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aula - jurisdição/competência/provas

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AÇÃO CIVIL “Ex delicto”
Ilícito civil: Ação de indenização
Ilícito penal: Ação civil “ex delicto” (aquela originaria no delito, dando a vítima respaldo para ressarcimento)
Pretensão Punitiva direito de punir do Estado 
Pretensão de Ressarcimento ressarcimento da vítima/indenização.
SISTEMAS:
Sistema da confusão: as duas pretensões são deduzidas em um só pedido – tanto a punitiva quanto a de ressarcimento 
Sistema da solidariedade: as duas pretensões são deduzidas num mesmo processo, mas em pedidos distintos.
Sistema da livre escolha: o interessado pode ingressar com ação civil na jurisdição civil ou pleitear o ressarcimento na esfera penal.
Sistema da separação: a ação civil para reparação do dano somente poderá ser proposta a esfera civil e a ação penal proposta na sede penal.
Sistema brasileiro: é o da separação de forma mitigada. Se a parte interessada quiser poderá entrar somente com a ação civil para a satisfação do dano na sede civil e jamais poderá ingressar em sede penal para postula-la. A observação mais importante diz respeito a uma ação penal com sentença transitada em julgado - produz efeitos na esfera civil – E sem transitado em julgado, pode ser determinado a suspenção. 
CARACTERITICAS DAS RESPONSABILIDADES:
Responsabilidade Penal: Exsurge quando violentada uma norma compendiada em lei sendo sempre pessoal.
Responsabilidade Civil: Via de regra será de quem praticou a ação antijurídica, porém, em alguns casos será dos seus representantes legais, podendo ser proposta inclusive, contra os herdeiros do responsável. 
OBJETIVO DA AÇÃO CIVIL “ex delicto”
É aquela que é proposta visando a reparação ou satisfação do dano produzido pela infração.
Comporta-se três objetivos:
Restituição ou devolução da própria coisa.
Ressarcimento ou pagamento do seu equivalente em dinheiro.
Reparação de danos não matérias (morais no caso).
JURISDIÇÃO
É a atividade desenvolvida pelos órgãos jurisdicionais visando a solucionar as lides, aplicando, para tanto, o direito objetivo a uma situação litigiosa concreta.
Necessidade jurídica:
Impedir a autodefesa sem limites, que pudesse levar a sociedade a desordem extrema.
Garantia da liberdade perante os desmandos autoritários do Estado.
Jurisdição, portanto, é o poder de aplicar o direito objetivo aos casos concretos, por meio do processo, e por um órgão desinteressado, imparcial e independente.
A função de julgar é exclusiva do poder judiciário? Via de regra sim, mas tem exceções. Art.52 – CF
Caracteres da jurisdição:
Pressupõe uma situação litigiosa concreta.
É inerente, posto que só se movimenta se provocada.
É uma função substitutiva, uma vez que o juiz se põe entre os litigantes para dizer qual dos dois está com a razão.
Elementos da jurisdição:
“Notio” ou “Cognitio” – é o poder que o juiz tem de conhecer a situação. 
“Judicium” – principal elemento, poder e capacidade que o juiz possui de resolver/julgar a lide.
“Vocatio” – capacidade que o juiz possui de trazer as pessoas que sejam importantes para o processo.
“Coercitio” – poder que o juiz possui de determinar a realização de medidas coercitivas. Ex: ausência da testemunha.
“Executio” – capacidade do juiz ou do órgão de determinar que a sua decisão seja cumprida, colocada em pratica.
Princípios da Jurisdição:
“NE PROCEDAT JUDEX EX OFFICIO” – Não pode haver jurisdição sem ação. O órgão investido da função jurisdicional não pode, sem provocação da parte interessada dar início ao processo. Não inicia de oficio. 
INVESTIDURA – Para que uma pessoa possa exercer a função jurisdicional é preciso que seja investida de tais funções, de acordo com o que prescreve a lei.
INDECLINABILIDADE DA JURISDIÇÃO – O juiz não pode subtrair-se ao exercício do seu ministério jurisdicional. Não pode se recusar a resolver as lides.
INDELEGABILIDADE – A função jurisdicional deve ser exercida pelo juiz, pessoalmente, não podendo ele delegar as suas funções. 
IMPRORROGABILIDADE DA JURISDIÇÃO OU DA “ADERÊNCIA” – O juiz somente pode exercer a função jurisdicional dentro dos limites que lhe são traçados por lei.
JUIZ NATURAL – É aquele cuja competência resulta, no momento do fato, das normas legais abstratas. É o órgão previsto explicita ou implicitamente no texto da carta magna e investido do poder de julgar.
UNIDADE DA JURISDIÇÃO – A jurisdição é única em si e nos seus fins. Jurisdição penal e civil. Em todas elas, o que se busca é a solução da lide.
NULLA POENA SINE JUDICIO – Consiste na impossibilidade absoluta de se aplicar qualquer sanção penal, se a intervenção do juiz, ou seja, sem processo.
DUPLO GRAU DE JURISDIÇÃO – É a possibilidade da matéria discutida em 1ºgrau de jurisdição ser, novamente apreciada em instancia superior. É a possibilidade de reexame da matéria. 
Divisão da jurisdição:
Inferior: Realizada pelos órgãos de primeira instancia. 
Superior: Hierarquia. Tribunais.
Ordinária ou comum: Aquela jurisdição que se dá mediante o critério da exclusão.
Extraordinária ou especial: Legislação extravagante, não se usa o código.
Penal: Lide penal – jurisdição penal
Civil: Se discute tudo que não é crime e pena. Lide civil – jurisdição civil.
Voluntária: Embora haja necessidade de intervenção de juiz, não há lide, nem conflito de interesses.
Contenciosa: Há litigio, lide a ser resolvida.
COMPETÊNCIA –Art.69 e ss –CPP
São regras utilizadas para se identificar qual será o órgão jurisdicional que deverá resolver a lide. Havendo a lide, deve-se analisar tais regras para definir quem terá competência para resolve-la. Existem teorias:
Teoria do Resultado: É competente para apurar a infração penal, aplicando a medida cabível ao seu agente, o foro onde se deu a consumação do delito. O que importa é onde se consumiu o resultado.
Teoria da Atividade: Leva em conta o lugar onde ocorreu a ação, pouco importando o local do resultado. Local da conduta.
Teoria da Ubiquidade: Considera como lugar do crime tanto o da ação quanto do resultado, indiferentemente. Ambos.
COMPETÊNCIA PELO LUGAR DA INFRAÇÃO – Art.70 CPP:
Regra geral: será competente o foro do lugar onde se consumar a infração. Quando se tratar de tentativa, verifica-se o foro competente onde se deu o último ato executado. Trata-se de competência territorial relativa. 
Existe conflito entre o art.6º do CP e o art.70 do CPP? – Não há conflito, visto que os objetivos dos dispositivos são diferentes, art.6 traz a teoria da ubiquidade, para definir o lugar do crime, já o art.70 regula a aplicação da teoria do resultado.
Crimes plurilocais: São aqueles cuja ação ou omissão se dá em determinado lugar e o resultado termina ocorrendo em outro. Firma-se a competência, pelo foro da consumação ou do resultado.
Crimes formais ou de mera conduta: Conduta e resultado concomitante, será competente o local que foi realizado a infração.
Falso testemunho por carta precatória: Competência do local do processo originário. 
Estelionato mediante emissão de cheque sem fundos – art.171: competência será de onde o cheque é devolvido.
Crimes qualificados pelo resultado: Nesses casos a competência, via de regra, será do local onde ocorreu o resultado que veio a qualificar a conduta do acusado.
Obs: Se o juiz entender que é mais fácil produzir as provas onde foi praticado a ação e não onde se consumou o fato, poderá fixar a competência no foro de onde foi realizada a ação ou omissão.
Crimes cometidos na divisa de duas ou mais comarcas ou quando incerta a jurisdição: qualquer uma, observando a prevenção, o 1º que tornar conhecimento dos fatos será o competente. Quando incerta adota a mesma regra – prevenção.
Crimes permanentes e continuados praticados no território de duas ou mais comarcas: todas as comarcas podem, porem para estabelecer quem será competente adotará a regra da prevenção, sendo competente o primeiro a saber.
DA COMPETÊNCIA DO DOMICIO OU RESIDÊNCIA DO RÉU – art.72 e 73CPP
O processo tramitará pelo domicilio ou residência do réu de forma supletiva subsidiaria, quando não for conhecido o lugar onde se consumoua infração.
Exceção: Ação penal privada – onde se consumou ou diretamente no domicilio ou residência do réu.
E se o réu tiver mais de uma residência ou haverem co-réus com domicílios diversos? Aplica-se a prevenção. 
DA COMPETENCIA PELA NATUREZA DA INFRRAÇÃO
Trata-se da hipótese excepcional para eleição do foro competente.
A natureza da infração servirá para afastar a incidência da regra geral, que é o foro do lugar da infração.
Competência privativa do júri: crimes dolosos contra a vida. Aplica-se de forma excepcional a teoria da atividade.
Trata-se de competência constitucional, cuja lei de organização judiciaria, não pode alterar ou suprimir, devendo apenas regulamentar:
Crime comum e crime contra a vida: especial prevalece sobre a comum. Ambos juri.
Júri estadual e júri federal. Prevalece a federal, ambos serão julgados pela federal.
Júri e crime contra índios. Justiça federal
Desclassificação: Altera-se a definição jurídica do fato. Havendo a desclassificação, altera-se a competência. 
COMPETENCIA POR DISTRIBUIÇÃO
É a situação ocorrida quando não há meios de se resolver eventual conflito entre juízes de igual competência, situados na mesma comarca.
Os demais critérios não foram suficientes para demonstrar qual seria o juízo competente.
Nesse caso, realiza-se um processo aleatório de escolha, por meio de sorteio, não podendo ser substituído por qualquer outro que implique em juízo.
Distribuição funciona como um “sorteio”. O MP faz a denúncia e o cartório distribuidor é quem faz a distribuição.
COMPETENCIA PELA PREVENÇÃO
É o conhecimento antecipado de determinada questão jurisdicional por um juiz, o que o torna competente para apreciar os processos.
Formas de caracterização da prevenção:
Ato do processo
Medida a este relativa:
COMPETENCIA ELA PRERROGATIVA DA FUNÇÃO – foro privilegiado 
Ratione Personae: Alterada devido a importância do cargo/função que o agente que cometeu o crime estava exercendo no momento da conduta delituosa. 
Com o objetivo de manter a imparcialidade.
Em razão do cargo ou função não no caso da pessoa física.
Tribunais que possuem competência originaria em razão da pessoa:
STF: Crimes comuns: presidente e vice, membros do congresso nacional, ministros do stf, procurador da república. 
Crimes de responsabilidade: senado da república – assembleia. Crime comum ou de responsabilidade
AMBOS ministros do estado, o advogado geral da união, os comandantes da marinha do exército e da aeronáutica, membros dos tribunais superiores, membros do tribunal de contas da união, e os chefes em missão diplomática de caráter permanente.
STJ: Comum: governadores dos estados e do DF.
AMBOS: Terá competência para julgar os desembargadores dos tribunais de justiça, membros dos tribunais de contas do estado, membros dos tribunais regionais eleitorais, federais, e do trabalho, e os membros do MP da União - que oficiem perante os tribunais.
Superior Tribunal Militar: Oficiais generais, das Marinha, Exército e Aeronáutica pela pratica de crimes militares.
Tribunais Regionais Eleitorais: Juízes e promotores eleitorais e prefeitos pela prática de crime eleitoral. 
Tribunais Regionais Federais: AMBOS: Juízes federais, juízes da justiça militar, juízes da justiça do trabalho e membros do MP da União.
Tribunais da Justiça: AMBOS: Juízes estaduais, membros do MP, secretários estaduais, deputados estaduais e prefeitos municipais pela pratica de crimes comuns.
Cessação da função: Elimina a prerrogativa, deixando de existir o foro privilegiado. 
Sumula 7021 STF: O deputado estadual que praticar crime doloso contra a vida será julgado pelo tribunal do júri e não pelo TJ. Porque a Const Estadual não pode alterar competência estabelecida na Const Federal.
COMPENTENCIA PELA CONEXÃO E CONTINÊNCIA – ART.76 E 77 CPP (alteração de competência)
CONEXÃO
Conexão é o nexo, a dependência reciproca que as coisas e os fatos guardam entre si. A conexão existe quando duas ou mais infrações estiverem entrelaçadas por um vínculo, um nexo que aconselha a junção dos processos.
Visa, além de facilitar a colheita do material probatório, evitar que as decisões sejam antagônicas ou dispares.
Efeitos:
“Simultaneus Processus”: As infrações interligadas devem ser julgadas num processo único, simultâneo.
“Prorrogatio Fori”: É a prorrogação do foro ou da competência, quando crimes conexos forem cometidos em mais de uma comarca.
Espécies de conexão:
Conexão intersubjetiva: seu fundamento repousa na necessidade de não se permitir a fragmentação, a diluição do material probatório, o que acarreta economia processual e reconstrução unitária das provas. 
Conexão Intersubjetiva Meramente Ocasional: quando não houver conluio de vontade entre os agentes do fato delituoso, ocorrendo a pratica de duas ou mais infrações.
Conexão Intersubjetiva por Concurso: quando houver conluio ou combinação de duas ou mais pessoas para a pratica de duas ou mais infrações penais. 
Conexão Intersubjetiva por Reciprocidade: quando houver a pratica de crimes, por diversas pessoas, uma contra as outras, reciprocamente.
Conexão Objetiva ou Lógica: corre quando o agente pratica uma infração para ocultar ou garantir a impunidade de outra.
Hipóteses:
Quando uma infração for praticada por ocultar outra. 
Quando uma infração for praticada para facilitar a pratica de outra. Ex: falsificação ID, para depois estelionato.
Quando uma infração for praticada para conseguir vantagem em relação a outra. Ex: furto da joalheria e depois morte do comparsa para ficar com tudo.
Quando uma infração for praticada para conseguir impunidade em relação a outra. Ex: estupro de vulnerável e morte da vizinha testemunha.
Conexão instrumental: quando a prova que influi na prova de uma infração também influenciar na prova da outra. Ex: roubo de relógio e venda (recitação). Ambos serão julgados no mesmo processo. 
 CONTINÊNCIA 
Ocorre quando uma causa estiver contida na outra, não sendo possível a cisão.
Ela existe em função da identidade da “causa petendi” ou da unidade da conduta.
Regras para a fixação do foro competente:
Concurso entre competência do júri e de outro órgão da jurisdição prevalece o júri.
Concurso de jurisdição da mesma categoria.
Preponderará a do lugar da infração a qual for cominada a pena mais grave.
Prevalecerá a do lugar em que houver ocorrido o maior número de infrações, se as respectivas penas gorem de igual gravidade.
Firmar-se-á a competência pela prevenção nos demais casos.
Concurso de jurisdição de diversas categorias
Predominará a de maior graduação.
Concurso entre a jurisdição comum e a especial
EXCEÇÕES
Concurso entre a jurisdição comum e a militar: haverá a cisão dos processos, objetivando a preservação da ordem jurídica militar. (Serão separados).
Concurso entre a jurisdição comum e o juízo de menores: o menor é julgado separadamente visto sua menoridade.
Superveniência de doença mental a algum co-réu/réu: o de que adquiriu doença ficará com o processo suspenso, e será encaminhado para tratamento.
Tribunal do júri: mesmo processo, podendo haver mais de um julgamento. Ex: escolha do júri.
Número elevado de réus no mesmo processo – art.80: em virtude da quantidade de réus, será necessário dividir. 
DAS PROVAS
É todo elemento trazido ao processo, pelo juiz ou pelas partes, destinado a comprovar a realidade de um fato, a existência de algo ou a veracidade de uma afirmação.
Objetivo da prova: Os fatos principais (mérito da ação) e secundários (pena) capazes de influenciar a responsabilidade criminal do réu, a aplicação da pena é a medida de segurança.
 Alguns fatos, entretanto, não precisam ser objeto de prova.
O direito: salvo se for um direito municipal, estadual, estrangeiro ou consuetudinário, aquilo que não está previsto em nenhum código.
Os fatos axiomáticos: (fato evidente. Ex: morte)
Os fatos irrelevantes: (são aqueles que não influenciam em nada. Ex: o réu estava usando piercing)
Aqueles sobre os quais incida presunção absoluta: (Ex: provar que a pessoa está vida)Fatos incontroversos: (aqueles que não possuem controversa. Ex: quando promotor acusa e réu concorda)
CLASSIFICAÇÃO DAS PROVAS
Prova direta: aquela que incide sobre o tema central da prova. Sobre fatos e autoria dos fatos.
Prova indireta: não incide sobre o tema central da prova, mas o atinge de forma indireta.
Prova pessoal: aquela trazida ao processo por meio de uma pessoa – testemunha/perito.
Prova documental: aquela por escrito, um documento.
Prova material: refere-se a objetos ou instrumentos relacionados ao crime.
Prova plena: aquela que conduz a um juízo de certeza.
Prova não plena: aquela que conduz a um juízo de probabilidade.
MEIOS DE PROVA: São os métodos através dos quais a prova pode ser levada ao processo.
Nominadas: São aqueles previstos na legislação.
Inominadas: São as quais não encontram respaldo na legislação.
SUJEITOS DE PROVA: São os responsáveis por levar ao juiz os meios de prova. 
ÔNUS DA PROVA: Sempre será de quem alega.
PRINCÍPIOS RELATIVOS A PROVA: toda a produção de prova deve ser construída respeitando tais princípios.
Princípio da comunhão da prova: uma vez apresentada ao processo, passa a fazer parte do mesmo. Qualquer uma das partes pode utilizar da prova.
Princípio da audiência contraditória: toda vez que for produzida uma prova por uma das partes no processo, a outra parte deverá tomar conhecimento para que tenha oportunidade de manifestar-se sobre a mesma.
Princípio da liberdade dos meios de prova: todo e qualquer tipo de prova é possível, desde que licito. 
Provas ilícitas e provas ilegítimas – teoria da arvore dos frutos envenenados (a prova produzida e derivada de uma prova ilícita, mesmo que licita, será considerada ilícita): vedação de provas ilícitas – desrespeito às regras de direito material ex: confissão via tortura. Prova ilegítima – desrespeito às regras de direito processual ex: escuta telefônica sem autorização judicial.
A prova ilícita se for em benefício do réu poderá ser utilizada no processo.
SISTEMA DE APRECIAÇÃO DA PROVA:
Sistema Primitivo:
Sistema Religioso: Invocava a divindade para apreciar as provas, qualquer que fosse o julgamento. 
Sistema Étnico-pagão: A apreciação das provas era feita de forma empírica, sem qualquer regra.
Sistema Moderno:
Sistema da Intima Convicção ou da certeza moral do julgador: o julgador tem liberdade para analisar as provas que existem no processo com base nas regras pré-estabelecidas, podendo basear-se apenas nas provas que estão no processo, mas não há necessidade de fundamentação. 
Sistema da Prova Legal ou da certeza moral do legislador: É o legislador quem estabelece a forma de julgamento, criando valoração das provas, retirando do juiz a analise subjetiva do conteúdo da prova. 
Sistema do Livre Convencimento motivado ou persuasão racional do juiz: Juiz quem vai extrair das provas os elementos para formar seu conhecimento, mas é obrigado a fundamentar suas decisões (nas provas apresentadas).
Tribunal do júri.
PROVA EM ESPECIE
Provas periciais: É um exame realizado por quem tem conhecimento técnico, cientifico ou artístico. 
Natureza Jurídica:
Valor probatório:
Momento da realização: desde o início até o final do momento.
 Perito: É um sujeito processual secundário.
Não podem ser peritos: Menores de 21 anos analfabetos, aqueles sujeitos a interdição temporária de direitos e aqueles que já se manifestaram sobre o objeto da perícia.
Perito oficial: Aprovado em concurso público. Apenas 1 perito por perícia. 
Perito não-oficial: Apesar de não ser oficialmente um perito (visto que não foi aprovado no concurso), pode o juiz o nomear para realizar as pericias. Não sendo oficial, é necessário por no mínimo 2 por perícia. 
 Exame de corpo delito: É o exame pericial obrigatório, destinado a comprovar a materialidade das infrações penais que deixam vestígios. 
Direito: Quando é realizado diretamente sobre os vestígios do delito.
Indireto: Não é realizado diretamente, mas sim, de outras formas de angariar informações para se chegar no resultado. Ex: manchas de sangue.
 Exame necroscópico: Realizado sob o cadáver, para obter e identificar a causa da morte. Só pode ser realizado no mínimo após 6 horas da morte da vítima. Não haverá necessidade se for natural ou violenta. 
Laudo ou exame complementar: serve para complementar o laudo principal. Ex: lesão corporal.
Interrogatório: É o ato processual por meio do qual o acusado é ouvido pelo juiz. Envolve o direito de presença (direito a ser intimado a todos os atos, para participar e acompanhar) e o direito de audiência (direito de o réu ser ouvido, dar suas versões sobre os fatos inclusive apresentar provas). 
Para o réu presente o interrogatório é um ato indispensável e sua falta acarreta nulidade absoluta. 
Direito Constitucional de permanecer em silêncio – art.5º, LXII - CF. Lembrando que abrange apenas aos fatos, não podendo não fornecer dados de identificação etc.
 Confissão: É a admissão, pelo réu, da autoria dos fatos a eles imputados. 
Simples: Onde o acusado confessa ato único. 
Complexa: Acusado confessa múltiplos fatos.
Qualificada: Assume autoria, mas argumenta em sua defesa.
Judicial: Confissão realizada em juízo.
Extrajudicial: Realizada fora do juízo.
Explicita: Acusado assume de forma expressa.
Implícita: Acusado dá a entender que foi o autor.
Delatória: Imputa a responsabilidade sobre outra pessoa.
Prova Testemunhal: Testemunha é toda pessoa, estranha ao processo, e equidistante das partes, chamada em juízo para depor sobre os fatos que caíram sobre seus sentidos.
Características das provas testemunhais:
Retrospectividade: Testemunhar sobre um fato passado, um fato que já aconteceu.
Oralidade: Tal prova é feita de forma oral. Não podendo ser escrito.
Podem responder por escrito, e se optarem por realizar oralmente, escolhem dia e hora para serem ouvidos:
 Presidente e vice-presidente.
 Senadores, deputados federais e ministros do estado
 Prefeitos, deputados estaduais, membros do judiciário
 Membros do tribunal de contas da união 
Sistema de inquirição das testemunhas: Feito de forma direta, podendo as partes perguntar diretamente as testemunhas. Caso a pergunta seja impertinente o juiz se manifestara. 
Deveres das testemunhas:
Comparecer: se desrespeitar, a testemunha pode ser conduzida coercitivamente, responder por crime de desobediência e pagar multa fixada pelo juiz.
Depor e dizer a verdade: não pode se omitir, calar. 
Testemunhas impedidas de testemunhar em razão da função, ministério ou profissão. Ex: padre.
Contradita das testemunhas: quando a mesma não for estranha ao processo e equidistante das provas. Momento: antes do compromisso da testemunha. 
DA PRISÃO
É a privação de liberdade do indivíduo, mediante clausura, decorrente de ordem judicial ou de prisão em flagrante.
ESPECIES
Prisão penal ou prisão com pena: Decorrente da condenatória. 
Prisão processual ou cautelar: Provisória, visa garantir a eficácia de um processo principal.
Em flagrante: Regra Geral.
Temporária
Preventiva
Prisão disciplinar: modalidade de prisão aplicada aos militares. Será cabível quando o militar cometer crime durante sua função.
Prisão civil: Decorrente da falta de pagamento injustificada da prestação alimentícia. 
Prisão em flagrante e disciplinar são as únicas que podem acontecer sem ordem ou despacho do juiz.
CUMPRIMENTO DE MANDADO DE PRISÃO: Deverá constar qual foi a autoridade judiciaria que efetuou a prisão, e deve ser assinado pelo escrivão que o emitiu. (Assinatura digital é permitida). Qualificação do sujeito - dados de identificação, motivo que levou a decretação. Deve ser espedido em duas vias.
Em perseguição: Apresentado a autoridade no local da prisão, transferido depois para a autoridade de origem da prisão.
Em domicilio: (A casa, o local onde trabalha, e o aposento de descanso coletivo. Só pode ocorrer no período do dia (6h as 18hr). Salvo se houver autorização daquele que possui autoridade para liberar.
Em flagrante – art.301 e ss CPP
NaturezaJurídica: Processual ou cautelar com o objetivo de assegurar a eficácia do processo principal. Independe de ordem ou despacho judicial. Os requisitos são mais rigorosos dos demais tipos de prisão porque não dependem dessa ordem. Se faltar alguma modalidade, a prisão será ilegal devendo ser liberado. Havendo nulidade da prisão. 
Sujeito Ativo: De forma facultativa (discricionariedade), qualquer pessoa do povo pode realizar a prisão em flagrante. Cabendo obrigatoriamente as autoridades.
Sujeito Passivo: Sujeito que está em situação de flagrância.
QUESTÕES PREJUDICIAIS – Art.92 e ss.
Conceito: São circunstancias que devem ser resolvidas antes do conhecimento do mérito da ação penal impedem o julgamento do mérito da causa. 
Espécies:
Que se referem ao estado civil das pessoas: Ex: processo de bigamia, mas há uma ação pedindo anulação do anterior. Suspensão obrigatória do processo para resolver o anterior. 
Que não se referem ao estado civil das pessoas. 
Consequência Jurídica: Suspensão da ação penal. Referindo ao estado civil é obrigatório. Não sendo, é facultativo. 
RESTITUIÇÃO DAS COISAS APREENDIDAS – art.118 e ss.
Legitimidade: Réu, vítima ou terceiro interessado (CADI).
Coisas que podem ser apreendidas: Objetos e instrumentos que tenham relação com o fato criminoso.
Momento processual: A qualquer tempo durante a persecução penal até o limite de 90 dias após o transito em julgado da sentença.
Limite legal para apreensão: Enquanto tiver relevância para o processo poderá ficar apreendida. Sendo 
Coisas apreendidas que não podem ser restituídas: As de fabricação, de uso, de porte, de transporte, proibidos não serão devolvidas. Ex: medicamentos ilícitos (que vem do PY).
Trata-se de um processo novo, não integrando a ação penal. 
INCIDENTE DE INSANIDADE MENTAL – art.149 e ss.
Legitimidade: Defensor do réu, juiz de oficio, MP, assistente de acusação e CADI. 
Fundamentos: Quando houver dúvida com relação a saúde mental do acusado. É obrigatório. 
Exame de sanidade mental: É o exame que determina se há ou não a inimputabilidade. 
Prazo do exame: Prazo máximo de 45 dias
Consequências jurídicas: Se reconhecida, será confirmada a inimputabilidade e o juiz poderá aplicar medida de segurança na sentença. Verificou-se que havia a causa no momento da infração, mas tirou a sua capacidade parcialmente – reduz a pena ou medida de segurança. Caso fique constatado causa mas não no momento do crime – não haverá consequência, respondendo normalmente pelo crime.

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