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1. Exercício 1 A- SISTEMA NUMÉRIC-AUTOR DARA

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FACULDADE DE CASTANHAL - FCAT 
CURSO DE BACHARELADO EM DIREITO 
DEVER DE CASA PARA O DIA 12/03/2014 
 
Disciplina: Metodologia da Pesquisa Jurídica 
Prof. Abdallah Naim Zahalan Redwan 
1. O texto “Adoção” de Oliveira e Ribeiro (2009) foi elaborado utilizando o sistema 
de chamada numérico. Considerando a NBR 10520, que trata de como fazer 
citação, reescreva o texto aplicando o sistema de chamada autor-data. 
2. Considerando a NBR 6023, de como elaborar referências, escreva as referências 
do texto utilizando o sistema de chamada autor-data considerando as normas de 
formatação da NBR 14724, de como apresentar os trabalhos acadêmicos. 
 
3. Digite o texto “Adoção” de Oliveira e Ribeiro (2009) aplicando as normas de 
formatação segundo a NBR 14724, considerando a parte pré-textual, textual e pós-
textual. 
ADOÇÃO
1
 
 Adriane Stoll de Oliveira 
Advogada em Porto Alegre (RS), pós–graduanda em Direito de Família e Sucessões pela 
Universidade Luterana do Brasil. 
Flávio Luís S. Ribeiro 
Funcionário do Juizado da Infância e Adolescência do Foro Central para a cadeira de "Relação 
de Parentesco"; bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais. 
 As conceituações de adoção são inúmeras, entre elas destacamos a de Antônio Chaves: 
 "Podemos então defini-la como ato sinalagmático e solene, pelo qual, obedecidos os 
requisitos da lei, alguém estabelece, geralmente com um estranho, um vinculo fictício de 
paternidade e filiação legítimas, de efeito limitado e sem total desligamento do adotando 
da sua família de sangue." (1) 
 Arnaldo Marmitt
 (2)
 diz que "pelo relevante conteúdo humano e social que encerra, a 
adoção muitas vezes é um verdadeiro ato de amor, tal como o casamento, não simples contrato". 
 A natureza jurídica da adoção, nunca foi pacífica o entendimento sobre a matéria. Na 
visão de Arnaldo Marmitt afirma que na adoção sobressai a marcante presença do estado, 
estendendo suas asas protetoras ao menor de dezoito anos, chancelando ou não o ato que 
tem status de ação de estado, e que é instituto de ordem pública. Perfaz-se uma integração 
total do adotado na família do adotante, arredando definitiva e irrevogavelmente a família 
de sangue. (3) 
 Também há posicionamento no sentido de ser a adoção como um negócio jurídico de 
natureza contratual, como expõe Wilson Donizeti Liberati: 
 "[...] Entendem eles que o ato é bilateral tendo o seu termo mútuo consenso das 
partes, produzindo, a partir daí, os efeitos pretendidos e acordado com plena eficácia 
 
1
 Fonte: Jus Navigandi http://jus2.uol.com.br/doutrina. Acesso em 10 de Agosto de 2009. 
 
 
entre as partes. Dentre eles, destacam-se Eduardo Espínola, Euvaldo Luz, Gomes de 
Castro, [...], Téophile Huc." (4) 
 Clóvis Beviláqua e Pontes de Miranda lecionam que a adoção deve ser entendida 
como um ato solene; Tito Fulgêncio prefere considerar o instituo como a filiação legítima 
criada pela lei.
 (5)
 
 Wilson Donizeti Liberati entende que com a vigência da Lei 8.069/90, a adoção passa a 
ser considerada de maneira diferente. É erigida à categoria de instituição, tendo como natureza 
jurídica a constituição de um vínculo irrevogável de paternidade e filiação, através de sentença 
judicial (art. 47). “É através da decisão judicial que o vínculo parental com a família de 
origem desaparece, surgindo nova filiação (ou novo vínculo), agora de caráter adotivo, 
acompanhada de todos os direitos pertinentes à filiação de sangue.” (6) 
 
 A lei 8.069/90 no seu artigo 146, diz: 
 "A autoridade a que se refere esta Lei é o Juiz da Infância e da Juventude, ou o Juiz que 
exerce essa função, na forma da Lei de Organização Judiciária local." 
 Competência é a delimitação de jurisdição. Moacir Amaral dos Santos, diz que: 
 "Um juiz é competente quando, no âmbito de suas atribuições, tem poderes 
jurisdicionais sobre determinada causa." (7) 
 O Estatuto da Criança e do Adolescente diz que: 
 Art. 148 – A Justiça da Infância e da Juventude é competente para: 
 III – conhecer de pedidos de adoção e seus incidentes. 
 O referido artigo estipula a competência "ratione materiae". Cabe ressaltar que, é por 
força da legislação absoluta. Ela deve ser declarada de ofício e pode ser alegada em qualquer 
tempo e grau de jurisdição. 
 Neste mesmo sentido Liberati afirma que: 
 "A competência delineada no Art. 148 é exclusiva do Juiz da Infância e da 
Juventude, caracterizada pela distribuição da prestação jurisdicional, no âmbito dos 
direitos da criança e do adolescente."
 (8)
 
 A lei atribui a determinados juízes competência exclusiva para conhecer e decidir de 
certas lides por versarem sobre determinada matéria. Vale dizer, tendo em vista a natureza da 
relação de direito material em lide, a lei, por motivos de ordem política ou de ordem prática, 
atribui a certos juízes exclusividade para conhece-la e decidi-la.
 (9)
 
 Nesta mesma visão, Roberto João Elias preconiza que: 
 "O artigo cuida da competência em razão da matéria, já o art. 147 se refere à 
competência ratione loci, que se determina pelo domicílio ou local dos fatos. A competência 
ratione materiae é de ordem pública e não pode ser modificada." (10) 
 
REFERÊNCIAS 
 
01. CHAVES, Antônio. Adoção. Belo Horizonte: Del Rey, 1995, p.23. 
02. MARMITT, Arnaldo. Adoção. Rio de Janeiro: Aide, 1993, p. 7. 
03. Idem. Ibedem, 
04. LIBERATI, Wilson Donizeti. Adoção Internacional. São Paulo: Malheiros Editores, 1995, 
p. 17/18. 
05. 
Idem. Ibedem, 
06. Idem. Ibedem, p. 18. 
07. SANTOS, Moacir Amaral. Primeiras Linhas de Direito Processual Civil. 12ª ed. São 
Paulo: Saraiva, 1985, p. 201. V. 1. 
08. LIBERATI, Wilson Donizeti. O Estatuto da Criança e do Adolescente Comentários. Rio 
de Janeiro: Marques Saraiva, 1991, p. 86. 
09. SANTOS, Moacir Amaral. Primeiras Linhas de Direito Processual Civil. 12ª ed. São 
Paulo: Saraiva, 1985, p. 211. V. 1. 
10. ELIAS, Roberto João. Comentários ao Estatuto da Criança e do Adolescente. São Paulo: 
Saraiva, 1994, p. 129.

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