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Respostas de questões de Lipídios

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Lipídios
Os lipídios, também chamados de gorduras, são biomoléculas orgânicas compostas, principalmente, por moléculas de hidrogênio, oxigênio, carbono. Fazem parte ainda da composição dos lipídios outros elementos como, por exemplo, o fósforo. Os lipídios possuem a característica de serem insolúveis na água. Porém, são solúveis nos solventes orgânicos (álcool, éter, benzina, etc). Os lipídios possuem quatro funções básicas nos organismos:
- Fornecimento de energia para as células. Porém, estas preferem utilizar primeiramente a energia fornecida pelos glicídios.
- Alguns tipos de lipídios participam da composição das membranas celulares.
- Nos animais endodérmicos, atuam como isolantes térmicos.
- Facilitação de determinadas reações químicas que ocorrem no organismo dos seres vivos. Possuem esta função os seguintes lipídios: hormônios sexuais, vitaminas lipossolúveis (vitaminas A, K, D e E) e as prostaglandinas.
Simples: constituídos exclusivamente por ésteres de ácidos graxos e só apresentam C, H e O em suas moléculas. Exemplo: Glicerídeos (acilgliceróis) e cerídeos (ceras animais e vegetais).
Lipídeos Compostos: são ésteres de ácidos graxos com outros grupos além do álcool e do ácido graxo. Exemplo: Fosfolipídeos – lipídeos que contém além do álcool e ácido graxos também um grupo fosfato. Glicolipídeos- são lipídeos que possuem a molécula de ácido graxos ligada a um álcool, a esfingosina, e este a um carboidrato.
Esteróis: Os esteróis são lipídeos especiais encontrados na maioria das células eucarióticas. O colesterol é um esterol, ele é precursor de outros esteróis, tais como: sais e ácidos biliares, hormônios esteróides (ex: sexuais), vitamina D, entre outros.
Os triacilglicerois (TG), também chamados de gorduras ou triglicerídeos, constituem cerca de 90% dos lipídeos da dieta e são a principal forma de armazenamento de energia metabólica nos seres humanos. Os triacilgliceróis (também chamados de triglicerídeos) atuam como a maior reserva de energia em animais (são uma forma de armazenamento de ácidos graxos), sendo a mais importante classe de lipídeos, apesar de não serem componentes das membranas celulares. Os triacilglicerois são armazenados nas células adiposas, sob forma anidra (ou seja, sem a presença de água) e pode ocupar a maior parte do volume celular.
Os triacilgliceróis ​são uma forma de armazenamento de energia nos organismos muito mais eficiente, por serem menos oxidados que os carboidratos e por exigirem pouca água de solvatação quando armazenados, porque são apolares.
REPRESENTAÇÃO QUÍMICA DOS ÁCIDOS GRAXOS:
A representação dos ácidos graxos saturados é determinada especificando o seu número de átomos de carbono (o comprimento da cadeia) e o número de duplas ligações por dois numerais separados por dois pontos (como consta na segunda coluna da tabela 1). Nessa representação, o primeiro numeral significa o número de átomos de carbono e o segundo (o zero), indica que ele não apresenta nenhuma ligação dupla. Por exemplo, ácido graxo saturado com 16 átomos de carbono, o ácido palmítico, é representado por 16:0
REPRESENTAÇÃO N-W PARA ÁCIDOS GRAXOS POLI-INSATURADOS:
Os ácidos graxos poliinsaturados podem ser nomeados de acordo com a posição da primeira dupla ligação contada a partir da extremidade que contém o grupo metil (CH3) em n-ômega ou n-˘ (Quadro 2). Essa representação agrupa os ácidos graxos em ômega-3 (˘ -3), ômega-6 (˘ -6), ômega-7 (˘ -7) e ômega-9 (˘ -9), como mostra a Tabela 2. O ácido á-linolênico é um exemplo de ácido graxo do tipo ômega-3. Nessa representação, o ácido á-linolênico é representado por 3n-3. Observe que o 3n representa o número de duplas ligações (três duplas ligações) e o último 3 indica a classe a que esse ácido graxo pertence no sistema ômega. Portanto, no exemplo estudado, o ácido á-linolênico é do tipo ômega 3.
Os ácidos graxos podem ser classificados em saturados e insaturados. Os ácidos graxos saturados não apresentam duplas ligações em suas cadeias, enquantos os insaturados apresentam uma ou mais duplas ligações.
Quanto maior o número de insaturações, menor o ponto de fusão da substância. Consequentemente, moléculas que apresentam muitas insaturações são líquidas à temperatura ambiente. Em contraposição, moléculas que apresentam pouca ou nenhuma insaturação possuem maior ponto de fusão, sendo sólidas à temperatura ambiente.
São lipídios que não são produzidos bioquimicamente pelos seres humanos e devem ser adquiridos da dieta. São necessários nos processos biológicos e não como fonte de energia. Compreendem duas família: os ómega 3 e os ômega 6. No corpo, ácidos graxos essenciais servem à múltiplas funções. Em cada uma delas, o equilíbrio da dieta entre ω-3 e ω-6 afeta fortemente a função.
Eles são modificados para fazer:
- a clássica eicosanoids (afetando inflamação e diversas outras funções celulares)
- os endocanabinoides (afetando humor, comportamento e inflamação)
- as lipoxinas que são um grupo de eicosanoids derivativas formadas através do caminho da lipo-oxigenase dos ω-3 e ω-6 (na presença de ácido acetilsalicílico, diminuindo a inflamação)
Eles formam tecidos adiposos (influenciando a sinalização celular).
Eles agem no DNA (ativando ou inibindo a transcrição de fatores).
A lipoproteína consiste em um conjunto composto por proteínas e lipídeos, organizados de modo a facilitar o transporte dos lipídeos pelo plasma sanguíneo. A estrutura básica das lipoproteínas é idêntica, variando somente de tamanho e proporção entre os seus componentes. A fração proteica é composta por apoproteínas, enquanto que a parte lipídica é formada por colesterol, triglicerídeos e fosfoglicerídeos. De acordo com as suas características físico-químicas são divididas em: quilomícrons, VLDL (lipoproteína de muito baixa densidade), LDL (lipoproteína de baixa densidade) e HDL (lipoproteína de alta densidade).
Quilomícrons: são grandes partículas produzidas pelas células intestinais, compostas de cerca de 85 a 95% de triglicerídeos de origem da dieta (exógeno), pequena quantidade de colesterol livre e fosfolipídios e 1 a 2% de proteínas.  Tem a função de transportar os ácidos graxos (gordos) obtidos na dieta para os tecidos em que serão consumidos ou armazenados como combustíveis. Forma-se nas células intestinais a partir dos lipídios que absorvemos e cai no sistema linfático que chega ao ducto torácico, indo daí para corrente circulatória. 
VLDL (Lipoproteína de densidade muito baixa): são partículas grandes, porém menores do que as partículas dos quilomícrons produzidas no fígado. São constituídas por 50% de triglicerídeos, 40% de colesterol e fosfolipídios e 10% de proteínas, principalmente Apo B-100, Apo C e alguma Apo E. Têm como função o transporte dos triglicerídeos endógenos e do colesterol para os tecidos periféricos para serem armazenados ou utilizados como fonte de energia. Assim como os quilomícrons, são capazes de turvar o soro.
HDL (Lipoproteína de alta densidade): É composta por ácidos graxos insaturados, protegendo as artérias do coração. Sua falta no organismo traz danos.
LDL (Lipoproteína de baixa densidade): É composta por ácidos graxos saturados e levam o colesterol do fígado para outros tecidos do corpo.
1) Vitamina A: Molécula lipídica de 20 carbonos obtida direta ou indiretamente do beta-caroteno (um lipídio vegetal). Existem três formas de vitamina A: Retinaldeído (retinal), Retinol, Ácido retinóico. São encontradas em: pimentões, ovo, cenoura, mamão, leite e derivados, entre outros. Suas funções são:
Componente da rodopsina, proteína formadora da retina.
Integridade dos tecidos epiteliais. 
Síntese de algumas glicoproteínas. 
Produção de muco. 
Resistências às infecções mediada pela ação moduladora da resistência imune. 
Reguladora e moduladora do crescimento, da diferenciação e da proliferação celular. 
Reprodução e desenvolvimento embrionário. 
2) Vitamina D: é um termo referente a um grupo de moléculas derivadas 7-desidrocolesterol: vitamina D3 (colecalciferol), vitamina D2 (ergosterol),25-hidroxivitamina D (calcidiol). Todos darão origem ao calcitriol (1α,25-diidroxi-vitamina D) que é o metabólito ativo. São encontradas em: ovo, cogumelos, leite e derivados, peixe. Suas funções são: 
Regulador da fisiologia osteomineral: captação de cálcio no intestino e níveis deste íon nos ossos e rins. 
Síntese de antibióticos naturais. 
Modulação da autoimunidade e síntese de interleucinas inflamatórias. 
Regulação dos processos de multiplicação e diferenciação celular. 
3) Vitamina E: é uma mistura de compostos chamados tocoferóis. A estrutura básica de um tocoferol é o anel aromático substituído e uma cadeia de isoprenóide. É estocada no tecido adiposo, além das membranas celulares e lipoproteínas. São encontradas em: óleos vegetais, germe de trigo, folhas verde escuras, manteiga, gema, fígado, nozes. Suas funções são:
Possoui atividade antioxidante. 
Em algumas espécies de animais está associada com a síntese de espermatozoides, porém, o mesmo não foi verificado em espécie humana. 
4) Vitamina K: é um composto formado por unidades isoprenóides. É encontrada K1 em vegetais verdes e K2 em bactérias intestinais. São encontradas em: folhas verdes, repolho, ervilha, soja, tomate e em alimento de origem animal. Suas funções são: 
Necessária para coagulação sanguínea. 
Ativa a protrombina, proteína do plasma sanguíneo que converte fibrinogênio em fibrina (insolúvel). A fibrina é responsável pelo estancamento dos sangramentos. 
A formação da micela minimiza a repulsão entre as cadeias hidrocarbônicas e as moléculas de água e permite a dispersão da gordura no ambiente aquoso. Entretanto, as micelas só se formam a partir de uma determinada concentração de sabão em água, a chamada concentração micelar crítica (CMC).
A membrana plasmática é formada por uma bicamada fosfolipídica onde as proteínas se distribuem. Os fosfolipídios que formam a membrana apresentam duas regiões distintas: uma cabeça polar (hidrofílica) e uma cauda apolar (hidrofóbica). Eles organizam-se de modo que sua cabeça fique voltada para a superfície aquosa e as caudas para o interior da dupla camada. Os fosfolipídios mantêm-se em constante movimento, mas nunca perdem o contato uns com os outros. As proteínas também se movem, conferindo um grande dinamismo a essa membrana. Graças a essa constante movimentação das proteínas e fosfolipídios, diferentes mosaicos surgem, por isso o modelo recebeu o nome de mosaico fluido.
As moléculas de lipídeos podem se movimentar “horizontalmente” dentro de uma mesma camada, esse movimento é chamado de difusão lateral. Pode ser que a molécula dê uma volta de 360 graus dentro da mesma camada, esse movimento é de rotação. Outra maneira é quando ela se movimenta apenas em 180 graus, chamado de flexão. Por último, é possível que uma molécula de lipídeo de uma camada vá para outra camada, esse movimento é chamado de flip – flop. É interessante mencionar que em bicamadas lipídicas sintéticas, como os lipossomos, o movimento de flip – flop é muito raro de acontecer. Mas, em células normais, ele acontece quando é necessário.
1. Comprimento das caudas dos hidrocarbonetos – Cadeia mais curta reduz a tendência das caudas de hidrocarbonetos de interagirem umas com as outras e, portanto, AUMENTA a fluidez da bicamada. 
2. Insaturação de uma cauda – Bicamadas lipídicas que contêm uma alta proporção d e cadeias de hidrocarbonetos insaturados são MAIS fluidas do que aquelas com menores proporções. 
São firmemente aderidas aos lipídios da membrana e formam canais de transporte de substâncias e, também, são receptores específicos de hormônios; 70% das proteínas de membrana são desse tipo. Podem-se distinguir três domínios nestas proteínas. Em primeiro lugar, uma zona que passa através da membrana, de características hidrofóbicas (que repele a água), e que interage com os lipídios da bicamada lipídica (membrana celular). Para além deste domínio, existe um citosólico e outro extracitosólico, que estão em contato com o interior e exterior da célula respectivamente, de carácter hidrofílico. O resultado é uma proteína anfipática. Como proteína integral que é, só se pode isolar da bicamada lipídica mediante a aplicação de detergentes. 
 O transporte que ocorre através da membrana pode ocorrer de duas formas: transporte passivo e transporte ativo.
Transporte Passivo:
Esse tipo de transporte ocorre sem gasto de energia (ATP). As moléculas são deslocadas sempre a favor do seu gradiente de concentração. Tipos: difusão simples, difusão facilitada, osmose.
1) Difusão simples – É a passagem de moléculas de soluto pequenas (oxigênio, gás carbônico, íons) do meio mais concentrado (hipertônico) para o meio menos concentrado (hipotônico).
2) Difusão facilitada – É a passagem de moléculas de soluto grandes (glicose, sais) do meio hipertônico para o meio hipotônico. Porém ocorre a participação de uma proteína presente na membrana chamada “permease”. A permease tem função de enzima pois acelera o processo de passagem de solutos grandes.
3) Osmose – É o deslocamento do solvente (água) do meio hipotônico para o meio hipertônico. Quando dois meios possuem a mesma concentração dizem que são isotônicos. Exemplo: Quando colocamos hemácias em meio hipertônico, a célula perde água ficando murcha (plasmolisada).
O Transporte Ativo: 
O Transporte Ativo ocorre com o gasto de energia (ATp). As molécula são forçadas a movimentarem-se contra seus gradientes de concentrações. Exemplo: bomba de sódio (Na+) e potássio (K+).
1) Bomba de sódio (Na+) e potássio (K+)
A célula deve apresentar uma concentração de sódio (Na+) baixa dentro da célula, e alta fora. E a concentração do potássio (K+) é alta dentro da célula ,e baixa fora.
Naturalmente, por difusão, o sódio (Na+) entra na célula, enquanto o potássio (K+) sai da célula. Para manter a diferença de concentração, a célula força a entrada do potássio (K+) e a saída do sódio (Na+). Como esses íons são forçados a ir do meio hipotônico para o hipertônico, ocorre gasto de energia. A proporção: saem 3 moléculas de sódio, entram 2 de potássio. Essa diferença de concentração de sódio e potássio entre os meios intra e extracelular, permitem que a membrana fique polarizada. Ex: a polarização da membrana é utilizada pelos neurônios para conduzir o impulso nervoso, para controlar as atividades do corpo. A condução do impulso nervoso ocorre por um processo de despolarização de membrana. Em seguida a membrana é repolarizada com a bomba de sódio e potássio.
Transporte em bloco:
É o transporte de substâncias gigantes, e não é possível passar pelas estruturas da membrana. Então ocorre um processo de deformação da membrana para que essas substâncias sejam incorporadas ou eliminadas pelas células. Esse processo consome energia, uma vez que envolve a produção de mais membrana plasmática e movimentos do citoesqueleto. Tipos: endocitose e exocitose.
- Endocitose – É o englobamento de partículas para dentro da célula. Essas partículas serão digeridas pelas células. Pode ser de duas formas:
1) Fagocitose: – englobamento de partículas sólidas; No interior da célula as partículas ficam envolvidas numa bolsa dita fagossomo.
Ex: Esse processo pode ocorrer em protozoários com função de nutrição, como nas amebas, onde ocorre a formação de pseudópodos para a captura do alimento.
2) Pinocitose – englobamento de partículas líquidas ou dissolvidas em líquidos.  Após o englobamento, ocorre a formação de uma vesícula com o conteúdo incorporado, chamado pinossomo.
- Exocitose (clasmocitose) – É a eliminação de substâncias pela célula. Essas substâncias podem ser resultado da digestão de partículas endocitadas, ou, substâncias produzidas pela própria célula (secreção) que serão expelidas.
Ex: Após a digestão de um composto fagocitado, a ameba absorve substâncias úteis, e descarta substâncias tóxicas ou inúteis. Esse descarte é realizado por clasmocitose.
A permeabilidade seletiva é um processo fisiológico que ocorre através da membrana plasmática de todas as células e da parede celularde células vegetais que consiste na passagem seletiva de substâncias para o meio intra ou extracelular. Íons como o sódio, cloro, potássio e cálcio conseguem atravessar a membrana através de canais iônicos enquanto que moléculas maiores como a glicose e pequenas proteínas passam e um lado ao outro da membrana através de proteínas chamadas de proteínas carreadoras. A passagem seletiva de substâncias através da membrana ocorre de duas maneiras diferentes: o transporte ativo, quando envolve o uso de energia, e o transporte passivo quando não envolve a utilização de ATP. O transporte ativo é realizado por proteínas carreadoras e envolve o transporte de moléculas grandes através da membrana plasmática ou de íons contra um gradiente de concentração envolvendo gasto de energia sob a forma de ATP, ele pode ser classificado em transporte ativo primário, ou secundário. O transporte passivo, por sua vez, envolve a passagem de moléculas através da membrana celular sem o uso de energia e pode ser classificado em difusão simples, difusão facilitada e osmose.
A) Difusão: Consiste na passagem das moléculas do soluto, do local de maior concentração para o local de menor concentração, até estabelecer um equilíbrio. É um processo lento, exceto quando o gradiente de concentração for muito elevado ou as distâncias percorridas forem curtas. A passagem de substâncias, através da membrana, se dá em resposta ao gradiente de concentração.
B) Difusão facilitada: A difusão facilitada é o transporte passivo de substâncias pela membrana plasmática, sem gasto de energia metabólica da célula, permitindo a passagem de substratos (moléculas ou íons) de um meio mais concentrado para um menos concentrado, através da específica mediação de proteínas transportadoras, enzimas carreadoras ou permeases, existentes ao longo da membrana plasmática.
C) Co-transporte passivo: O transporte passivo é o transporte de eletrólitos ou de não-eletrólitos através da membrana plasmática de maneira espontânea sem gasto de energia (ATP) a favor de um gradiente de potenciais eletroquímicos ou de concentrações, sendo que o fluxo de transporte passivo aumenta com a concentração. Ou seja, as substâncias passam livremente de um local com maior concentração para outro com menor concentração até que ambas as soluções se igualem sendo que a velocidade de transporte aumenta com o aumento das diferenças de concentração. O transporte passivo pode ser classificado em três tipos: difusão simples, difusão facilitada e osmose.
D) Osmose: É denominado Osmose o movimento de difusão das moléculas de água do meio hipotônico (↑ solvente, ↓ soluto, pressão osmótica ↓) para o meio hipertônico (↓solvente, ↑ soluto, pressão osmótica ↑), através de uma membrana semipermeável. Esse movimento tende ao equilíbrio de concentração entre os meios, tornando-os isotônicos.  Portanto, a concentração da solução (mistura de soluto e solvente) determina a direção do fluxo osmótico, conforme a pressão que equilibra a entrada ou saída de água entre os dois meios, tendendo a homogeneidade.
E) Canais iônicos: Canais iónicos são proteínas de membrana que formam poros aquosos através da bicamada lipídica, pelos quais passam os íons entre o meio extracelular e intracelular. Ajudam a estabelecer e controlam a diferença de potencial elétrico (gradiente de voltagem) através da membrana da célula, permitindo o fluxo de íons pelo seu gradiente eletroquímico.[1] Estão presentes nas membranas celulares.
F) Transporte ativo primário: depende diretamente do ATP. A energia libertada durante a hidrólise do ATP permite o movimento de moléculas ou íons contra o gradiente de concentração, através de proteínas transportadoras. Um exemplo desse mecanismo é a bomba de íons de sódio e de potássio (bomba de sódio-potássio), que transporta esses íons entre interior das células e o meio envolvente. Diferentes tipos de bombas iônicas (bomba de sódio-potássio, bomba de cálcio, Íons hidrogênio) transportam diferentes íons, mas apenas os cátions são transportados.
G) Transporte ativo secundário: independe diretamente do ATP. O movimento de partículas está associado à diferença de concentração de íons estabelecida pelo transporte ativo primário. Existem dois tipos de transporte ativo secundário:
Contratransporte ou antiporte: dois íons diferentes ou outros solutos são transportados em direções opostas através da membrana (a exemplo dos íons cálcio e hidrogênio, transportados pelo sódio). Uma das substâncias transportadas é transportada no sentido do gradiente de concentração (de uma zona de concentração elevada para uma zona de baixa concentração), produzindo energia que é canalizada para o transporte ativo da outra substância, que vai contra o gradiente de concentração. Um exemplo de antiporte é o transporte de sódio-cálcio.
Simporte: as duas substâncias são transportadas, atravessando a membrana na mesma direção. Exemplo: o transporte de glicose e aminoácidos juntamente com íons sódio. Outro exemplo é o transporte de sacarose no floema. A energia do gradiente de sódio Na+ é muitas vezes utilizada para transportar os açúcares contra o seu gradiente de concentração.
A) 
B)
C)

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