 Autarquias Industriais: Depto. Est. de Águas e Energia Elétrica e Depto. Est. de Estradas e Rodagens;
 Autarquias Especiais: Banco Central do Brasil, USP e UNICAMP; 
 Autarquias Educacionais: Faculdades.
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
 Empresa Pública: Entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com patrimônio próprio e capital exclusivamente governamental, criação autorizada por lei, para exploração de atividade econômica ou industrial, que o governo seja levado a exercer por força de contingência ou conveniência administrativa.
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
 São exemplos de empresas públicas: 
 Da União: Casa da Moeda do Brasil, CEF e EBCT;
 De Estados: Imprensa Oficial, Caixa Econômica Estadual;
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
 Sociedades de Economia Mista: Entidades dotadas de personalidade jurídica de direito privado, com patrimônio próprio, criação autorizada por lei para a exploração de atividade econômica ou serviço, com participação do poder público e de particulares no seu capital e na sua administração.
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
 São exemplos de sociedades de economia mista: 
 Da União: Petrobrás e Banco do Brasil;
 De Estados: CEMIG e Cagece;
 De Municípios: ETUFOR.
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
 Fundações: Entidades dotadas de personalidade jurídica de direito privado, com patrimônio próprio, criação autorizada por lei, escritura pública e estatuto registrado e inscrito no Registro Civil das Pessoas Jurídicas, com objetivos de interesse coletivo, geralmente de educação, ensino, pesquisa, assistência social etc., com a personificação de bens públicos, sob o amparo e controle permanente do Estado.
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
 São exemplos de fundações: 
 Da União: Funai (Assistência Social);
 De Estados: Fundação Pe. Anchieta (Educação); e
 De Municípios: FUNCI (Assistência Social).
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
 Serviços Sociais Autônomos: São aqueles autorizados por lei, com personalidade jurídica de direito privado, com patrimônio próprio e administração particular, com finalidade específica de assistência ou ensino a certas categorias sociais ou determinadas categorias profissionais, sem fins lucrativos.
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
 São exemplos de serviços sociais autônomos: 
 SESI;
 SESC;
 SENAI;
 SENAC; e
 SEBRAE.
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
CONTABILIDADE GOVERNAMENTAL
É a ciência que estuda e pratica as funções de orientação e controle relativas aos atos e fatos administrativos, e a Contabilidade Governamental é uma especialização voltada para o estudo e a análise dos fatos administrativos que ocorrem na administração pública.
 Lino Martins da Silva
Características da Contabilidade Governamental
Área de Atuação: 3 níveis de governo;
Finalidade: estudar, registrar, interpretar, selecionar, orientar, controlar, resumir e demonstrar os atos e fatos da administração pública;
Pessoas jurídicas obrigadas: de direito público interno
Objeto de estudo: gestão do patrimônio público (contábil, orçamentário, patrimonial, financeiro e de resultado);
Instrumento de planejamento e controle;
Campo de Aplicação da Contabilidade Governamental
ADMINISTRACÃO DIRETA	
 (CENTRALIZADA)
PODER EXECUTIVO:
 União: Ministérios I Secretarias Especiais
 Estados e Municípios: Secretarias
PODER LEGISLATIVO:
 União: Congresso Nacional 
 Estados: Assembléias Legislativas 
 Municípios: Câmaras Municipais 
 (Tribunais de Contas)
PODER JUDICIÁRIO:
 Federal e Estadual
 (Ministério Público)
Campo de Aplicação da Contabilidade Governamental
ADMINISTRAÇÃO INDIRETA
 (DESCENTRALIZADA)
 
AUTARQUIAS
 
FUNDAÇOES PÚBLICAS 	
 
EMPRESAS DEPENDENTES
 (aquelas que utilizam recursos à conta do orçamento público para despesas de custeio e investimentos específicos)
Objetivos da Contabilidade Governamental
Conforme Lei 4.320/64:
Registrar os fatos contábeis;
Acompanhar a execução orçamentária, financeira e patrimonial;
Elaborar Balanços Gerais;
Determinar custos dos serviços industriais;
Possibilitar análise e interpretação dos resultados econômicos e financeiros;
Controlar direitos e obrigações
Objetivos da Contabilidade Governamental
Conforme o Conselho Normativo de Contabilidade Financeira dos Estados Unidos (FASB): 
Apresentar informações úteis sobre a utilização dos recursos públicos;
Demonstrar capacidade de prestar o serviço público;
Apresentar os resultados alcançados no manejo da coisa pública;
Demonstrar a arrecadação e aplicação dos recursos públicos, bem como o endividamento;
Facilitar a interpretação por parte dos usuários.
AUXILIAR O ADM. PÚBLICO
O PAPEL DA CONTABILIDADE PÚBLICA
CONTROLE DOS ATOS
TOMADA DE DECISÕES
POSSIBILITANDO
A TRANSPARÊNCIA DO ATOS PRATICADOS
DECISÕES MAIS EFETIVAS
Instrumentos de Planejamento
 Lei do Plano Plurianual (PPA)
 Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO)
 Lei de Orçamento Anual (LOA)
Elaboradas com a participação popular e audiências públicas (Art. 48, parágrafo único, da LRF)
PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIOS
Princípio da Programação
 É o ato de selecionar objetivos que se pretende alcançar 
Princípio da Universalidade
 Implica na universalização das Receitas e Despesas no Orçamento (Todas as receitas e despesas devem constar na LOA)
Princípio da Anualidade
 Vigência limitada a um período anual, o exercício financeiro coincide com o ano civil.
Princípio da Clareza
 Deve ser expresso de forma clara, ordenada e completa
PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIOS
Princípio da Unidade Orçamentária
 Estabelece que todas as receitas e despesas devem estar contidas em uma só lei orçamentária, 
Princípio da Exclusividade
 Significa que a lei de orçamento não poderá conter dispositivo estranho à previsão de receitas e fixação de despesas.
Princípio do Equilíbrio
 Se resume na igualdade entre receitas e despesas
SISTEMA INTEGRADO DE PLANEJAMENTO
 
PPA
2014/2017
2017
2016
2015
 
 
LDO
2014
2017
2016
2015
 
 
LOA
2014
INTERAÇÃO PPA X LDO X LOA
REGIME CONTÁBIL ADOTADO NO BRASIL
“Art. 34. O exercício financeiro coincidirá com o ano civil”. (Lei nº 4.320/64)
REGIME CONTÁBIL ADOTADO NO BRASIL
“Art. 35. Pertencem ao exercício financeiro:
I – as receitas nele arrecadas; e
II – as despesas nele legalmente empenhadas”. (Lei nº 4.320/64)
REGIME CONTÁBIL ADOTADO NO BRASIL
 Conceitos:
- Exercício financeiro: É o período de tempo durante o qual se exercem todas as atividades administrativas e financeiras relativas à execução do orçamento. (Lei nº 4.320/64)
REGIME CONTÁBIL ADOTADO NO BRASIL
 Conceitos:
- Regime de Caixa: É aquele em que a receita é reconhecida no período em que é arrecadada e a despesa no período em que é paga;
- Regime de Competência: É aquele em que as receitas e as despesas são atribuídas aos exercícios de acordo com a real incorrência, ou seja, de acordo com a data do fato gerador, e não quando são recebidas ou pagas em dinheiro.
Regime Contábil x
 Regime Orçamentário
REGIME ORÇAMENTÁRIO
“Art. 35 – Pertencem ao exercício financeiro
I - as receitas nele arrecadadas
II – as despesas nele legalmente empenhadas”
 (Lei 4.320/1964)
REGIME CONTÁBIL
“Princípio da Competência: As receitas e as despesas devem ser incluídas na apuração do resultado do período em que ocorrerem, sempre simultaneamente quando se correlacionarem, independentemente de recebimento ou pagamento.” (Item 1.1 da Resolução CFC 2016/NBCTSPEC)
Regimes Contábeis
“Título IX – Da Contabilidade 
 
Art. 85. Os serviços de contabilidade serão organizados de forma a permitirem o acompanhamento da execução orçamentária, o conhecimento da composição patrimonial, a determinação dos custos dos serviços industriais, o levantamento dos balanços gerais, a análise e a interpretação dos resultados econômicos e financeiros. 
Art. 89. A contabilidade evidenciará os fatos ligados à administração orçamentária, financeira, patrimonial e industrial. 
Lei nº 4.320/64
Regimes Contábeis
“Título IX – Da Contabilidade 
 
Art. 100. As alterações da situação líquida patrimonial, que abrangem os resultados da execução orçamentária, bem como as variações independentes dessa execução e as superveniências e insubsistências ativas e passivas, constituirão elementos da conta patrimonial.
Art. 104. A Demonstração das Variações Patrimoniais evidenciará as alterações verificadas no patrimônio, resultantes ou independentes da execução orçamentária, e indicará o resultado patrimonial do exercício.” 
 Fonte: Tesouro Nacional
Lei nº 4.320/64
Regimes Contábeis
Regime Misto 
Consiste no registro das despesas quando incorridas independentemente de estarem pagas ou não, e o registro das receitas somente quando efetivamente recebidas. 
Lei nº 4.320/64
 De Caixa para as Receitas 
 (Arrecadadas)
 De Competência para as Despesa 
 (Empenhadas).
Regime Misto
Regimes Contábeis
 O Legislador foi Prudente, ao estabelecer que os Órgãos Públicos só devem contar com os Recursos para financiar seus Gastos após terem efetivamente ingressado no Cofre do Tesouro Público. 
 Entretanto, foi Conservador, quanto à apropriação dos Gastos, considerando como Fato Gerador o Empenho da Despesa, independentemente dos serviços e bens terem sido recebidos (liquidados) e pagos no exercício.
 Com a adoção do Regime Misto na Contabilidade aplicada ao setor Público surgem a Dívida Ativa e os Restos a Pagar.
RECEITA PÚBLICA
São todos os ingressos de caráter não devolutivo auferidos pelo poder público, em qualquer esfera governamental, para alocação e cobertura das despesas públicas. Dessa forma, todo o ingresso orçamentário constitui uma receita pública, pois tem como finalidade atender às despesas públicas.
Classificação da Receita Pública:
- Orçamentária: Corresponde à arrecadação de recursos financeiros autorizados pela Lei Orçamentária e que serão aplicados na realização das despesas públicas.
- Extra-orçamentária: São os ingressos financeiros temporários, portanto, sujeitos à devolução, por pertencerem à terceiros. Nesse caso, o Estado atua como mero depositário. 
Quanto à Natureza:
RECEITA PÚBLICA
Classificação da Receita Pública:
Quanto à Regularidade:
RECEITA PÚBLICA
- Ordinárias: São as receitas que tem a característica de continuidade, representando ingressos permanentes e estáveis dos cofres públicos.
- Extraordinárias: São as receitas com ingresso de caráter transitório, inconstante, e, por vezes, excepcional.
Classificação da Receita Pública:
Quanto à afetação patrimonial:
RECEITA PÚBLICA
- Receitas efetivas: São aquelas, sem quaisquer reservas, condições ou correspondência no passivo, integram-se ao patrimônio público, como elemento novo e positivo, e deste modo aumentam o patrimônio líquido.
- Receitas por mutações patrimoniais: São as que decorrem de mutações que nada acrescem ao patrimônio líquido, constituindo simples entradas ou alterações compensatórias nos elementos que o compõem.
 Estágios:
- Previsão
- Lançamento
- Arrecadação 
- Recolhimento
RECEITA PÚBLICA
Da Previsão e da Arrecadação
        Art. 11. Constituem requisitos essenciais da responsabilidade na gestão fiscal a instituição, previsão e efetiva arrecadação de todos os tributos da competência constitucional do ente da Federação.
        Parágrafo único. É vedada a realização de transferências voluntárias para o ente que não observe o disposto no caput, no que se refere aos impostos. (LRF)
RECEITA PÚBLICA
Da Renúncia de Receita
        Art. 14. A concessão ou ampliação de incentivo ou benefício de natureza tributária da qual decorra renúncia de receita deverá estar acompanhada de estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva iniciar sua vigência e nos dois seguintes, atender ao disposto na lei de diretrizes orçamentárias e a pelo menos uma das seguintes condições: (LRF)
RECEITA PÚBLICA
 I - demonstração pelo proponente de que a renúncia foi considerada na estimativa de receita da lei orçamentária, na forma do art. 12, e de que não afetará as metas de resultados fiscais previstas no anexo próprio da lei de diretrizes orçamentárias;
        
 II - estar acompanhada de medidas de compensação, no período mencionado no caput, por meio do aumento de receita, proveniente da elevação de alíquotas, ampliação da base de cálculo, majoração ou criação de tributo ou contribuição.
RECEITA PÚBLICA
Renúncia de Receita
Anistia, remissão, subsídio, crédito presumido, isenção não geral, alteração de alíquota ou modificação da base de cálculo
Demonstrar a estimativa do impacto orçamentário-financeiro para 3 exercícios e:
- Estar prevista na estimativa de receita (LOA) e não afetar as metas fiscais, ou
- Adotar medidas de compensação
aumento de alíquotas
ampliação da base de cálculo
majoração ou criação de tributos
RECEITA PÚBLICA
Classificação Econômica da Receita Pública:
- CORRENTE: ingressos oriundos das atividades operacionais para aplicação em despesas correntes.
- CAPITAL: são obtenções de recursos através da constituição de dívidas, amortização de empréstimos e financiamentos e alienação de bens públicos, bem como as transferências para aplicação em despesas de capital. 
Classificação Econômica da Receita
Representada por oito dígitos:
Categoria Econômica
 1000.00.00 – Receitas Correntes
 2000.00.00 – Receitas de Capital
Origens da Receita Corrente
 1100.00.00 – Receita Tributária
 1200.00.00 – Receitas de Contribuições
 1300.00.00 – Receita Patrimonial
 1400.00.00 – Receita Agropecuária
 1500.00.00 – Receita Industrial
 1600.00.00 – Receita de Serviços
 1700.00.00 – Transferências Correntes
1900.00.00 – Outras Receitas Correntes
RECEITA PÚBLICA
Classificação Econômica da Receita
Representada por oito dígitos:
Categoria Econômica
 2000.00.00 – Receita de Capital
Origens da Receita de Capital
 2100.00.00 – Operações de Crédito
 2200.00.00 – Alienação de Bens
 2300.00.00 – Amortização de Empréstimos
 2400.00.00 – Transferências de Capital
 2500.00.00 – Outras Receitas de Capital
RECEITA PÚBLICA
Classificação Econômica da Receita
DESPESA PÚBLICA
Gastos fixados na lei orçamentária ou em leis especiais e destinados à execução dos serviços públicos e dos aumentos patrimoniais; à satisfação dos compromissos da dívida pública; ou ainda à restituição ou pagamento de importâncias recebidas a título de cauções, depósitos, consignações etc.
Estágios:
 Fixação
 Programação Financeira
- Licitação
- Empenho
- Liquidação, e
- Pagamento 
DESPESA PÚBLICA
 Classificação Econômica da Despesa
 Despesas Correntes
 - Pessoal e Encargos Sociais
 - Juros e Encargos da Dívida
 - Outras Despesas Correntes
 Despesas de Capital
 - Investimentos
 - Inversões Financeiras
 - Amortização da Dívida
 - Transferências de Capital
Classificação Orçamentária da Despesa
 Classificação Institucional (Local)
 Classificação Funcional (Portaria 42)
 Classificação da Receita e da Despesa 
 (PORTARIAS DA SECRETARIA DO TESOURO NACIONAL - STN)
10.01
Gabinete do Prefeito
Chefia de Gabinete
15.03
Secretaria de Obras
Departamento de Limpeza Urbana
Classificação Institucional (Local)
Representação por 4 dígitos:
os dois primeiros...	Órgão
os dois últimos......	Unidade Orçamentária
Exemplo 1:
 Classificação Institucional (Local)
Exemplo 2:
15 – Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos
 15.01 – Gabinete do Secretário
 15.03 – Coordenadoria Geral de Obras
 15.04 – Coordenadoria Geral de Conservação
 Classificação Funcional (Portaria 42)
As ações passam a ser identificadas por:
 Funções: 12 – Educação 
 Subfunções: 361 – Ensino Fundamental
 Programas: Manutenção e Revitalização do E. Fund
 Projeto/Atividade/Operações Especiais: Transporte
 Escolar
Classificação Funcional 
Definições:
 Programa: Instrumento da ação Governamental que expressa a concretização dos objetivos pretendidos, mensurados por indicadores estabelecidos no PPA..
 Classificação Funcional 
Definições:
 Projeto: instrumento de programação para alcançar o objetivo de um programa, envolve ações limitadas no tempo.
 Atividade: instrumento de programação para alcançar o objetivo de um programa, envolve ações contínuas.
 Operações Especiais: não contribuem para a manutenção das ações do governo, não resulta em produto e não gera contraprestação direta de bens ou serviços.
1702.08.243.0091.105
Secretaria de Desenvolvimento Social
Coordenação de Assistência Social
Função: Assistência Social
Subfunção: Assist. à criança e ao adolescente
Programa: Ressocialização de Jovens em Situação de Risco
Projeto
Implantação de oficinas de iniciação profissional
Classificação Econômica da Despesa 
CLASSIFICAÇÃO ECONÔMICA DA DESPESA 
Codificação da Despesa
3.1.90.11
Categoria Econômica – Despesa Corrente
Grupo: Pessoal e Encargos
Modalidade de Aplicação: Direta
Elemento: Vencimentos e vantagens Fixas: Pessoal Civil
CRÉDITOS ADICIONAIS
São autorizações de despesas não computadas ou insuficientemente dotadas na lei do orçamento (Art. 40, Lei nº 4.320/64).
CRÉDITOS ADICIONAIS
 Classificam-se em:
Suplementares
Especiais
Extraordinários
 (Incisos I, II e III, Art. 41, Lei nº 4.320/64).
CRÉDITOS ADICIONAIS
Suplementares: São os destinados a reforçar as dotações orçamentárias que se tornaram insuficientes durante a execução do orçamento e objetivam a correção de erros de orçamentação (Inciso I, Art. 41, Lei nº 4.320/64).
CRÉDITOS ADICIONAIS
Especiais: São os destinados a atender despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica, em razão de erro de planejamento (Inciso II, Art. 41, Lei nº 4.320/64).
CRÉDITOS ADICIONAIS
Extraordinários: São os destinados ao atendimento de despesas imprevisíveis e urgentes, tais como as decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidade pública (Inciso III, Art. 41, Lei nº 4.320/64).
CRÉDITOS ADICIONAIS
Todos os créditos adicionais são abertos por decreto do Poder Executivo. No entanto, os créditos especiais e suplementares dependem de prévia autorização legislativa e de indicação dos recursos disponíveis que compensarão a abertura dos respectivos créditos (Art. 42, Lei nº 4.320/64).
CRÉDITOS ADICIONAIS
São fontes de recursos:
Superávit Financeiro
Excesso de Arrecadação
Anulação Parcial ou Total de Dotação
Operações de Crédito Autorizadas
 (Art. 43, Lei nº 4.320/64).
CRÉDITOS ADICIONAIS
Superávit Financeiro: É a diferença positiva apurada entre o ativo e o passivo financeiro do Balanço Patrimonial do exercício anterior.
 (Inciso I, § 1º, Art. 43, Lei nº 4.320/64).
CRÉDITOS ADICIONAIS
Excesso de Arrecadação: É o saldo positivo das diferenças, acumuladas mês a mês, entre a arrecadação prevista e a realizada, considerando-se ainda a possibilidade de arrecadação efetiva.
 (Inciso II, § 1º, Art. 43, Lei nº 4.320/64).
CRÉDITOS ADICIONAIS
Anulação Parcial ou Total de Dotaçâo: É o recurso mais utilizado para abertura de créditos adicionais. Consiste na transferência do saldo de uma dotação que não é mais necessária para outra que é necessária 
 (Inciso III, § 1º, Art. 43, Lei nº 4.320/64).
CRÉDITOS ADICIONAIS
Operações de Crédito autorizadas, em forma que juridicamente possibilite ao Poder Executivo realizá-las
 (Inciso IV, § 1º, Art. 43, Lei nº 4.320/64).
CRÉDITOS ADICIONAIS
Vigência:
Suplementares: Vigência adstrita ao exercício financeiro;
Especiais e Extraordinários: Caso abertos nos últimos quatros meses do ano, poderão ser reabertos pelos seus saldos no início do exercício seguinte e incorporados ao orçamento para viger até o final do ano.
 (§ 2º, Art. 167, Constituição Federal).
 Premissas:
 Ação planejada e transparente;
 Prevenção de déficits imoderados e reiterados (equilíbrio fiscal);
 Limitação da dívida pública a nível prudente;
 Preservação do patrimônio público;
 Política tributária previsível e estável;
 Ênfase nos controles;
 Sanções.
RESPONSABILIDADE NA GESTÃO FISCAL
Execução Orçamentária e Cumprimento das Metas
Programação financeira e cronograma de execução mensal de desembolso
30 dias após a publicação do orçamento
Conforme a LDO (metas e prioridades)
Desdobramento das receitas previstas em metas bimestrais de arrecadação
Limitação de empenho e movimentação financeira
Acompanhamento bimestral
Descumprimento das metas do AMF
Critérios previstos na LDO
Limitação de Empenho
Metas Bimestrais não sendo alcançadas (receita menor que a previsão):
Os Poderes e órgãos promoverão por ato próprio e nos montantes necessários, nos 30 dias subseqüentes, limitação de empenho e movimentação financeira, segundo critérios fixados na LDO.
O Poder executivo no final de fevereiro, maio e setembro demonstrará e avaliará o cumprimento das metas, em AUDIÊNCIA PÚBLICA na Comissão própria da Câmara.
Período de apuração: 
Condição: receita não comportar o cumprimento do resultado primário ou nominal
Prazo para limitação: 30 dias 
Critério: a ser definido na LDO 
Exceções: obrigações constitucionais, legais, 
 serviço da dívida e outras previstas na LDO 
Limitação de Empenho
Obrigatórias
de duração continuada
 (art.17)
Criação e expansão da
 ação governamental (art.16)
Art. 15. Considera irregular (pena de nulidade) a geração de despesas que não atendam arts. 16 e 17. 
Geração de novas
despesas
Geração de despesas
Criação, expansão ou aperfeiçoamento de ação governamental que acarrete aumento de despesa
Deverá apresentar:
Estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício e nos 2 seguintes, com metodologia de cálculo
Declaração de compatibilidade com o PPA, LDO e LOA 
Demonstrar a origem dos recursos
Geração da Despesa
A estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício e a declaração de compatibilidade com o PPA, LDO e LOA são obrigatórias para toda e qualquer despesa? 
Não é qualquer despesa resultante da criação, expansão ou aperfeiçoamento de ação governamental, mas aquela que perdure no tempo – no exercício e nos dois seguintes - exigindo investimentos ou a continuidade dos gastos com o programa por mais de dois exercícios.
Despesa Obrigatória de caráter continuado
Despesa corrente derivada de lei ou ato normativo, com execução superior a 2 exercícios
Para criar ou aumentar:
Estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício e nos 2 seguintes e origem dos recursos
Comprovar que não afetará as metas fiscais e compensar nos exercícios seguintes com aumento permanente de receitas ou redução permanente de despesas
CONTABILIDADE GOVERNAMENTAL
Sistema Contábil
O sistema contábil representa a estrutura de informações sobre identificação, mensuração, avaliação, registro, controle e evidenciação dos atos e dos fatos da gestão do patrimônio público, com o objetivo de orientar e suprir o processo de decisão, a prestação de contas e a instrumentalização do controle social.
CONTABILIDADE GOVERNAMENTAL
 Subsistema de Contas – Art. 85 da Lei n.º 4.320/64:
- Orçamentário: Evidencia o registro contábil da receita e da despesa, de acordo com as especificações constantes da Lei de Orçamento e dos Créditos Adicionais, assim como o montante dos créditos orçamentários vigentes, a despesa empenhada e a despesa realizada, à conta dos mesmos créditos, e as dotações disponíveis, ou seja, no final do exercício apresenta os resultados comparativos entre a previsão e a execução orçamentária, registrados.
CONTABILIDADE GOVERNAMENTAL
 Subsistema de Contas – Art. 85 da Lei n.º 4.320/64:
- Patrimonial: registra, processa e evidencia os fatos financeiros e não financeiros relacionados com as variações qualitativas e quantitativas do patrimônio público; 
CONTABILIDADE GOVERNAMENTAL
 Subsistema de Contas 
 Custos – Registra, processa e evidencia os custos dos bens e serviços, produzidos e ofertados à sociedade pela entidade pública;
CONTABILIDADE GOVERNAMENTAL
 Subsistema de Contas – Art. 85 da Lei n.º 4.320/64:
- Compensação: Registra e movimenta as contas representativas de direitos e obrigações, geralmente decorrentes de contratos, convênios ou ajustes. Muito embora seja um sistema escriturado com elaboração de balancetes mensais, independentes, a Lei nº 4.320/64 o considerou, simplesmente, como contas de compensação e, quando forem elaborados os balanços, no final do exercício, os saldos de suas contas serão incluídos no balanço do sistema patrimonial.
CONTABILIDADE GOVERNAMENTAL
BALANÇOS PÚBLICOS
 Balanço Orçamentário: Segundo dispõe o artigo 102 do Estatuto de Direito Financeiro (Lei n.º 4.320/64): “o Balanço Orçamentário apresenta as receitas e as despesas previstas em confronto com as realizadas.” De acordo com o artigo 91 da mesma Lei, o Balanço Orçamentário deve evidenciar o fato de que "o registro contábil da receita e da despesa far-se-á de acordo com as especificações constantes da Lei de Orçamento e dos créditos adicionais" . 
CONTABILIDADE GOVERNAMENTAL
BALANÇOS PÚBLICOS
 Balanço Financeiro: O Balanço Financeiro, em razão do fato de que "o exercício financeiro coincidirá com o ano civil", deverá corresponder ao movimento financeiro ocorrido no período de 1.º de janeiro a 31 de dezembro do ano a que se referir e conterá, além das relativas às operações orçamentárias, também "todas as operações de que resultem débitos e créditos de natureza financeira, não compreendidas na execução orçamentária". 
CONTABILIDADE GOVERNAMENTAL
BALANÇOS PÚBLICOS
 Balanço Patrimonial: Consiste no demonstrativo contábil que demonstra de forma relativamente padronizada os saldos das contas patrimoniais representativas dos bens, direitos, obrigações e patrimônio líquido (Ativo Real Líquido), no final do exercício financeiro (31 de dezembro), visando permitir a quem o analisa o conhecimento rápido da posição econômico-financeira da entidade governamental.
CONTABILIDADE GOVERNAMENTAL
BALANÇOS PÚBLICOS
 O balanço patrimonial (também denominado de Anexo XIV da Lei n.º 4.320/64) é apresentado em duas colunas, constando na da esquerda o ativo financeiro e o ativo permanente. Caso haja déficit patrimonial será demonstrado ainda nessa coluna o saldo patrimonial (passivo real a descoberto). A coluna da esquerda, por sua vez, apresenta o passivo financeiro, o passivo permanente e o saldo patrimonial (Ativo Real Líquido - Superávit). Consta ainda no final de ambas as colunas o grupo do ativo e passivo compensado que tem por finalidade registrar a movimentação dos direitos e obrigações decorrentes, na maioria das vezes dos contratos, convênios e ajustes que possam vir a afetar o patrimônio.
CONTABILIDADE GOVERNAMENTAL
BALANÇOS PÚBLICOS
 "A demonstração das variações patrimoniais evidenciará as alterações verificadas no patrimônio, resultantes ou independentes da execução orçamentária, e indicará o resultado patrimonial do exercício."
CONTABILIDADE GOVERNAMENTAL
BALANÇOS PÚBLICOS
Demonstração dos Fluxos de Caixa - Permite aos usuários projetar cenários de fluxos futuros de caixa e elaborar análise sobre eventuais mudanças em torno da capacidade de manutenção do regular financiamento dos serviços públicos.
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.
As informações contidas nas notas explicativas devem ser relevantes, complementares ou suplementares àquelas não suficientemente evidenciadas ou não constantes nas demonstrações contábeis.
CONTABILIDADE GOVERNAMENTAL
Notas Explicativas
CONTABILIDADE GOVERNAMENTAL
Anexo Auxiliar
 A dívida flutuante consiste no resultado de operações de caráter financeiro que se refletem no fluxo de caixa e no Patrimônio Financeiro, decorrentes ou não da execução do orçamento.
CONTABILIDADE GOVERNAMENTAL
Anexo Auxiliar
 O artigo 92 da Lei nº 4.320/64 assim dispõe sobre a dívida flutuante:
I - os restos a pagar, excluídos os serviços da dívida; 
II - os serviços da dívida a pagar;
III - os depósitos; e
IV - os débitos de tesouraria.
CONTABILIDADE GOVERNAMENTAL
Anexo Auxiliar
 A dívida fundada resulta de operações realizadas pela entidade, cujo prazo seja superior a 12 meses, a fim de atender a obras e serviços públicos. Poderá ser contraída mediante contratos ou emissão de títulos da dívida pública.
CONTABILIDADE GOVERNAMENTAL
Anexo Auxiliar
 A dívida fundada é assim constituída:
 interna:
 em títulos;
 por contratos;
 externa:
     em títulos;
     por contratos.
 A Bênção de Arão: O Senhor te abençoe e te guarde; O Senhor faça resplandecer o seu rosto sobre ti, e tenha misericórdia de ti; O Senhor sobre ti levante o seu rosto, e te dê a paz. Números 6:24-26 
DEUS NOS ABENÇÕE.
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