Buscar

Atividades de Antropologia Cultural 1-4 **RESPOSTAS**

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Atividades de Antropologia Cultural
Unidade 1
1-A
2-B
3-E
4-E
5-B
6-D
7-C
8-B
9-O caráter polissêmico e dinâmico do termo cultura deriva da imensa variedade de formas de expressão adotadas pelos grupos humanos em diferentes épocas, tempos ou lugares para externalizar seus valores, sua concepção de mundo, suas maneiras de organizar e perceber a realidade e a vida social.
10- Ao definir a cultura como um “todo complexo” que inclui “conhecimento, crenças, moral, lei costumes, ou quaisquer capacidades e hábitos adquiridos pelo homem enquanto membro da sociedade”, Tylor rompe com as teorias deterministas na medida em que a coloca como um produto da própria ação humana, como decorrente de um longo processo de aprendizagem a que o homem foi submetido no decurso de sua socialização em um determinado grupo ou sociedade. Desta forma, o comportamento humano deixa de ser explicado como determinado e condicionado seja por fatores internos a ele impostos pela própria natureza genética – determinismo biológico – seja, por fatores externos derivados da sua relação com o meio ambiente – o chamado determinismo geográfico.
Unidade 2
1-C
2-B
3-E
4-A
5-E
6-B
7-C
8-D
9-Na abordagem da diversidade cultural, os teóricos evolucionistas tomavam como foco da comparação a sociedade do observador, ou seja, a sociedade de onde vinha o próprio antropólogo. Esta sociedade – a sociedade européia - constituía o modelo, o espelho através do qual todas as demais eram percebidas e comparadas. Enquadradas em um eixo evolutivo único, a sociedade européia era considerada como a mais evoluída e representante por excelência do estágio máximo de civilização e todas as outras eram percebidas como representando as etapas inferiores de um único e mesmo processo evolutivo liderado pela primeira, rumo ao progresso e ao desenvolvimento. Esta hierarquização das sociedades humanas em um eixo evolutivo único tendo como modelo a sociedade européia impedia o reconhecimento pleno da diversidade, derivando, daí, o caráter etnocêntrico deste tipo de abordagem.
10-Ao criticar as idéias evolucionistas, Franz Boas redefine o papel da Antropologia enquanto campo de saber, atribuindo a mesma a realização de duas tarefas básicas e correlatas. Em primeiro lugar, preocupado com a importância de se reconhecer o caráter intensamente diverso das culturas humanas, Boas advoga uma posição na qual caberia à Antropologia a realização de estudos que viabilizassem a reconstrução da história dos diferentes povos ou regiões do mundo de uma forma particularizada. Cumprida esta exigência, a Antropologia deveria realizar a análise comparativa da vida social destes diferentes povos, cujo desenvolvimento segue as mesmas leis e princípios gerais. 
Unidade 3
1-C
2-B
3-E
4-D
5-A
6-B
7-C
8-E
9-Ao abordarem o problema da diversidade cultural os teóricos evolucionistas adotavam uma perspectiva baseada em uma ênfase na diacronia o que pressuponha que o conhecimento de uma cultura implicava no estudo do seu passado. Desta forma, tomavam como foco da comparação à sociedade de onde vinha o próprio antropólogo, ou seja, a sociedade do observador. Esta sociedade –-- a sociedade européia era considerada como o modelo a ser seguido por todas as demais até atingirem o grau máximo de civilização por ela, representado. Nesta lógica de raciocínio, as sociedades recém-descobertas eram consideradas como um retrato do antepassado, do que foi um dia, a própria sociedade ocidental, cujos estágios de primitivismo já havia ultrapassado em nome da civilização e do progresso. É exatamente esta hierarquização e enquadramento de todas as sociedades humanas em um eixo evolutivo único a ser percorrido inevitavelmente por todas as sociedades que unificava a concepção de história. Deste modo, as diferenças eram reduzidas a estágios diferenciados de um único processo evolutivo, o que desembocava em uma visão globalizadora e totalizadora da história. A história era pensada de modo linear, uma história com “H” maiúsculo que ganha expressão no que comumente se convencionou denominar como a “História da Humanidade”. 
10- No estudo da diversidade cultural o antropólogo deve através da pesquisa etnográfica de campo estabelecer um contato direto com o seu objeto de investigação - grupo, comunidade ou sociedade - para que possa perceber o significado que o grupo concede às suas próprias práticas e valores. É na convivência com o grupo, através do exercício permanente da observação participante que ele, através deste treinamento teórico específico adquiri condições metodológicas para realizar em campo, uma dupla tarefa: transformar o exótico em familiar e vice versa. Neste processo, através do deslocamento da sua própria subjetividade ele se torna capaz de estranhar os seus próprios valores, de perceber o “mundo do outro” a partir dos seus próprios termos, da sua própria lógica e dinâmica interna, superando a postura etnocêntrica através de uma prática que relativiza os seus próprios valores e visão de mundo, abrindo espaço para uma percepção e um diálogo mais aberto com a diferença. Um diálogo que respeita a alteridade por entendê-la como constitutiva do humano.
Unidade 4 
1-B
2-E
3-C
4-D
5-E
6-A
7-B
8-B 
9- Em Antropologia, o termo sociedades complexas tem sido utilizado para denominar tipos específicos de formações sociais caracterizados por uma intensa e profunda diversificação interna. A princípio esta diversificação tem sido associada a expansão acelerada do sistema capitalista industrial que ao longo do seu desenvolvimento histórico conduziu a uma ampla divisão social do trabalho e a uma forte especialização das funções e dos papéis sociais. Deste processo resultou uma complexificação crescente da estrutura social no seio da sociedade industrial contemporânea, com a formação de uma rede de instituições sociais que, cada vez mais segmentadora, não apenas diversificou, como também, fragmentou a inserção e a participação dos indivíduos no interior do sistema social, conforme estejam mais ou menos ligados, mais ou menos próximos a estas instituições. Nesta acepção, a idéia de complexificação estaria, portanto, diretamente vinculada as relações de produção no interior do sistema capitalista apontando inicialmente, para as diferentes posições ocupadas pelos indivíduos – a divisão entre classes sociais - no contexto destas relações. A força e a pujança do desenvolvimento capitalista aliada á expansão crescente dos novos mercados de produção e consumo internacionais reforçou, gradativamente esta idéia, desembocando, em uma interpretação de acordo com a qual, todas as demais formas de participação dos indivíduos na vida social, são concebidas como derivadas desta diferenciação primeira e, do conseqüente, conflito de interesses entre capital e trabalho que em torno delas se estabelece. 
10- Este dilema é caracterizado por Roberto Da Matta pelo fato da sociedade brasileira ser marcada pela presença de múltiplos eixos ideológicos – hierarquia e individualismo – que ao invés de se apresentarem excludentes e competitivos, se colocam como inclusivos e complementares o que faz com que, nos movemos em um universo fundado em uma lógica triádica, complementar e hierarquia que valoriza o ambíguo, o intermediário, o transitório, o liminar e a mistura como algo “tipicamente” nosso. Em conseqüência, oscilamos em uma tensão permanente entre indivíduo e pessoa, fruto da adoção de um sistema igualitário ao nível da ideologia e do aparato constitucional e legal no qual se assenta, mas que convive lado a lado, simultaneamente e de forma complementar, com uma prática de valores fundados no particularismo legitimado no holismo profundamente internalizado pela sociedade envolvente. Ao particularizarmos em termos da aplicação prática a filosofia da lei, a pessoalidade tende a se tornar entre nós a tônica do sistema. Isto é, ela passa a constituir uma linguagem fundamental que baliza as relações das pessoas com as instituições. Há na sociedade brasileira, uma dificuldadede criarmos instituições impessoais por oscilarmos entre duas províncias de valores que tensionam a todo o tempo as regras da “rua” com as regras da “casa”. Neste sentido, a única totalidade maior do que nós mesmos, é o nosso grupo familiar e de amigos. A nossa rede de relações pessoais se coloca como o principal marcador de nossa posição no interior da estrutura social. Daí a máxima popular: “Os amigos tudo, aos inimigos a lei”.

Outros materiais