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AULA 1 PROJETOS DE OBRAS CIVIS

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AUDITORIA DE OBRAS DE 
EDIFICAÇÕES
Concurso Público para Analista de Controle Externo 
do Tribunal de Contas da Uniãodo Tribunal de Contas da União
TCU 2009
RAFAEL DI BELLO
ENGENHEIRO CIVIL
abril/2009
AULA 1 – PROJETOS DE OBRAS CIVIS
Fases que se podem distinguir na realização de um empreendimento de
construção de edificações [Ref. 1 - NBR 12722/92 ]:
(1) Estudos Preliminares (estudos de viabilidade, escolha do lugar etc. = “consultoria” do
empreendimento, autorizado pelo proprietário, para a fase de planejamento do
empreendimento);
(2) Projeto (fase de planejamento da construção);(2) Projeto (fase de planejamento da construção);
(3) Construção (transformar o “projeto” algo “concreto”);
(4) Recebimento (verificação do adequado funcionamento da edificação e entrega formal ao
proprietário da obra).
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AULA 1 – PROJETOS DE OBRAS CIVIS
Roteiro desta Aula sobre Projetos de Obras Civis:
• Definições Básicas (o que são “projetos” ? para que servem?);
• Quais são os levantamentos, estudos e projetos necessários a uma obra?
• Quem os elabora (e se responsabiliza por eles)?
• Como estes projetos são feitos? (grau de detalhamento dos projetos, técnicas 
empregadas, divisão de responsabilidade entres os especialistas, produtos esperados etc.)
AULA 1 – PROJETOS DE OBRAS CIVIS
Definições Básicas [Ref. 2 - NBR 5670/1977 ]:
• Empreendimento: “Conjunto de obras, instalações e operações com a
finalidade de produzir bens, de proporcionar meios e/ou facilidades ao
desenvolvimento e ao bem-estar social”.
• Projeto: “Definição qualitativa e quantitativa dos atributos técnicos,
econômicos e financeiros de um serviço ou obra de engenharia e arquitetura,
com base em dados, elementos, informações, estudos, discriminaçõescom base em dados, elementos, informações, estudos, discriminações
técnicas, cálculos, desenhos, normas, projeções e disposições especiais”.
Importante 1: etapas e prazos bem definidos! Importante 2: não esquecer a
variável ambiental!
• Consultoria de eng.ª e arquit.ª: “Atividade relativa à prestação de serviços,
exercida por pessoa física ou jurídica, legalmente habilitada [Lei 5.194/1966 – regula
profissão eng.ª/arq.ª/agron.ª] com o objetivo de elaborar estudos, anteprojeto ou
projeto, dirimir dúvidas, acompanhar, analisar e equacionar os problemas,
apresentando as soluções viáveis, econômicas e técnicas”
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AULA 1 – PROJETOS DE OBRAS CIVIS
Classes (ou categorias) tipológicas das edificações (ou de quaisquer
ambientes construídos ou artificiais) [Ref. 3 - NBR 13531/95 ]:
(1) Tipologia Funcional (uso da edificação):
• Habitacional;
• Educacional / Cultural (museus) / Esportiva / Lazer / Religiosa (igrejas e templos);
• Comercial (lojas, galerias, shoppings centers);
• Industrial;• Industrial;
• Administrativa (poder público);
• Saúde (hospitais, postos);
• Comunicação / Transporte / Abastecimento / Segurança (serviços públicos).
(2) Tipologia Formal (forma/disposição da construção):
• Isoladas (ex.: casa no centro do terreno) / Geminadas (ex.: mesma parede para 2 casas) / 
Superpostas;
• Torres (verticais) / Pavilhões (horizontais); 
• Cobertas / Descobertas.
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AULA 1 – PROJETOS DE OBRAS CIVIS
Objetos (produtos) de Projeto - “ordem decrescente de complexidade” [Ref. 3 -
NBR 13531/95 ]:
(1) Urbanização (conjunto de edificações - definidos e articulados segundo princípios e
técnicas de urbanismo - para integrar microrregião e desempenhar “funções ambientais em
níveis adequados”. Ex.: cidades, aldeias, bairros, vilas, loteamentos etc.);
(2) Edificação (conj. elementos – def./artic. seg. princ./téc. de arqª e engª - para integrar(2) Edificação (conj. elementos – def./artic. seg. princ./téc. de arqª e engª - para integrar
urbanização. Ex.: casas, hospitais, teatros, estações rodoviárias/ferroviárias/aeroportuárias,
armazéns, estádios, ruas/avenidas, parques/monumentos etc.) ;
(3) Elemento da edificação (conj. componentes construtivos – def./artic. seg. princ./téc. de
arqª e engª - para integrar edificação. Ex.: fundações, estruturas, coberturas, vedos verticais =
paredes/esquadrias, revestimentos e acabamentos, impermeabilização, mobiliários etc.);
AULA 1 – PROJETOS DE OBRAS CIVIS
Objetos (produtos) de Projeto (Cont.) [Ref. 3 - NBR 13531/95 ]:
(4) Instalação predial (conj. componentes construtivos – def./artic. seg. princ./téc. arqª e
engª - para integrar edificação e desempenhar serviços de condução de energia/ gases/
líquidos/ sólidos. Ex.: Instal. Hidráulicas e Sanitárias – águas
fria/quente/pluviais/esgotos/prev. Incêndio/gás; Instal. Elétricas –
ilum./energ./telef./alarme/automação/proteção contra raios; Instal. Mecânicas – elevadores,
escadas rolantes, ar-condicionado, bombas suc./recalque água, coleta/trat. lixo, oxigênio);
(5) Componente construtivo (conj. materiais def. e processados em conf. com princ./téc.
específicos para integrar elementos ou instalações. Ex.: portas, janelas, tijolos, blocos,
painéis, colunas, vigas, luminárias, interruptores, tubos, registros, ralos, pias etc.);
(6) Material para construção (conj. Substâncias/ligas/complexos/compostos def. e
beneficiados em conf. com princ./téc. específicos para integrar componentes construtivos.
Ex.: água, areia, rocha, cimento, madeira, concreto, aço, mástique, cola, tinta etc).
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 mástique: mistura que contém 15 a 25% de betume, usado p impermeabilização.
AULA 1 – PROJETOS DE OBRAS CIVIS
Atividades Técnicas de Projeto de Edificações
(elementos/instalações/componentes) [Ref. 3 - NBR 13531/95, define as “siglas”]:
• Topografia (TOP);
• Sondagens e reconhecimento do solo (SDG);
• Arquitetura (ARQ);
• Fundações e Estruturas (EST);
• Instalações Elétricas (ELE);• Instalações Elétricas (ELE);
• Instalações Mecânicas (MEC);
• Instalações Hidráulicas e Sanitárias (HID);
• Luminotécnica (LMT);
• Comunicação Visual (CMV);
• Paisagismo (PSG);
• Arquitetura de Interiores = Decoração (INT);
• Impermeabilização (IMP);
• “Outros”.
AULA 1 – PROJETOS DE OBRAS CIVIS
Atividades Técnicas Complementares [Ref. 3 - NBR 13531/95]:
• Conforto Térmico;
• Conforto Acústico;
• Higiene;
• Segurança contra Incêndios;
• Segurança contra Intrusão e Vandalismo (sistemas de circuito fechado de TV e• Segurança contra Intrusão e Vandalismo (sistemas de circuito fechado de TV e
alarmes);
• Ergonomia (entendimento das interações entre seres humanos e outros elementos de
um sistema para projetar a fim de otimizar o bem-estar humano e o desempenho geral de
um sistema: definição adotada pela Associação Internacional de Ergonomia - International
Ergonomics Association - IEA em 2000; Ver mais em NR 17 – Ergonomia no trabalho:
www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/nr_17.asp);
• Informática e automação predial (“edifícios inteligentes”);
• “Outras”.
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Domótica
AULA 1 – PROJETOS DE OBRAS CIVIS
Etapas das Atividades Técnicas do Projeto de Edificação na iniciativa Privada,
pois veremos adiante que há diferenças para as obras públicas [Ref. 3 - NBR
13531/95, define as “siglas”]:
(1) Levantamento (LV): “coleta de informações de referência que representem as
condições preexistentes, de interesse para instruir a elaboração do projeto”.
(a) Físicos:
• Planialtimétricos (topografia nos planos horizontal e vertical);• Planialtimétricos (topografia nos planos horizontal e vertical);
• Cadastrais (edificações, redes etc.);
• Geológicos (subsolo: solos/rochas), Hídricos (redes fluviais e disponib. de água);
• “Ambientais” (diversos), Climáticos (chuvas/ventos etc.),Ecológico (flora/fauna);
• “Outros”;
(b) “Técnicos” (ex.: disponibilidade de materiais de construção e de mão-de-obra);
(c) Legais e Jurídicos;
(d) Sociais;
(e) Econômicos/ Financeiros;
“Outros”.
AULA 1 – PROJETOS DE OBRAS CIVIS
Etapas das Atividades Técnicas do Projeto de Edificação na iniciativa Privada
[Ref. 3 - NBR 13531/95, define as “siglas”]:
(2) Programa de Necessidades (PN): “determinação das exigências de caráter
prescritivo ou de desempenho (necessidades e expectativas dos usuários) a serem
satisfeitas pela edificação a ser concebida”.
(3) Estudo de Viabilidade (EV): “elaboração de análises e avaliações para seleção e
recomendação de alternativas para a concepção da edificação e de seus elementos,
instalações e componentes”.instalações e componentes”.
(4) Estudo Preliminar (EP): “concepção e representação do conjunto de informações
técnicas iniciais e aproximadas, necessários à compreensão da configuração da edificação,
podendo incluir soluções alternativas”.
AULA 1 – PROJETOS DE OBRAS CIVIS
Etapas das Atividades Técnicas do Projeto de Edificação na iniciativa Privada
[Ref. 3 - NBR 13531/95, define as “siglas”]:
(5) Anteprojeto (AP) e/ou Pré-Execução (PR): “concepção e representação do conjunto
de informações técnicas provisórias de detalhamento da edificação e de seus elementos,
instalações e componentes, necessárias ao inter-relacionamento das atividades técnicas de
projeto e suficientes à elaboração de estimativas aproximadas de custos e de prazos dos
serviços de obra implicados”.
(6) Projeto Legal (PL):(6) Projeto Legal (PL): “representação das informações técnicas necessárias à análise e
aprovação, pelas autoridades competentes, da concepção da edificação e de seus
elementos e instalações, com base nas exigências legais (municipal, estadual e federal), e à
obtenção do alvará ou das licenças e demais documentos indispensáveis para as atividades
de construção”.
• Autoridades competentes: Prefeitura, Corpo de Bombeiros, Concessionários de Serviços
Públicos (água, energia, gás, telefonia), Meio Ambiente e Recursos Hídricos etc.
• Exigências Legais: “Código de Obras” (município), Normas dos bombeiros, Padrões das
Concessionárias etc.
AULA 1 – PROJETOS DE OBRAS CIVIS
Etapas das Atividades Técnicas do Projeto de Edificação na iniciativa Privada
[Ref. 3 - NBR 13531/1995, define as “siglas”]:
(7) Projeto Básico (PB): “Etapa opcional destinada a concepção e à representação das
informações técnicas da edificação e de seus elementos, instalações e componentes, ainda
não completas ou definitivas, mas consideradas compatíveis com os projetos básicos das
atividades técnicas necessárias e suficientes à licitação (contratação) dos serviços de obra
correspondentes”.
ATENÇÃO COM O TERMO “OPCIONAL” USADO PELA ABNT !!!
PODE ATÉ SER OPCIONAL PARA A INICIATIVA PRIVADA, MAS CERTAMENTE NÃO PARA A
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, CONFORME VEREMOS ADIANTE (DECRETO-LEI 2.300/1986 ->
RESOLUÇÃO CONFEA 361/1991 -> LEI DE LICITAÇÕES 8.666/1993 -> NBR 13531/1995 ???).
PELA LEI DE LICITAÇÕES, O TERMO “BÁSICO” NÃO PODE SER ENTENDIDO COMO “NÃO
COMPLETO”, “DISPENSÁVEL”... PELA LEI, “BASICO” TOMA O SENTIDO DE “AQUELE QUE
SERVE DE BASE” PARA TODOS OS ATOS ADMINISTRATIVOS POSTERIORES, POR ISSO DEVE
TER SOLUÇÃO ÚNICA (SEM NOVAS ALTERNATIVAS) E DEVE SER APROVADO PELA
AUTORIDADE COMPETENTE PARA COMPOR O EDITAL DA LICITAÇÃO.
AULA 1 – PROJETOS DE OBRAS CIVIS
Etapas das Atividades Técnicas do Projeto de Edificação na iniciativa Privada
[Ref. 3 - NBR 13531/95, define as “siglas”]:
(8) Projeto para Execução (PE): “concepção e representação final das informações
técnicas da edificação e de seus elementos, instalações e componentes, completas,
definitivas, necessárias e suficientes à licitação (contratação) e à execução dos serviços de
obra correspondentes”.
ENTÃO O “PROJETO EXECUTIVO” É OBRIGATÓRIO PARA REALIZAÇÃO DA
LICITAÇÃO PELA ADM. PÚBLICA ???LICITAÇÃO PELA ADM. PÚBLICA ???
NÃO !!! VEREMOS QUE A LEI DE LICITAÇÕES PERMITE O USO DO
PROJETO BÁSICO (BEM ELABORADO, SEGUINDO UMA SÉRIE DE
REQUISITOS) PARA A REALIZAÇÃO DA LICITAÇÃO (LEI 8666/93, ART. 7º,
PÁR. 2º). NA VERDADE, O QUE A INICIATIVA PRIVADA DENOMINA DE
“EXECUTIVO” É O QUE A LEI ADMITE COMO “BÁSICO” PARA A LICITAÇÃO.
AULA 1 – PROJETOS DE OBRAS CIVIS
Etapas para a “execução indireta” (i.e., não diretamente pela adm. pública) de
uma obra pública: a evolução de um Projeto [Ref. 4 - TCU]:
1) Programa de Necessidades:
• As políticas públicas identificam as prioridades da sociedade (hospital?
posto de saúde? escola? terminal rodoviário? aeroporto? etc.);
• Os desejos são “ilimitados”... mas os recursos são escassos! (avaliar o• Os desejos são “ilimitados”... mas os recursos são escassos! (avaliar o
“custo-benefício”, pois a economicidade em cada obra permite atender a um número cada
vez maior de necessidades...);
• Observar as restrições legais e sociais (presídio ao lado de escola/residências?) e
o Código de Obras Municipal;
• Definir as características básicas do empreendimento e o seu orçamento
estimativo (análise expedita) = R$/m² (revistas especializadas) x “área
equivalente de construção” (NBR 12.721/93);
• Resultado: “ordem de grandeza” do orçamento, para viabilizar a dotação
orçamentária necessária.
AULA 1 – PROJETOS DE OBRAS CIVIS
Evolução de um Projeto (Cont.):
2) Escolha do Terreno:
• Levantamentos de dados do terreno (dimensões necessárias, ocupação na
vizinhança – Ex.: Escola (CIEP) ao lado de fábrica???, legislação local, infra-estrutura de
água/energia/acessos, facilidade de materiais/mão-de-obra para construção etc.);
• Importante avaliar:
(i) Topografia (custos com movimentos de terra);(i) Topografia (custos com movimentos de terra);
(ii) Tipo de Solo (custos com rebaixamento do lençol freático e fundações/estruturas
reforçadas) - consultar moradores e empresas de sondagem com atuação
local (antes de efetuar as sondagens, para reduzir custos); e
(iii) Documentação do terreno (legalizado? pode ser adquirido?).
• A escolha do terreno deve ser feita antes dos estudos de viabilidade e
demais projetos;
• Após escolher o terreno, programar e executar as sondagens que
subsidiarão o estudo de viabilidade (fundações caras?) e o Projeto Básico.
PC
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AULA 1 – PROJETOS DE OBRAS CIVIS
Evolução de um Projeto (Cont.):
3) Estudo de Viabilidade Legal, Técnica, Econômica e Ambiental (EVTE+A):
• Verificar o “custo-benefício” da edificação (“justificar a prioridade” em relação a
outras obras);
• EVTE pode ser contratado com empresa de consultoria, baseando-se no
programa de necessidades aprovado e nos recursos disponíveis;
• Definir métodos e prazo de execução para avaliar o custo da obra e• Definir métodos e prazo de execução para avaliar o custo da obra e
encontrar amelhor solução possível;
• Realizar o exame preliminar do impacto ambiental: Art. 10 da Lei 6938/81
(Política Nacional Meio Ambiente, com redação dada pela Lei nº 7.804/89), e Art. 2º da Resolução
CONAMA 237/97 (a construção capaz de causar degradação ambiental dependerá de prévio
licenciamento de órgão estadual competente ou do IBAMA);
• Produtos: Estudos (levantamento de dados, medições), Desenhos e Relatório
Final Justificativo, com a descrição e a avaliação da alternativa escolhida
(características principais, critérios/índices/parâmetros empregados, pré-
dimensionamentos dos elementos da edificação).
AULA 1 – PROJETOS DE OBRAS CIVIS
Evolução de um Projeto (Cont.):
4) Estudo Preliminar ou Anteprojeto (etapa pode ser suprimida, indo direto ao PB):
• Deve atender às diretrizes e guardar “consistência material” (sintonia) com
as fases anteriores (Prog. Necessidades e EVTE);
• Estabelece uma representação final da proposta (arquitetônica, por exemplo),
com plantas, cortes, fachadase algumas especificações, de acordo com
as normas técnicas pertinentes e atuais;as normas técnicas pertinentes e atuais;
• A responsabilidade pelos projetos é de profissionais ou empresas
legalmente habilitados pelo CREA local;
• Os autores devem assinar todas as peças que compõem o projeto
específicos, com o registro das Anotações de Responsabilidade Técnica
(ARTs) no CREA (Lei 6496/77);
• O Anteprojeto pode sofrer mudanças na fase seguinte (PB), mas é a base
para o “Projeto Legal” (CONCEPÇÃO para aprovação na Prefeitura, corpo de
bombeiros, concessionárias de energia/telefone/água etc.)
PC
Typewriter
No setor elétrico ñ é feito o Anteprojeto
AULA 1 – PROJETOS DE OBRAS CIVIS
Evolução de um Projeto (Cont.):
5) Projeto Básico:
• Definição Resolução CONFEA 361/1991 (Vigência do Decreto-Lei 2300/1986):
“Art. 1º - O Projeto Básico é o conjunto de elementos que define a obra, o serviço ou o complexo
de obras e serviços que compõem o empreendimento, de tal modo que suas características
básicas e desempenho almejado estejam perfeitamente definidos, possibilitando abásicas e desempenho almejado estejam perfeitamente definidos, possibilitando a
estimativa de seu custo e prazo de execução.
Art. 2º - O Projeto Básico é uma fase perfeitamente definida de um conjunto mais abrangente de
estudos e projetos, precedido por estudos preliminares, anteprojeto, estudos de viabilidade
técnica, econômica e avaliação de impacto ambiental, e sucedido pela fase de projeto
executivo ou detalhamento.
(...)
§ 2º - A qualidade do projeto deverá ser assegurada em cada uma das fases, bem como a
responsabilidade técnica de seus autores.”
AULA 1 – PROJETOS DE OBRAS CIVIS
Evolução de um Projeto (Cont.):
5) Projeto Básico:
• Definição Resolução CONFEA 361/1991 (Cont.):
“Art. 3º - As principais características de um Projeto Básico são:
a) desenvolvimento da alternativa escolhida como sendo viável, técnica, econômica e
ambientalmente, e que atenda aos critérios de conveniência de seu proprietário e da
sociedade;
b) fornecer uma visão global da obra e identificar seus elementos constituintes de formab) fornecer uma visão global da obra e identificar seus elementos constituintes de forma
precisa;
c) especificar o desempenho esperado da obra;
d) adotar soluções técnicas, quer para conjunto, quer para suas partes, devendo ser suportadas
por memórias de cálculo e de acordo com critérios de projeto pré-estabelecidos de modo a
evitar e/ou minimizar reformulações e/ou ajustes acentuados, durante sua fase de
execução;
e) identificar e especificar, sem omissões, os tipos de serviços a executar, os materiais e
equipamentos a incorporar à obra;
(...)”
CRITÉRIOS DE PROJETO PRÉ-ESTABELECIDOS ??? Ex.: NORMAS ABNT OU OUTRAS REFERÊNCIAS
JÁ TESTADAS E BEM SUCEDIDAS NACIONAL E/OU INTERNACIONALMENTE
PC
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AULA 1 – PROJETOS DE OBRAS CIVIS
Evolução de um Projeto (Cont.):
5) Projeto Básico:
• Definição Resolução CONFEA 361/1991 (Cont.):
“Art. 3º - As principais características de um Projeto Básico são:
(...)
f) definir as quantidades e os custos de serviços e fornecimentos com precisão compatível com o
tipo e porte da obra, de tal forma a ensejar a determinação do custo global da obra comtipo e porte da obra, de tal forma a ensejar a determinação do custo global da obra com
precisão de mais ou menos 15% (quinze por cento);
g) fornecer subsídios suficientes para a montagem do plano de gestão da obra;
h) considerar, para uma boa execução, métodos construtivos compatíveis e adequados ao porte
da obra;
i) detalhar os programas ambientais, compativelmente com o porte da obra, de modo a
assegurar sua implantação de forma harmônica com os interesses regionais.”
PRECISÃO DE 15% PARA O CUSTO GLOBAL ??? 
A LEI 8666/1993 “RECEPCIONOU” ESTA “TOLERÂNCIA” ??? NÃO !!! 
PC
Typewriter
Com relação ao PROJETO.
AULA 1 – PROJETOS DE OBRAS CIVIS
Evolução de um Projeto (Cont.):
5) Projeto Básico:
• Definição Resolução CONFEA 361/1991 (Cont.):
“Art. 4º - O responsável técnico pelo órgão ou empresa pública ou privada, contratante da obra
ou serviço, definirá, obedecendo às conceituações contidas nesta Resolução, os tipos de
Projeto Básico que estão presentes em cada empreendimento objeto de licitação ou
contratação.
§ 1º - O nível de detalhamento dos elementos construtivos de cada tipo de Projeto Básico, tais§ 1º - O nível de detalhamento dos elementos construtivos de cada tipo de Projeto Básico, tais
como desenhos, memórias descritivas, normas de medições e pagamento, cronograma físico,
financeiro, planilhas de quantidades e orçamentos, plano gerencial e, quando cabível,
especificações técnicas de equipamentos a serem incorporados à obra, devem ser tais que
informem e descrevam com clareza, precisão e concisão o conjunto da obra e cada uma de
suas partes.
§ 2º - Sempre que o porte da obra o permitir, o Projeto Básico, obrigatoriamente, deverá iniciar-
se pelo estabelecimento dos CRITÉRIOS DE PROJETO, de modo a fixar diretrizes de conduta
técnica e gerencial.”
E O QUE DIZ A LEI 8666/1993 SOBRE O PROJETO BÁSICO???
AULA 1 – PROJETOS DE OBRAS CIVIS
Evolução de um Projeto (Cont.):
5) Projeto Básico: [Ref. 4 –TCU]
• Definição Lei 8666/1993 (art. 6º, inc. IX):
“IX - Projeto Básico - conjunto de elementos necessários e suficientes, com nível de precisão
adequado, para caracterizar a obra ou serviço, ou complexo de obras ou serviços objeto da
licitação, elaborado com base nas indicações dos estudos técnicos preliminares, que
assegurem a viabilidade técnica e o adequado tratamento do impacto ambiental do
empreendimento, e que possibilite a avaliação do custo da obra e a definição dos métodos e
do prazo de execução, devendo conter os seguintes elementos:do prazo de execução, devendo conter os seguintes elementos:
a) desenvolvimento da solução escolhida de forma a fornecer visão global da obra e identificar
todos os seus elementos constitutivos com clareza;
b) soluções técnicas globais e localizadas, suficientemente detalhadas, de forma a minimizar a
necessidade de reformulação ou de variantes durante as fases de elaboração do projeto
executivo e de realização das obras e montagem;
c) identificação dos tipos de serviços a executar e de materiais e equipamentos a incorporar à
obra, bem como suas especificações que assegurem os melhores resultados para o
empreendimento, sem frustrar o caráter competitivo para a sua execução;
(...)”
AULA 1 – PROJETOS DE OBRAS CIVIS
Evolução de um Projeto (Cont.):
5) Projeto Básico:
• Definição Lei 8666/1993 (art. 6º, inc. IX):
“IX - Projeto Básico - (...), devendo conter os seguintes elementos:
(...)
d) informações que possibilitem o estudo e a dedução de métodos construtivos, instalações
provisórias e condições organizacionais para a obra, sem frustrar o caráter competitivo
para a sua execução;
e) subsídios para montagem do plano de licitação e gestão da obra, compreendendo a suae) subsídios para montagem do plano de licitação e gestão da obra, compreendendo a sua
programação, a estratégia de suprimentos, as normas de fiscalização e outros dados
necessários em cada caso;
f) orçamento detalhado do custo global da obra, fundamentado em quantitativos de serviços e
fornecimentos propriamente avaliados;”
• Preocupação com a restrição à Competição (o mínimo de segurança é o limite
máximo para a restrição à competição);
• Orçamento DETALHADO e FUNDAMENTADO em QUANTITATIVOS é um
dos maiores problemas das obras públicas! Por isso é necessário um
PROJETO BÁSICO BEM ELABORADO !!!
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AULA 1 – PROJETOS DE OBRAS CIVIS
Evolução de um Projeto (Cont.):
5) Projeto Básico (cont.):
• “O Projeto Básico é o elementomais importante para a execução de uma
obra pública” (conf. Ref. 4 - TCU):
“Art.7o As licitações para a execução de obras e para a prestação de serviços obedecerão ao 
disposto neste artigo e, em particular, à seguinte seqüência:disposto neste artigo e, em particular, à seguinte seqüência:
I - projeto básico;
II - projeto executivo;
III - execução das obras e serviços.
(...)”
• Súmula TCU 177: “A definição precisa e suficiente do objeto licitado constitui
regra indispensável da competição, até mesmo como pressuposto do postulado
da igualdade entre os licitantes, do qual é subsidiário o princípio da publicidade,
que envolve o conhecimento, pelos concorrentes potenciais, das condições
básicas da licitação (...)”
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AULA 1 – PROJETOS DE OBRAS CIVIS
Evolução de um Projeto (Cont.):
5) Projeto Básico (cont.):
• Projeto Básico é a BASE LEGAL para a licitação e contratação da obra:
“Art. 7o (...)
§ 2o As obras e os serviços somente poderão ser licitados quando:
I - houver projeto básico aprovado pela autoridade competente e disponível para exame dos
interessados em participar do processo licitatório;interessados em participar do processo licitatório;
II - existir orçamento detalhado em planilhas que expressem a composição de todos os seus
custos unitários;
III - houver previsão de recursos orçamentários que assegurem o pagamento das obrigações
decorrentes de obras ou serviços a serem executadas no exercício financeiro em curso, de
acordo com o respectivo cronograma;
IV - o produto dela esperado estiver contemplado nas metas estabelecidas no Plano Plurianual de
que trata o art. 165 da Constituição Federal, quando for o caso.”
• Orçamento detalhado = sem unidades “genéricas” (tipo “verba”); pressupõe
um projeto básico detalhado e de qualidade! (memórias de cálculo e desenhos
em abundância)
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AULA 1 – PROJETOS DE OBRAS CIVIS
Evolução de um Projeto (Cont.):
5) Projeto Básico (cont.):
• Projeto Básico deve ser elaborado concomitantemente aos Estudos de 
Impacto Ambiental (EIA) e Relatório de Impacto Ambiental (RIMA), conf. 
Lei 6938/81 e Resoluções CONAMA 001/86 e 237/97;
• Projeto Básico deve ser padronizado para obras de fins idênticos (art. 11 
da Lei 8666/93):
“As obras e serviços destinados aos mesmos fins terão projetos padronizados por tipos, categorias ou classes, 
exceto quando o projeto-padrão não atender às condições peculiares do local ou às exigências específicas 
do empreendimento.”
• Ministérios da Saúde, da Justiça e da Educação possuem normas para
hospitais, penitenciárias e escolas, que podem ser usadas como
parâmetros para os Projetos de edificações similares.
PC
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O PB pode ser feito pela própria Adm. ou ainda por Licitação
AULA 1 – PROJETOS DE OBRAS CIVIS
Evolução de um Projeto (Cont.):
5) Projeto Básico (cont.):
• Requisitos (Lei 8666, art. 12):
“Nos projetos básicos e projetos executivos de obras e serviços serão considerados 
principalmente os seguintes requisitos:principalmente os seguintes requisitos:
I - segurança;
II - funcionalidade e adequação ao interesse público;
III - economia na execução, conservação e operação;
IV - possibilidade de emprego de mão-de-obra, materiais, tecnologia e matérias-
primas existentes no local para execução, conservação e operação;
V - facilidade na execução, conservação e operação, sem prejuízo da durabilidade da 
obra ou do serviço;
VI - adoção das normas técnicas, de saúde e de segurança do trabalho adequadas; 
VII - impacto ambiental.” 
AULA 1 – PROJETOS DE OBRAS CIVIS
Evolução de um Projeto (Cont.):
5) Projeto Básico (cont.):
• “Projeto Básico” x “Licenciamento Ambiental” -> Art. 8º da Resolução
CONAMA 237/97:
(1) Licença Prévia (LP): “concedida na fase preliminar do planejamento do empreendimento(1) Licença Prévia (LP): “concedida na fase preliminar do planejamento do empreendimento
ou atividade, aprovando sua localização e concepção, atestando a viabilidade ambiental e
estabelecendo os requisitos básicos e condicionantes a serem atendidos nas próximas fases
de sua implementação” -> No setor elétrico, por exemplo, o EVTE é o documento
necessário para a obtenção da LP;
(2) Licença de Instalação (LI): “autoriza a instalação do empreendimento ou atividade de
acordo com as especificações constantes nos planos, programas e projetos aprovados,
incluindo as medidas de controle ambiental e demais condicionantes, da qual constituem
motivo determinante” -> No setor elétrico o PB é o documento necessário para a
obtenção da LI;
(3) Licença de Operação (LO): após o final da construção...
PC
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PC
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AULA 1 – PROJETOS DE OBRAS CIVIS
Evolução de um Projeto (Cont.):
6) Projeto Executivo:
• Definição Lei 8666/1993 (art. 6º, inc. X):
“Projeto Executivo - o conjunto dos elementos necessários e suficientes à execução
completa da obra, de acordo com as normas pertinentes da Associação
Brasileira de Normas Técnicas - ABNT;”Brasileira de Normas Técnicas - ABNT;”
ENTÃO O PROJETO EXECUTIVO DEVE ESTAR “DE ACORDO” COM AS NORMAS
“PERTINENTES” DA ABNT... E O PROJETO BÁSICO, “O MAIS IMPORTANTE”, NÃO
PRECISA ESTAR DE ACORDO COM A ABNT TAMBÉM???
A LEI APRESENTOU UMA DEFINIÇÃO BASTANTE INCOMPLETA PARA O PROJETO
EXECUTIVO... QUAIS SÃO AS “NORMAS PERTINENTES”??? A LEI DEU UM GRANDE
“PODER” À ABNT, UMA ENTIDADE PRIVADA, “SEM FINS LUCRATIVOS”, MAS QUE
COBRA (MUITO BEM) PELA VENDA DAS NORMAS ??? DISCUSSÃO LONGA E
CONTROVERSA...
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AULA 1 – PROJETOS DE OBRAS CIVIS
Evolução de um Projeto (Cont.):
6) Projeto Executivo:
• Desenvolvimento do Projeto executivo (Lei 8666, art. 7º, § 1º):
“A execução de cada etapa [LV, PN, EVTE, PB] será obrigatoriamente precedida da 
conclusão e aprovação, pela autoridade competente, dos trabalhos relativos às conclusão e aprovação, pela autoridade competente, dos trabalhos relativos às 
etapas anteriores, à exceção do projeto executivo, o qual poderá ser desenvolvido 
concomitantemente com a execução das obras e serviços, desde que também 
autorizado pela Administração.”
• Segundo Ref. 4 – TCU: “O ideal é que o projeto executivo seja elaborado pela
administração, porém, se isso não for possível, deverá ser contratada empresa
para esse fim antes da licitação da obra, de modo a evitar futuras alterações e,
consequentemente, aditivos ao contrato.” (Contratar o projeto executivo antes da
licitação da obra não significa que ele deve estar pronto no momento da licitação da obra,
pois, como vimos, a obra pode ser licitada com o Projeto Básico).
AULA 1 – PROJETOS DE OBRAS CIVIS
E QUAIS SÃO OS PROFISSIONAIS RESPONSÁVEIS POR ELABORAR OS
ESTUDOS E OS PROJETOS BÁSICO E EXECUTIVOS DE EDIFICAÇÕES ???
• Lei 5194/1966 (Regula o exercício das profissões de Engenheiro, Arquiteto e Engenheiro-
Agrônomo):
“Art. 1º As profissões de engenheiro, arquiteto e engenheiro-agrônomo são caracterizadas pelas
realizações de interêsse social e humano que importem na realização dos seguintes
empreendimentos:empreendimentos:
(...)
c) edificações, serviços e equipamentos urbanos, rurais e regionais, nos seus aspectos técnicos e
artísticos;
(...)
Art. 10. Cabe às Congregações das escolas e faculdades de engenharia, arquitetura e agronomia
indicar, ao Conselho Federal, em função dos títulos apreciados através da formação
profissional, em têrmos genéricos, as características dos profissionais por ela diplomados.
Art. 11. O Conselho Federal organizará e manterá atualizada a relação dos títulos concedidos
pelas escolas e faculdades, bem como seus cursos e currículos, com a indicação das suas
características.”
AULA 1 – PROJETOS DE OBRAS CIVIS
E QUAIS SÃO OS PROFISSIONAIS RESPONSÁVEIS POR ELABORAR OS
ESTUDOS E OS PROJETOS BÁSICO E EXECUTIVOS DE EDIFICAÇÕES ???
• Lei 5194/1966 (Regula o exercício das profissõesde Engenheiro, Arquiteto e Engenheiro-
Agrônomo):
“Art. 13. Os estudos, plantas, projetos, laudos e qualquer outro trabalho de engenharia, de
arquitetura e de agronomia, quer público, quer particular, somente poderão ser submetidos
ao julgamento das autoridades competentes e só terão valor jurídico quando seus autoresao julgamento das autoridades competentes e só terão valor jurídico quando seus autores
forem profissionais habilitados de acôrdo com esta lei.
Art. 14. Nos trabalhos gráficos, especificações, orçamentos, pareceres, laudos e atos judiciais ou
administrativos, é obrigatória além da assinatura, precedida do nome da emprêsa,
sociedade, instituição ou firma a que interessarem, a menção explícita do título do
profissional que os subscrever e do número da carteira referida no Ed. extra 56.
(...)
Art. 16. Enquanto durar a execução de obras, instalações e serviços de qualquer natureza, é
obrigatória a colocação e manutenção de placas visíveis e legíveis ao público, contendo o
nome do autor e co-autores do projeto, em todos os seus aspectos técnicos e artísticos,
assim como os dos responsáveis pela execução dos trabalhos.”
PC
Typewriter
Os autores e co-autores precisam ter cada um, uma ART.
AULA 1 – PROJETOS DE OBRAS CIVIS
E QUAIS SÃO OS PROFISSIONAIS RESPONSÁVEIS POR ELABORAR OS
ESTUDOS E OS PROJETOS BÁSICO E EXECUTIVOS DE EDIFICAÇÕES ???
• Lei 5194/1966 (Regula o exercício das profissões de Engenheiro, Arquiteto e Engenheiro-
Agrônomo):
“Art. 24. A aplicação do que dispõe esta lei e a fiscalização do exercício das profissões nela
referidas serão, para a necessária harmonia e unidade de ação reguladas pelo Conselho
Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CONFEA). (Redação dada pelo Decreto LeiFederal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CONFEA). (Redação dada pelo Decreto Lei
nº 620, de 1969)”
• A Lei detalha ainda as atribuições do CONFEA e traz a composição e forma de
organização do sistema CONFEA/CREA, incluindo suas “Câmaras Especializadas”;
• Como visto, a Lei não faz distinção explícita à atuação dos profissionais de
Engenharia, Arquitetura e Agronomia;
• Na prática, o dimensionamento e a organização dos espaços ficam a cargo do
arquiteto (aspecto “artístico”: art. 1º, inc. “c”, da Lei), enquanto o cálculo
estrutural e dimensionamentos das instalações são confiadas ao engenheiro
(aspecto “técnico”) , em função das cargas horárias das disciplinas na faculdade
(art. 10 e art. 11) e da própria prática profissional.
AULA 1 – PROJETOS DE OBRAS CIVIS
E COMO SE VERIFICA A EFETIVA RESPONSABILIDADE DE UM PROJETO DE
EDIFICAÇÕES ???
• Lei 6496/1977 (Institui a "Anotação de Responsabilidade Técnica" na prestação de
serviços de engenharia, de arquitetura e agronomia):
“Art 1º - Todo contrato, escrito ou verbal, para a execução de obras ou prestação de quaisquer
serviços profissionais referentes à Engenharia, à Arquitetura e à Agronomia fica sujeito à
‘Anotação de Responsabilidade Técnica’ (ART).‘Anotação de Responsabilidade Técnica’ (ART).
Art 2º - A ART define para os efeitos legais os responsáveis técnicos pelo empreendimento de
engenharia, arquitetura e agronomia.
§ 1º - A ART será efetuada pelo profissional ou pela empresa no Conselho Regional de
Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CREA), de acordo com Resolução própria do Conselho
Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CONFEA).
§ 2º - O CONFEA fixará os critérios e os valores das taxas da ART ad referendum do Ministro do
Trabalho.
Art 3º - A falta da ART sujeitará o profissional ou a empresa à multa prevista na alínea ‘a’ do art.
73 da Lei nº 5.194, de 24 de dezembro de 1966, e demais cominações legais.”
AULA 1 – PROJETOS DE OBRAS CIVIS
EXIGÊNCIA DA ART PARA QUANTITATIVOS DO PROJETO BÁSICO = NOVIDADE
DA LDO-2009:
• Lei 11768/2008 (“Dispõe sobre as diretrizes para a elaboração e execução da Lei
Orçamentária de 2009 e dá outras providências”):
“Art. 109. O custo global de obras e serviços executados com recursos dos orçamentos da União
será obtido a partir de custos unitários de insumos ou serviços iguais ou menores que a
mediana de seus correspondentes no Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices damediana de seus correspondentes no Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da
Construção Civil (SINAPI), mantido e divulgado, na internet, pela Caixa Econômica Federal.
(...)
§ 5o Deverá constar do projeto básico a que se refere o art. 6o, inciso IX, da Lei no 8.666, de 1993,
inclusive de suas eventuais alterações, a anotação de responsabilidade técnica e declaração
expressa do autor das planilhas orçamentárias, quanto à compatibilidade dos quantitativos
e dos custos constantes de referidas planilhas com os quantitativos do projeto de
engenharia e os custos do SINAPI.
(...)”
• Logo, o responsável por levantar os quantitativos do projeto básico de
engenharia para elaboração da planilha orçamentária pode ser
responsabilizado por falhas e omissões graves/intencionais.
PC
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IMPORTANTE
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AULA 1 – PROJETOS DE OBRAS CIVIS
Atividades Técnicas: LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO
• Significado etimológico (do Grego): Topos = Lugar + Graphein = Descrever;
“Topografia é a ciência aplicada cujo objetivo é representar, no papel, a
configuração de uma porção de terreno, com as benfeitorias que estão em sua
superfície” [Ref. 5 – Borges];
• Importância: representar, em planta, os limites de uma propriedade, os detalhes
em seu interior (cercas, construções, campos cultivados e benfeitorias em geral, córregos,
vales, árvores etc.) e o relevo do solo com todas suas elevações e depressões (curvasvales, árvores etc.) e o relevo do solo com todas suas elevações e depressões (curvas
de nível);
• Não confundir Topografia (mapeamento de uma pequena porção de terra – raio até 30
km, sem deformidades na superfície) com Geodésia (mapeamento de grandes porções de
terra, considerando deformidades na superfície devido à esfericidade) [Ref. 6 – Brandalize];
• “As dimensões, as características e a localização (urbano ou rural) devem
determinar ométodo de levantamento a ser empregado” [Ref. 1 - NBR 12722/92 ];
• NBR 13133/1994 é a Norma para “Execução de Levantamento Topográfico”;
• Para maiores detalhes sobre métodos (RNs, poligonais) e equipamentos
(teodolitos, níveis, réguas, estações totais/GPS) empregados em topografia,
consultar Ref. 6 [Profª. Mª Brandalize, PUC/PR].
user
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AULA 1 – PROJETOS DE OBRAS CIVIS
Atividades Técnicas: LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO
• Elementos de Topografia [Ref. 1 - NBR 12722/92 ]:
(a) altimetria:
- curvas de nível;
- pontos cotados;
- referência de nível (RNs);
(b) planimetria:
- limites ou rumos;
- acidentes topográficos;
- orientação magnética ou verdadeira;
- dimensões de terreno e área;
- detalhes planimétricos (árvores, postes, bueiros,
- afloramentos de pedras, pedras soltas, etc.);
PC
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Norte Magnético ou Verdadeiro
AULA 1 – PROJETOS DE OBRAS CIVIS
Atividades Técnicas: LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO
• Elementos de Topografia [Ref. 1 - NBR 12722/92 ]:
(c) cadastro:
- numeração do terreno e dos terrenos vizinhos em relação ao logradouro;
- indicação de ruas ou estradas, com as respectivas dimensões (no caso de ruas, as 
larguras das calçadas);
- indicação da projeção e do número de pavimentos das construções existentes;- indicação da projeção e do número de pavimentos das construções existentes;
- indicação da projeção e do número de pavimentos das construções limítrofes;
- áreas das construções.
• Podem ser acrescentados quaisquer outros elementos que esclareçam melhor o
levantamento executado;
• Os desenhos representativos do levantamento devem ser executados em escala
adequada a seus fins (1:50, 1:100, 1:500 ou 1:1000), acompanhados das
respectivas cadernetas topográficas do caminhamento,contendo ainda as datas da
execução dos trabalhos no campo.
PC
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AULA 1 – PROJETOS DE OBRAS CIVIS
Curvas de Nível [Ref. 5 - Borges]:
Exemplo de um “pico” no terreno
Cotas a cada 20m (intervalo entre
curvas de nível)
“Elevação” = altimetria
“Planta” = planimetria“Planta” = planimetria
PC
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Referencia nullde nível RN
AULA 1 – PROJETOS DE OBRAS CIVIS
Curvas de Nível [Ref. 5 - Borges]:
Formações Topográficas de maior
complexidade:
(a) Espigão (divisor de águas);
(b) Grota/Vale (recolhedor de águas).
Observar que:
- Curvas de nível são paralelas SEMPRE
(NUNCA se cruzam!)
- Curvas de nível NÃO podem ser
Interrompidas abruptamente
- Curvas de nível de um vale são
Sempre EM PARES (não há curva
“isolada”)
PC
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AULA 1 – PROJETOS DE OBRAS CIVIS
Convenções Topográficas:
Cadastro de cercas, ruas, RNs, taludes ...
Convenções não existentes na norma
podem ser adotadas desde que figurem
na LEGENDA das plantas
Qualquer “obstáculo” à edificação deve ser
Representado na topografia.
A Topografia permite o cálculo dos volumes
de escavação e a relocação de benfeitorias
existentes
AULA 1 – PROJETOS DE OBRAS CIVIS
Atividades Técnicas: ESTUDOS GEOLÓGICOS/ GEOTÉCNICOS
• Significado etimológico (do Grego): Geo = Terra + Logos = Palavra, pensamento,
ciência, ou Geo + Tékhne = arte.
• Importância: conhecer o subsolo (abaixo da superfície) para verificar sua
capacidade de suporte às edificações que nele serão apoiadas;
• A Geologia foca mais o processo de formação das rochas e solos (escala geológica
= milhares de anos), enquanto a Geotecnia volta seus estudos para a aplicação dos
conhecimentos nas obras;conhecimentos nas obras;
• “Os processos a serem empregados dependem das características do terreno e da
obra em questão. Sempre que forem julgados necessários, devem ser efetuados
ensaios geotécnicos de laboratório (em amostras representativas e/ou
indeformadas) e/ou de campo, a fim de melhor determinar as propriedades das
camadas do terreno ou do maciço rochoso. Os estudos geotécnicos consistem, no
mínimo, em sondagem de reconhecimento, que deve obedecer às prescrições da
NBR 8036” [Ref. 1 - NBR 12722/92 ];
AULA 1 – PROJETOS DE OBRAS CIVIS
Atividades Técnicas: ESTUDOS GEOLÓGICOS/ GEOTÉCNICOS
• Número mínimo de furos de sondagens [Ref. 7 - NBR 8036/1983]:
(a) 02 furos para “área da projeção em planta do edifício” até 200 m²;
(b) 03 furos para “área” entre 200 m² e 400 m²;
(c) Acima de 400 m², 01 furo para cada 200 m² de “área”, até 1200 m²;
(d) Entre 1200 m² e 2400 m² deve-se fazer 01 sondagem para cada 400 m² que excederem de
1200 m²;
(e) Acima de 2400 m² o número de sondagens deve ser fixado de acordo com o “plano particular(e) Acima de 2400 m² o número de sondagens deve ser fixado de acordo com o “plano particular
da construção”.
• Quando não houver ainda disposição em planta dos edifícios, como nos EVTEs ou escolha de
local, o nº de sondagens deve ser fixado de forma que a distância máxima entre elas seja de
100 m, com um mínimo de 03 sondagens;
• Regras gerais das sondagens:
(a) Estudos Preliminares: devem ser igualmente distribuídas em toda a área;
(b) Projeto: pode-se localizar de acordo com critério específico que leve em conta pormenores
estruturais;
(c) Quando “nº sondagens > 03”, não devem ser distribuídas ao longo de um mesmo
alinhamento.
PC
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PC
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De área q exceda a 400m2??
AULA 1 – PROJETOS DE OBRAS CIVIS
Atividades Técnicas: ESTUDOS GEOLÓGICOS/ GEOTÉCNICOS
• Profundidade das sondagens [Ref. 7 - NBR 8036/1983]:
(a) A prof. é função do tipo de edifício, das características particulares de sua estrutura, de suas
dimensões em planta, da forma da área carregada e das condições geotécnicas e
topográficas locais; [Exemplode Auditoria: Obra de grande porte com sondagem terminando antes da
cota de arrasamento do tubulão; a cota da garagem subterrânea era mais profunda do que a região
explorada pela sondagem]
(b) A exploração deve ser levada a prof. tais que incluam todas as camadas impróprias ou que
sejam questionáveis como apoio de fundações, de tal forma que não venham a prejudicar a
estabilidade e o comportamento estrutural ou funcional do edifício;
(c) As sondagens devem ser levadas até a prof. onde o solo não seja mais significativamente
solicitado pelas cargas estruturais, fixando-se como critério aquela prof. onde: “acréscimo de
pressão no solo devido às cargas estruturais aplicadas” < 10% da “pressão geostática efetiva”
[ver figura a seguir: M = 0,1];
AULA 1 – PROJETOS DE OBRAS CIVIS
Atividades Técnicas: ESTUDOS GEOLÓGICOS/ GEOTÉCNICOS
• Profundidade das sondagens [Ref. 7 - NBR 8036/1983]:
(d) Quando uma sondagem atingir camada de solo de compacidade ou consistência elevada, e
as condições geológicas locais mostrarem não haver possibilidade de se atingirem camadas
menos consistentes ou compactas, pode-se parar a sondagem naquela camada;
(e) Quando a sondagem atingir rocha ou camada impenetrável à percussão, subjacente a solo
adequado ao suporte da fundação, pode ser nela interrompida; nos casos de fundações deadequado ao suporte da fundação, pode ser nela interrompida; nos casos de fundações de
importância, ou quando as camadas superiores de solo não forem adequadas ao suporte,
aconselha-se a verificação da natureza e da continuidade da camada impenetrável
(profundidade mínima a investigar é de 5 m).
AULA 1 – PROJETOS DE OBRAS CIVIS
Atividades Técnicas: ESTUDOS GEOLÓGICOS/ GEOTÉCNICOS
Guia para estimativa da prof. das sondagens
Critério se aplica a cada corpo da edificação
(cada bloco edificado)
A contagem da profundidade deve ser feita A contagem da profundidade deve ser feita 
a partir da superfície do terreno, não se 
computando para este cálculo a espessura 
da camada de solo a ser eventualmente 
Escavada.
Fundações profundas (estacas ou tubulões),
a contagem da profundidade, 
deve ser feita a partir da provável posição 
da ponta das estacas ou base dos tubulões
AULA 1 – PROJETOS DE OBRAS CIVIS
Atividades Técnicas: ESTUDOS GEOLÓGICOS/ GEOTÉCNICOS
• Os estudos geotécnicos consistem minimamente de sondagens de
reconhecimento e devem compreender [Ref. 7 - NBR 8036/1983]:
(a) relatório de apresentação e descrição dos serviços de prospecção, determinando as
características do equipamento empregado, em particular, do amostrador;
(b) planta de localização das sondagens;
(c) perfil individual de cada sondagem, em escala de 1:100, contendo:(c) perfil individual de cada sondagem, em escala de 1:100, contendo:
- as diversas camadas do terreno do subsolo, identificadas com as designações da NBR 6502 
[Terminologia de Rochas e Solos];
- as profundidades das diversas camadas;
- os valores encontrados das resistências à penetração do amostrador.
• A mecânica dos solos estuda as características físicas dos solos e as suas
propriedades mecânicas [Ref. 8 – Profª Agda];
• Solo é a denominação que se dá a todo material de construção ou mineração da
crosta terrestre escavável por meio de pá, picareta, escavadeira, etc, sem
necessidade de explosivos; os solos são formados pela deterioração das rochas
através do intemperismo;
AULA 1 – PROJETOS DE OBRAS CIVIS
Atividades Técnicas: ESTUDOS GEOLÓGICOS/ GEOTÉCNICOS
• Importante: A água ocupa a maior parte dos vazios do solo; quando é submetida a
diferenças de potenciais, ela se desloca no seu interior; “Permeabilidade” é a
propriedade que os solos tem de permitir o escoamento de água através dos seus
vazios (avaliação é feita através do “coeficiente de permeabilidade”);
• A rocha é um agregado de um ou mais minerais, que é impossível de escavar
manualmente, que necessite de explosivo para o seu desmonte;
• Para maiores detalhes sobre mecânica dos solos,consultar Ref. 8 [Profª. Agda] e o• Para maiores detalhes sobre mecânica dos solos, consultar Ref. 8 [Profª. Agda] e o
professor da disciplina de Auditoria de Obras Rodoviárias;
• Classificação dos solos de acordo com o diâmetro máximo dos “grãos” [Ref. 8 – Profª
Agda]:
FRAÇÃO LIMITES (ABNT) 
Matacão de 25cm a 1m 
Pedra de 7,6cm a 25cm 
Pedregulho de 4,8mm a 7,6cm 
Areia Grossa de 2,0mm a 4,8mm 
Areia média de 0,42mm a 2,0mm 
Areia fina de 0,05mm a 0,42mm 
Silte de 0,005mm a 0,05mm 
Argila Inferior a 0,005 
 
AULA 1 – PROJETOS DE OBRAS CIVIS
PROJETO ARQUITETÔNICO [Ref. 1 - NBR 12722/1992]
• Estudo preliminar: “definição das alternativas viáveis de solução arquitetônica, para
estabelecimento de objetivos, por parte do responsável pelo empreendimento em forma de
esboço”;
• Anteprojeto: “apresentado em desenhos sumários, em número e escala suficientes para
perfeita compreensão”; “É conveniente que se leve em conta a ordem de grandeza dos
elementos estruturais, bem como os elementos das instalações, sobretudo os especiais”;
• Projeto para aprovação nas repartições públicas competentes: “Plantas, cortes e
elevações, de acordo com as exigências legais”;
• Projeto Definitivo:
(a) Plantas, cortes e elevações: “esclarecendo todos os pormenores de que se constituirá a
obra a ser executada; determinação, com a assistência dos autores dos projetos da estrutura
e das instalações, da distribuição dos elementos do sistema estrutural e dos pontos de
distribuição de redes hidráulica, sanitária, elétrica, telefônica, de ar-condicionado,
elevadores, etc.”
AULA 1 – PROJETOS DE OBRAS CIVIS
PROJETO ARQUITETÔNICO [Ref. 1 - NBR 12722/1992]
• Projeto Definitivo (Cont.):
(b) Detalhes: “Desenhos de todos os pormenores necessários à execução da obra, em escala
adequada à sua interpretação exata: esquadrias, portas e armários (com as respectivas
quantidades), elementos de composição e proteção da fachada, soleiras, peitoris, elementos
divisórios especiais, elementos vazados, pisos especiais, revestimentos especiais, cobertura
(telhados, terraços, tipo de impermeabilização, etc.), forros, elementos decorativos, etc.; no
tocante à garagem, deve haver indicação do número de vagas e situação dos carros outocante à garagem, deve haver indicação do número de vagas e situação dos carros ou
barcos, etc.”
(c) Memorial Descritivo: “especificações de materiais a serem empregados na execução do
projeto”;
(d) Elementos urbanísticos (inclusive paisagismo): “devem constar de perfis transversais
das vias e praças, locação e detalhes do arruamento, e indicação da arborização”;
“compreendem plantas, cortes, elevação, com indicação de lagos, bancos, muretas,
balaustradas, fontes, degraus, etc., assim como uma lista de todas as espécies de vegetais
previstas e o local onde podem ser encontradas”;
(e) Recreação Infantil (playground);
(f) Complementação Artística;
AULA 1 – PROJETOS DE OBRAS CIVIS
PROJETO ARQUITETÔNICO [Ref. 1 - NBR 12722/1992]
• Projeto Definitivo (Cont.):
(g) Perspectivas: “A quantidade de perspectivas, as escalas e os ‘pontos de vista’ a serem
adotados são elementos que devem resultar de acordo prévio entre o responsável pelo
empreendimento e o autor do projeto arquitetônico”;
(h) Maquetes: Muito importantes em projetos de edificações de grande complexidade de
visualização pelas plantas usuais. Ex.: unidades de geração de energia elétrica etc.;
(i) Fotografias;
(j) Plantas para Execução: “Conjunto de plantas resultante da coordenação do projeto
definitivo de arquitetura e dos projetos geotécnicos, de estrutura e instalações, inclusive
especiais, com indicação de especificações necessárias para execução. Estas plantas devem
conter sempre as áreas e perímetros dos diferentes compartimentos”;
• Os desenhos devem obedecer às normas de desenho da ABNT: NBRs 8196 (escalas),
8402 caracteres para escrita), 8403 (tipos e largura de linhas), 8404 (indicação de estado das
superfícies), 8993 (partes roscadas – mecânica), 10067 (Vistas e Cortes), 10068 (folhas de
desenho), 10126 (Cotagem), 10582 (apresentação da folha) (terminologia em desenho),
10647, dentre outras;
AULA 1 – PROJETOS DE OBRAS CIVIS
PROJETO ARQUITETÔNICO [Ref. 9 - NBR 13532/1995]
• Informações Técnicas a produzir pelo Levantamento de Dados para Arquitetura:
registros de vistorias no local e de arquivos cadastrais (municipais, estaduais ou federais),
incluindo os seguintes dadosmínimos:
- vizinhança da edificação (prevenção de acidentes);
- leis municipais de parcelamento de solo e de zoneamento (registro de uso, recuos e
afastamentos, coeficiente de construção, taxa de ocupação e gabaritos);
- serviços públicos, companhias concessionárias (transporte coletivo), água potável, esgotos
sanitários, escoamento de águas pluviais, energia elétrica em alta ou baixa tensão,sanitários, escoamento de águas pluviais, energia elétrica em alta ou baixa tensão,
iluminação pública, gás combustível, coleta de lixo e pavimentação;
- terreno destinado à edificação;
- orientação Norte-Sul, direção e sentido dos ventos predominantes;
- diferença ou alterações ocorridas após o levantamento topográfico e cadastral (movimentos de
terra, construções clandestinas, rios, córregos, vias públicas, perfis, pavimentações, calçadas,
guias, sarjetas, torres de transmissão de alta-tensão e postes);
- edificações existentes no terreno destinado à edificação (a demolir ou não);
- área de construção, número de pavimentos, uso atual, características arquitetônicas e
construtivas;
PC
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AULA 1 – PROJETOS DE OBRAS CIVIS
PROJETO ARQUITETÔNICO [Ref. 9 - NBR 13532/1995]
• Informações Técnicas a produzir pelo Programa de Necessidades da Arquitetura:
(a) as necessárias à concepção arquitetônica da edificação (ambiente construído ou artificial) e
aos serviços de obra, como nome, número e dimensões (gabaritos, áreas úteis e construídas)
dos ambientes, com distinção entre os ambientes a construir, a ampliar, a reduzir e a
recuperar, características, exigências, número, idade e permanência dos usuários, em cada
ambiente;
(b) características funcionais ou das atividades em cada ambiente (ocupação, capacidade,
movimentos, fluxos e períodos);
(c) características, dimensões e serviços dos equipamentos e mobiliário; exigências ambientais,
níveis de desempenho; instalações especiais (elétricas, mecânicas, hidráulicas e sanitárias);
• Desenhos a apresentar no Projeto definitivo:
- planta geral de implantação (também chamada planta de locação);
- planta / cortes de terraplenagem;
- plantas das coberturas;
- cortes (longitudinais e transversais);
- elevações (frontais, posteriores e laterais);
- plantas, cortes e elevações de ambientes especiais (banheiros, cozinhas etc.);
- detalhes de elementos da edificação e de seus componentes construtivos;
PC
Highlight
AULA 1 – PROJETOS DE OBRAS CIVIS
PROJETO ARQUITETÔNICO [Ref. 10 - NBR 6492/1994]
• Planta de situação: “compreende o partido arquitetônico como um todo, em seus
múltiplos aspectos. Pode conter informações específicas em função do tipo e porte do
programa, assim como para a finalidade a que se destina. Nota: Para aprovação em órgãos
oficiais, esta planta deve conter informações completas sobre localização do terreno”
Exemplo [Ref. 11 – Emanuel] :
Proposta Arquitetônica: “A idéia da proposta foi criar uma edificação visando a um espaço em que se
tornasse ideal a apresentação de quaisquer tipos de espetáculos com uma grande capacidade detornasse ideal a apresentação de quaisquer tipos de espetáculos com uma grande capacidade de
espectadores, em um lugar confortável, adequado e que, ao mesmo tempo não causasse perturbações
aos vizinhos imediatos.
Deste modo, projetou-se uma casa de show com ambientes distintos, dividida em grandes áreas,
separando públicos em pé de sentados, ‘VIP’e camarotes, com um palco de grande capacidade, além de
espaço para orquestra, acessos através do subsolo para artistas e músicos.”
Partido Arquitetônico: “A simetria é o ponto forte do partido arquitetônico que baseando-se tanto em
grandes construções feitas em arco de aço para a fachada, como em um ‘jogo’ de diferentes alturas em
suas laterais.
A fachada é rigidamente simétrica de ponta a ponta, sendo lançado um arco em aço como ligação de tal
simetria. O acesso ao subsolo faz referência aos ‘subways’, estações de metrô subterrâneas, com uma
estrutura no mesmo material, ou seja, fazendo lembrar uma versão em miniatura do arco da fachada.
Cabos de aço e tirantes são igualmente bastante utilizados dentro da estrutura do projeto, assim como o
vidro e o concreto.”
AULA 1 – PROJETOS DE OBRAS CIVIS
Planta de situação - Exemplo [Ref. 11 – Emanuel]
Reparar na posição do terreno em
relação a outros referenciais (ex.:
Supermercado Carrefour etc.)
Explicitar a área do terreno e seus
limites
AULA 1 – PROJETOS DE OBRAS CIVIS
PROJETO ARQUITETÔNICO [Ref. 10 - NBR 6492/1994]
• Planta de locação (ou implantação): “Planta que compreende o projeto como um
todo, contendo, além do projeto de arquitetura, as informações necessárias dos projetos
complementares, tais como movimento de terra, arruamento, redes hidráulica, elétrica e de
drenagem, entre outros. Nota: A locação das edificações, assim como a das eventuais
construções complementares são indicadas nesta planta”
Exemplo [Ref. 11 – Emanuel]:
Implantação: “A edificação foi implantada tendo como referência a BR-230, e o terreno que a objetivou-seImplantação: “A edificação foi implantada tendo como referência a BR-230, e o terreno que a objetivou-se
gerar um estacionamento que suportasse a capacidade idealizada e um lazer externo.
O fato da frente do terreno ser virada para o nascente também ajudou na escolha da implantação de
quais os ambientes que deveriam ficar no lado poente da edificação.
Buscou-se posicionar a edificação de modo que ela fosse avistada por sua imponência e estrutura. (...)
O estacionamento com dois acessos, um via paralela à BR-230 e outro pela rua sem nome, ao oeste, ficou
localizado ao sul do terreno, fora do campo de visão da fachada da edificação.
A oeste está localizado o estacionamento para embarque e desembarque de ônibus, bem como o pátio de
manobra para carga e descarga, as docas, entrada de serviço e o acesso dos artistas e da segurança.
Ao norte foram planejados os pontos de taxi e de ônibus (embarque e desembarque) exclusivos para as
pessoas que chegam de outros municípios e até outros estados em excursões, e, ao leste, encontra-se o
acesso principal do público, a edificação, as bilheterias e os acessos para os camarins e o quiosque.
A edificação localiza-se na parte mais a norte do terreno e é composta por subsolo, térreo, 1º pavimento e
coberta.”
AULA 1 – PROJETOS DE OBRAS CIVIS
Planta de locação (ou implantação) - Exemplo [Ref. 11 – Emanuel]:
Reparar no Norte 
Magnético (N.M.)
Observar a direção
dos ventos e da 
Iluminação (nascente
E poente)
Verificar a posição da
Edificação dentro do 
terreno
AULA 1 – PROJETOS DE OBRAS CIVIS
Perspectiva da implantação - Exemplo [Ref. 11 – Emanuel]:
AULA 1 – PROJETOS DE OBRAS CIVIS
PROJETO ARQUITETÔNICO [Ref. 10 - NBR 6492/1994]
• Planta de edificação (ou planta baixa): “Vista superior do plano secante
horizontal, localizado a, aproximadamente, 1,50 m do piso em referência. A altura desse
plano pode ser variável para cada projeto de maneira a representar todos os elementos
considerados necessários. Nota: As plantas de edificação podem ser do térreo, subsolo, jirau,
andar-tipo, sótão, cobertura, entre outros.”
Exemplo [Ref. 11 – Emanuel] :
Subsolo: “Este pavimento foi setorizado de modo que o serviço pudesse ser localizado em um único nível.
Sendo assim, neste pavimento encontram-se os depósitos de materiais e de equipamentos; depósitos de
comidas e de bebidas; depósito de material de limpeza (DML); elevadores de serviço, banheiros feminino e
masculino, acesso ao palco, podendo ser por escada ou elevador, uma circulação técnica que leva às
cabines de luz, som e vídeo da casa de show, além de um estacionamento com capacidade para 1000
automóveis, das quais 16 vagas são para PNE e 100 vagas para motos.
Localiza-se, também neste pavimento, o camarim e a plataforma da orquestra que possui três níveis de
elevação, de modo a conduzir a orquestra ao palco ou deixá-la ao nível da pista. Optou-se por este
sistema para que a orquestra inteira não precisasse entrar pelo mesmo local por onde os artistas
entrariam, dando uma privacidade tanto a estes como àqueles. (...)”
AULA 1 – PROJETOS DE OBRAS CIVIS
Planta baixa – Exemplo: Subsolo [Ref. 11 – Emanuel] :
Verificar que a planta baixa é uma
vista superior
Observar o sentido do tráfego
dentro da garagem e a delimitação
das vagas
Verificar a projeção (tracejado) doVerificar a projeção (tracejado) do
pavimento superior
AULA 1 – PROJETOS DE OBRAS CIVIS
PROJETO ARQUITETÔNICO [Ref. 10 - NBR 6492/1994]
• Planta de edificação (ou planta baixa) – Cont.
Exemplo [Ref. 11 – Emanuel]:
Térreo: “É no térreo onde está localizada a maior parte dos ambientes, dos espaços e das praças da casa de
show. O acesso dos artistas se dá pelas duas extremidades do palco da edificação, onde podem ser
encontrados banheiros sociais, sala de estar e concentração e camarins. Logo próximo, encontra-se uma
sala para a imprensa e uma copa para servir aos artistas e aos ‘holders’ que sempre os acompanham.sala para a imprensa e uma copa para servir aos artistas e aos ‘holders’ que sempre os acompanham.
Mais ao sul do palco pode-se encontrar elevadores de serviço, doca, controle de entrada e de saída de
equipamentos e acesso para o subsolo.
O palco se encontra ao mesmo nível do acesso dos artistas, a oeste da edificação de forma centralizada. É
dotado de coxia e de ciclorama aos fundos, cortinas de boca na frente e o proscênio para a orquestra.
Mais ao centro tem-se a pista (salão principal), com uma área de 3.044,00 m² e uma capacidade para
15.250 pessoas, onde, nas laterais estão localizados os bares, banheiros, voltados, também, para PNE, e as
saídas de emergência com uma vazão de 20 pessoas por vês em cada lado.
O cálculo da capacidade foi baseado no modo como os bombeiros contam a quantidade de pessoas em
uma multidão, ou seja, em três níveis, o baixo, o confortável e o alto, dentro de 1 (um) metro quadrado.
O nível baixo contendo duas pessoas, o confortável, 4 pessoas e o alto (desconfortável) 6 pessoas por
metro quadrado. Foi utilizado para pista 5 (cinco) pessoas/m² e nos camarotes uma variação de 3 a 4
pessoas/m².
Por trás da pista de platéia, tem-se a cabine de controle de som, vídeo e iluminação— cujo acesso se dá
pelo subsolo, sala de segurança e enfermarias. (...)”
AULA 1 – PROJETOS DE OBRAS CIVIS
Planta baixa – Exemplo: Térreo [Ref. 11 – Emanuel] :
Verificar a divisão dos
espaços (compartimentos)
Observar as linhas de
Corte (A-A e B-B)
AULA 1 – PROJETOS DE OBRAS CIVIS
Planta baixa – Típica:
Verificar a divisão dos
espaços (compartimentos):
Sala, Cozinha, Quarto...
Observar a linha de
Corte (C-D)
Analisar as cotas (dimensões)Analisar as cotas (dimensões)
Observar as convenções de porta,
janela, sanitário, pia, paredes etc.
Reparar na projeção da cobertura
(tracejado)
AULA 1 – PROJETOS DE OBRAS CIVIS
PROJETO ARQUITETÔNICO [Ref. 10 - NBR 6492/1994]
• Planta de edificação (ou planta baixa) – Cont.
Exemplo [Ref. 11 – Emanuel] :
1º Pavimento: “Podem-se encontrar, no primeiro pavimento, camarotes em três níveis de variação de altura,
camarotes individuais, bares, depósitos, sala de segurança, enfermaria e banheiros adaptados para PNE.
Os níveis em cada camarotepodem ser alcançados com ajuda de escadas rolantes nas extremidades,
estas dotadas de um sistema destinado a pessoas com mobilidade reduzida, que não utilizam
essencialmente cadeiras de rodas, possibilitando a transposição entre os camarotes.essencialmente cadeiras de rodas, possibilitando a transposição entre os camarotes.
Ainda no 1º pavimento, encontram-se camarins reservados para artistas e personalidades que possam vir
a fazer presença nos espetáculos, além de camarins para os artistas que se apresentarão no momento.
Os camarotes possuem uma capacidade para 1.800 pessoas. (...)”
Coberta: “A coberta é dotada de uma simples estrutura de aço e concreto armado recobertos com telhas de
alumínio na parte do vão e policarbonato nas clarabóias. Duas torres laterais resguardam as caixas
d’água da edificação.
O heliporto, ponto de destaque, se fez necessário pelo fato do crescimento acelerado da cidade e do fato
de só se ter um heliporto em toda cidade (Hospital do Trauma), fazendo com que a polícia federal, que
comanda estes tipos de aeronaves, o utilize para facilitar suas operações.
O heliporto foi dimensionado visando o tamanho da maior aeronave que operará no local, logo, adotou o
modelo Sykosky S76. Foi executado com laje de concreto tipo Steel Deck. Para diminuir o peso próprio da
estrutura, na região dos balanços foram aplicadas chapas metálicas com piso.”
AULA 1 – PROJETOS DE OBRAS CIVIS
Planta baixa – Exemplo: 1º Pavimento [Ref. 11 – Emanuel] :
Verificar a divisão dos
espaços (compartimentos)
Observar as linhas de
Corte (A-A e B-B)
Notar os “vãos” abertos no
piso = jiraupiso = jirau
(permitem a vista do
pavimento térreo, abaixo):
Marcados com “X”
AULA 1 – PROJETOS DE OBRAS CIVIS
Planta baixa – Exemplo: Estrutura da Cobertura [Ref. 11 – Emanuel] :
Observar a estrutura
da cobertura (aço e
Concreto armado)
Notar a indicação do
Heliporto na laje e a
escada de acesso
AULA 1 – PROJETOS DE OBRAS CIVIS
Planta de Cobertura – Exemplo [Ref. 11 – Emanuel] :
Observar o caimento
duplo das telhas de
alumínio
AULA 1 – PROJETOS DE OBRAS CIVIS
PROJETO ARQUITETÔNICO [Ref. 10 - NBR 6492/1994]
• Cortes: “Plano secante vertical que divide a edificação em duas partes, seja no sentido
longitudinal, seja no transversal. Nota: O corte, ou cortes, deve ser disposto de forma que o
desenho mostre o máximo possível de detalhes construtivos. Pode haver deslocamentos do
plano secante onde necessário, devendo ser assinalados, de maneira precisa, o seu início e
final. Nos cortes transversais, podem ser marcados os cortes longitudinais e vice-versa.”
Exemplo [Ref. 11 – Emanuel] :
Sistema Estrutural: “A edificação é dotada de um sistema estrutural de concreto armado em sua maioria.
Para se obter o vão central da pista usou-se pilares de concreto e aço e treliças de aço,
contraventamentos e vigamentos transversais acompanhando a largura do vão, ganhando, assim, mais
espaço no centro da edificação.”
AULA 1 – PROJETOS DE OBRAS CIVIS
Cortes – Exemplos cortes A-A e B-B [Ref. 11 – Emanuel] :
AULA 1 – PROJETOS DE OBRAS CIVIS
Cortes – Associados a planta baixa típica:
Verificar na planta baixa as indicações dos cortes (1) transversal e (2) longitudinal
AULA 1 – PROJETOS DE OBRAS CIVIS
Cortes – Exemplos cortes típicos:
Cortes transversais: Observar a marcação das cotas nos pisos e o traçado (em corte = traço
grosso; em vista = traço mais fino)
AULA 1 – PROJETOS DE OBRAS CIVIS
Cortes – Exemplos cortes típicos:
Corte longitudinal: Observar a marcação das cotas nos pisos (rua, calçada, pisos internos) e o
traçado (em corte = traço grosso; em vista = traço mais fino); reparar a indicação de ajulezo
nas paredes dos banheiros e cozinhas, os guarda-corpos; notar a piscina, a árvore (vegetação)
e a caixa d’água representadas; ao fundo, o muro delimitador do terreno.
AULA 1 – PROJETOS DE OBRAS CIVIS
PROJETO ARQUITETÔNICO [Ref. 10 - NBR 6492/1994]
• Fachadas: “Representação gráfica de planos externos da edificação. Os cortes transversais 
e longitudinais podem ser marcados nas fachadas.”
Exemplo [Ref. 11 – Emanuel] :
Fachadas: “As fachadas com diversificação de materiais, de modo a destacar a edificação em meio ao
ambiente no qual a mesma foi implantada.
O uso do imenso arco em aço e tirantes de aço, na fachada frontal, faz com que a edificação imponha sua
imponência e porte. Buscou-se sempre a simetria como padrão, sendo quebrada, algumas vezes, com oimponência e porte. Buscou-se sempre a simetria como padrão, sendo quebrada, algumas vezes, com o
uso de materiais e cores fortes.
O painel de vidro é suportado por uma malha tubular de aço com ganchos com parafusos presos aos
vidros, aproveitando a transparência do vidro e gerando maior leveza na fachada. O uso de placas
metálicas tipo Alucobond, também foram utilizada, sendo criando um painel frontal aos vidros.
As bilheterias foram revestidas com argamassa e textura de cor avermelhada, assim como as torres
laterais texturadas de azul.
A preocupação maior foi garantir às fachadas a leveza da forma e simultaneamente dar monumentalidade
a edificação.”
AULA 1 – PROJETOS DE OBRAS CIVIS
Perspectivas das fachadas – Exemplos [Ref. 11 – Emanuel] :
FRONTAL, vista da direita para a esquerda.
AULA 1 – PROJETOS DE OBRAS CIVIS
Perspectivas das fachadas – Exemplos [Ref. 11 – Emanuel]:
FRONTAL, vista da esquerda para a direita.
AULA 1 – PROJETOS DE OBRAS CIVIS
Perspectivas das fachadas – Exemplos [Ref. 11 – Emanuel]:
FRONTAL, AÉREA, vista da direita para a esquerda (observar parte da cobertura, o heliporto e o
estacionamento ao fundo).
AULA 1 – PROJETOS DE OBRAS CIVIS
Perspectivas das fachadas – Exemplos [Ref. 11 – Emanuel]:
POSTERIOR, vista da esquerda para a direita
AULA 1 – PROJETOS DE OBRAS CIVIS
Fachadas – Típicas:
Fachada lateral
Fachada Frontal
AULA 1 – PROJETOS DE OBRAS CIVIS
PROJETO ARQUITETÔNICO
Representações Básicas:
Janela Baixa: Normalmente a janela é representada como baixa, se o peitoril dela for abaixo de
1.50m, ou seja, se a Planta Baixa estiver representada com secção de 1.50m de altura.
Janela Alta: Toda janela onde o peitoril esteja acima de 1.50m.
Cobogó: O cobogó pode ser representado desta maneira. Quando o mesmo estiver com peitoril
acima de 1.50m, é aconselhável colocar em linhas tracejadas, ou seja, linha de projeção.
Porta de Giro x Porta “vai-e-vem” x Porta de Correr Embutida: Representação padrão 
AULA 1 – PROJETOS DE OBRAS CIVIS
PROJETO ARQUITETÔNICO
Automóvel e Estacionamento
Escada
AULA 1 – PROJETOS DE OBRAS CIVIS
PROJETO ARQUITETÔNICO
Representações Básicas: Importante!
Linha de Cota
Dimensões de portas e janelas
Área e nível de cada ambiente (em planta)
Projeções
AULA 1 – PROJETOS DE OBRAS CIVIS
PROJETO ARQUITETÔNICO
Representações Básicas: Importante!
Cortes
AULA 1 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
• Ref. 1: NBR 12722/1992 - “Discriminação de serviços para construção de
edifícios”, ABNT (para adquirir as normas: www.abntnet.com.br);
• Ref. 2: NBR 5670/1977 - “Seleção e Contratação de Serviços e Obras de
Engenharia e Arquitetura de Natureza Privada”, ABNT;
• Ref. 3: NBR 13531/1995 - “Elaboração de projetos de Edificações –
Atividades Técnicas”, ABNT;
• Ref. 4: “Obras Públicas: Recomendações Básicas para a Contratação e
Fiscalização de Obras de Edificações Públicas”, TCU, nov/2002;Fiscalização de Obras de Edificações Públicas”, TCU, nov/2002;
• Ref. 5: “Topografia”, Vols. 1 e 2, Alberto de Campos Borges, Ed. Edgard
Blücher, 1995/1997;
• Ref. 6: Apostilas de “Topografia” (04 volumes), Profª. Maria Cecília Bonato
Brandalize, PUC/PR;
• Ref. 7: NBR 8036/1983 - “Programação de sondagens de simples
reconhecimento dos solos para fundações de edifícios”, ABNT;
• Ref. 8: Apostilas do curso de “Mecânicados Solos I”, Profª. Agda C. T.
Guimarães, UFPB;
AULA 1 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
• Ref. 9: NBR 13532/1995 - “Elaboração de projetos de Edificações –
Arquitetura”, ABNT (para adquirir as normas: www.abntnet.com.br);
• Ref. 10: NBR 6492/1994 - “Representação de Projetos de Arquitetura”,
ABNT;
• Ref. 11: “Casa de Shows e Espetáculos em João Pessoa/PB”, publicado por
Emanuel Araújo (disponível em http://arqpb.blogspot.com/2007/07/emanuel-
arajo.html, acesso em 11/04/2009);

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