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Transformações Lineares 1.0 Definições e Teoremas Definição 1: Uma função cujas entradas e Saídas são vetores é dita uma transformação e é usual denotar as transformações por letras maiúsculas. Se T é uma transformação que leva o vetor x no vetor w, então a relação w = T(x) pode ser escrita como . Se , dizemos que a transformação T é um operador de Rn. Definição 2: Uma função é dita transformação linear (TL) de Rn em Rm se as duas propriedades seguintes valem para quaisquer vetores v e w de Rn e qualquer escalar c: T(cv) = cT(v) [ HOMOGENEIDADE] T(v + w) = T(v) + T(w) [ADITIVIDADE] No caso especial em que n = m, a TL é chamada de operador linear (OL) de Rn. Princípio da superposição: Teorema 1: Se é uma TL, então: T(0) = 0 [A TL DO VETOR NULO DO DOMÍNIO É O VETOR NULO DA IMAGEM] T(-v) = -T(v) T(v – w) = T(v) – T(w) PROVA Definição 3: Se é uma TL, então o conjunto de vetores em Rn que leva em 0 é denominado núcleo de T e denominado por nuc(T). Teorema 2: Se é uma TL então o núcleo de T é um subespaço de Rn. PROVA [FECHADO PARA MULTIPLICAÇÃO] [FECHADO PARA SOMA] Teorema 3: Se é uma TL, então T leva subespaços de Rn em supespaços de Rm. Definição 4: Se é uma TL, então a imagem de T, denotada por img(T) é o conjunto de todos os vetores em Rm que são imagem de pelo menos 1 vetor em Rn. Teorema 4: Se é uma TL, então img(T) é um subespaço de Rm. Definição 5: Uma transformação é dita: Sobrejetora, se sua imagem é todo o contradomínio Rm, ou seja, se cada vetor em Rm é imagem de pelo menos 1 vetor em Rn. Injetora, se T leva vetores distintos de Rn em vetores distintos em Rm. Teorema 5: Se é TL, então: T é injetora se o nuc(T) = {0} ou Ax = 0 aceita somente a solução trivial. T é sobrejetora se Ax = b é consistente para cada vetor b em Rn. PROVA Seja T injetora. Como T é linear, T(0) = 0. O fato de ser injetora implica que x = 0 é o único vetor tal que T(x) = 0, de modo que nuc(T) = {0}. Seja nuc(T) = {0}. Para provar que T é injetora vamos provar que se x1 ≠ x2, então T(x1) ≠ T(x2). Se x1 ≠ x2, então x1 – x2 ≠ 0, ou seja, x1 – x2 não estará em nuc(T). Segue que: T(x1 – x2) = T(x1) – T(x2) ≠ 0, ou seja, T(x1) ≠ T(x2). Teorema 6: Se é um OL de Rn, então T é injetora se, e somente se, T é sobrejetora. Teorema do Núcleo e da Imagem: Teorema 7: Se e dim(V) = dim(W), T é injetora se, e somente se, T é sobrejetora. 2.0 Autovalores e Autovetores Definição 6: Se A é uma matriz nxn, então um escalar λ é denominado um autovalor de A se existe um vetor não-nulo tal que Ax = λv. Se λ é um auto valor de A, então cada vetor não-nulo x tal que Ax = λx é denominado um autovetor de A associado em λ. Reescrevendo Ax = λx: O det(λ-A) = 0 é denominado equação característica de A. Oe espaço-solução não-nulo de (λI-A)x=0 é denominado auto-espaço de A associado a λ.
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