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Trabalho Estudo de Impacto de Vizinhaça Final

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA 
FACULDADE DE ENGENHARIA CIVIL 
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL 
 
 
 
ELIAS SÁ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TRABALHO SOBRE EIV: 
 ESTUDO DE IMPACTO DE VIZINHANÇA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Uberlândia - MG 
2016 
 
 
 
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA 
FACULDADE DE ENGENHARIA CIVIL 
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL 
 
 
 
ELIAS SÁ 
 
 
 
 
 
TRABALHO SOBRE EIV: 
 ESTUDO DE IMPACTO DE VIZINHANÇA 
 
 
 
 
 
O trabalho apresentado na disciplina PV066M - 
Tópicos especiais em Saneamento: Avaliação de impactos 
ambientais no programa de Pós-Graduação, na 
Universidade Federal de Uberlândia como requisito 
parcial para obtenção do título de mestrado em Engenharia 
Civil, na área de Recursos Hídricos e Saneamento. 
Docente: Prof. Dr. Nemésio Neves Batista Salvador 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Uberlândia - MG 
2016 
 
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA 
FACULDADE DE ENGENHARIA CIVIL 
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
1 INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 4 
2 OBJETIVO .................................................................................................................. 5 
3 LEGISLAÇÕES .......................................................................................................... 5 
3.1 CONSTITUIÇÃO FEDERAL ................................................................................ 5 
3.2 ESTATUTO DA CIDADE ..................................................................................... 5 
3.3 PLANO DIRETOR DE BELO HORIZONTE. ...................................................... 6 
3.4 LEGISLAÇÃO MUNICIPAL ................................................................................ 7 
4 ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DO EIV ......................................................... 10 
4.1 INFORMAÇÕES GERAIS .................................................................................. 10 
4.2 CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO ............................................. 10 
4.2.1 Descrição da edificação ou grupamento de edificações ................................ 10 
4.2.2 Descrição do parcelamento ............................................................................ 11 
4.3 DELIMITAÇÃO DA ÁREA DE VIZINHANÇA ............................................... 11 
4.4 CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA DE VIZINHANÇA ....................................... 11 
4.5 AVALIAÇÃO DO IMPACTO NA INFRAESTRUTURA URBANA ............... 12 
4.6. AVALIAÇÃO DO IMPACTO AMBIENTAL NA VIZINHANÇA .................. 12 
4.7. SISTEMA CONSTRUTIVO DO EMPREENDIMENTO .................................. 12 
4.8. MATRIZ DE IMPACTOS .................................................................................. 12 
5 PRIMEIRA GRANDE DIFERENÇA ENTRE EIV E EIA ................................... 13 
6 ESTUDO DE CASO .................................................................................................. 13 
7 CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................................... 23 
REFERÊNCIAS ........................................................................................................... 23 
 
4 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
O relatório de impacto de vizinhança (EIV), trata-se de um instrumento Política 
urbana, de conciliação entre o interesse de empreender e o direito a uma cidade 
sustentável, é uma medida mitigadora e compensatória fundamental para evitar 
eventuais conflitos das atividades que trazem modificações no uso e ocupação de solo, 
produzindo impactos capazes de interferir na dinâmica da cidade. O EIV tem é um 
propósito para estabelecer uma relação de equilíbrio entre a comunidade, tanto do 
proprietário do empreendimento quanto em relação às propriedades ao redor do mesmo. 
Pode-se considerar que o EIV trata de um ambiente profundamente 
transformado pelo homem - o ambiente urbano, caracterizado pela aglomeração 
humana, pelo espaço construído, pelas áreas públicas, e pelos equipamentos de uso 
coletivo. Lembrando que, o Estudo de Impacto de Vizinhança - EIV é um instrumento 
de política urbana previsto no Estatuto da Cidade na Lei Federal 10.257, de julho de 
2001. 
O termo Impacto de Vizinhança foi criado para definir quais são os impactos 
ambientais que podem ocorrer nas áreas urbanas em consequência da implantação e 
operação de um novo empreendimento e que se manifestam na área de influência de tal 
empreendimento (Lollo; Röhm, 2015). 
À medida que as cidades vão se expandindo, formam-se também diversos novos 
empreendimentos. Essa expansão esta diretamente relacionada ao desenvolvimento 
urbano que influencia na qualidade de vida dos habitantes. Qualquer modificação no 
meio pode gerar graves impactos para a sociedade (SOUZA e MESQUITA, 2014). 
Entretanto, verifica-se a elevada necessidade do EIV para a sociedade. Tendo o 
Estudo de impacto de Vizinhança, podem-se planejar com antecipadamente os efeitos 
decorrentes pela construção e operação dum empreendimento, com aumento 
populacional, equipamentos urbanos e comunitários (sistema de abastecimento de água, 
esgoto e energia), uso e ocupação do solo, valorização ou desvalorização imobiliária, 
geração de tráfego e demanda por transporte público e principalmente na paisagem 
urbana e patrimônio natural. 
 
 
 
5 
 
2 OBJETIVO 
 
O estudo de impacto de vizinhança objetiva produzir as análises minuciosas e 
concretas dos impactos e efeitos causados pela construção de qualquer empreendimento 
que apresente uma estrutura física capaz de modificar a paisagem e a dinâmica da 
cidade, e propor medidas mitigadoras e compensatórias. 
 
3 LEGISLAÇÕES 
 
3.1 CONSTITUIÇÃO FEDERAL 
TÍTULO VII 
Da Ordem Econômica e Financeira 
CAPÍTULO I 
DOS PRINCÍPIOS GERAIS DA ATIVIDADE ECONÔMICA 
Art. 170. A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e 
na livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme 
os ditames da justiça social, observados os seguintes princípios: 
VI - defesa do meio ambiente, inclusive mediante tratamento diferenciado 
conforme o impacto ambiental dos produtos e serviços e de seus processos de 
elaboração e prestação; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 42, de 
19.12.2003). 
CAPÍTULO VI 
DO MEIO AMBIENTE 
Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, 
bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-
se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá- lo para 
as presentes e futuras gerações. 
 
 
3.2 ESTATUTO DA CIDADE 
 
A Legislação Federal feita pela Lei nº 10.257 de 10 de Julho de 2001. 
Denominada Estatuto da Cidade tem como finalidade elaborar regras para o “uso da 
propriedade urbana em prol do bem coletivo, da segurança e do bem-estar dos cidadãos, 
bem como do equilíbrio ambiental”. 
 
6 
 
Art. 36. Lei municipal definirá os empreendimentos e atividades privados ou 
públicos em área urbana que dependerão de elaboração de estudo prévio de 
impacto de vizinhança (EIV) para obter as licenças ou autorizações de 
construção, ampliação ou funcionamento a cargo do Poder Público 
municipal. 
 
Art. 37. O EIV será executado de forma a contemplar os efeitos positivos e 
negativos do empreendimento ou atividade quanto à qualidade de vida da 
população residente na área e suas proximidades, incluindo a análise, no 
mínimo, das seguintesquestões: 
I – adensamento populacional; 
II – equipamentos urbanos e comunitários; 
III – uso e ocupação do solo; 
IV – valorização imobiliária; 
V – geração de tráfego e demanda por transporte público; 
VI – ventilação e iluminação; 
VII – paisagem urbana e patrimônio natural e cultural. 
Parágrafo único. Dar-se-á publicidade aos documentos integrantes do EIV, 
que ficarão disponíveis para consulta, no órgão competente do Poder Público 
municipal, por qualquer interessado. 
 
 
3.3 PLANO DIRETOR DE BELO HORIZONTE. 
 
No município de Belo Horizonte por seu Plano Diretor, Lei 7.165/96, quando 
alterado pela Lei n° 9.959/10. Especifica o seguinte: 
CAPÍTULO XI 
DO ESTUDO DE IMPACTO DE VIZINHANÇA Capítulo XI (Arts. 74-P a 
74-S) acrescentado pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 16) 
Art. 74-P - Fica instituído o Estudo de Impacto de Vizinhança - EIV -, para 
os casos em que o empreendimento implicar repercussões 
preponderantemente urbanísticas. § 1º - O EIV deverá considerar a 
interferência do empreendimento na qualidade de vida da população 
residente na área e em suas proximidades, considerando, nos termos da Seção 
XII do Capítulo II da Lei Federal nº 10.257/01, no mínimo: I - o adensamento 
populacional; II - os equipamentos urbanos e comunitários; III - o uso e a 
ocupação do solo; IV- a valorização imobiliária; V - a geração de tráfego e a 
demanda por transporte público; VI - a ventilação e a iluminação; VII - a 
paisagem urbana e o patrimônio natural e cultural. § 2º - Lei municipal 
definirá os empreendimentos ou as atividades sujeitos a EIV. § 3º - O 
Executivo disporá sobre a regulamentação do licenciamento e sobre os 
procedimentos para a aplicação do EIV. § 4º - Os empreendimentos sujeitos à 
elaboração do Estudo de Impacto Ambiental - EIA - e do respectivo Relatório 
de Impacto Ambiental - RIMA - serão dispensados da elaboração do Estudo 
de Impacto de Vizinhança - EIV -, ficando, nessa hipótese, acrescidos ao 
escopo do EIA os requisitos incluídos no Estatuto da Cidade para o EIV. 
7 
 
Art. 74-Q - O EIV será elaborado por responsável técnico habilitado, 
apresentado pelo empreendedor, devendo conter a análise de impactos nas 
condições funcionais, paisagísticas e urbanísticas e as medidas destinadas a 
minimizar as consequências indesejáveis e a potencializar os seus efeitos 
positivos e será submetido a análise e deliberação por parte do COMPUR. 
§ 1º - É de responsabilidade do empreendedor a efetivação de medidas 
mitigadoras de impactos gerados pela instalação, construção, ampliação ou 
pelo funcionamento dos empreendimentos de impactos preponderantemente 
urbanísticos. 
§ 2º - O processo desenvolvido para a elaboração do EIV pode determinar a 
execução, pelo empreendedor, de medidas compensatórias dos impactos 
gerados pela instalação, construção, ampliação ou pelo funcionamento dos 
empreendimentos de impacto preponderantemente urbanísticos. 
§ 3º - O estudo do impacto urbano-ambiental deve incorporar pesquisas sobre 
a paisagem urbana e sobre o patrimônio natural e cultural da área impactada. 
 
Art. 74-R - Para garantir a participação da sociedade e, em especial, da 
população afetada pelo empreendimento sujeito ao licenciamento urbanístico, 
poderão ser realizadas, no decorrer do processo de elaboração do EIV, 
audiências públicas e utilizados outros instrumentos de gestão democrática. 
§ 1º - Os documentos integrantes do EIV serão disponibilizados, pelo órgão 
municipal responsável por sua análise, para consulta por qualquer 
interessado. 
§ 2º - Regulamentação específica preverá casos em que será necessária 
pesquisa de percepção ambiental a ser realizada em área de abrangência 
definida para avaliação de impacto dos empreendimentos. 
 
Art. 74-S - Regulamento definirá a instância de recurso contra as decisões 
relativas ao licenciamento dos empreendimentos sujeitos ao EIV. 
 
3.4 LEGISLAÇÃO MUNICIPAL 
 
A legislação municipal é regida pela Lei Complementar nº 519, de 16 de 
dezembro de 2010. Os principais pontos da lei quanto a Estudo de Impacto de 
vizinhança são espostos a seguir. 
 
Art. 12. Para implantação de empreendimentos geradores de impacto 
urbanístico, o interessado deverá apresentar à administração Municipal o 
Estudo de Impacto de Vizinhança – EIV, como pré-requisito para concessão 
de alvarás relativos aos empreendimentos e atividades econômicas, públicas 
ou privadas, nos termos da Lei Federal nº 10.257, de 2001. 
8 
 
 
 Art. 13. Para efeito deste capítulo, são adotadas as seguintes definições: 
 I - Estudo de Impacto de Vizinhança- EIV: documento prévio e necessário à 
aprovação do empreendimento ou atividade, que apresenta o conjunto dos 
estudos e informações técnicas relativas à identificação, avaliação, 
prevenção, mitigação e compensação dos impactos de vizinhança, de forma a 
permitir a avaliação das diferenças entre as condições existentes e as 
advindas da implantação destas atividades; 
 II - empreendimento: o fato composto por projeto, obra, instalação e 
administração empresarial, institucional, habitacional e ambiental, para 
implantação de edificação permanente ou temporária em que se realizarão 
atividades afins; 
 III - atividade: toda ação caracterizada pela execução de rotinas empresariais, 
institucionais, ambientais ou habitacionais; 
 IV - atividade institucional: é aquela de caráter público, desenvolvida pelas 
administrações direta ou indireta dos entes da federação ou pelas 
concessionárias de serviço público. 
 
 Art. 14. O Estudo de Impacto de Vizinhança deverá observar os efeitos 
negativos e positivos do empreendimento ou da atividade econômica, 
considerando a qualidade de vida da população residente ou usuária da área 
de influência, bem como as seguintes questões: 
I - adensamento populacional; 
 II – equipamento urbanos (infraestrutura); 
 III - equipamentos sociais e comunitários; 
 IV - uso e ocupação do solo; 
 V - valorização imobiliária; 
 VI - geração de tráfego e demanda de transporte; 
 VII - ventilação e iluminação; 
 VIII - paisagem urbana e patrimônio natural e cultural. 
 
 Art.15. São consideradas atividades econômicas geradoras de impacto 
urbanístico aquelas que, quando implantadas: 
 I - sobrecarreguem a infraestrutura urbana, interferindo direta ou 
indiretamente no sistema viário, sistema de drenagem, saneamento básico, 
eletricidade; 
 II – provoquem repercussão ambiental significativa, através de alterações 
relevantes nos padrões funcionais e urbanísticos da vizinhança ou na 
paisagem urbana, patrimônio cultural e natural circundante; 
 III – estabeleçam alteração ou modificação substancial na qualidade de vida 
da população residente na área ou na área de influência, afetando as áreas da 
saúde, segurança ou bem-estar coletivo. 
 
 Art. 16. O Estudo de Impacto de Vizinhança, em função dos usos e do grau de 
urbanização das áreas, são classificados como Estudo de Impacto de 
Vizinhança 1 – EIV 1 e Estudo de Impacto de Vizinhança 2 – EIV 2. 
 
 Art. 17. Para efeito desta lei, os empreendimentos e atividades sujeitos à 
apresentação do EIV estão descritos conforme consta no Anexo III – Da 
Classificação dos Usos, da lei de Zoneamento do Uso e Ocupação do Solo do 
Município de Uberlândia. 
 
Art. 18. São considerados empreendimentos geradores de impacto 
urbanístico, categoria EIV-1, aqueles empreendimentos e atividades a serem 
implantados em áreas já loteadas e não inseridas no distrito industrial e nos 
parcelamentos para fins empresariais: 
I - habitação multifamiliar horizontal e vertical, a serem implantadas em 
áreas parceladas superiores a 12.000,00 m²; 
II – condomínios eloteamentos para fins empresariais, a serem implantadas 
em áreas parceladas superiores a 12.000,00 m²; 
9 
 
III - comércio especial e/ou atacadista de grande porte 
IV - comércio atacadista especial 
V - serviços especiais 
VI – equipamentos sociais e comunitários de educação 
VII – equipamentos especiais 
VIII – indústrias de médio porte 
IX – uso misto, entre os incisos acima; 
X – obras de arte, como túneis, viadutos, pontes. 
 
Art.19. São considerados empreendimentos geradores de impacto urbanístico, 
categoria EIV-2, aqueles empreendimentos e atividades a serem implantados 
em glebas, inseridas na zona urbana, e fora do distrito industrial e dos 
parcelamentos para fins empresariais: 
I – condomínios e loteamentos para fins residenciais; 
II – condomínios e loteamentos para fins empresariais; 
III - comércio especial e/ou atacadista de grande porte 
IV - comércio atacadista especial 
V - serviços especiais 
VI – equipamentos sociais e comunitários de educação 
VII – equipamentos especiais 
VIII – indústrias de médio porte 
IX – uso misto, entre os incisos acima; 
X – obras de arte, como túneis, viadutos, pontes. 
 
Art. 20. O Estudo de Impacto de Vizinhança deverá ser apresentado 
juntamente com o projeto do empreendimento ou atividade econômica, ao 
órgão de Planejamento Urbano, e conterá: 
I – caracterização do empreendimento; 
II – diagnóstico da área que receberá o empreendimento e da sua área de 
influência, contemplando os quesitos contidos no art. 14 deste capítulo; 
III - demonstração dos métodos, técnicas e critérios utilizados para 
delimitação da área de influência; 
IV – prognóstico contendo a avaliação dos impactos do empreendimento ou 
atividade econômica, considerando os efeitos diretos e indiretos, imediatos e 
mediatos, temporários ou permanentes na área de influência; 
V – programa contendo medidas mitigadoras e compensatórias, caso 
necessário; 
VI – plano de acompanhamento e monitoramento; 
VII – Anotação de Responsabilidade Técnica – ART dos profissionais 
responsáveis pelo EIV. 
 
Art. 21. A análise e aprovação dos Estudos de Impacto de Vizinhança ficarão 
a cargo das Secretarias Municipais de Planejamento Urbano, Trânsito e 
Transportes, Obras, Meio Ambiente, Serviços Urbanos e pelo Departamento 
Municipal de Água e Esgoto – DMAE, ouvindo o Conselho Municipal do 
PlanoDiretor. 
 
§ 1º Os órgãos citados no caput deste artigo poderão exigir laudos técnicos e 
complementares elaborados por profissionais qualificados em cada uma das 
especialidades demandadas, caso necessário, e emitirão parecer conjunto 
aprovando ou não o empreendimento ou a atividade econômica. 
 
§ 2º A classificação dos empreendimentos e atividades econômicas que não 
estiverem inseridas no Anexo III da Lei de Zoneamento Uso e Ocupação do 
Solo, será definida pela Secretaria de Planejamento Urbano, tendo como base 
o CNAE – Código Nacional de Atividades. 
 
Art. 22. O Poder Executivo Municipal, com o intuito de eliminar ou 
minimizar os impactos negativos que possam ser gerados pelo 
empreendimento objeto do EIV, deverá solicitar ao empreendedor a execução 
10 
 
de obras de infraestrutura urbana e de equipamentos sociais e comunitários, 
como condição para a aprovação do projeto. 
 
§ 1º As exigências previstas no caput deverão ser proporcionais ao porte e ao 
impacto do empreendimento. 
 
§ 2º A aprovação do empreendimento ficará condicionada à assinatura de 
Termo de Compromisso e apresentação de caução real ou fiança bancária 
pelo interessado, que deverá arcar integralmente com as despesas decorrentes 
das obra e serviços necessários à minimização dos impactos decorrentes da 
implantação d empreendimento e às demais exigências apontadas pelo Poder 
Executivo Municipal, antes da finalização do empreendimento. 
§ 3º O Certificado de Conclusão da Obra e o Alvará de Funcionamento só 
serão emitidos mediante comprovação do cumprimento das obrigações 
constantes no Termo de Compromisso e na caução real ou fiança bancária. 
 
Art. 23. A elaboração do EIV não substitui a elaboração e aprovação do 
Estudo Prévio de Impacto Ambiental - EIA requerido nos termos da 
legislação ambiental. 
 
Art. 24. Dar-se-á obrigatória publicidade ao relatório conclusivo do EIV, 
no Diário Oficial do Município, ficando a documentação correlata disponível 
para consulta pública, nos órgãos municipais competentes. 
 
 
4 ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DO EIV 
 
Para a elaboração do EIV, considera-se alguns itens fundamentais, como: 
 
4.1 INFORMAÇÕES GERAIS 
 
Nesta parte do estudo é necessário identificar o empreendimento colocando 
informações como nome, possível endereço e também colocar dados do empreendedor 
citando nome ou razão social, endereço completo, telefone e e-mail dos responsáveis 
legais e pessoas de contatos. Além dessas informações é fundamental conter as 
informações do elaborador do estudo, sendo essas: nome, endereço, telefone, e-mail e 
ART. 
 
4.2 CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO 
 
4.2.1 Descrição da edificação ou grupamento de edificações 
 
A área de descrição da edificação deve conter informações das condições locais, 
indicando principalmente o nome do empreendimento, e informações gerais como 
localização e dimensões (área total, área parcelada, altura entre outras). 
11 
 
É importante anexar também documentos regulamentadores da edificação como 
certidão de registro imobiliário, compatibilização com o Plano Diretor do município, 
cálculo da outorga onerosa, taxa de ocupação no terreno, coeficiente de aproveitamento 
e o número de vagas de automóveis geradas. 
Outras informações complementam ainda mais o documento como justificativa 
da localização do empreendimento do ponto de vista urbanístico, indicação de entrada e 
saída de veículos, mapeamento das redes de água pluvial e esgoto luz e telefonema na 
área de influencia. 
 
4.2.2 Descrição do parcelamento 
 
São necessários os documentos relativos à descrição do parcelamento do solo, 
para assim fazer uma análise do ponto de vista ambiental e sócio econômico. Essa área é 
formada por documentos relativos aos projetos, distribuição de áreas propostas (sistema 
viário, áreas verdes, entre outras), descrição do projeto e suas alternativas tecnológicas, 
quantidade de viagens geradas pelo sistema de entrada e saída de veículos dos acessos, 
nível de ruído, quantidade de efluentes gerados por drenagens de águas pluviais, 
cronograma de ações da empresa. 
 
4.3 DELIMITAÇÃO DA ÁREA DE VIZINHANÇA 
 
A delimitação da área de vizinhança compreende a área a ser afetada pela 
construção e operação do empreendimento, variando dependendo do tamanho e 
atividade a ser desenvolvida. Envolve extensão das vias públicas que circunscrevem o 
projeto e quadras dos imóveis próximos. 
 
4.4 CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA DE VIZINHANÇA 
 
É necessária uma caracterização da área de vizinhança contendo projetos arquitetônicos 
que indicam as áreas ao redor do empreendimento e assim mapeando as redes de água 
pluvial, água, luz, esgoto e telefone destas. É preciso também indicações como: zonas 
de usos constantes da legislação de uso, características da vizinhança (população, 
densidade, taxa de motorização, etc), indicação de cursos d’água no entorno, de 
sistemas viários, bens tombados, usos permitidos, entre outras. 
12 
 
 
4.5 AVALIAÇÃO DO IMPACTO NA INFRAESTRUTURA URBANA 
 
Demonstrar a compatibilidade da região para receber o empreendimento como 
compatibilidade do sistema viário, demanda por transporte público, viabilidade do 
sistema de abastecimento (água, esgoto e energia) e drenagem, equipamentos 
comunitários e asdemais transformações urbanísticas induzidas pelo empreendimento 
na área de vizinhança e de influência. 
 
4.6. AVALIAÇÃO DO IMPACTO AMBIENTAL NA VIZINHANÇA 
 
A avaliação dos impactos gerados na vizinhança deve conter uma síntese dos 
resultados de diagnósticos nas áreas de influencia do projeto, descrever os prováveis 
impactos que o empreendimento irá causar, assim como os acompanhamentos e 
monitoramentos que irão serem realizados e as alternativas, propondo medidas 
mitigadoras e compensatórias. 
 
4.7. SISTEMA CONSTRUTIVO DO EMPREENDIMENTO 
 
Deverão ser apresentadas as seguintes informações sobre as etapas de construção 
ou implantação do parcelamento, descrevendo as ações de limpeza do terreno, 
atividades a serem desenvolvidas no canteiro de obra, quantidade de mão de obra, 
destino final dos materiais resultante do movimento de terra, entulhos, entre outras 
informações. 
 
4.8. MATRIZ DE IMPACTOS 
 
A elaboração de uma matriz de impactos tem como objetivo permitir uma 
compreensão das alterações impostas no meio ambiente e transito nas áreas ao redor do 
empreendimento, abrangendo as inter-relações dos vários aspectos estudados, as 
conseqüências impactantes e as medidas compensadoras ou mitigativas. (Pronus, 2010). 
A Matriz apresenta as ocorrências impactantes identificadas, definindo e 
classificando, segundo os critérios a seguir expostos, os impactos possíveis, 
13 
 
relacionando, ainda, os elementos impactados e as medidas compensatórias e 
mitigadoras sugeridas. Critérios de classificação dos impactos: 
Consequência: indica se o impacto tem efeitos benéficos/ positivos: P, adversos/ 
negativas: N. 
Abrangência: Direto (D): indica os impactos cujos efeitos se fazem sentir na 
Área de Influencia direta do Empreendimento, ou Indireto (I) os que podem afetar áreas 
geográficas mais abrangentes. 
Intensidade: refere-se ao grau do impacto sobre o elemento estudado. Ela pode 
ser alta: 1, média: 2 ou baixa: 3, segundo a intensidade com que as características 
ambientais sejam modificadas. 4. 
Tempo: refere-se a duração do impacto. P: permanente. T: temporário. C: 
cíclico, em determinadas ocasiões ou períodos o impacto é percebido e em outros 
momentos não. 
 
5 PRIMEIRA GRANDE DIFERENÇA ENTRE EIV E EIA 
 
A grande diferença entre a elaboração do EIV e a elaboração do EIA, é que um 
não substitui o outro, onde o EIA é um estudo mais abrangente, incluindo zonas rurais 
assim como a cidade, enquanto que EIV é um estudo limitado a espaço urbano e suas 
características. 
O EIA visa licenciar o processo ambiental prévio da atividade e a aprovação é 
dada por órgãos ambientais respectivo; seja municipal, estadual ou federal. Deve-se 
considerar influências nos meios físico, biótico e socioeconômico. 
O EIV é bastante específico quando faz uma análise para avaliar e solucionar possíveis 
impactos gerados por edificações ou atividades na vizinhança. O EIV é um documento 
que faz parte do processo de aprovação de um projeto, em que sua elaboração só será 
adequada quando se referir a um anteprojeto arquitetônico e urbanístico, em fase 
avançada de detalhamento, cujo resultado auxiliará a finalização do projeto executivo. 
 
6 ESTUDO DE CASO 
 
O estudo de caso foi baseado no trabalho elaborado por Andrade (2005), que faz 
o estudo de impacto de vizinhança do Center Shopping Uberlândia-MG. Para este 
estudo foram analisados os cenários antes da construção do empreendimento e depois. 
14 
 
 
CENÁRIO I - Antes do Center Shopping 
 
Para contrução do Center shopping o grupo ARCOM possuia uma área de 
aproximadamente 80 mil metros quadrados para a construção de sua sede. Entretanto, 
em curto prazo de tempo estaria incorporado ao centro da cidade. Desta forma, pôs a 
venda uma parcela de 30 mil metros quadrados ao hipermercado Carrefour com o qual 
vislumbrava fazer uma parceria quando da implantação do shopping center na área 
restante. O hipermercado Carrefour foi implantado no ano de 1990 e em 1992 inseria-se 
o novo centro de comércio, o Center Shopping. Ao Carrefour caberia cumprir o papel de 
loja âncora e estratégia para atração de viagens. 
 
Figura 1- Projeto “Center shopping a 3 minutos do centro da cidade” 
 
Fonte: Andrade, 2005. 
 
A proposta inicial, para a composição do conjunto de lojas e uma praça de 
alimentação. O pátio de estacionamento contava com 1600 vagas, em conjunto com o 
Carrefour. A Figura 2 mostra a composição proposta. 
 
15 
 
Figura 2- Projeto Center Shopping 
 
Fonte: Andrade, 2005. 
 
A Figura 3 mostra a limitação da área de vinhança estudada, juntamente com os 
principais polos geradores de tráfego. 
 
Figura 3- Uberlândia, ocupação e inserção de novos centros. 1960-2000 
 
 
 
Fonte: Andrade, 2005. 
 
As figuras 5 e 6 mostram o tráfego nas avenidas João Naves de Ávila e Rondon 
Pacheco, respectivamente. 
 
16 
 
Figura 4- Avenida João Naves de Ávila 
 
Fonte: SETRAN apud Andrade, 2005. 
 
Figura 5- Av. Rondon Pacheco 
 
Fonte: SETRAN apud Andrade, 2005. 
 
A tabela 1 mostra os dados relativos a quantidades de passageiros/ mês das 
linhas de tranporte coletivo. 
 
 
Tabela 1- Sistema Convencional de Transporte Coletivo por Ônibus 
 
Fonte: SETRAN apud Andrade, 2005. 
 
CENÁRIO II - Após o Center Shopping 
 
17 
 
Após a sua instalação final, houve uma demanda grande por um maior número 
de lojas, e assim o shopping foi expandido, conforme mostra a Figura 7: 
 
Figura 6- Expansões do Center Shopping (1995-2002) 
 
 
 
 
Fonte: Prefeitura Municipal de Uberlândia apud Andrade, 2005. 
 
Um ano após a implantação do Shopping/ Carrefour mudanças na dinâmica da 
circulação são causas de alterações na operação do trânsito. O acréscimo do volume de 
veículos nas vias de acesso ao estabelecimento exige mudança no tratamento e 
conciliação dos movimentos entre fluxos. 
Em 1994, após implantação do Centro administrativo, foi construído o túnel José 
Francisco da Silva – “Zé Chico”, sob a João Naves possibilitando o cruzamento em 
desnível e facilidades de acesso ao estacionamento da prefeitura pela Av. Anselmo 
Alves dos Santos. 
 
Figura 7- Túnel José F. da Silva 
 
Fonte: Andrade, 2005. 
 
18 
 
Hoje, existem três pontos principais de acesso tanto para pedestres qua nto para 
veículos: nas avenidas principais, João Naves e Rondon Pacheco e o terceiro pela Rua 
Argentina, destacando-se também que muitos dos usuários utilizam o Carrefour como 
acesso, conforme mostra a Figura 9: 
 
Figura 8- Acessos ao Centre Shopping 
 
 
Fonte: Andrade, 2015 
 
As tabelas 2 e 3 mostram o grande número de acidadentes após a instalação do 
shopping center, entre as principais vias de acesso. 
Tabela 2- Número de acidentes por faixa horária, 2003 
 
Fonte: SETRAN apud Andrade, 2005. 
 
Tabela 3- Número de acidentes por via, 2003 
19 
 
 
Fonte: SETRAN apud Andrade, 2005. 
 
AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS NO ENTORNO 
 
Através de uma matriz de impactos serão avaliados itens referentes ao uso do 
solo, condições de tráfego, na tentativa de qualificá-los em função das alterações na área 
de estudo, considerando a classificação dos impactos. 
 
Avaliação Sistema Viário 
 
Durante a pesquisa observou-se que algumas rotas têm preferência pelos 
visitantes do shopping. Esses percursos englobam não apenas vias de acesso direto, 
mas, também vias adjacentes e ligação com bairros da cidade, confirmando maior 
intensidade dos fluxos de entrada e saída nas guaritas localizadas na Av. João Naves de 
Ávila e Av. Rondon Pacheco. 
Um ponto de destaqueé a interseção entre Av. João Naves de Ávila e Rondon 
Pacheco cujos problemas já eram ressaltados antes mesmo de sua semaforização. Es sa 
interseção, devido à representatividade dentro da malha urbana, sua hierarquia, o 
volume de veículos que abriga, além de outros índices representativos como acidentes 
de trânsito e características operacionais, será passível de avaliação. 
Tabela 4- Volume em veículos por hora e nível de serviço - 1990-2002 
20 
 
 
Fonte: Caroline Pongitore 
 
Figura 9: Volume de veículos ao longo dos dias da semana (Outubro de 2004) 
 
Fonte: Andrade, 2005. 
 
MATRIZ DE IMPACTOS 
 
Para finalizar, foram demonstrados no trabalho de Andrade (2005), os principais 
impacto causados com a contrução do Center Shopping Uberlândia, conforme mostrado 
na tabela 5: 
 
Tabela 5- Principais impactos na construção do Center Shopping Uberlândia 
 
Fonte: Andrade, 2005. 
21 
 
Tabela 6- Principais impactos na construção do Center Shopping Uberlândia (continuação) 
 
 
 
Fonte: Andrade, 2005. 
 
Quanto à dimensão ambiental, observa-se que algumas interferências já 
ocorriam na área de inserção do empreendimento, antes mesmo do início de sua 
implantação, como a canalização de córregos, a impermeabilização do solo, redução da 
vegetação, fatores próprios da ocupação e expansão da cidade. Entretanto, esses 
aspectos intensificaram-se após a implantação do empreendimento, sua expansão, 
ocupação do subsolo, de vias urbanas. A geração de viagens, fato já discutido e 
comprovado, promove alterações na paisagem, poluição sonora e do ar devido à 
emissão de gases, já que ocorre acréscimo no volume de veículos, associado com o 
crescimento da própria frota na cidade. 
Em termos econômicos, a proximidade de determinados bairros já adensados, 
como o Centro, Cazeca, Saraiva, Santa Mônica, em relação à área de inserção do Center 
Shopping e seu entorno no qual encontram-se infra-estruturas e serviços diversos como 
22 
 
escolas, restaurantes, universidade, supermercado, serviços de transporte, incita na 
maior oferta de empregos, melhoria do padrão das edificações do entorno, na 
verticalização, por conseguinte, na valorização imobiliária e conseqüente aumento dos 
impostos, ao passo que a maior atratividade exige adequação da área às solicitações do 
trânsito, iluminação, saneamento, entre outras infra-estruturas. O aumento no número de 
deslocamentos e da intensidade do trânsito gera custos através do aumento do tempo de 
viagem que implica em redução de produção e maiores gastos com combustível, além 
de outros medidas ambientais como emissão de poluentes. 
Terrenos nos bairros próximos ao Shopping, como Santa Mônica, Saraiva, 
Cazeca, tiveram uma grande valorização imobiliária. 
A tabela 6 mostra o resultado da matriz quantitativa com os impactos de 
vizinhaça. 
 
Tabela 7- Resultado matriz qualitativa 
 
Fonte: Andrade, 2005. 
 
 
 
 
 
23 
 
7 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Com a realização da pesquisa é notório a grande importância do Estudo de 
Impacto de Vizinhança para as cidades. Todos os empreendimentos de expressiva 
relevância deveriam fazer um planejamento adequado para evitar possíveis desastres 
que afetam o entorno. 
Deve-se enfatizar também o Estudo de Impacto de Vizinhança não substitui a 
elaboração de um Estudo de Impacto Ambiental, sendo este complemento do outro. 
Logo, sempre que um empreendimento de grande porte para a sociedade for 
projetado para construção, deve-se elaborar tais Estudos para análise dos impactos 
causados. 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
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Jurídicos. CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 
1988. 1988. Disponível em: 
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Acesso em: 29 nov. 2016. 
 
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10 DE JULHO DE 2001. 2001. Disponível em: 
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LEIS_2001/L10257.htm>. Acesso em: 20 
nov. 2016. 
 
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Urbano. Licenciamento Urbanístico - Origem e justificativa do instrumento. 1996. 
Disponível em: 
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Acesso em: 29 nov. 2016. 
 
 UBERLÂNDIA-MG. PREFEITURA MUNICIPAL DE UBERLÂNDIA. . LEI 
COMPLEMENTAR Nº 519, DE 16 DE DEZEMBRO DE 2010. 2010. Disponível 
em: <http://www.uberlandia.mg.gov.br/uploads/cms_b_arquivos/2274.pdf>. Acesso 
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GOLIN, Angela. ESTUDO DE IMPACTO DE VIZINHANÇA EIV/REIV: Casa de 
Festa e Eventos “Guazzelli Beltrami. Avaré – Sp: Angela Golin, 2013. 26 p. 
ANDRADE, Caroline Pongitori Soares de. Shopping Center e seus impactos na 
circulação urbana. Estudo de caso: Shopping Center Uberlândia (MG). 2005. 254 
f. Dissertação (Mestrado) - Curso de Engenharia Civil, Universidade Federal de 
Uberlândia, Uberlândia, 2005. 
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LOLLO, José Augusto de; RÖHM, Sérgio Antonio. ESTUDOS DE IMPACTO DE 
VIZINHANÇA. Geografia: Estudos Geográficos, Rio Claro. 2015. Disponível em: 
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MASTER AMBIENTAL (Paraná) (Org.). EIV: Estudo de Impacto de Vizinhança. 
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estudo-de-impacto-de-vizinhanca>. Acesso em: 30 out. 2015. 
 
ANDRADE, Caroline Pongitori Soares de. SHOPPING CENTER E SEUS IMPACTOS 
NA CIRCULAÇÃO URBANA. ESTUDO DE CASO: CENTER SHOPPING, 
UBERLÂNDIA, MG. 2005. 254 f. Dissertação (Mestrado) - Curso de Engenharia Civil, 
Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2005 
 
SOUZA, Mariana de Araújo; MESQUITA, Adailson Pinheiro. ESTUDO DE 
IMPACTO DE VIZINHANÇA: AV. RONDON PACHECO ASPECTOS 
AMBIENTAIS E MORFOLÓGICOS. Disponível em: 
<http://www.computacao.unitri.edu.br/erac/index.php/e-rac/article/view/146>. Acesso 
em: 30 out. 2015.

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