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1 trabalho uso de indicadores sociais

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO (UNIRIO)
Centro de Ciências Humanas e Sociais - CCH
Escola de Serviço Social
1ª AVALIAÇÃO 
USO DE INDICADORES SOCIAIS
Disciplina: Uso de Indicadores Sociais
Docente: Terezinha Souza
Discente: Verônica Freitas Pacheco
Matrícula: 20112391011
Período: 7º período
OUTUBRO/2014
RELACIONE TRÊS CARACTERÍSTICAS DA MODERNIDADE E DO PÓS-MODERNISMO E SUAS CONSEQUÊNCIAS PARA O EXERCÍCIO DA PRÁTICA PROFSISSIONAL DO SERVIÇO SOCIAL. 
A crítica a totalidade, as transformações macroscópicas dando espaço as “pequenas lutas”, acabam por fragmentar as reinvindicações, polarizando a população em segmentos para debate e assim enfraquecendo o movimento. Isto influência diretamente no exercício da prática profissional do assistente social, a partir do momento em que a sociedade não se enxerga enquanto classe trabalhadora, não vê que a luta de um na verdade é a luta de todos, isto acaba por estimular o questionamento de uns sobre a luta do outro e assim não questionam o principal: o capitalismo e a forma como este se organiza. Isto também implica diretamente na prática a partir do momento que fragmentam o trabalho do profissional e este fica descolado das outras esferas, não possuindo assim, por exemplo, a saúde uma relação direta com a assistência, uma relação que facilitasse os encaminhamentos, tornando menos burocrático e acessível à todos. 
Como característica podemos pontuar também a dominação e exploração da classe trabalhadora, com a classe capitalista buscando manter seu “poder” através da repressão, da ideologia, do imaginário, da criação de instituições que buscam integrar o proletariado na sociedade burguesa. A partir disto observamos novas características da modernidade: ideologização, institucionalização, estatização, violência, luta de classes entre burguesia e proletariado em todas as esferas da vida social. Novamente se vê aí outras raízes do fenômeno da burocratização que se expande para a sociedade civil. Dentro do Serviço Social presenciamos estes pontos na prática, principalmente, por este ser um dos grandes causadores das expressões da questão social. As desigualdades geradas devido a forma como a sociedade se organiza entre classe burguesa detentora dos meios de produção e classe proletária detentora da força de trabalho, são consequências do modernismo e continuam no pós-modernismo. 
ANALISE A RELAÇÃO ENTRE PÓS-MODERNIDADE E CRISE CAPITALISTA DO INÍCIO DOS ANOS 1970.
A crise capitalista a partir do fim dos anos 1960/ início dos anos 1970, provocou as mais diversas mudanças na esfera da vida social, assim como fez com que na esfera política a ideia de Estado-nação desse lugar aos interesses transnacionais. Desta forma, são feitas reformas econômicas de cunho neoliberal, cujo foco central eram as privatizações e a supremacia do mercado, e assim privilegiam projetos de pequenos grupos no lugar dos interesses da população em sua totalidade.
Neste momento, com o fim da Guerra Fria, aproveitado a “queda” do socialismo, declara-se o fim das ideologias e utopias e assim se perde também do panorama o debate das classes sociais. Eis aí o movimento que se convencionou denominar pós-moderno. É nele que giram as expressões neoconservadoras�, que inferem nas mais diversas dimensões e esferas da vida social.
(...) ela emerge da mudança histórica ocorrida no Ocidente para uma nova forma de capitalismo – para o mundo efêmero e descentralizado da tecnologia, do consumismo e da indústria cultural, no qual as indústrias de serviços, finanças e informação triunfam sobre a produção tradicional, e a política clássica de classes cede terreno a uma série difusa de “políticas de identidade”. (EAGLETON, 1998, p. 7)
3 – “O TRABALHO HUMANO NÃO É APENAS ADAPTAÇÃO PASSIVA, MERAMENTE REATIVA, DO PROCESSO DE REPRODUÇÃO DO MUNDO CIRCUNDANTE. ESSE MUNDO CIRCUNDANTE É TRANSFORMADO DE MANEIRA CONSCIENTE E ATIVA.” 
ANALISE ESTA AFIRMAÇÃO DE LUCKÁCS (REFERENTE AO TRABALHO COMO ONTOLÓGICO), NO QUE SE REFERE AO TRABALHO NO MODO DE PRODUÇÃO CAPITALISTA, OU SEJA, NO TRABALHO ALIENADO. 
Em O Capital, Marx fala sobre a acumulação primitiva, que é um dos conceitos capazes de explicar a forma como os avanços produzidos na sociedade foram tirados de uma parcela significativa da população. Desta forma, com a propriedade privada e com a apropriação das potencializações produzidas pelo homem de modo privado, há a brutal alienação dos que não estão inseridos neste contexto. Esta lógica produz desigualdade e nesta sociedade o homem perde seu entendimento como ser que se produz socialmente, alienando os homens em sua grande maioria sobre os instrumentos que intensificam as capacidades humanas. Isto é entendido como alienação, pois afasta o indivíduo daquilo que o constitui como ser social. A alienação do homem está longe de ser somente teórica, ela é consequência do trabalho explorado, exaustivo, esmagador, e por tanto também se encontra como alienação prática, política, econômica e social. 
� Recebe o neo na frente, pois diferencia-se no conservadorismo anterior porque neste momento vem articulado ao pensamento positivista, buscando alternativas para a manutenção da ordem burguesa que encontra-se a todo o tempo sob ameaça dos proletariados, pois neste período estão organizados e reivindicando.

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