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CADERNO DE ATIVIDADES 
RESPOSTAS COMENTADAS 
 
Disciplina: Gestão da Inovação Tecnológica 
Folha de Atividade do Tutor 
 
 
 
Unisa | Educação a Distância | www.unisa.br 2
 
 
 
 
 Aula Atividade 1 
 
 Para realizar a Aula Atividade de hoje, você precisa ter estudado os itens a seguir: 
 
Apostila Unidade 1 
Aula Narrada -------------- 
 
 
 
 
Faça uma breve leitura do artigo “Tecnologia passa da economia de escala para 
economia dos números”, e de acordo com o texto, responda as seguintes questões. 
 
1. De acordo com o texto, qual é a motivação principal para que os pesquisadores 
encontrem em plantas industriais menores, uma solução viável para a economia. 
2. Quais são as três bases de fundamentação para este estudo e critique na sua 
visão se as mesmas procedem. 
3. Esta tendência apresentada poderia ser comparada ao avanço tecnológico na área 
de informática, mais precisamente na redução das dimensões dos equipamentos de 
informática (computadores, notebook, netbook e ultrabook)? Por quê? 
 
 
Oriente o aluno quanto à leitura do artigo em sua integra. 
1. Na primeira questão o aluno deverá abordar o sucesso da indústria da 
computação há 30 anos quando passou a desenvolver este tipo de ação. 
2. Na segunda questão o aluno deverá citar que: 
a. As tecnologias de computação, sensores e comunicação tornam 
possível um alto grau de automação a um custo muito baixo, 
Atividade 1 
Respostas comentadas 
Folha de Atividade do Tutor 
 
 
 
Unisa | Educação a Distância | www.unisa.br 3
 
eliminando em grande medida as economias de mão-de-obra das 
grandes plantas; 
b. A fabricação em massa de pequenas unidades fabris padronizadas 
pode alcançar economias de custo de capital comparáveis, ou 
mesmo superiores, às alcançadas por meio das grandes escalas de 
fabricação de produtos; 
c. O escalonamento da tecnologia das pequenas unidades fornece 
uma flexibilidade significativa - um benefício que tem sido 
praticamente ignorado na corrida rumo a uma escala cada vez 
maior, e que pode reduzir significativamente tanto o custo de 
investimento, quanto os custos operacionais. 
 
Tecnologia passa da economia de escala para economia dos números 
Com informações da Columbia Business School - 15/03/2013 
Minifábricas 
A palavra de ordem para a eficiência na indústria tem sido "ganhos de escala", ou 
seja, "quanto maior, melhor". 
No entanto, diversos setores da economia parecem estar se aproximando de um 
ponto de inflexão no qual a eficiência de cada unidade fabril está sendo substituída 
pela "eficiência dos números". 
Em vez de depender de grandes plantas industriais, essas empresas podem se 
beneficiar com a adoção de unidades fabris pequenas e modulares. 
Essas unidades poderão ser implantadas em um único local, caso haja incentivos 
para isso, ou distribuídas em vários locais, mais próximas das fontes de matérias-
primas ou dos consumidores. 
A proposta é de três pesquisadores da Universidade de Colúmbia, nos Estados 
Unidos. 
Economia de custos 
A sabedoria econômica convencional afirma que o custo de capital por unidade de 
capacidade diminui com o aumento do tamanho da planta. Outras eficiências 
advêm da capacidade dos fabricantes para diluir os componentes fixos dos custos 
de produção, bem como de fatores como o gerenciamento do trabalho e os custos 
Folha de Atividade do Tutor 
 
 
 
Unisa | Educação a Distância | www.unisa.br 4
 
do projeto. 
A abordagem alternativa agora proposta pelos pesquisadores oferece novas 
possibilidades para reduzir custos e melhorar o serviço. 
Eles identificam três forças motrizes subjacentes a esta mudança. 
Primeiro, as tecnologias de computação, sensores e comunicação tornam possível 
um alto grau de automação a um custo muito baixo, eliminando em grande medida 
as economias de mão de obra das grandes plantas. 
Segundo, a fabricação em massa de pequenas unidades fabris padronizadas pode 
alcançar economias de custo de capital comparáveis, ou mesmo superiores, às 
alcançadas por meio das grandes escalas de fabricação de produtos. 
E, terceiro, o escalonamento da tecnologia das pequenas unidades fornece uma 
flexibilidade significativa - um benefício que tem sido praticamente ignorado na 
corrida rumo a uma escala cada vez maior, e que pode reduzir significativamente 
tanto o custo de investimento, quanto os custos operacionais. 
Pensar pequeno 
Segundo os pesquisadores, esta tendência já pode ser observada em vários 
setores nascentes, que vão desde reatores nucleares pequenos e modulares, 
fábricas de cloro e sistemas de exploração de energia da biomassa, até os centros 
de processamento de dados. 
É nestes exemplos que eles se baseiam para afirmar que já está em curso uma 
mudança das grandes para as pequenas unidades fabris com níveis ótimos de 
operação. 
A mudança reflete uma revolução semelhante, que começou 30 anos atrás, na 
passagem dos grandes computadores para os microcomputadores pessoais. 
Brevemente, concluem os pesquisadores, muitas outras indústrias vão aprender a 
"pensar pequeno" e, assim, colher os benefícios deste novo paradigma na 
produção. 
Eles citam como exemplo a possibilidade de mudar o enfoque tradicional da 
implantação de grandes usinas solares fotovoltaicas para a instalação de painéis 
solares individuais nos postes de iluminação. 
Fonte: 
http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=tecnologia-
passa-economia-escala-economia-numeros&id=010125130315 acessado em 
13/03/2013. 
 
 
 
Folha de Atividade do Tutor 
 
 
 
Unisa | Educação a Distância | www.unisa.br 5
 
 
 
Caro tutor presencial, 
 
De posse das informações obtidas na atividade 01, faça um debate com os alunos e 
alunas da sala sobre esta perspectiva importante dentro do cenário da engenharia de 
produção. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Boa atividade! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Atividade 2 
Folha de Atividade do Tutor 
 
 
 
Unisa | Educação a Distância | www.unisa.br 6
 
 
 
 Aula Atividade 2 
 
 Para realizar a Aula Atividade de hoje, você precisa ter estudado os itens a seguir: 
 
Apostila Unidade 2 e 3 
Aula Narrada 1, 2 e 3 
 
 
 
 
Faça uma breve leitura do artigo “Indústria acumula déficit tecnológico recorde de 
US$ 105 bilhões”, e de acordo com o texto, responda as seguintes questões. 
 
1. De acordo com o texto, por que o Brasil apresenta este déficit tecnológico na 
indústria brasileira e o que pode acarretar se alguma medida "inovadora" não for 
adotada? 
2. Qual a importância de se reinvestir na cadeia produtiva e quais benefícios seriam 
gerados de forma direta e indireta sobre a economia brasileira. 
3. O que levou a indústria automobilista sair de um cenário positivo para um cenário 
negativo em menos de quatro anos, segundo o texto. 
 
 
 
Oriente o aluno quanto à leitura do artigo em sua integra. 
1. Na primeira questão o aluno deverá observar o baixo nível de competitividade 
dos segmentos industriais de maior intensidade tecnológica no comercio 
exterior de mercadorias e serviços. Caso o Brasil não tome uma ação para 
combater este problema teremos uma severa queda na cadeia produtiva e 
consequentemente na inovação tecnológica. 
2. Em relação à segunda questão, o aluno deverá expressar o seu conhecimento 
em relação a cadeia produtiva, já estudado em disciplinas anteriores e 
Atividade 1 
Respostas comentadas 
Folha de Atividade do Tutor 
 
 
 
Unisa | Educação a Distância | www.unisa.br 7
 
observar os fatores associados a ela de forma direta e/ou indireta na economia 
nacional.3. Na terceira questão o aluno deverá interpretar de acordo com o texto que com 
o aumento de algumas matérias primas, o valor final dos veículos acabou 
subindo, diminuindo a margem de lucro e as vendas no setor. 
 
Indústria acumula déficit tecnológico recorde de US$ 105 bilhões 
Guilherme Gorgulho - Inovação Unicamp - 12/05/2012 
Déficit tecnológico 
O déficit tecnológico da indústria brasileira cresceu 24,1% em 2011, em relação a 
2010, alcançando o nível recorde de US$ 105,4 bilhões, segundo estudo divulgado 
pela Sociedade Brasileira Pró-inovação Tecnológica (Protec). 
O indicador foi criado para avaliar o nível de competitividade dos segmentos 
industriais de maior intensidade tecnológica no comércio exterior de mercadorias e 
serviços. 
O estudo destaca que a indústria como um todo registrou déficit de US$ 43,2 
bilhões no ano passado. 
"O número é agravado pelo fato de que, descontado do resultado o superávit do 
grupo tecnológico de baixa intensidade tecnológica, o saldo dos demais grupos - 
alta, média-alta e média-baixa - salta para um déficit da ordem de US$ 86 bilhões", 
diz o documento. 
Intensidade tecnológica 
Entre os grupos de intensidade tecnológica, o que exerceu o maior peso no 
indicador da Protec foi o de média-alta, cujo déficit comercial somou US$ 51,8 
bilhões - um aumento de 33% em relação a 2010 e crescimento nominal de US$ 39 
bilhões. 
Esse grupo inclui máquinas e equipamentos elétricos, automóveis, produtos 
químicos, equipamentos para ferrovia e material de transporte, e máquinas e 
equipamentos mecânicos. 
"Desde 2009, todos os setores do grupo vêm apresentando déficit em seu saldo 
comercial. A indústria automobilística passou de um superávit de US$ 2,2 bilhões 
em 2008 para um déficit de US$ 7,6 bilhões em 2011", informa o estudo. 
Apesar do resultado ruim do segmento automobilístico, o setor que mais contribuiu 
para o déficit no grupo de média-alta tecnologia foi o químico, excluindo o setor 
farmacêutico, com um peso de 43,1%. 
Folha de Atividade do Tutor 
 
 
 
Unisa | Educação a Distância | www.unisa.br 8
 
A Protec destaca que, entre 1996 e 2006, o setor químico registrava um saldo 
negativo médio de cerca de US$ 5 bilhões. A partir de 2007, esse valor foi 
gradativamente subindo até alcançar a marca de US$ 22,3 bilhões no ano 
passado. 
Segundo a Protec, o crescimento do déficit comercial nos segmentos de alta e de 
média-alta intensidade tecnológica, agravado pela valorização do real e dos altos 
custos de produção, acabou por exercer uma influência negativa também nos 
produtos de média-baixa tecnologia, que é composto pelos setores de construção e 
reparação naval, borracha e produtos plásticos, petróleo refinado e combustíveis, e 
produtos minerais metálicos e não metálicos. 
Pelo segundo ano consecutivo, o segmento de média-baixa tecnologia teve saldo 
negativo, com US$ 4,5 bilhões em 2011, apesar de historicamente ser 
superavitário. 
Desmantelamento da indústria 
De acordo com o economista Fernando Varella, coordenador do estudo Monitor do 
Déficit Tecnológico, está ocorrendo no País um "desmantelamento" das cadeias 
produtivas, que podem ser muito difíceis de recuperar. 
"O pior é que o fenômeno se repercute em cadeia, arrefecendo a produção 
nacional e, mais ainda, a inovação", destacou o consultor no site da Protec. 
Fonte: http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=deficit-
tecnologico-industria-brasileira&id=010175120512, acessado em 15/03/2013. 
 
 
 
Caro tutor presencial, 
De posse das informações obtidas na atividade 01, faça um debate com os alunos e 
alunas da sala sobre a necessidade da inovação tecnológica partindo dos centros de 
pesquisa (acadêmico) e chegando as empresas (laboratórios de inovação/parcerias 
acadêmicas) para o bem da economia nacional. 
 
 
 
Boa atividade! 
 
 
 
 
Atividade 2 
Folha de Atividade do Tutor 
 
 
 
Unisa | Educação a Distância | www.unisa.br 9
 
 
 
 
 Aula Atividade 3 
 
 Para realizar a Aula Atividade de hoje, você precisa ter estudado os itens a seguir: 
 
Apostila Unidade 4, 5 e 6 
Aula Narrada 4, 5 e 6 
 
 
 
 
Faça uma breve leitura do artigo “Sistema de patentes está sufocando inovação 
tecnológica”, e de acordo com o texto, responda as seguintes questões. 
 
1. De acordo com o autor, ele afirma que para o bem da inovação que deveríamos 
por fim à patente, e em seu lugar a criação de outros mecanismos de proteção aos 
direitos de propriedade do inventor e/ou inovador. Pela sua análise no texto, você 
concorda, discorda e o por que de levá-lo a esta opinião. 
2. O exemplo citado no artigo, sobre a Apple é uma evidência que a patente não é 
tão necessária como pensamos? Mas o que explica o fato da Gradiente no Brasil 
(http://g1.globo.com/tecnologia/noticia/2013/02/apple-perde-para-gradiente-o-direito-
de-usar-marca-iphone-no-brasil.html) ter conquistado em primeira instancia o direito 
da marca IPHONE ( inscrita em 2000 pela mesma) e registrada em 2008. 
 
 
Sistema de patentes está sufocando inovação tecnológica 
Carlos Orsi - Inova Unicamp - 09/03/2013 
 
Verdade patente 
 
O sistema de patentes deveria ser abolido, porque sufoca a inovação, e a 
vantagem de chegar primeiro ao mercado com uma nova tecnologia já é suficiente 
Atividade 1 
Folha de Atividade do Tutor 
 
 
 
Unisa | Educação a Distância | www.unisa.br 1
0 
para garantir ao inventor o retorno de seu investimento. 
A afirmação está no artigo de autoria de dois economistas do FED, o banco central 
dos Estados Unidos, publicado na edição de inverno de 2013 do periódico Journal 
of Economic Perspectives. 
De acordo com Michele Boldrin e David Levine, que também são autores do livro 
Against Intellectual Monopoly (Contra o Monopólio Intelectual), publicado em 2008 
e que põe em questão o valor social não só das patentes, mas também dos direitos 
de propriedade intelectual como o copyright de músicas e filmes, "não existe 
evidência empírica de que as patentes sirvam para aumentar a inovação ou a 
produtividade, a menos que se identifique produtividade com o número de patentes 
concedidas". 
Eles afirmam que não há correlação entre o número de patentes e a produtividade 
real da economia. 
Outro artigo publicado na mesma edição do periódico, de autoria de Petra Moser, 
da Universidade Stanford, faz uma análise da história da relação entre inovação e 
leis de patentes e chega a uma conclusão parecida: "No geral, o peso da evidência 
histórica (...) indica que políticas de patente, que garantem fortes direitos de 
propriedade intelectual às primeiras gerações de inventores, podem desencorajar a 
inovação". 
 
Abolição das patentes 
 
"A solução que propomos é abolir as patentes por completo, e identificar outros 
instrumentos legislativos menos abertos ao lobby e ao rentismo, para estimular a 
inovação onde houver clara evidência de que a plena liberdade de mercado não a 
fornece em escala suficiente", escrevem Boldrin e Levine em seu artigo. 
O diretor da Faculdade de Ciências Aplicadas (FCA) da Unicamp, Sérgio Salles-
Filho, que também é professor do Departamento de Política Científica e 
Tecnológica do Instituto de Geociências da universidade, embora concorde com a 
ideia de que as patentes precisam de uma melhor regulação e de que o sistema 
atual caminha para se tornar um "anacronismo", não acredita que os autores 
tenham comprovado a tese de que as patentes atrapalham a inovação. 
"Existe uma diferença imensa entre dizer que a inovação não acompanha o ritmo 
dos patenteamentos e provar que as patentes atrapalham a inovação", criticou. 
Folha de Atividade do Tutor 
 
 
 
Unisa | Educação a Distância| www.unisa.br 1
1 
Para dar suporte a seu argumento, os dois autores citam o que chamam de 
"enigma das patentes": "a despeito do imenso aumento no número de patentes e 
na força da proteção legal, a economia dos EUA não assistiu nem a uma 
aceleração dramática da taxa de progresso tecnológico, nem a um aumento 
significativo dos níveis de investimento em pesquisa e desenvolvimento". 
Eles afirmam que o "enigma" é consistente com a ideia de que o poder de 
monopólio concedido por uma patente é um incentivo menor do que o oferecido 
pela competição, ou pela vantagem de ser o primeiro a desbravar uma tecnologia. 
Os dois autores oferecem alguns dados em apoio à tese, afirmando que, no 
período de 1983 a 2010, o volume de patentes concedidas nos Estados Unidos 
dobrou duas vezes, indo de 59 mil para 244 mil, enquanto os gastos com pesquisa 
e inovação, e os ganhos de produtividade do trabalho, nem de longe 
acompanharam esse ritmo. 
 
Sufocando a inovação 
 
"A recente explosão de patentes (...) não trouxe nenhuma explosão adicional de 
inovações úteis ou produtividade", denunciam. "Em indústrias como biotecnologia e 
software - onde a tecnologia já estava prosperando sem elas - as patentes foram 
introduzidas sem nenhum impacto positivo na inovação". 
A evidência histórica, afirmam, sugere que "um sistema fraco de patentes pode 
estimular um pouco a inovação, com poucos efeitos colaterais" mas que um 
sistema forte de defesa da propriedade intelectual "retarda a inovação, com muitos 
efeitos negativos". 
Para Boldrin e Levine, embora um sistema de patentes ofereça, num primeiro 
momento, o incentivo para inovar, no longo prazo esse mesmo sistema tende a 
sufocar a inovação: "a existência de um grande número de monopólios criados por 
patentes concedidas no passado reduz os incentivos para a inovação no presente, 
já que os inovadores atuais estão sujeitos à constante ação legal e às exigências 
de licenciamento dos detentores de patentes". 
Patentes como armas 
 
Um caso citado no artigo é o da compra da Motorola pelo Google, "primariamente 
por seu portfólio de patentes, não pelas ideias e inovações contidas nesse 
Folha de Atividade do Tutor 
 
 
 
Unisa | Educação a Distância | www.unisa.br 1
2 
portfólio". 
"Poucos, se algum, aperfeiçoamentos ou mudanças no sistema operacional 
Android do Google resultarão da compra ou do estudo dessas patentes", preveem 
os autores. "O objetivo do Google em obtê-las é meramente defensivo: podem ser 
usadas contra a Apple e a Microsoft, tirando força de seu ataque legal ao Google". 
Eles concluem que "essa análise de aplica a um amplo espectro de patentes: não 
representam inovação útil, são apenas armas numa corrida armamentista". 
Segundo a análise de Boldrin e Levine, o sistema de patentes representa um 
problema grave para os inventores do futuro. Com tantas licenças a adquirir e a 
incerteza quanto ao sucesso da nova criação no mercado, cada detentor de 
patente busca subir o preço de seu componente, o que eleva os custos para os 
demais detentores de patentes, tornando todo o sistema de licenciamento 
ineficiente, do ponto de vista econômico. 
Como exemplo de que as vantagens de ser o primeiro a oferecer uma nova 
tecnologia ao mercado superam as de ter uma patente, os autores citam o caso do 
iPhone. "A Apple obteve lucros enormes nesse mercado antes de enfrentar 
qualquer competição substantiva", lembram. "O primeiro iPhone foi lançado em 
junho de 2007. O primeiro concorrente sério, o HTC Dream, com Android, saiu em 
outubro de 2008. Nesse intervalo, mais de 5 milhões de iPhones já tinham sido 
vendidos (...) No mercado de tablets, o iPad não tinha concorrente sério até o fim 
de 2012, a despeito de ter sido lançado em abril de 2010". 
 
Indústria farmacêutica 
 
Boldrin e Levine reconhecem o que chamam de "argumento padrão" da indústria 
farmacêutica: "sem patentes, sem drogas". No ano passado, publicações como a 
revista Nature e o jornal Financial Times chegaram a produzir reportagens sobre o 
"abismo de patentes" que estaria ameaçando a indústria farmacêutica, com o 
vencimento do monopólio sobre diversas drogas altamente rentáveis, abrindo 
caminho para a concorrência dos genéricos. 
O "argumento padrão" tem como base o alto custo de pesquisa e desenvolvimento 
de uma nova droga, incluindo, principalmente, a fase de testes em seres humanos. 
Os autores do artigo citam dados de que o preço total de pôr um novo 
medicamento no mercado "aproxima-se rapidamente da marca de US$ 1 bilhão". 
Folha de Atividade do Tutor 
 
 
 
Unisa | Educação a Distância | www.unisa.br 1
3 
Boldrin e Levine sugerem que o monopólio garantido pela patente seja substituído 
por um outro tipo de incentivo, seja o financiamento público dos testes de Fase 3, 
realizados para demonstrar a eficácia de uma nova droga, ou pela autorização da 
venda de medicamentos, a preço de custo, depois de eles terem sido provados 
seguros, mas antes de serem provados eficazes. 
"As empresas farmacêuticas poderiam vender novas drogas a 'preço econômico' 
até que a eficácia fosse comprovada, e poderiam passar a cobrar preços de 
mercado depois disso", explicam. 
Também argumentam que o temor de que os genéricos sufocariam de imediato a 
lucratividade de novas drogas, caso as patentes sejam abolidas, pode ser 
infundado, já que as versões genéricas chegam ao mercado imediatamente após o 
fim da proteção patentária. 
"Isso ignora o fato de que [no sistema atual] os fabricantes de genéricos têm mais 
de uma década para fazer a engenharia reversa do produto, estudar o mercado e 
montar linhas de produção", dizem os autores, citando um estudo que sugere que 
pelo menos quatro anos são necessários para que uma cópia de um medicamento 
chegue ao mercado, após a introdução do original. 
"A vantagem do pioneirismo no mercado farmacêutico é maior do que se imagina", 
concluem. 
 
Pressão política 
 
Pressão política é um dos fatores que fazem com que sistemas de patentes 
tornem-se contraproducentes ao longo do tempo, diz o artigo. "As pressões 
político-econômicas tendem a beneficiar os detentores de patentes que estão em 
boa posição para fazer lobby (...) Isso explica por que a exigência política por 
proteção mais forte às patentes vem de indústrias e empresas velhas e 
estagnadas, não de novas e inovadoras". 
Entre as sugestões apresentadas no final do artigo, está a de reduzir o tempo de 
validade das patentes paulatinamente; caso a redução prejudique a inovação, o 
processo pode ser revertido. Também se propõe que "pare a maré crescente" de 
itens considerados patenteáveis, e que a legislação antitruste passe a limitar as 
patentes de setores onde elas estejam atrapalhando a inovação. 
http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=abolir-sistema-
Folha de Atividade do Tutor 
 
 
 
Unisa | Educação a Distância | www.unisa.br 1
4 
patentes&id=010175130309, acessado em 15/03/2013. 
 
 
 
 
Oriente o aluno quanto à leitura do artigo em sua integra. 
 
1. Na primeira questão o aluno deverá avaliar os seus conhecimentos em relação 
ao problema estudado e dar a sua opinião em relação a melhor medida a ser 
adotada, concordando ou não com o texto. 
2. Na segunda questão o aluno mostrará a sua capacidade de análise do caso 
específico e de posse destas informações poder se posicionar quanto a 
proposição da pergunta e do fato. 
 
 
 
 
 
Caro tutor presencial, 
 
De posse das informações obtidas na atividade 01, faça um debate com os alunos e 
alunas da sala sobre a influência das patentes em relação a inovação, apresentando 
pontos positivos e negativossobre a mesma. 
 
 
 
 
Boa atividade! 
 
 
 
 
 
Respostas comentadas 
Atividade 2 
Folha de Atividade do Tutor 
 
 
 
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5 
 
 
 
 Aula Atividade Backup 
 
 Para realizar a Aula Atividade de hoje, você precisa ter estudado os itens a seguir: 
 
Apostila Unidade 
Aula Narrada 
 
 
 
 
 
Faça uma breve leitura do artigo “Sistema de patentes está sufocando inovação 
tecnológica”, e de acordo com o texto, responda as seguintes questões. 
 
1. De acordo com o autor, ele afirma que este gerador livre pode revolucionar o 
sistema de carros elétricos, apesar desta ideia já ser antiga. Pela sua análise no 
texto, você concorda, discorda e o porquê de levá-lo a esta opinião. 
2. Você acredita realmente que em um futuro próximo, os veículos passarão a utilizar 
fontes de energia alternativas, ou seja, ecologicamente corretas e de baixo custo de 
captação? Faça a justificativa de sua resposta. 
 
 
 
 
Oriente o aluno quanto à leitura do artigo em sua integra. 
 
1. Na primeira questão o aluno deverá avaliar o quanto a capacidade técnica e 
os recursos tecnológicos estão favoráveis ao desenvolvimento da tecnologia 
em questão e sua aplicação em larga escala na industria. 
2. Na segunda questão o aluno mostrará a sua capacidade de análise do caso 
específico e de posse destas informações poder se posicionar quanto a 
Atividade 1 
Respostas comentadas 
Folha de Atividade do Tutor 
 
 
 
Unisa | Educação a Distância | www.unisa.br 1
6 
proposição da pergunta e do fato. 
 
Gerador de pistão livre dá mais liberdade a carros elétricos 
Redação do Site Inovação Tecnológica - 08/03/2013 
 
 
O motor de pistão livre com gerador incorporado agora será retirado de sua 
bancada de testes para se transformar em um protótipo para testes de campo. 
[Imagem: DLR] 
Extensor de autonomia 
Engenheiros do Centro Espacial Alemão (DLR) criaram um tipo inteiramente novo 
de motorização capaz de aumentar a autonomia dos veículos elétricos. 
Trata-se de um gerador linear de pistão livre. 
É essencialmente um motor a combustão dedicado a gerar eletricidade para 
alimentar carros elétricos quando as baterias ficam descarregadas. 
A diferença é que, com um pistão livre, o motor é muito mais simples, dispensando 
biela, virabrequim, comandos de válvulas e todos os outros componentes grandes 
e pesados dos motores tradicionais. 
Ele se enquadra em uma categoria chamada "extensores de autonomia" dos 
veículos elétricos - a intenção é substituir os motores elétricos usados nos atuais 
carros híbridos, que misturam motores a combustão, geradores e motores 
elétricos. 
Folha de Atividade do Tutor 
 
 
 
Unisa | Educação a Distância | www.unisa.br 1
7 
Motor linear de pistão livre 
A maior vantagem do motor de pistão livre é que ele aceita virtualmente qualquer 
tipo de combustível, líquido ou gasoso. 
O conceito não é novo, mas só agora ele se mostrou funcional, graças ao que os 
engenheiros da DLR chamam de "mola de gás" - o mecanismo que faz com que o 
pistão volte depois da explosão funciona com base em um gás. 
O gerador linear de pistão livre retira a energia do combustível de forma similar a 
um motor de carro convencional. Contudo, em vez de converter o movimento linear 
dos pistões em movimento rotacional de um eixo, ele gera eletricidade diretamente. 
A ignição detona a mistura ar-combustível dentro de uma câmara de combustão, 
que se expande e empurra o pistão em direção às molas de gás, que desaceleram 
o pistão e o mandam de volta. 
Esse movimento linear faz com que um ímã passe no interior de um conjunto de 
bobinas, gerando eletricidade. 
Combustível líquido ou gasoso 
O sistema de controle criado pelos engenheiros alemães controla o movimento do 
pistão com uma precisão na casa dos décimos de milímetro, permitindo ajustar a 
taxa de compressão, a velocidade do pistão e a capacidade cúbica da câmara de 
combustão. 
Isso significa que praticamente qualquer combustível pode ser utilizado, incluindo 
gasolina, diesel, etanol, gás natural ou hidrogênio. 
Outra vantagem é que o funcionamento do gerador - e o combustível que ele 
consome - pode ser ajustado continuamente, de acordo com o padrão de uso do 
carro elétrico. 
A grande vantagem dos extensores de autonomia é que eles substituem os 
conjuntos motor/gerador dos veículos híbridos atuais, muito mais pesados, e 
permitem a construção de veículos elétricos com conjuntos de baterias menores, 
mais leves e mais baratos. 
"Com nosso demonstrador funcional, nós mostramos pela primeira vez que nosso 
princípio de gerador linear de pistão livre pode ser implementado. No próximo 
passo, precisaremos trabalhar com a indústria para desenvolver essa tecnologia e 
construir um protótipo," disse Horst Friedrich, coordenador do projeto. 
http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=gerador-pistao-
livre&id=010170130308, acessado em 15/03/2013. 
 
Folha de Atividade do Tutor 
 
 
 
Unisa | Educação a Distância | www.unisa.br 1
8 
 
 
Caro tutor presencial, 
 
De posse das informações obtidas na atividade 01, faça um debate com os alunos e 
alunas da sala sobre as principais inovações tecnológicas na industria automobilística 
nos últimos tempos, apresentando seus principais aspectos positivos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Boa atividade! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Elaborado por: Elder Zuin 
Atividade 2

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