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RELATÓRIO 2 - Micro KAYTEm

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Universidade Estácio de Sá
Disciplina: Microbiologia Pratica
Professora: Dulce Maria 
Alunos: 
MICROBIOLOGIA PRATICA
Relatório - 02
Verificação do efeito da lavagem e antissepsia das mãos sobre a microbiota local (residente e transitória).
Rio de Janeiro - RJ
2013
Objetivo 
Observar os tipos de bactérias (diferenciado pelas cores) Assim sendo, o simples ato de lavar as mãos de forma correta torna-se a principal medida de controle no desenvolvimento de infecções, pois reduz significativamente a transmissão de bactérias e vírus, evitando assim as doenças.
Material utilizado 
1 Placa de Agar nutriente
Álcool 70º
Água 
Sabão líquido ou detergente
Papel toalha
Estufa a 37º C
 
Procedimento experimental 
O trabalho foi feito em dupla. ficou dividido aluno 1 e aluno 2. A placa de ágar ficou dividida em 4 partes. Cada um com duas partes, com letras A e D. Significando A (ANTES) e D (DEPOIS). 
Iniciando, o aluno 1 e o 2 tocaram as partes que correspondia a letra A por 20 a 30 segundos (sem fazer a higienização das mãos). A placa foi aberta na área de segurança microbiológica com o bico de Bunsen, foi realizado o mais perto possível da chama sem haja riscos de superaquecimento ou queimaduras.
Após, o fechamento da placa, realizamos a lavagem das mãos com técnica correta. No final, aluno 1 e aluno 2 irão tocar novamente a placa de ágar na parte da letra D, colocando o mesmo dedo de antes (indicador ou polegar) por 20 a 30 segundos , na área de proteção microbiologia .
Depois de tocar na placa do ágar novamente, fechamos o meio de cultura, levamos para a estufa a 37º C por 48 horas.
Após a encubação das placas na estufa foi verificado se houve ou não crescimento de microrganismo. 
Resultado 
Antes de lavar as mãos 
Após 48 horas de repouso do meio de cultura integrantes do grupo foram observar no laboratório o resultado da experiência. 
Na placa Agar nutriente de numero 1 observou-se o seguinte: 
No quadrante do aluno 1 houve alteração, formação de aglomerado de pontos e bolhas, ou seja a formação de colônias da bactérias. Observação das colônias de bactérias apresentavam cores: 4 colônias brancas, 3 amarelas e 4 opacas.
No quadrante do aluno 2 - houve a formação de três pequenos pontos com formados arredondados, ou seja, a formação de colônias de bactérias, nas cores brancas e amarela claro. 
Após a lavagem das mãos 
Aluno: 01- Houve a formação de pequenos pontos arredondados, ou seja, formação de colônias.
Aluno: 02- Não houve alterações, ou seja, não houve crescimento de microrganismo.
 
 
Conclusão
Transformar a lavagem das mãos em um hábito frequente pode salvar mais vidas do que qualquer vacina ou intervenção médica, reduzindo as mortes por diarreia em 50% e as mortes por infecções respiratórias agudas em 25%. 
Em geral, os microrganismos são transmitidos por contato direto ou indireto, por meio de gotículas de secreções respiratórias e pelo ar. No ambiente da assistência à saúde, é consenso que a transmissão por contato desempenha o papel mais importante nesta dinâmica de transmissão. Nas atividades diárias, as mãos humanas estão constantemente em intenso contato com o ambiente ao redor e esta forma de transmissão também fica evidente.
 A importância da higienização das mãos na prevenção da transmissão das infecções hospitalares é baseada na capacidade da pele para abrigar microrganismos e transferi-los de uma superfície para a outra, por contato direto, pele com pele, ou indireto, por meio de objetos.
A microbiota normal da pele é dividida em residente e transitória e esta classificação é essencial para o entendimento da cadeia de transmissão dos agentes infecciosos. 
A microbiota transitória 
É composta por microrganismos que se depositam na superfície da pele, provenientes de fontes externas, colonizando temporariamente os extratos córneos mais superficiais. Normalmente é formada por bactérias Gram negativas, como enterobactérias, Pseudômonas, bactérias aeróbicas formadoras de esporos, fungos e vírus, possuindo maior potencial patogênico. Por serem mais facilmente removidos da pele, por meio de ação mecânica, os microrganismos que compõem a microbiota transitória também se espalham com mais facilidade pelo contato e são eliminados com mais facilidade pela degermação com agentes antissépticos. Alguns microrganismos que compõem a microbiota transitória são detectados na pele por períodos mais prolongados e conseguem se multiplicar e formar colônias sem causar infecção. É o caso dos Staphylococcus aureus. Este meio termo entre residente e temporário vem introduzindo um novo conceito de microbiota temporariamente residente. Maiores estudos ainda se fazem necessários para o entendimento completo dos fatores que contribuem para a persistência da colonização das mãos por este importante patógeno. 
A microbiota residente
É composta por elementos que estão frequentemente aderidos nos estratos mais profundos da camada córnea, formando colônias de microrganismos que se multiplicam e se mantêm em equilíbrio com as defesas do hospedeiro. Os componentes mais comuns desta microbiota são os Staphylococcuscoagulase negativo, micrococos e certas espécies de corinebactérias. Estes microrganismos são de difícil remoção e as suas colônias possuem mecanismos de defesa contra a remoção mecânica ou por agentes químicos. Entretanto, com a descamação natural da pele e a produção de suor, alguns destes microrganismos são movidos para camadas mais superficiais e eliminados no ambiente. Muitos deles apresentam baixa patogenicidade, mas podem se tornar invasivos e causar infecções em pessoas suscetíveis.

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