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QUESTIONÁRIO DIP

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1- Em relação aos sujeitos que compõem a sociedade internacional contemporânea é possivel admitir que só os estados possuem personalidade juridica?
De acordo com cc e as correntes sobre a personalidade juridica, não é só o Estado que dispõe da mesma;
 Art. 42. cc 'São pessoas jurídicas de direito público externo os Estados estrangeiros e todas as pessoas que forem regidas pelo direito internacional público.' 
A Personalidade Jurídica é a aptidão para se adquirir direitos e contrair obrigações Hoje no ordenamento jurídico internacional temos três correntes/concepções existentes sobre quem possui a personalidade jurídica no âmbito internacional.
De acordo com a primeira corrente a clássica ampliada existem apenas 2 (dois) sujeitos com personalidade jurídica no âmbito internacional, são eles: os Estados e as Organizações.
 Estado possui personalidade jurídica originária. Dele emanam as normas de Direito Internacional da Sociedade Internacional. Possui realidade física: povo e território.
Da manifestação de sua vontade nascem os demais sujeitos de Direito Internacional. 
Organizações Internacionais e Não Governamentais: “A organização internacional carece dessa dupla dimensão material”. Ela é produto exclusivo de uma de uma elaboração jurídica resultante da vontade conjugada de certo número de Estados.” 
Já a segunda corrente a moderna diz que seriam 3 (três) os agentes com personalidade jurídica no âmbito internacional, são eles: os estados, as organizações e os seres humanos. Esta corrente é chamada de concepção/corrente moderna.
Os fundamentos desta corrente é que o ser humano deve ser visto como sujeito de direito e deveres, mas nunca como objeto do mesmo. E a ampliação da área de atuação do direito internacional público.
Entretanto a terceira e última corrente a extensiva pura diz que seriam 4 (Quatro) os entes que possuem personalidade jurídica no âmbito internacional, são eles: os Estados, as Organizações Intergovernamentais, os indivíduos e as empresas multinacionais. Esta corrente é chamada de corrente/concepção extensiva. O fundamento desta corrente é baseado no fato de que hoje às empresas tem uma crescente influência no âmbito nacional e isto, refletiria no âmbito internacional.
Eis a fundamentação de acordo com Rezek o porquê das empresas e os indivíduos não possuírem a personalidade jurídica no âmbito internacional: pois de acordo com ele, só será legítimo para que tenha a personalidade jurídica no âmbito internacional, aquele que tem a capacidade para celebrar os tratados e os acordos internacionais, ademais, só se enquadrariam nestes casos os Estados e as Organizações Intergovernamentais, pois o ser humano é o objetivo/destinatário/fim para a celebração dos tratados, e não o instrumento para a celebração dos mesmos, quanto às empresas tanto de constituição pública ou privada o maior intuito delas é o lucro.
2- Considerando as reflexões desenvolvidas por Regina Lucia Teixeira Mendes no artigo 'Brasileiros nacionais ou cidadãos?' Um estudo a cerca dos direitos de cidadania em uma perspectiva comparada. Defina e relacione os institutos da nacionalidade e da cidadania, de acordo com a ordem juridica brasileira atual.
A cidadania pode ser conceituada como o mínimo jurídico, composto de direitos e deveres, comum a todos os que estão vinculados politicamente a determinado Estado, é um fenômeno próprio das sociedades capitalistas contemporâneas, pois é um meio do Estado garantir a todos um patamar mínimo de igualdade, já que a sociedade de mercado, pela sua própria lógica, gera desigualdade.
O princípio da igualdade é atribuída a todos aqueles que estão ligados a determinado Estado pelo vínculo da nacionalidade, fato que torna o sujeito totulares de direitos e deveres, frente ao Estado.
Em razão deste vínculo, a cidadania é a atribuição de direitos e deveres a todos aqueles que tem o vínculo político com determinado Estado, materializado pela nacionalidade.
A cidadania que é fundamento da República Federativa do Brasil, é, portanto, um conjunto de direitos e deveres subjetivos públicos que pelo princípio da igualdade jurídica universal (todos são iguais perante a lei) será atribuído a todos os nacionais, em razão da própria nacionalidade.
A doutrina jurídica brasileira conceitua cidadania de forma peculiar resumindo seu conteúdo jurídico aos direitos políticos, que, pela obrigatoriedade transformam-se em dever do cidadão. José Afonso da Silva festejado constitucionalista da escola paulista, explica que nacionalidade é conceito mais amplo do que cidadania e é pressuposto desta, uma vez que só o titular da nacionalidade brasileira pode ser cidadão, mas nem todo nacional é cidadão.
3- Tratados são por excelencia normas do direito internacional publico. Porém em diversas democracias modernas, como no Brasil, os tratados passam a integrar o direito interno estatal, apos o cumprimento de determinados procedimentos. De acordo com a legislação pátria, qual o procedimento comum para incorporação de um tratado internacional a partir da assinatura?
APROVAÇÃO Art 49, I CF (Passar pelo congresso); RATIFICAÇÃO Art 84, VIII CF ( Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República: VIII- celebrar tratados, convenções e atos internacionais, sujeitos a referendo do Congresso Nacional) ; PROMULGAÇÃO (Decreto do executivo, ingressa na ordem juridica.)
 O ordenamento jurídico brasileiro adota o modelo, cujo processo começa depois da assinatura do tratado, quando o Ministro das Relações Exteriores encaminha uma Exposição de Motivos ao Presidente da República. Este, após receber o documento, se concordar com o tratado, encaminha uma Mensagem ao Congresso Nacional. No Congresso, o tratado será examinado na Câmara dos Deputados e depois no Senado Federal. Uma vez aprovado, o Congresso emite um Decreto Legislativo. O ato seguinte é a ratificação pelo Presidente da República e, por fim, a promulgação por meio de decreto de execução, também de competência do Chefe do Poder Executivo da União.
4- Recentemente, Foi amplamente divulgado pela midia a execução do primeiro brasileiro por acusação penal proveniente de autoridade judiciária estrangeira. O brasileiro Marco Archer foi condenado a morte pela justiça da Indonésia por trafico de drogas, apos ter sido encontrado com 13,4 kg de cocaina neste país em 2004. Em 17 de janeiro de 2015, o brasileiro foi executado em cumprimento a sentença judicial da Indonésia. Comente o caso a luz do direito internacioanl publico, abordando os institutos juridicos da soberania, nacionalidade e jurisdição
Quando entramos no território de um outro país, aceitamos as leis daquele país. Não importa que entremos como turistas, como refugiados, como trabalhadores ou mesmo apenas por alguns minutos para fazer conexão entre dois vôos. Enquanto estamos dentro do país, estamos sujeitos às suas leis. Isso é um princípio básico da soberania nacional.
Logo, se alguém resolve traficar drogas em um país onde a pena de morte pode ser imposta ao traficante, ele está assumindo o risco de ser condenado à morte (Não cabe a juridição brasileira). Não importa que ele desconhecesse a lei local (não podemos alegar desconhecer a lei para tentar escapar dela), ou se ninguém é condenado daquela forma há anos. O fato de uma lei não ser usada não quer dizer que ela deixou de valer.
O princípio da nacionalidade determina a jurisdição de acordo com a nacionalidade ou caráter nacional do infrator, porem o princípio do território determina a jurisdição por referência ao local onde o delito foi cometido, ou onde se deram seus efeitos constituintes. O princípio da proteção determina a jurisdição por referência ao interesse nacional prejudicado pelo delito.
5-
PARTE 2 DEV
1- Sobre a paz de westfalia ser considerada o marco inicial do DIP poe viabilizar relações entre estadis europeus com base no conceito de soberania. Conceitue e analise a aplicação da soberania sob a otica do direito internacional contemporaneo.
A Paz de Westphalia estabeleceu os princípios que caracterizam o Estadomoderno, destacando-se as normas da soberania, da igualdade jurídica entre os Estados, da territorialidade e, por consequência, de não-intervenção.
É que a Paz de Westfália não apenas marcou a derrocada da supremacia da Igreja e do Império e, portanto, da descentralização do poder, mas também assinalou o surgimento da sociedade internacional moderna integrada por Estados iguais, independentes e soberanos. Por isso, o Estado Moderno, após longo processo histórico, consolida--se como núcleo fundamental das relações internacionais. Afirma-se, então, o poder soberano e centralizado do Estado tanto na ordem interna quanto na ordem internacional. Internamente, se consolidou como uma unidade política com poder para fazer valer suas decisões sobre um determinado TERRITORIO. A nota caracteristica do Estado Moderno é a soberania que apresenta na ordem interna e externa significados diferentes. Na ordem interna, a soberania do Estado designa subordinação, ou seja, a sujeição a um poder soberano. No plano externo, ela significa independência, já que cada unidade política, enquanto ordem jurídica soberana e independente, apenas se submete às suas próprias leis e vontades
2- Quais sao as hipoteses legais para que alguem seja considerado brasileiro nato? 
Brasileiros natos são: a) todos os indivíduos nascidos no território nacional, ainda que de pais estrangeiros, exceto se estes estiverem a serviço de seu país; b) os filhos de brasileiros, nascidos no exterior, se os pais estiverem a serviço do Brasil; c) filhos de brasileiro, ou brasileira, nascidos no exterior se vierem a residir no Brasil e optarem pela nacionalidade brasileira dentro de quatro anos após atingirem a maioridade.
CONTEXTO ---> No Brasil há três formas de aquisição de nacionalidade: a) pelo nascimento; b) pela nacionalização; c) pela naturalização.
A nacionalidade da pessoa física diz-se:
a) originária – quando decorre do fato do próprio nascimento.
b) adquirida – a que se verifica por vontade expressa do indivíduo capaz, que renuncia à nacionalidade de origem,
c) tácita – a que resulta da lei (naturalização, casamento,vg).
É a nacionalidade que faz do indivíduo o sujeito próprio do Estado. O conjunto dos nacionais, isto é, dos que têm a mesma nacionalidade, é que constitui o povo, sem o qual o Estado não pode existir.
Embora em sentido próprio somente se possa falar de nacionalidade em relação a ser humano, a pessoa física em linguagem jurídica, usa-se, por extensão, fazer referencia à nacionalidade da pessoa jurídica. Fala-se, assim, em pessoa jurídica nacional ou estrangeira.
Em principio, todo indivíduo deveria ter apenas uma nacionalidade, entretanto, não raro encontram-se pessoas sem nacionalidade – apátridas, ou com mais de uma nacionalidade.
MÉTODOS
Os métodos de determinação da nacionalidade de origem obedecem a três sistemas o do jus sanguinis (direito de sangue) segundo o qual a nacionalidade decorre da filiação, o do jus soli (direito de solo) que fixa a nacionalidade no lugar de nascimento, e o misto, que combina a filiação com o lugar de nascimento. A aquisição automática aplica-se a certas pessoas, como resultado de reconhecimento, da legitimação, ou da adoção.
NATURALIZAÇÃO
De acordo com a lei n.º 8l8, de l8.07.49, a concessão de naturalização no Brasil é de faculdade exclusiva do Presidente da Republica, em decreto referendado pelo Ministro da Justiça.
As condições essenciais para que um estrangeiro se naturalize brasileiro são: 1.º prova de que possui capacidade civil, segundo a lei brasileira; 2.º residência continua no território nacional, pelo prazo mínimo de cinco anos; 3.º saber ler e escrever a língua portuguesa; 4.º exercício de profissão ou posse de bens suficientes à manutenção própria e da família; 5.º bom procedimento; 6.º ausência de pronuncia ou condenação no Brasil; prova de sanidade física. N.B.: os portugueses são dispensados da 4.ª condição, sendo-lhes exigida apenas residência ininterrupta de um ano
A naturalização é requerida ao Presidente da Republica, com declaração, por extenso, do nome do naturalizando, sua nacionalidade, naturalidade, filiação, estado civil, data do nascimento, profissão, lugares onde residiu antes, devendo ser por ele assinada. São exigidos como complemento à petição: carteira de identidade para estrangeiro, atestado policial de residência contínua no Brasil, atestado policial de bons antecedentes e folha corrida, passados pelos serviços competentes dos lugares do Brasil onde o naturalizante tiver residido, carteira profissional, diplomas, atestados de associações, sindicatos ou empresas empregadoras; atestado de sanidade física e mental, certidões ou atestados que provem as condições já citadas anteriormente como essenciais à naturalização.
O requerimento e os documentos que o completam são apresentados ao orago competente do Ministério da Justiça, no Distrito Federal, ou à Prefeitura Municipal da localidade em que residir o requerente. Após o exame da documentação, realizam-se sindicâncias sobre a vida pregressa do naturalizando, devendo o processo ultimar-se em cento e vinte dias, contados a partir do protocolo do requerimento.
TIPOS DE NATURALIZAÇÃO
A naturalização pode ser a) individual – quando relativa apenas a determinada pessoa; b) coletiva – a que incide sobre uma população ou parte desta, em virtude de sua anexação à de outro Estado; c) ordinária – aquela concedida ao estrangeiro que não goza dos mesmos direitos concedidos aos naturais do país; d) extraordinária – a que atribui ao naturalizado todos os direitos civis e políticos inerentes aos nacionais; e) tácita – adquirida por uma lei especial, de caráter geral; f) expressa – aquela que é conferida por decreto do governo do país a que o alienígena se radicou, mediante pedido deste.
Obs.: no Brasil, adquire, tacitamente, a nacionalidade do país o estrangeiro que nele reside, possui bens imóveis, for casado com brasileira ou tiver filho brasileiro.
PERDA DA NACIONALIDADE
Em suma, a nacionalidade pode ser perdida: a) por mudança de nacionalidade; b) pelo casamento; c) pela naturalização; d) por cessão ou anexação territorial; e) pela renúncia pura e simples; f) por algum ato incompatível com a qualidade de nacional ou considerado como falta; g) pela presunção de renuncia em conseqüência de residência prolongada em país estrangeiro, sem intenção de regresso.
Em algumas legislações existem presunção de renuncia da nacionalidade no caso de indivíduo naturalizado que se instala em outro país, geralmente o seu país de origem. Presume-se que o naturalizado arrependeu-se. Em alguns casos a pessoa se naturaliza para beneficiar-se das leis locais, e evita que sua naturalização seja conhecida pela autoridade do país de origem, que poderia cassar a nacionalidade originária.
CONCLUSÃO:
Além do conteúdo supracitado, encontra-se na Lei n.º 6.815, de l9 de agosto de l980, normalização sobre a situação jurídica do estrangeiro no Brasil, criação do Conselho Nacional de Imigração e outras providências.
O direito de escolher sua nova nacionalidade é um dos direitos primordiais do homem, desde que ele seja juridicamente capaz, e desde que seja-lhe compensador fazer tal mudança, ou, conforme visto, convém que homem avalie se é-lhe proveitoso inclusive acumular títulos de nacionalidades.
3- Quais sao as fontes do direito internacional reconhecidas pela doutrina juridica?
 Fontes Formais primárias ou principais: sãos as fontes formais aplicadas ao caso concreto com certa prioridade, sendo exemplo dessas normas as convenções, os tratados, costume internacional e princípios gerais do direito internacional (GONÇALVES, 2016).
Fontes formais acessórias ou auxiliares: como o próprio nome diz, são meios auxiliares que serão utilizados quando não for possível a aplicação das fontes principais, a doutrina, a equidade, decisões das organizações internacionais e atos jurídicos unilateraiS (JURISPRUDENCIAS).
Fontes Materiais: sãos aquelas compreendidas pelas circunstâncias, ideias, fatos e necessidades da sociedade globalque culminam na elaboração na norma internacional 
4- De acordo com a teoria contemporanea de direitos humanos que tem bobbio como um de seus expoentes, podemos dizer que direitos humanos possuem conteudo invariavel e a-historicos?
5- Em relação ao grau de integração como se classificam o mercosul e a uniao europeia. Justifique caracterizando-as. (SUBLINHADO NA APOSTILA)

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