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atividade 02 - fisiologia

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UFRGS – NUTRIÇÃO 2014/1 
CBS03026 - Fisiologia Nutrição I 
Nome: Caroline Souza Oliveira 
 
Atividade 02 
 
1) Qual a diferença entre secreção e excreção? 
Em fisiologia, secreção é toda substância que as células liberam a fim de que exerça 
algum papel no metabolismo do organismo. São alguns exemplos os hormônios 
(enviados para o meio interno) e o suor (secretados para o meio externo). Já a 
excreção é o processo de eliminação de substâncias que não serão mais aproveitadas 
pelo organismo, os excedentes. As fezes são um exemplo de excreção do organismo 
eliminado pelo trato gastrintestinal. 
 
2) Onde se localiza o plexo mioentérico? Onde se localiza o plexo submucoso? Quais 
as funções de ambos? 
O plexo nervoso mioentérico localiza-se entre as camadas circular e longitudinal da 
túnica muscular da parede do TGI e sua principal função é controlar a motilidade do 
trato. O plexo nervoso submucoso encontra-se na camada submucosa da parede do 
TGI e sua principal função é regular a atividade de glândulas e do musculo liso da 
mucosa. Juntos, seus arcos reflexos locais ao interagirem entre si controlam, ainda, os 
padrões de segmentação e peristalse do TGI. 
 
3) Quais as fases da deglutição e quais eventos acontecem em cada uma delas? 
Fase oral: ocorre na boca e é voluntária. Após o alimento ser mastigado e misturado 
com a saliva formando o bolo alimentar, a língua é elevada e pressionada contra o 
palato duro, forçando o bolo alimentar para dentro da parte oral da faringe. Nesse 
momento são estimulados receptores táteis no local e a deglutição deixa de ser 
controlada voluntariamente e passa a ser controlada por atividades reflexas 
involuntárias. 
 
Fase faríngea: é involuntária e controlada pelo centro da deglutição no tronco 
encefálico. Quando o alimento entra na faringe, a respiração é momentaneamente 
inibida. Há o bloqueio da boca pela língua, a elevação do palato mole para fechar a 
parte nasal da faringe, o fechamento das cordas vocais e da epiglote e a abertura do 
esfíncter esofágico superior (relaxamento), permitindo a entrada do alimento no 
esôfago. 
 
Fase esofágica: é a continuação da deglutição da fase faríngea. Após a passagem do 
bolo alimentar pelo esfíncter esofágico superior, uma onda de contração peristáltica se 
inicia, movendo o alimento pelo esôfago. Um pouco antes da onda peristáltica e do 
bolo alimentar chegarem ao final do esôfago, o esfíncter esofágico inferior relaxa e 
permite a entrada do alimento no estômago (relaxamento receptivo), fechando-se 
logo em seguida para evitar o refluxo. 
 
 
4) Onde acontece a peristalse e quais as diferenças entre peristalse primária e 
secundária? 
A peristalse acontece no esôfago. A peristalse primária é simplesmente a continuação 
da onda peristáltica que começa na faringe após o relaxamento do esfíncter esofágico 
superior e se propaga para o esôfago durante a fase esofágica da deglutição. É a onda 
peristáltica controlada pelo centro de deglutição. Se a onda peristáltica primária é 
insuficiente para movimentar o alimento que entrou no esôfago em direção ao 
estômago, ondas peristálticas secundárias resultam da distensão do esôfago pelo 
alimento retido. São movimentos de estímulo local e que ocorrem apenas a partir do 
local onde o alimento ficou retido. 
 
5) Porque o relaxamento do estômago é importante para a deglutição? 
O estômago se distende para acomodar o alimento que está chegando. Este processo 
é coordenado pelo centro de deglutição e mediado pelo nervo vago, que age em 
neurônios entéricos localizados na parede do órgão. O relaxamento do estômago é 
importante para que o volume de uma refeição se acomode de modo que não permita 
o refluxo significativo dos conteúdos gástricos para o esôfago, cumprindo seu papel de 
reservatório temporário. 
 
6) Como funciona a atividade motora do estômago e o que é a retropropulsão no 
estômago? 
Uma onda de contração se inicia na região do marca-passo do estômago e se propaga 
com velocidade e amplitude crescentes até a junção gastroduodenal. Esta onda atinge 
o esfíncter pilórico que está contraído. Dependendo da contração do piloro, um pouco 
do que já é quimo pode ser injetado no duodeno antes do total fechamento do 
esfíncter. A contração do antro pilórico provoca a retropropulsão do bolo alimentar (o 
movimento de volta), que fragmenta as partículas do alimento e o mistura com as 
secreções gástricas, formando o quimo.

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