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ADIT BG 218 DE 22 NOV 2000

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Polícia Militar do Pará
Comando Geral
Ajudância Geral
ADITAMENTO
BOLETIM GERAL
Belém – Pará
 22 NOV 2000
Adit. ao BG
Nº 218
Para conhecimento dos Órgãos subordinados e execução, publico o 
seguinte:
I PARTE (Serviços Diários)
• Sem Alteração
II PARTE (Instrução)
• ATO DO DIRETOR DE ENSINO E INSTRUÇÃO
PORTARIA Nº 027/2000– DEI
O Diretor de Ensino da PMPA, no uso de suas atribuições legais, conferida pelo Art. 
12, Inciso II alínea “b” do Dec. n.° 3626 de 30 AGO 99 (RAPM).
RESOLVE:
Art. 1° - Aprovar o MANUAL DO ALUNO OFICIAL PM, documento que passa integrar 
o acervo da APM "CEL FONTOURA" como fonte de consulta das normas atinentes ao Corpo 
de Alunos.
Art. 2° - Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as 
disposições em contrário
Registre-se, Publique-se e Cumpra-se.
"Cada um deve procurar a profissão que sua vocação lhe pede e depois aplicar-se 
a ela tenazmente, se quiser triunfar"
(BENJAMIN FRANKLIN)
Relação do Efetivo de Oficiais da APM, com suas respectivas funções.
TEN CEL QOPM HENRIQUE COELHO DE SOUZA ARAÚJO
RG 10927 – Comandante da APM
MAJ QOPM EDSON JOSÉ DA COSTA BENTES
PMPA/AJG Pág. 1
ADIT. Nº 218 – 22 NOV 2000 
RG 7911 – SubComandante da APM
CAP QOPM JAIR DA CRUZ DOS SANTOS
RG 13873 – Chefe da Divisão de Ensino
CAP QOSPM FEM JÚLIA MARTINS S. DA SILVA
RG 17818 - Chefe da Formação Sanitária
CAP QOPM ROBERTO CORACY SANTOS DA SILVA
RG 18014 - Chefe da Seção de Educação Física
CAP QOCPM FEM DEUZILENE DOS SANTOS PACHECO
RG 23180 – Chefe da Seção de Orientação Educacional
1º TEN QOPM SÉRGIO RICARDO FIALHO ANDRADE
RG 20141 – SubCmt do Corpo de Alunos/Cmt do 3º Ano do CFO
1º TEN QOPM JOSÉ GALDINO RIBEIRO FILHO
RG 20142 – Chefe da Secretaria
1º TEN QOPM MÁRCIO AUGUSTO PEREIRA BAILOSA
RG 20122 – Cmt do 2º Ano do CFO
1º TEN QOPM RG CLÁUDIO LUCIANO MONTEIRO DE OLIVEIRA
RG 20167 – Comandante do 1º Ano do CFO
1º TEN QOPM PEDRO PAULO DA COSTA VALE
RG 18299 – Chefe da Seção Técnica Pedagógica
1° TEN QOSPM ANTÔNIO ADOLFO PIMENTEL ALBUQUERQUE
RG 26555 – Oficial Dentista
1° TEN QOAPM SEBASTIÃO SILVA SOUSA
RG 8455 – Chefe do Aprovisionamento
2° TEN QOAPM JOSÉ TADEU DE OLIVEIRA
RG 7650 – Chefe da Seção de Pessoal
AGRADECIMENTO
Ao TEN CEL PM RG - 6433 LUIZ CLÁUDIO RUFFEIL RODRIGUES, que junto à sua 
equipe elaborou este instrumento de orientação ao nosso Corpo Discente, quando membro 
desta unidade de ensino.
DEDICATÓRIA
Aos nossos Alunos Oficiais da Polícia Militar do Estado do Pará e Coirmãs, que nesta 
academia buscam o saber e a orientação para suas vidas profissionais.
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO
1. HISTÓRIA DA POLÍCIA MILITAR DO PARÁ
2. RESUMO HISTÓRICO DA APM CEL FONTOURA
3. OBJETIVO DO GUIA ACADÊMICO
4. ESTRUTURA DA APM
5. ENSINO
6. ATIVIDADES DOCENTES
7. ATIVIDADES DISCENTES
8. DEVERES E DIREITOS
PMPA/AJG Pág. 2
ADIT. Nº 218 – 22 NOV 2000 
9. FREQUENCIA E PONTUALIDADE
10. EXCLUSÃO DO CURSO
11. AVALIAÇÀO DO ENSINO E APRENDIZAGEM
12. CONSELHO DE ENSINO DA APM
13. DISCIPLINA
14. HIERARQUIA
15. PUNIÇÕES ESCOLARES
16. PROCEDIMENTOS
17. DIRETÓRIO ACADÊMICO
18. FUNÇÕES E ATRIBUIÇÕES
19. DISPOSIÇÕES FINAIS
ANEXOS
A – RELAÇÃO DAS TRANSGRESSÕES ESCOLARES
B – HINÁRIOS 
APRESENTAÇÃO
Este Manual do Aluno Oficial dispõe sobre o funcionamento da ACADEMIA DE 
POLÍCIA MILITAR "CEL FONTOURA".
Tem por finalidade consignar informações necessárias aos Alunos Oficiais para 
atuarem com propriedades e conhecimentos, desde logo, às normas escolares, 
administrativas e disciplinares, de forma que possam atingir os propósitos da APM na 
formação do futuro Oficial, mostrando-lhes de forma exata e clara o que ela representa no 
contexto da Corporação.
1. HISTÓRICO DA POLÍCIA MILITAR DO PARÁ
1.1. Honremos a Polícia Militar do Pará
A Polícia Militar, tem sua origem anterior à Custa da Lei da Regência de 10 de 
outubro de 1831, assinada por FRANCISCO DE LIMA E SILVA, JOSÉ DA COSTA 
CERVALHO, JOÃO BRAULIO MUNIZ e DIOGO ANTÔNIO FEIJÓ. Suas raízes estão em 
1818.
Ao longo de sua história, a Corporação sofreu várias transformações, não só na sua 
estrutura organizacional, como também em suas denominações, tendo em vista o processo de 
adaptação histórica das diversas fases por que passaram tanto o Império como a República.
A vida da Polícia Militar é uma página orgulhosamente de fineza e desassombro nas 
horas de lutas assim como de exemplar resistência moral nas adversidades.
Em sua trajetória, tem passado por uma série de dissabores e reveses, com extinção, 
revoltas e refregas na Capital e no Interior do Estado.
Na guerra do Paraguai, o Pará enviou em 29 de março de 1865 o que tinha de mais 
bem e melhor organizado: seu Corpo Provincial de Caçadores de Polícia (Polícia Militar) que 
sob o Comando do Ten. Cel JOAQUIM CAVALCANTE ALBUQUERQUE BELO, embarcou 
com a denominação de 13° Corpo de Voluntários da Pátria.
Durante a Cabanagem lutou ao lado dos cabanos, quando se proclamou a República 
em 15 de novembro de 1889, comungou com o povo paraense que queria acabar com o jugo 
anárquico.
PMPA/AJG Pág. 3
ADIT. Nº 218 – 22 NOV 2000 
Recordamo-la, hoje, na sua grande atuação em Canudos, disciplinada e 
ensangüentada, heróica e entusiasta, brava e generosa, sendo a primeira a sugir na 
vanguarda do combate de 25 de setembro 1897 e a última a recuar nas ordens da retirada; na 
revolução do 26° BC, hoje 2° BIS, em 26 de julho de 1924, combatendo os insurretos nas ruas 
de Belém, sem dar-se conta de que se achava nua e faminta, mas sempre fiel à disciplina e à 
ordem.
Na revolução de 1930 quando sozinha enfrentou forças que lhe eram superiores, 
vencendo-as e as colocando em fuga, criando a legenda histórica de ter sido o Pará, o único 
Estado Brasileiro cujo governo constituído não foi deposto pelas armas. E finalmente no 
movimento armado de 06 de setembro de 1932 quando estudantes e civis tomaram de assalto 
o Quartel da Guarda Civil e a chefatura de Polícia, e foram vencidos pela eficiência da Força 
Estadual.
Essa é a grande vida da Polícia Militar do Pará. Querer extinguí-la é um crime contra 
as tradições e dignidades cívicas do nosso Estado.
Honremo-la.
1.2. Resumo Histórico da APM "Cel Fontoura"
A ACADEMIA DE POLÍCIA MILITAR "Cel Fontoura", a Universidade de Segurança 
Pública da Amazônia.
A Escola de Estudos Superiores, órgão de execução da Diretoria de Ensino, teve seu 
embrião no Centro de Estudos Policiais Militares - CEPOM, no ano de 1989, quando foi 
realizado o primeiro Curso de Oficiais de Administração na PMPA.
Através do Decreto Governamental n° 6784, de 20 de Abril de 1990, foi criada a 
Academia de Polícia Militar, como parte integrante da estrutura organizacional da Diretoria de 
Ensino. Atualmente funciona com os Cursos de Aperfeiçoamento de Oficiais, Curso de 
Formação de Oficiais PM, Curso de Habilitação de Oficiais e Curso Superior de Polícia, ao 
nível de 3° Grau, recebendo também alunos das coirmãs da Amazônia conforme convênio de 
cooperação de Ensino da Corporação.
A Academia de Polícia Militar “Cel Fontoura” foi transferida para o Instituto de Ensino 
e Segurança Pública (IESP), no dia 15 SET 99.
2. MISSÃO INSTITUCIONAL DA POLÍCIA MILITAR DO PARÁ
Nossa missão, em sentido amplo, prevista nas Constituições Federal e Estadual, é a 
preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, como polícia 
ostensiva, executada municipalmente atravésde ações/operações de policiamento ostensivo 
dos tipos Geral, de Guardas, Rodoviário e Florestal e de Mananciais.
Nas Ações desenvolvidas pela PMPA, não se pode incluir apenas o patrulhamento 
preventivo e o atendimento de ocorrências quanto ao cometimento de ilícitos. Muito mais do 
que, isso, estaremos contribuindo para a paz, a ordem e a tranqüilidade pública no nosso 
engajamento e interação, de várias ordens, com os diversos segmentos da sociedade.
Polícia, hoje em dia, não é apenas para as ações diretas contra os ilícitos penais. As 
Ações, diretas e indiretas, em tudo que possa contribuir para tranqüilidade pública, na 
limitação de nossos meios, representam fatos para o cumprimento de nossa missão.
3. OBJETIVOS DO MANUAL DO ALUNO OFICIAL
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a) Regular procedimentos e estabelecer orientações gerais para o desenvolvimento e 
execução das atividades do Curso de Formação de Oficiais;
b) Reduzir o número e a extensão das ordens que devam ser expedidas;
c) Facilitar a compreensão e o trabalho de cooperação entre o Comando e o Corpo 
de Alunos;
d) Dinamizar as providências a serem tomadas, diminuindo erros e evitando 
embaraços administrativos.
4. ESTRUTURA DA APM
A ACADEMIA DE POLÍCIA MILITAR "CEL FONTOURA", está subordinada 
diretamente a Diretoria de Ensino e Instrução com a seguinte estrutura orgânica:
I - Comando;
II - Divisão de Ensino;
III - Divisão Administrativa;
IV - Corpo de Alunos;
V - Formação Sanitária.
O Comando é constituído de:
I - Comandante da Academia;
II - Subcomandante da Academia;
III - Ajudante-Secretário;
IV - Secretário de Relações Públicas;
V - Secretário de Informação.
A Divisão de Ensino é constituída de:
I - Chefe;
II - Seção Técnica-Pedagógica;
III - Seção de Meios Auxiliares e Publicações;
IV - Seção de Orientação Educacional;
V - Seção de Educação Física;
VI - Corpo Docente;
VII - Corpo Discente.
A Divisão Administrativa é constituída de:
I - Chefe;
II - Tesouraria;
III - Almoxarifado;
IV - Aprovisionamento;
V - Seção de Pessoal;
 a) PCSv;
 b) Banda de Música.
O Corpo de Alunos é constituído de:
I - Comandante;
II - Subcomandante
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III - Grupamento de Oficiais Alunos;
IV - Grupamento de Alunos Oficiais.
A Formação Sanitária é constituída de:
I - Oficial Médico;
II - Oficial Dentista;
III - Enfermeiro.
5. ENSINO
O ensino ministrado no Curso de Formação de Oficiais (CFO) divide-se em três fases:
5.1. Instrução Básica Fundamental
Tem por finalidade dar ao aluno conhecimentos indispensáveis ministrados aos 
cursos de nível superior, que estão correlacionados com as atividades da Corporação.
5.2. Instrução Militar
Tem por finalidade dar ao aluno conhecimento quanto ao regime, sistema e 
organização que a Corporação requer para o seu funcionamento.
5.3. Instrução Básica Profissional
Visa o preparo do aluno no âmbito da função policial, proporcionando-lhe os 
conhecimentos táticos e técnicos indispensáveis à futura condição de Oficial.
 Em apoio à aquisição de conhecimentos correlatos com a atividade PM, os alunos 
participarão de eventos sócio-desportivos, conferências, palestras, visitas e atividades afins, 
de modo a se proporcionar uma cultura geral e um ensino tão completo quanto possível.
6. ATIVIDADES DOCENTES
Na condução das aulas, os professores e instrutores deverão orientar suas atividades 
de forma a:
a) Manter os alunos permanentemente incentivados;
b) Estabelecer a cooperação sincera e honesta dos alunos entre si e com o professor;
c) Habituar os alunos a pedirem esclarecimentos sobre assuntos ministrados durante 
as aulas;
d) Incutir e desenvolver hábitos de trabalho mental, de atenção e reflexão;
e) Utilizar todos os recursos, com clareza e precisão de linguagem, para bem se fazer 
compreender;
f) Estimular a dedicação ao trabalho de desenvolver a confiança no esforço pessoal;
g) Orientar o aluno quanto à técnica mais apropriada para o estudo da matéria;
h) Verificar constantemente a aprendizagem dos alunos de modo que se possa 
habilitar-se, a indispensável fixação dos pontos essenciais de cada assunto ensinado;
i) Estimular a cooperação entre alunos através do trabalho em grupo;
j) Incentivar a pesquisa em todas as áreas e fase de ensino.
7. ATIVIDADES DISCENTES
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O Corpo Discente compor-se-á de todos os alunos matriculados regularmente nos 
cursos oferecidos pela Academia.
Semanalmente, em cada turma, um aluno exercerá a função de CHEFE DE TURMA, 
devendo ocupar a primeira cadeira escolar. A Chefia de Turma constitui oportunidade para que 
o aluno revele atributos de personalidade no campo da Chefia e Liderança.
Os chefes de turma serão designados na ordem crescente (Antigüidade) na 
respectiva turma e serão substituídos, em seus impedimentos, pelo aluno que o seguir na 
Antigüidade.
7.1. São atribuições do Chefe de Turma:
a) Manter a ordem e a disciplina em qualquer situação, particularmente nos intervalos 
de aulas e deslocamento do pelotão;
b) Participar qualquer ocorrência com a turma que impliquem em medidas 
disciplinares e administrativas;
c) Zelar pela ordem e limpeza da sala de aula;
d) Anotar os alunos que se atrasam ou faltarem às aulas ou qualquer outra atividade, 
para fins de registro;
e) Conduzir a turma sempre em forma para os locais necessários, deslocando-se em 
passo ordinário;
f) Providenciar com antecedência para que os meios auxiliares de instrução, 
necessários ao ensino, estejam em dia, hora e local designados pelos professores e 
instrutores;
g) Manter sob sua responsabilidade o material da sala de aula e local de instrução;
h) Apresentar a turma ao instrutor, ao início de cada tempo de aula e no término, os 
alunos, neste caso, deverão levantar-se à sua entrada, e saída (sempre em posição de 
sentido);
i) Caso o instrutor não apareça após 15 minutos previsto para o início da instrução, o 
Chefe de Turma deve passar o comando ao Subchefe de Turma e comunicar o fato ao Cmt 
de Pelotão;
j) Quando as turmas estiverem reunidas, o Chefe de Turma mais antigo funcionará 
como Chefe de Turma Conjunto.
8. DEVERES E DIREITOS
8.1. São deveres dos Alunos
a) Obedecer, rigorosamente, às exigências da coletividade militar;
b) Contribuir, em sua esfera de ação, para o prestígio do estabelecimento a que 
pertence;
c) Prestar a máxima atenção aos trabalhos escolares, informando-se para obter o 
maior aproveitamento possível;
d) Procurar o máximo aproveitamento no ensino que lhe for ministrado, 
desenvolvendo, para tanto, o espírito de organização e método nos estudos;
e) Obedecer, rigorosamente, aos dispositivos regulamentares e as determinações dos 
superiores, não só no que diz respeito à disciplina, como também nos demais aspectos do 
regime escolar e, muito especialmente, a freqüência às aulas, a instrução e a execução dos 
trabalhos para julgamento;
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f) Cooperar para a boa conservação dos imóveis do estabelecimento, do seu material 
escolar, móveis e utensílios diversos;
g) Concorrer para que se mantenha rigoroso asseio em todas as dependências do 
estabelecimento;
h) Apresentar-se, quando em trajes civis, de forma decente;
i) Ocupar em classe ou em formatura o lugar que lhe for designado, ficando 
responsável pela respectiva carteira;
j) Possuir o material escolar exigido ou distribuído, conservando-o em ordem;
k) Indenizar os prejuízos, quando produzir dano material ao estabelecimento;
l) Devolver no tempo devido os livros que retirar da biblioteca;
m) Acatar a autoridade do Chefe de Turma e tratá-lo com respeito;
n) Observar rigorosa probidade na execução de quaisquer provas ou trabalhos, 
considerando os recursos ilícitos como incompatíveis com a dignidade pessoal, escolar e 
militar;
Observações:
a) Na Academia, o emprego de meios fraudulentos, além dos aspectos escolares 
envolvidos, é considerado transgressão disciplinar de natureza GRAVE.
b) Os professores/instrutores não deverão transigir nesse aspecto, já que ele faz 
parte da formação ética e profissional do nosso aluno.
c) Considera-se uso de meios fraudulentos para obtenção de melhor resultado, para 
si ou para outrem, na verificação de aprendizagem:
I. A utilização de qualquer meio ou introdução em local de realização de provas, de 
objeto ou artifício considerado não permitido para a sua execução;
II. Toda ação não permitida, visando a modificar o resultado de quaisquer 
verificações.
d) Além das sanções previstas nos regulamentos, faz parte da punição disciplinar a 
atribuição da nota 0 (zero) na referida verificação da aprendizagem.
A obtenção de nota inferior a 7,0 (sete) em qualquer disciplina poderá caracterizar 
falta de dedicação aos estudos, que resultará em transgressão da disciplina policial militar.
8.2. Conduta dos Alunos durante as aulas:
a) Pouco antes do início de cada tempo de instrução, os alunos já deverão estar no 
local onde se desenvolverá a atividade;
b) É vedado fumar nas salas de aulas, corredores e durante a execução de qualquer 
trabalho ou exercício;
c) Aluno que desejar fazer qualquer pergunta ou for chamado deverá se levantar e 
permanecer em pé até o final da troca de perguntas e respostas. Deverá falar sempre em tom 
de voz que permita ser ouvido por todos os presentes;
d) Os alunos poderão ser chamados para participarem de atividades inopinadas;
e) Nenhum instrutor poderá dispensar o aluno de uma atividade da qual deve 
participar, sem conhecimento prévio do Comando do Corpo de Alunos:
8.3. São direitos dos Alunos:
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a) Solicitar ao instrutor os esclarecimentos que julgar necessários à boa compreensão 
dos assuntos que lhe são ensinados;
b) Freqüentar as diversas dependências da Academia de acordo com as normas 
estabelecidas;
c) Usufruir do Diretório Acadêmico e dele fazer parte;
d) Reunir-se aos colegas para organizar agremiações de cunho educativos (cívico, 
literário, artístico, recreativo) nas condições estabelecidas ou aprovadas pelo Comando.
e) Solicitar revisão de provas. Visa a dar oportunidades aos alunos que se julgarem 
prejudicados nas provas quanto à correção e apuração dos resultados. Deve-se entender, 
contudo, que o pedido de revisão de provas não deve constituir conduta sistemática e 
freqüente. O aluno com este procedimento pode indicar distúrbios de ordem moral ou 
psicológica, que, a uma administração escolar avisada, cabe eliminar. O aluno que não 
concordar com o resultado da nota ou menção de sua prova, poderá solicitar, com razões 
fundamentadas, no prazo de 48 horas após tomar conhecimento do resultado, a revisão da 
mesma ao Comandante da APM, devendo primeiramente participar tal intenção ao seu 
Comandante de Pelotão;
f) Beneficiar-se da assistência médica, odontológica e hospitalar;
g) Como forma de reconhecimento a atributos e condutas destacadas, quando o 
Comando assim entender, como menção este poderá dispensar, recompensar, elogiar e 
indultar o aluno que com o seu proceder fizer jus.
9. FREQÜÊNCIA E PONTUALIDADE
a) É obrigatória a freqüência e a pontualidade do aluno aos trabalhos escolares (aulas 
ou sessões de instruções, atividades extra-classe, verificações correntes, sessões de estudo e 
formaturas), que são considerados atos de serviço;
b) A fiel observância dos sinais que determinam o início das aulas, será considerado 
como exteriorização de atitude disciplinar;
c) O aluno que por motivos pessoais, necessitar faltar à Academia ou dela se retirar, 
antes do término da jornada, procurará o Comandante de Pelotão, o qual, após apreciar o fato 
e as razões, levará ao conhecimento do Comandante do Corpo de Alunos para decisão;
d) O aluno que não puder comparecer a qualquer trabalho programado deverá, tão 
logo possa, participar o fato à Academia, por telefone ou outro meio;
e) As faltas e os atrasos serão verificados pelos Chefes de Turma e pelos instrutores 
no início de cada tempo de aula, sendo anotadas no livro de acompanhamento à assiduidade 
e pontualidade;
f) Será considerado atrasado o aluno que por ocasião do toque de início de aula não 
estiver presente no local de instrução;
g) Aluno que faltar, chegar atrasado ou não assistir integralmente a uma ou mais 
sessões, perderá por tempo de aula:
I - 01 (um) ponto, ser a falta justificada;
II - 03 (três) pontos, se a falta não for justificada;
h) O aluno que atingir um número de pontos perdidos superiores a 10% da carga 
horária do curso ou estágio será REPROVADO;
i) As faltas e atrasos não justificados a qualquer ato de serviço estarão sujeitos às 
sanções disciplinares;
PMPA/AJG Pág. 9
ADIT. Nº 218 – 22 NOV 2000 
j) Serão justificadas apenas as faltas que decorrem de força maior (imprevisível) que 
são:
I. Acidente em serviço;
II. Moléstia grave;
III. Baixa a hospital;
IV. Licenciamento temporário concedido pela Junta de Inspeção de Saúde Geral 
(JISG);
V. Dispensa, nojo;
VI. Outras, a juízo do Comandante do estabelecimento.
k) O aluno que faltar, por motivo justificado, a qualquer prova poderá realizá-la em 
Segunda chamada. Os pedidos de realização de provas em Segunda chamada devem ser 
dirigidos ao Cmt da APM pelo interessado, através do Corpo de Alunos, no prazo máximo de 
48 horas, cessado o motivo que o impediu de comparecer ao trabalho escolar, anexando ao 
requerimento o comprovante de impedimento da realização das provas na data de suas 
aplicações.
i) Os alunos baixados, quando as suas condições físicas assim o permitirem, deverão 
estar presentes em todas as atividades, mesmo que não possam delas participar ou executar 
os exercícios exigidos.
10. EXCLUSÃO DO CURSO
Será excluído do Curso o Aluno que:
a) Tiver deferido, pelo Comandante, seu requerimento de exclusão do Curso;
b) Exceder 10% da carga horária do curso em pontos perdidos;
c) Após julgamento realizado, comprovadamente e de conformidade com as normas 
fixadas no Estabelecimento, revelar conduta que o incompatibilize para o oficialato;
d) For reprovado pela segunda vez;
e) Incidir em quaisquer das condições de incapacidade física permanente para 
prosseguimento no curso; conforme o caso, poderá ser trancada a matrícula, se a 
incapacidade física for temporária, devidamente comprovada em inspeção de saúde;
f) Não obtiver nota mínima de aprovação em cada grupo de matérias ou final.
11. AVALIAÇÃO DO ENSINO E APRENDIZAGEM
A verificação do rendimento escolar será feito por disciplina, abrangendo os aspectos 
de assiduidade e eficiência, cada uma eliminatória por si mesma.
Entende-se por assiduidade, a freqüência as atividades de cada disciplina,e por 
eficiência, o resultado dos estudos ou atividades desenvolvidas pelo aluno avaliado através de 
provas e, ou, trabalhos exigidos no decorrer do período letivo, bem como quando for o caso de 
exame final ou recuperação.
11.1. Os processos empregados para a medida da aprendizagem são:
a) Verificação Imediata (VI)
Visam, exclusivamente, à ratificação da aprendizagem, e devem ser aplicadas após 
ministrado um assunto, podendo ser atribuída nota de participação na aula a VI que estiver 
mais corretamente respondida;
PMPA/AJG Pág. 10
ADIT. Nº 218 – 22 NOV 2000 
b) Verificação Corrente (VC)
Tem por fim avaliar o processo conseguido pelo aluno em certa faixa do programa. A 
data de realização é fixada e divulgada com antecedência;
c) Verificação Final Especial (VFE – 2ª Época)
Visa avaliar o aluno que não alcançou aprovação em 1ª Época. Sua realização não 
poderá ultrapassar 15 (quinze) dias após divulgado o resultado da VF. O resultado a ser 
computado será o valor mínimo necessário à aprovação, se atingir, mesmo que a nota obtida 
tenha sido superior;
d) Verificações de Estudos (VE)
São processos utilizados, com ou sem conhecimento prévio do aluno, para avaliar o 
processo obtido em parte da faixa do programa, que, ao final, será obtido de uma Verificação 
Corrente (VC);
e) Verificação Especial (V Esp)
Objetiva avaliar a aprendizagem, por meio de trabalho em grupo ou individual, a 
critério do instrutor/professor;
f) Verificação Final (VF)
Tem por finalidade avaliar a consecução dos objetivos na totalidade dos assuntos 
ministrados no ano ou período letivo;
g) Avaliação Conceitual (AC)
Tem por finalidade apreciar o rendimento do aluno quanto ao seu comportamento 
escolar profissional.
11.2. Será considerado aprovado o aluno que:
a) Obtiver nota igual ou superior a 7.0 no conceito de aptidão profissional e na média 
final do curso;
b) Obtiver nota diferente de zero na verificação final, alcançada a média mínima de 
7.0 na matéria e no curso.
11.3. Será considerado reprovado o aluno que:
a) Obtiver nota inferior a 7.0 no conceito de aptidão profissional, na média de 
aproveitamento por matéria ou na média final do Curso;
b) Obtiver nota igual a zero na Verificação Final;
c) Ficar na dependência de mais de 3 (três) verificações de recuperação no mesmo 
ano do curso;
d) Ultrapassar o limite de pontos perdidos para o curso;
e) Não obtiver freqüência superior a 75% do curso.
11.4. Para efeito de classificação anual (1º, 2º e 3º Ano), os alunos aprovados em 2ª 
Época serão colocados após os aprovados em primeira época.
11.5. Para efeito de classificação geral, será considerada a ordem decrescente de 
média global, sem considerar o item anterior.
11.6. Apreciação e conceituação de aptidão profissional
Desde a sua apresentação na Academia até o término do Curso, estará o aluno 
sendo constantemente observado, para que possa ser conceituado de maneira justa.
Para a conceituação, serão observados e apreciados os seguintes aspectos:
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I. Senso de Responsabilidade;
II. Firmeza de Atitude;
III. Estabilidade Emocional;
IV. Disciplina;
V. Lealdade;
VI. Comportamento Social;
VII. Espírito de Iniciativa;
VIII. Dedicação e Entusiasmo;
IX. Tenacidade;
X. Capacidade de Decisão;
XI. Apresentação e Porte Militar;
XII. Assiduidade;
XIII. Pontualidade;
XIV. Resistência à Fadiga Psicológica;
XV. Camaradagem;
XVI. Capacidade de Direção e Controle;
XVII. Saúde.
12. CONSELHO SUPERIOR DA APM
O Conselho Superior da APM compõe-se de:
I. Presidente;
II. Membros;
III. Secretário.
O Presidente do Conselho de Ensino da APM é o Diretor de Ensino e Instrução da 
PMPA.
São membros do Conselho Superior da APM:
I. O Comandante da APM;
II. O Comandante do CFAP;
III. O Coordenador do CSP;
IV. O Coordenador do CAO;
V. Um representante docente (professor ou instrutor);
VI. Um representante discente.
O Secretário do Conselho de Ensino será nomeado pelo Presidente do Conselho e 
não terá direito a voz nem a voto.
O Conselho Superior da APM é órgão máximo da Instituição e será sempre o órgão 
de última instância para decidir sobre as questões de ensino, administrativas e de natureza 
disciplinares graves.
Compete ao Conselho Superior da APM:
I. Fixar a política geral da APM;
II. Aprovar o Plano Geral de Ensino da APM;
III. Aprovar as mudanças que forem necessárias para aperfeiçoamento do presente 
Regulamento;
IV. Apreciar, quando couber, o veto do Comandante da APM e Conselho de Ensino;
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ADIT. Nº 218 – 22 NOV 2000 
V. Julgar os recursos interpostos contra decisões nas esferas inferiores e que já 
tenham sido apreciados pelo Conselho de Ensino e pelo Comandante da APM;
VI. Decidir sobre questões disciplinares graves em qualquer setor da APM e 
determinar os procedimentos a serem seguidos pelo Comandante e Diretor da APM;
VII. Apurar responsabilidades dos diversos Comandos, Chefias, quando se fizer 
necessário, com base nos instrumentos legais da Instituição;
VIII. Emitir parecer e fixar normas em matérias de sua competência, quando 
solicitado;
IX. Decidir sobre matérias omissas a esse Regulamento e que excedam a 
competência do Conselho de Ensino ou do Comandante da APM;
X. Fixar o calendário anual de suas reuniões ordinárias e convocar mediante 
comunicação interna, as reuniões extraordinárias, quando alguma questão de solução 
imediata assim exigir;
13. CONSELHO DE ENSINO DA APM
O Conselho de Ensino compõe-se de:
IV. Presidente;
V. Membros;
VI. Secretário.
O Presidente do Conselho de Ensino da APM é o Subcomandante da APM.
São membros do Conselho de Ensino da APM:
VII. O Chefe da Divisão de Ensino;
VIII. O Comandante do Corpo de Alunos;
IX. O Chefe da Seção Técnica-Pedagógica;
X. O Chefe da Seção de Orientação Educacional;
XI. Um professor ou instrutor;
XII. Um representante discente.
O Secretário do Conselho de Ensino será nomeado pelo Presidente do Conselho e 
não terá direito a voz nem a voto.
Compete ao Conselho de Ensino da APM:
I - Julgar anualmente o Corpo Discente com base nos Conceitos de Aptidão para 
prosseguimento no curso, além do ingresso no Oficialato para alunos Oficiais;
II - Elaborar, junto com o Chefe da Divisão de Ensino e a Seção Técnica-Pedagógica, 
o Plano Geral de Ensino a ser apresentado ao Comandante da APM, que o submeterá 
aprovação superior;
III - Atuar como supervisor e comprometido com o bom andamento das atividades 
gerais da APM;
IV - Julgar, em primeira instância, todos os recursos que estejam ligados aos 
aspectos pedagógicos da APM, tais como:
a) Revisão de provas;
b) Trancamento de matrícula;
c) Reabertura de matrícula;
d) Reprovação por conteúdo ou freqüência;
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ADIT. Nº 218 – 22 NOV 2000 
e) Exclusão por reprovação de conteúdo ou incapacidade física;
V. Em qualquer dos casos anteriormente citados, já deve existir uma tomada de 
decisão preliminar e deverão ser oriundos da Divisão de Ensino;
VI. A avaliação do desempenho geral dos professores e instrutores da APM, com 
base nas informações oriundas da Divisão de Ensino, e encaminhar o relatório ao 
Comandante da Instituição, para as providências que se fizerem necessárias;
VII. As questões disciplinaresde natureza leve, com penalidades impostas pelo 
Comandante do Corpo de Alunos, terão abrigo de recurso no referido Conselho.
14. DISCIPLINA
Sendo a APM a fonte de onde promana a doutrina para a Corporação, deve a mesma 
servir de modelo em todos os seus segmentos, constituindo, por conseguinte, uma ESCOLA 
DE EXEMPLOS.
A disciplina militar é a rigorosa observância e o acatamento integral das leis, 
regulamentos, normais e disposições em vigor, traduzindo-se pelo perfeito cumprimento do 
dever por parte de todos e de cada um dos componentes. Cabe aos corpos docentes, discente 
e técnico-administrativo da Academia manter a fiel observância aos preceitos de ordem e 
dignidade.
A espontaneidade e a correção dos sinais de respeito são índices seguros do grau de 
disciplina das Corporações Militares, bem como a educação moral e instrução profissional de 
seus elementos.
Há, na atualidade, uma certa tendência para a libertação dos costumes e o 
afrouxamento dos padrões tradicionais.
No meio militar, tal relaxamento tem provocado, por um lado, a inobservância de 
certas normas regulamentares e, de outra parte, o alheamento e desinteresse por parte dos 
quadros em coibir tais transgressões.
15. HIERARQUIA
É a base que dá origem à obediência e à disciplina.
Visa a conferir progressivamente a autoridade. É o sentido de distinção entre os 
diversos postos e cargos.
A precedência hierárquica entre os militares é regulada pelo posto ou graduação, 
salvo nos casos de precedência funcional, estabelecidos em lei.
O fato de alguém hierarquicamente ser superior não significa ser mais e que os 
outros são menos.
O relacionamento entre o superior e o subordinado deve ser reciprocamente de 
bondade, compreensão, paciência, atenção, camaradagem e, sobretudo, de respeito. Caso 
contrário, o relacionamento funcional cai no descrédito, a autoridade necessária deixará de 
existir e a organização perecerá.
O aluno Oficial na escala hierárquica é superior a Subtenente e, quando de serviço no 
âmbito de sua turma, tem precedência ao outro que não esteja de serviço.
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16. PUNIÇÕES DISCIPLINARES
Quando a ação educativa, conduzida através de exemplos e conselhos, não for 
suficiente para evitar os desvios de conduta, a ação disciplinar será exercida, considerando-se 
que os alunos da APM estão sujeitos a estas normas e ao RDPM.
17. PROCEDIMENTOS
17.1. Alvorada: às 05:30h
a) Ao ser dado o toque de alvorada, os alunos residentes e aqueles que pernoitaram 
na Academia levantar-se-ão prontamente para providenciar a higiene pessoal;
b) Aluno deverá trajar pelo menos um calção, e utilizará o banheiro que lhe for 
designado;
c) Em seguida, o aluno arrumará e limpará seu alojamento;
d) Para o desjejum, a APM entrará em forma às 06:00h, e após a verificação do 
pessoal, deslocar-se-á ao refeitório.
17.2. Início do Expediente
a) Às 07:00h, o sinal convencionado emitido pelo Oficial de Dia à APM, todos os 
Alunos entrarão em forma para o início das atividades do dia;
b) Nesta oportunidade, será verificada a assiduidade, higiene e uniforme, bem como 
serão transmitidas as ordens e instruções pertinentes.
17.3. Passagem de Serviço
Para as funções de dia à APM, ocorrerá no 1.° intervalo de aula, na presença do 
Comandante do Corpo de Alunos, sendo que nos dias que não houver expediente, a 
passagem ocorrerá perante o Oficial de Dia à APM.
17.4. Almoço
Às 13:00h, os alunos entrarão em forma, deslocando-se, em seguida, até o refeitório. 
A ordem de entrada para tomar a refeição deverá ser em coluna por um, tendo por base o 3° 
CFO, completando-se os lugares na mesa.
17.5. Início do 2.° Expediente
Até as 15:00h, os alunos terão livre horário, quando então deverão entrar em forma 
para serem encaminhados para suas atividades.
17.6. Jantar
Procedimento idêntico ao almoço, deve ser adotado por ocasião do jantar. Os alunos 
deverão entrar em forma às 19:00h.
17.7. Horário Livre
Poderá ser utilizado a vontade pelo aluno, não podendo se ausentar da APM sem 
prévio consentimento.
17.8. Horário de Estudo
a) A supervisão desta atividade ficará a cargo do Oficial de Dia à APM;
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b) Os alunos que desejarem estudar após as 22:00h nas salas deverão solicitar ao 
Oficial de Dia à APM.
17.9. Revista do Recolher
Será procedida as 21:00h pelo Aluno de Dia ao Corpo de Alunos sob supervisão do 
Oficial de Dia à APM, entrando os alunos em forma no Corpo da Guarda.
17.10. Silêncio: às 22:00h
a) Após o toque de silêncio, os alunos deverão recolher-se aos seus alojamentos e 
guardar o mais absoluto silêncio;
b) Entre o toque de silêncio e o de alvorada, o Oficial de Dia à APM ou o Aluno de Dia 
ao Corpo de Alunos, poderá certificar-se da presença dos alunos por meio de revista, para 
identificá-los.
17.11. Uniforme
a) É vedada a permanência de alunos em uniforme de educação física no refeitório, 
cantina e biblioteca;
b) Agasalho de educação física será permitido nas dependência do refeitório quando 
não houver expediente, o uniforme para expediente será o 5° A (Instrução).
17.12. Liberação
Dos dias e horários previstos sem atividades, os alunos poderão ser liberados desde 
que não tenham sido enquadrados disciplinarmente.
17.13. Lavanderia
Todas as Quintas-feiras deverão ser apanhadas novas mudas de roupa de cama. 
Não será permitida a lavagem de roupa nas pias dos lavatórios.
17.14. Barbearia
Os alunos deverão utilizar-se da barbearia nos horários que não tenham atividades 
programadas ou que não venham a ser utilizadas.
17.15. Atendimento Odontológico
Será realizado na Formação Sanitária do IESP, e na Clínica Odontologica da PM PA, 
em caso excepcional, os alunos que necessitarem de atendimento deverão dirigir-se ao 
Comandante de Pelotão, para que seja estipulado o horário de sua visita. Idêntico 
comportamento deverá ser adotado para o atendimento médico fora da APM.
17.16. Higiene
a) A Higiene é essencial em uma coletividade.
b) A APM/IESP possuem amplas instalações e, por isso, necessita permanentemente 
do empenho de todos para sua adequada manutenção.
c) A contribuição dos alunos é imprescindível, devendo a APM primar por uma 
rigorosa conduta de limpeza em todo o alojamento.
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ADIT. Nº 218 – 22 NOV 2000 
d) A participação inicia-se com o asseio individual (banho diário, higiene bucal, unhas 
aparadas, cabelo cortado, uniforme limpo e passado).
17.17. Alojamento
a) Diariamente serão procedidas revistas nos alojamentos, com o objetivo de avaliar 
as condições gerais e de higiene;
b) Todos os alunos que ocuparem as suas instalações serão co-responsáveis pelos 
bens nelas existentes;
c) Para que impere um bom convívio é necessário que cada um renuncie a hábitos e 
costumes que prejudiquem os demais.
d) Nos alojamentos, o aluno poderá ficar à vontade, desde que não transgrida os 
princípios elementares da boa educação e as normas da academia, sendo proibido fumar, 
ingerir bebida alcoólica, utilizar aparelhos de som e televisão no seu interior.
e) Quando um oficial entra em um alojamento ou vestiário ocupados por tropa, o 
militar de serviço ou quem primeiro avistar aquela autoridade comanda: “ALOJAMENTO 
(VESTIÁRIO) ATENÇÃO !. “Comandante de Cia (ou função de quem chega)“. As praças, sem 
interromperemsuas atividades, no mesmo local em que se encontram, suspendem toda a 
conversação e assim se conservam até o comando de “À VONTADE” Art. 69 do RCONT).
f) Exigências na revista:
I. As camas devem estar arrumadas dentro do padrão;
II. Os móveis, banheiros e sanitários devem permanecer limpos;
III. Os armários devem estar organizados;
IV. Não será permitido serem guardados alimentos perecíveis nos alojamentos
17.18. Refeitório
a) Os alunos devem adentrá-los em silêncio, completando as mesas que lhes são 
determinadas;
b) A alimentação será servida após ordem do Oficial de Dia à APM, seguida a 
precedência hierárquica; 
c) Aluno que se atrasar para as refeições, deve pedir permissão ao Oficial de Dia à 
APM ou ao mais antigo presente, para avançar ao refeitório;
d) Ao término das refeições, é responsabilidade dos alunos deixarem suas 
respectivas mesas limpas.
18. DIRETÓRIO ACADÊMICO
É o centro de intercâmbio cultural, social e desportista dos alunos da APM, que, como 
entidade jurídica de representação estudantil, deve permanentemente buscar unir a todos, 
preservando e incentivando a classe para mútua cooperação. A soma de esforços na 
consecução dos mesmos objetivos eleva e cria progressos para o Corpo de Alunos, sendo que 
a participação, por menor que possa representar, é necessário, importante e imprescindível.
As atividades serão elaboradas e reguladas pela diretoria, com apreciação do 
Comando da APM. 
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19. FUNÇÕES E ATRIBUIÇÕES
Os alunos concorrerão às escalas de serviços, exercendo as seguintes funções:
19.1. Na Academia:
a) Auxiliar do Oficial de Dia à APM – 3º ANO/CFO
b) Cmt da Guarda – 3º ANO/CFO
c) Aux. do Cmt da Gda – 2º ANO/CFO
d) Sentinelas – 1º ANO/CFO
19.2. No Corpo de Alunos:
a) Aluno de Dia ao Corpo de Alunos – 3º ANO/CFO
b) Chefe de Turma – 1º, 2º, 3º ANO/CFO
c) Aux. do Aluno de Dia – 2º ANO/CFO
d) Plantões – 1º ANO/CFO.
19.3. Serviços externos
Além dos serviços referentes à segurança do quartel, visando à manutenção e a 
higiene do patrimônio, os alunos participarão de operações de policiamento executadas pelas 
Unidades do CPM, oportunidade em que colocarão em prática os conhecimentos teóricos 
adquiridos. 
19.4. Tutor
Na APM deve imperar um ambiente de camaradagem, companheirismo, amizade e 
solidariedade, vínculos afetivos que a profissão PM exige para que se configure o sólido e 
necessário espírito de corpo.
Para que este se cristalize, é necessário que impere uma vontade ferrenha e coesa 
de que todos devem comungar dos mesmos propósitos, porque juntos e irmanados, o índice 
de erros diminuirá e o sucesso da vitória será uma constante.
Na APM, o aluno inicia uma profissão que exige, para seu pleno crescimento, uma 
recíproca e permanente cooperação. Portanto, a função do tutor, designação dada aos alunos 
do 3º Ano CFO, é de fundamental importância para colocar em prática o ensino aprendizagem.
20. DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
a) O presente Manual do Aluno Oficial PM não dispensa e nem substitui normas, leis, 
regulamentos e diretrizes que também necessitam ser suficientemente conhecidas;
b) As atribuições da APM e seu funcionamento são regidas pelas prescrições 
contidas no RAPM;
c) A regulamentação das atividades extra-classe e curricular (marchas, serviços 
externos, operações, viagens de estudo, desfiles, solenidades, palestras, eventos culturais e 
sócio-desportivos) bem como os desfiles internos, escalas de serviço e horários a serem 
cumpridos pelo corpo de alunos, serão divulgadas no momento oportuno;
d) Desconhecimento das orientações constantes neste Manual do Al. Of. PM por 
parte do aluno, considerar-se-ão transgressão às normas, pois exterioriza uma atitude que 
refere falta de interesse para com os assuntos que dizem respeito à Academia.
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ANEXO A
RELAÇÃO DAS TRANSGRESSÕES ESCOLARES
1. Solicitar ou permitir que terceiros solicitem favores ao Comando da APM, instrutor 
ou escalões superiores, no sentido de melhorar ou facilitar a solução de problemas escolares 
ou de ordem disciplinar.
2. Comentar com pessoas estranhas ao Corpo de Alunos assuntos de ordem 
administrativa ou de ensino, com o objetivo de alterar formas de procedimento ou torná-los 
sem efeito.
3. Entrar em forma sem a devida permissão de quem de direito
4. Deixar de comunicar a superior à execução de ordem dela recebida.
5. Desrespeitar o Chefe de Turma ou Aluno que lhe tenha precedência.
6. Usar insígnias não correspondentes ao ano em curso a que pertence o 
transgressor.
7. Prejudicar de qualquer modo a limpeza de salas, pátios, corredores e alojamentos.
8. Deixar de participar mudanças de endereço.
9. Deixar de cumprir atribuições de Chefe de que esteja investido.
10. Apresentar, sem fundamento, parte, queixa, representação ou pedido de revisão 
de provas.
11. Retirar-se da presença do superior sem pedir a necessária licença.
12. Deixar de cumprir o que prescreva as NGAS quanto às formalidades.
13. Transitar fora da APM com uniforme diferente do permitido.
14. Dirigir-se à autoridade superior fora da área da APM sem autorização.
15. Não cortar cabelo na data prevista e na forma estabelecida.
16. Deixar de aparar a barba diariamente.
17. Uniforme em desalinho ou mal cuidado.
18. Apresentar-se com calçado mal cuidado.
19. Não conservar os armários e camas arrumadas.
20. Cinto sujo.
21. Unhas sujas e não aparadas.
22. Falta de qualquer peça do respectivo uniforme.
23. Uso indevido ou defeituoso da peça de uniforme.
24. Uniforme descosturado, rasgado ou sem botões.
25. Deixar de cumprir determinação quanto ao uso correto de uniforme.
26. Deixar de possuir qualquer peça do enxoval ou providenciar a reposição daquele 
incompatível com o uso.
27. Deixar de proceder a revista no pessoal de serviço.
28. Deixar de banhar-se diariamente ou após o trabalho físico.
29. Provocar algazarra ou desordem em qualquer dependência da Unidade.
30. Transitar pela Academia sem a cobertura. 
31. Perturbar o estudo do colega.
32. Trocar de uniforme em locais não apropriados ou fora do horário previsto.
33. Deixar peças de uniformes abandonados no alojamento, sala ou corredores.
34. Permanecer sentado ou deitado em locais não apropriados (mesmo quando em 
uniforme de educação física).
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ADIT. Nº 218 – 22 NOV 2000 
35. Permanecer encostado ou de mãos nos bolsos em locais públicos ou em 
presença de tropa.
36. Deixar o aluno, ao entrar em quartel, que não o da OPM de apresentar-se ao 
Oficial de Dia e em seguida ao Comandante, ou ao Oficial de maior posto, para cumprimentá-
lo e dar-lhe ciência de sua presença. .
37. Permanecer deitado após o toque de alvorada.
38. Deixar de apresentar-se a quem de direito estando de serviço.
39. Entrar e sair do aquartelamento sem a devida permissão.
40. Deixar de cumprir ou de fiscalizar deslocamento no interior da APM, entrada em 
dependência, utilização ou saídas das mesmas.
41. Apresentar-se em público em trajes civis incompatíveis com a posição social do 
aluno.
42. Deixar abandonado objeto de sua propriedade.
43. Portar-se em local público sem observar a postura ou a compostura do Aluno 
Oficial, incluindo princípios éticos de ordem social ou profissional
44. Estar desatento na leitura do Boletim, transmissão de ordens e recomendações 
nas formaturas.
45. Movimentar-se em forma,fazendo qualquer tipo de movimento seja com membros 
superiores ou inferiores, ou qualquer parte do corpo que contrarie a marcialidade.
46. Afastar-se do quartel sem tomar conhecimento de ordens ou recomendações do 
dia, inclusive quando estiver em aula externa.
47. Deixar de entregar trabalho na data determinada.
48. Chegar atrasado para as atividades escolares, sessões de estudos ou atividades 
extra-classe.
49. Faltar a qualquer trabalho escolar.
50. Deixar de avisar o Comando do Corpo de Alunos com necessária antecedência, 
da sua impossibilidade de comparecer a qualquer ato previsto como atividade da APM
51. Não se apresentar, ou fazê-lo fora de hora marcada sem motivo justificado, ao fim 
de licença, férias ou dispensa do serviço, ou ainda depois de saber que qualquer delas foi 
cassada.
52. Chegar atrasado ao serviço para o qual está escalado.
53. Deixar de se apresentar para refeição, quando der previsão para esta.
54. Não ter o devido cuidado ou zelo para com os bens da Escola, da Unidade ou do 
companheiro de farda.
55. Comparecer aos trabalhos escolares sem levar os materiais necessários.
56. Deixar de comunicar ao Corpo de Alunos as visitas médicas ou odontológicas a 
que tenha de comparecer.
57. Tentar usar meios ilícitos na realização de provas ou exames.
58. Auxiliar um companheiro na realização de prova ou exame, ou facilitar-lhe a 
observação de sua prova.
59. Escriturar com erro, rasura ou omissão qualquer documento de serviço.
60. Deixar, quando de serviço, de fiscalizar os alunos punidos.
61. Permutar serviço sem permissão da autoridade competente.
62. Abandonar instrução, aula ou qualquer tarefa sem estar devidamente autorizado.
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63. Vender peças de uniforme, objeto de uso ou qualquer outro artigo, com as normas 
previstas quanto à correspondência Oficial vigentes na Corporação.
64. Andar o aluno armado sem estar de serviço ou sem ordem para isso, neste último 
caso deixar de exibi-la quando solicitado.
65. Usar armamento que não seja o regulamentar salvo em caso de ordem de 
autoridade competente.
66. Sentar-se, fumar, ler ou estudar, no plantão da hora, durante o seu quarto de 
serviço.
67. Fumar em lugares não permitidos ou em presença de superior, sem a necessária 
autorização deste.
68. Fumar trajando o uniforme de Educação Física.
69. Transitar, sem a respectiva cédula de identidade, estando ou não, fardado.
70. Entrar ou sair dos quartéis, repartições ou estabelecimentos, por lugares que não 
sejam para isso destinados.
71. Contrariar regras de trânsito e estacionamento de veículos em locais públicos ou 
no interior da Academia.
72. Desrespeitar as convenções sociais em lugares públicos.
73. Apresentar resultado nulo, injustificável em qualquer trabalho para o julgamento.
74. Deixar de devolver armamento, equipamento, etc..., tão logo conclua serviço, 
instrução ou limpeza.
75. Permitir ao aluno em cumprimento de punição disciplinar afastar-se de local 
determinado para tal, excetuando-se o recebimento de visita em local e horário permitido.
76. Deslocar-se em via pública, de motocicleta, não fazendo uso do capacete.
77. Abrir ou tentar abrir armário de outro sem a presença ou autorização escrita do 
responsável.
78. Determinar ao aluno de ano inferior a realização de tarefas não afetas a sua 
função ou atribuição.
79. Fumar em local não permitido.
80. Deixar de saldar ou não fazê-lo em tempo hábil, compromissos assumidos com a 
administração PM, Diretório, Comissão de Formatura ou alguma instituição.
81. Entrar nas Seções de Ensino e Administração ou dependências a elas 
subordinadas, exceto quando cumprindo ordem de quem de direito. 
82. Utilizar-se de funcionários desta Academia para a confecção de trabalho de 
qualquer natureza, em caráter particular.
83. Entrar em forma conduzindo quaisquer objeto diverso dos previstos ou conduzir 
bolsas dependuradas no ombros, quando fardado.
84. Fazer valer sua condição de aluno em situação que possa comprometer o bom 
nome da Corporação.
85. Andar de mãos nos bolsos ou com o uniforme em desalinho, arregaçar as 
mangas das camisas, túnica ou uniforme de instrução.
86. Trazer consigo escritos, figuras ou revistas pornográficas.
87. Comer frutas, chupar picolé, beber refrigerante diretamente na garrafa, em 
público, estando fardado.
88. Transitar ou perambular fardado em locais incompatíveis, estando de folga.
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89. Deitar nas camas com os pés, calçados ou permanecer no alojamento no horário 
de aula, salvo sob prescrição médica.
90. Deixar de usar etiquetas com o nome de guerra.
91. Usar termo de GÍRIAS ou PORNOGRÁFICOS.
92. Criticar fatos relacionados com a disciplina ou ensino, salvo quando for para isso 
designado.
93. Usar óculos sem prescrição médica ou de formato exótico.
94. Ausentar-se da sala de aula ou do local de instrução em momento destinado ao 
descanso, sob qualquer pretexto, sem a devida autorização do Comandante do Corpo de 
Alunos.
OBSERVAÇÕES:
1. O Aluno que venha reincidir em uma falta de natureza educativa, poderá ser punido 
através de Boletim Interno.
2. Ao Aluno que cometer sua primeira falta, poderá ser-lhe atribuída punição 
educativa ou repreensão por Boletim Interno, dependendo da natureza e a gravidade da 
transgressão cometida.
3. A reincidência de transgressão Escolar implicará punição disciplinar em Boletim 
Interno.
ANEXO B
HINÁRIO
HINO NACIONAL BRASILEIRO
Letra: Joaquim Osório Duque Estrada
Música: Francisco Manuel da Silva
Ouviram do Ipiranga às margens plácidas
De um povo heróico o brado retumbante,
E o sol da Liberdade, em raios fúlgidos
Brilhou no céu da Pátria nesse instante.
Se o penhor dessa igualdade
Conseguimos conquistar com braço forte
Em teu seio, ó Liberdade,
Desafia o nosso peito a própria morte!
Ó Pátria amada, 
Idolatrada, 
Salve! Salve!
Brasil, um sonho intenso, um raio vívido
De amor e de esperança à terra desce,
Se em teu formoso céu, risonho e límpido
Deitado eternamente em berço 
esplêndido, 
Ao som do mar e à luz do céu profundo, 
Fulguras, ó Brasil, florão da América, 
Iluminado ao sol do Novo Mundo!
Do que a terra mais garrida
Teus risonhos, lindos campos têm mais 
flores: 
“Nossos bosques têm mais vida”
“Nossa vida” no teu seio “mais amores”
Ó Pátria amada,
Idolatrada, 
Salve! Salve!
Brasil, de amor eterno seja símbolo 
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ADIT. Nº 218 – 22 NOV 2000 
A imagem do Cruzeiro resplandece.
Gigante pela própria natureza,
És belo, és forte, impávido colosso
E o teu futuro espelha essa grandeza.
Terra adorada,
Entre outras mil. 
És tu Brasil.
Ó Pátria amada !
Dos filhos deste solo és mãe gentil, 
Pátria amada,
Brasil
O lábaro que ostentas estrelado,
E diga o verde-louro desta flâmula 
- Paz no futuro e glória no passado.
Mas, se ergues da justiça a clava forte, 
Verás que um filho teu não foge à luta, 
Nem teme, quem te adora, a própria 
morte
Terra adorada, 
Entre outras mil,
És tu Brasil,
Ó Pátria amada!
HINO DO PARÁ
Letra: Gama Malcher
Música: Arthur Porto
I
Salve ó terra de ricas florestas,
Fecundadas ao sol do Equador,
Teu destino é viver entre festas.
Do Progresso, da Paz e do Amor,
Salve ó terra de ricas florestas,
Fecundadas ao sol do Equador,
O Pará quanto orgulho ser filho
De um colosso tão belo e tão forte,Juncaremos de flores seu trilho
Do Brasil sentinela do Norte,
E a deixar de manter esse brilho, 
Preferimos mil vezes a morte.
II
Salve ó terra de rios gigantes, 
D'Amazônia Princesa louçã,
Tudo em ti são encantos vibrantes, 
Desde a indústria e a rudeza pagã, 
Salve ó terra de rios gigantes, 
PMPA/AJG Pág. 23
ADIT. Nº 218 – 22 NOV 2000 
D'Amazônia Princesa louçã,
O Pará quanto orgulho ser filho
De um colosso tão belo e tão forte,
Juncaremos de flores seu trilho
Do Brasil sentinela do Norte,
E a deixar de manter esse brilho, 
Preferimos mil vezes a morte.
CANÇÃO DA PM DO PARÁ
Letra: José Resende Filho
Música: Manoel Belarmino da Costa
Altaneira Polícia Militar,
Cobre de louro o teu nome tradicional,
Para glória do Brasil,
Terra santa e imortal.
Teus soldados heróicos e destemidos,
Quer na paz ou na guerra feroz,
O Brasil o Pará, hão de honrar,
O teu nome exaltar,
E a luta cessará,
Teu pavilhão mais uma vez tremulará.
O teu nome está gravado na história
E ligado ao de um bravo e grande herói,
Que em Canudos cobriu-se de mil glórias,
Salve Fontoura, o precursor da vitória.
CANÇÃO DA APM “CEL FONTOURA
Letra: Cel PM João Paulo Vieira da Silva
Cap PM Severino Fantin
Música: 2° Ten PM RR MUS Aurino Quirino Gonçalves
2° Ten PM MUS Juscelino Pires Monteiro
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I
Na Amazônia surgiste vibrante
No Pará realidade presente
A formar guardiões da sociedade
Na permanente defesa de sua gente
ESTRIBILHO
Academia de Fontoura tu és berço
Onde nascem valorosos Oficiais,
Que a PM com orgulho servirão
Mantendo suas tradições e ideais
II
Cadete herdeiro de nobre missão
Segue firme o seu destino de glórias
Desta escola, o ensino e exemplos
Guarda sempre vivos na memória
III
Ao Chamado atendemos sempre 
prontos
Não importa situação ou local
Nosso lema é oferecer segurança
Somos sentinelas da paz social
III PARTE (Assuntos Gerais e Administrativos)
1 - ASSUNTOS GERAIS
• Sem Alteração
 2 - ASSUNTOS ADMINISTRATIVOS
• Sem Alteração
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IV PARTE (Justiça e Disciplina)
• Sem Alteração
MAURO LUIZ CALANDRINI FERNANDES - CEL QOPM RG 6261
COMANDANTE GERAL DA PMPA
CONFERE COM O ORIGINAL
MANOEL MENDES DE MELO – TEN CEL QOPM RG 6424
RESP. PELA AJUDÂNCIA GERAL
PMPA/AJG Pág. 26
	Polícia Militar do Pará
	Ajudância Geral
	BOLETIM GERAL
	Belém – Pará
	 22 NOV 2000
	Nº 218

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