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FACULDADES INTEGRADAS DE CASSILÂNDIA (FIC) AMANDA RULLI BARBOSA CAMILA GUIMARÃES PIRES NAIARA TALIA HEBERLE SABRINA BORGES DUARTE SARAH SOUZA QUEIROZ VANESSA BISPO DE OLIVEIRA PROJETOS DE PESQUISA CASSILÂNDIA-MS 2016 AMANDA RULLI BARBOSA CAMILA GUIMAR PIRES NAIARA TALIA HEBERLE SABRINA BORGES DUARTE SARAH SOUZA QUEIROZ VANESSA BISPO DE OLIVEIRA PROJETOS DE PESQUISA CASSILÂNDIA-MS 2016 Trabalho apresentado à disciplina de Metodologia Científica, exigido como parte da avaliação do 1° período, orientado pela Prof. Msc. Aleciana Vasconcelos Ortega das Faculdades Integradas de Cassilândia. RESUMO Pretende-se neste trabalho abordar os aspectos teóricos necessários para a elaboração de projetos de pesquisa nos mais diversos campos de conhecimento. A elaboração de um projeto de pesquisa indica para o pesquisador ou para instituições às quais se encaminha o projeto, quais são os aspectos e questões estabelecidos em relação à investigação de um determinado tema. A seguir serão apresentados de forma sintética os elementos constitutivos de um projeto de pesquisa. Palavras-chave: Pesquisa. Projeto. Metodologia. ABSTRACT It is intended this work to address the theoretical aspects necessary for the development of research projects in various fields of knowledge. The development of a research project indicates to the researcher or institution which is heading the project, what are the issues and questions set out in relation to the investigation of a particular topic. The following will be presented in summary form the elements of a research project . Keywords: Search. Project. Metodology. SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 5 2 O QUE É PESQUISA? ............................................................................................ 6 2.1 POR QUE SE FAZ PESQUISA? ........................................................................... 6 2.2 RECURSOS NECESSÁRIOS PARA FAZER UMA PESQUISA............................7 3 O QUE É UM PROJETO DE PESQUISA? ............................................................... 8 3.1 PORQUE ELABORAR UM PROJETO DE PESQUISA ........................................8 3.2 ELEMENTOS QUE CONSTITUEN UM PROJETO DE PESQUISA.................... 8 4 FORMULAÇÃO DO PROBLEMA ...........................................................................10 4.1 COMO FORMULAR UM PROBLEMA ............................................................... 10 4.1.2 O problema deve ser formulado como pergunta ........................................... 10 4 5 1 INTRODUÇÃO Para que seja feito qualquer tipo de pesquisa seja ela objetivando a busca de novos conhecimentos para o pesquisador, ou em casos de pesquisas encomendadas, como por exemplo as que são feitas ao Instituto Data Folha, é necessário que antes haja um projeto que objetive construir todas as etapas da pesquisa a ser realizada, como se fosse um check list. (GIL, 2002) Este trabalho vem explanar sobre estas etapas necessárias antes da realização da mesma. O pesquisador deverá em primeiro lugar escolher o tipo de problema que será desenvolvido na sua tese, se será empírica ou de cunho de valores morais, outros pontos deveram ser analisados por este, como a hipótese a ser levantada, custos de projetos e entre outros. (GIL,2002) O trabalho foi dividido em 8 tópicos. O primeiro vem explanar sobre o que pesquisa e demais assuntos decorrentes deste tema. O segundo tópico analisa o que é um projeto de pesquisa e sues afins. O terceiro aborda a temática da formulação de problemas em trabalhos científicos. O quinto tópico apresenta as hipótese e suas funções. O sexto mostra a importância da coleta de dados. O sétimo apresenta de forma objetiva como calcular o tempo e o custo do projeto e a oitava e última parte esclarece a cerca de como redigir o projeto e seus aspectos gráficos. A metodologia utilizada foi a pesquisa bibliográfica. 6 2 O QUE É PESQUISA? Antes de qualquer coisa é necessário que se tenha com clareza o que significa pesquisa. Para Gil (2002, p. 17) a palavra é definida como “o procedimento racional e sintético que tem por objetivo proporcionar respostas a problemas que são propostos.” 2.1 POR QUE SE FAZ PESQUISA? Há muitas razões que determinam a realização de uma pesquisa. Podem, no entanto, ser classificadas em dois grandes grupos: razões de ordem intelectual e razões de ordem prática. As primeiras decorrem do desejo de conhecer pela própria satisfação de conhecer. As últimas decorrem do desejo de conhecer com vistas a fazer algo de maneira mais eficiente ou eficaz. (GIL, 2002, p. 17). 2.2 RECURSOS NECESSÁRIOS PARA FAZER UMA PESQUISA Alguns pesquisadores e estudiosos em início de carreira, podem imaginar que para se desenvolver uma pesquisa será apenas necessário as suas qualificações pessoais como profissional ou o conhecimento que possui na área, no entanto para que um projeto seja eficaz e corresponda as expectativas, muitos outros aspectos deverão ser levados em consideração. (GIL, 2002). Todo aquele se propõe a elaborar um projeto deverá considerar o tempo que será utilizado até a sua finalização, pois em muitas circunstâncias mais de uma pessoa estará envolvida nesta tarefa, sendo assim deve-se atentar para os recursos humanos utilizados. Além do tempo, à outro fator de suma importância, o dinheiro que será empreendido para a realização do mesmo. (GIL, 2002). Para que o projeto tenha sucesso, Gil (2002, p. 18-19) nos esclarece: Qualquer empreendimento de pesquisa, para ser bem-sucedido, deverá levar em consideração o problema dos recursos disponíveis. O pesquisador deve ter noção do tempo a ser utilizado na pesquisa e valoriza-lo em termos pecuniários. Deve prover-se dos equipamentos e materiais necessários ao desenvolvimento da pesquisa. Deve estar também atento aos gastos 7 decorrentes da remuneração dos serviços prestados por outras pessoas. Em outras palavras, isso significa que qualquer empreendimento de pesquisa deve considerar os recursos humanos, materiais e financeiros necessários a sua efetivação. 8 3 O QUE É UM PROJETO DE PESQUISA? Projeto é um documento através do qual se articula e se organiza uma proposta de pesquisa. Ele define os rumos que serão tomados pelo pesquisador, contendo as questões de estudo e todos os recursos que se utilizará. (GIL, 2002). 3.1 POR QUE ELABORAR UM PROJETO DE PESQUISA? Antes de mais nada um projeto se define como um planejamento detalhado de algo que se pretende realizar. Planejar significa traçar um curso de ação que podemos seguir para que nos leve às nossas finalidades desejadas. Em nosso cotidiano nos planejamos em inúmeras circunstâncias, ao exemplo de alguma viajem que pretendemos realizar, iniciar um empreendimento e na construção de um imóvel. (BARROS, 2011). A pesquisa cientifica é algo racional e sistemático, logo “concebe- se o planejamento como a primeira fase da pesquisa, que envolve a formulação do problema, a especificação de seus objetivos, a construção de hipóteses, operacionalização dos conceitos etc” (GIL, 2002, p. 19). O planejamento da pesquisa concretiza-se mediante a elaboração de um projeto, que é o documento explicitador das ações a serem desenvolvidas ao longo do processo de pesquisa. O projeto deve portanto, especificar os objetivos da pesquisa, apresentar a justificativa de sua realização, definir a modalidade de pesquisa e determinar os procedimentos de coleta e análise de dados. Deve, ainda, esclarecer acerca do cronograma a ser seguido no desenvolvimento da pesquisa e proporcionar a indicação dos recursos humanos, financeiros e materiais necessários para assegurar o êxito da pesquisa. (GIL, 2002, p. 19). 3.2 ELEMENTOS QUE CONSTITUEM DE UM PROJETO DE PESQUISA É evidente a necessidade de se ter um planejamento na elaboração de um projeto, no entanto esse planejamento não segue regras fixas, o pesquisador deve ter a sensibilidade de ir se adequando aos imprevistos que forem ocorrendo ao longo desta jornada. Os elementos que constituem o planejamento do projeto 9 servem como diretrizes para facilitar o caminho a ser percorrido pelo pesquisador, serve também para ser apresentado as pessoas, intuições ou empresas que possam ter encomendado determinada pesquisa, pois será neste projeto que eles saberão os custos e rumos a serem tomado. (GIL,2002) Os elementos portanto são flexíveis, ou seja não à necessidade de serem seguidos rigidamente. Os itens requeridos num projeto são habitualmente: a) Formulação do problema; b) Construção de hipótese ou especificação dos objetivos; c) Identificação do tipo de pesquisa; d) Operacionalização das variáveis; e) Seleção da amostra; f) Elaboração dos instrumentos e determinação da estratégia de coleta de dados; g) Determinação do plano de análise dos dados; h) Previsão da forma de apresentação dos resultados; i) Cronograma da execução da pesquisa; j) Definição dos recursos humanos, materiais e financeiros a serem alocados; (GIL, 2002, p. 20). 10 4 FORMULAÇÃO DE PROBLEMAS A formulação do problema pode ser considerada a primeira etapa do planejamento, pois quando um pesquisador decide se empreitar no campo da pesquisa cientifica, seja qual for a finalidade da mesma, ele precisa já ter em mente qual será o tema e a questão central da pesquisa. (GIL,2002). Uma pergunta mal formulada resultará em uma pesquisa de má qualidade, portanto para que se obtenha êxito, será necessário que o problema em questão seja claro, preciso e empírico, ou seja, ser observado na realidade, por meio de técnicas e métodos apropriados. (CERVO E SILVA 2006). Existem também os problemas de valores, que são aqueles que indagam se uma coisa é boa ou má, certa ou errada, mas neste caso essas questões não se enquadram na categoria de cientificas, assim sendo não são passiveis de com provação por meio de métodos e técnicas. (GIL, 2002). 4.1 COMO FORMULAR UM PROBLEMA? 4.1.2 O problema deve ser formulado como pergunta De acordo com Gil (2002, p. 27) “...o estudante inicia o processo da pesquisa pela escolha de um tema, que por si só não constitui um problema. Ao formular perguntas sobre o tema, provoca-se sua problematização”. 4.1.3 O problema deve ser claro e preciso Com frequência são apresentados problemas tão desestruturados e formulados de maneira tão vaga que não é possível imaginar nem mesmo como começar a resolve-los. Esses problemas não podem ser propostos para pesquisa, porque não está claro a que se refere. Muitos problemas desse tipo não são solucionáveis porque são apresentados numa terminologia retirada da linguagem cotidiana. Muitos termos utilizados no dia-a-dia são bastante ambíguos. Um artificio bastante útil consiste em definir operacionalmente o conceito. A definição operacional é aquela que 11 indica como o fenômeno é medido. Nas ciências físicas e biológicas, a definição operacional tende a ser bastante simples, pois geralmente se dispõe de instrumentos precisos de medida. (GIL, 2002, p. 27) 4.1.4 O problema deve ser empírico “Foi visto que os problemas científicos não devem referir-se a valores, pois estes conduzem inevitavelmente a julgamentos morais, invalidando os propósitos da investigação cientifica, que tem a objetividade como característica.”. (GIL, 2002, p. 28) 4.1.5 O problema deve ser suscetível de solução De nada adianta o problema ser claro, preciso e empírico se não for passível de solução. Ao se formular uma questão o pesquisador deve-se atentar para formular adequadamente o problema. (GIL, 2002). 4.1.6 O problema deve ser delimitado a uma dimensão viável Ao se fazer uma pesquisa cientifica o estudioso deverá determinar quais serão os seus limites, é necessário que o problema estruturado identifique a dimensão a ser pesquisada, traduzindo um universo delimitado e devidamente caracterizado. (GIL,2002). Segundo Gil (2002, p. 29) “a delimitação do problema guarda estreita relação com os meios disponíveis para investigação”. 12 HIPÓTESES suas funçoes principais Função Norteadora Dar uma direção à pesquisa * Fixando finalidades relacionadas a estapas a serem cumpridas durante a pesquisa. *Implicando em procedimentos metodologicos especificos Função Unificadora Organizar ou unificar conhecimentos ja adquiridos Função Multiplicadora Se potencialmente generalizável, permitir uma aplicabilidade adaptada a outras pesquisas (possibilitando, desta forma, o avanço ou o enriquecimento do conhecimento cientifíco) Função Compelmentadora Preencher lacunas do conhecimento (ao propor explicações provisórias) Função Argumentativa Desescadear interfeências e funcionar como ponto de parttida para deduções (encaminhamento do método hipotético-dedutivo de raciocinio) Função Interpretativa Propor uma possivel solução para um problema investigado Função Delimitadora Restringir o campo da pesquisa ( a Hipotese ajuda a impor um recorte ao tema) 5 HIPÓTESES 5.1 O que é uma hipótese? A formulação de hipóteses, no processo de investigação cientifica é precisamente a segunda parte deste modo de operar inaugurado pela formulação do problema. Antes de mais nada a hipótese corresponde a uma resposta possível ao problema formulado – a uma suposição ou solução provisória mediante à qual a imaginação se antecipa ao conhecimento, e que se destina a ser verificada (para ser confirmada ou rejeitada). (BARROS, 2011, p. 128) 5.2 Suas funções principais Quadro: Funções das Hipóteses na Pesquisa Cientifica. (BARROS, 2011, p. 1380) 13 5.3 Como se chegar a uma hipótese? Como já dito anteriormente o processo de elaboração de uma hipótese não e algo rígido, a imaginação e a criatividade do pesquisador influenciam diretamente na sua elaboração. Entre tanto outra característica fundamental seria a experiência do estudioso na área. Mas para se chegar a uma hipótese com fundamentos científicos pontos se fazem necessários, entres os principais destacam-se. (GIL,2002) Observação; Resultado de outras pesquisas; Teorias; Intuição; (GIL,2002, p. 35-36) 5.4 Características da hipótese aplicável Segundo Gil (2002, p. 36) “Nem todas as hipóteses são testáveis”. Para que ela seja analisada os pesquisadores necessitam elaborar hipóteses logicamente aceitáveis e passiveis de serem testadas e para que isso ocorra determinadas características devem ser apresentadas, como as que veremos a seguir. (GIL,2002). Deve ser conceitualmente clara; Ser especifica; Ter referencias empíricas; Ser parcimoniosa; Estar relacionada com as técnicas disponíveis; Estar relacionada com uma teoria; (GIL,2002, p.36-37-38) Assim sendo com esse conjunto de características possibilita ao pesquisador a formulação mais precisa da hipótese. 14 6 COLETA E ANALISE DE DADOS A coleta de dados é o ato de pesquisar, juntar documentos e provas, procurar informações sobre um determinado tema ou conjunto de temas correlacionados e agrupá-las de forma a facilitar uma posterior análise. A coleta de dados ajuda a analisar ponto a ponto os fatos ou fenômenos que estão ocorrendo em uma organização, sendo o ponto de partida para a elaboração e execução de um trabalho. Para a elaboração de um projeto com tema e delimitações já determinados o próximo passo é a coleta de dados e informações as quais estudaremos a seguir. 15 7 COMO CALCULAR O TEMPO E O CUSTO DO PROJETO? 7.1 Fase administrativa da pesquisa Para se dar início a um projeto, antes é preciso saber se ele possui meios para, pois de nada adianta o pesquisador ter em mente o problema a ser trabalhado, as hipóteses a serem levantadas se o projeto não for financeiramente viável. É certo que um projeto de pesquisa demanda recursos humanos, matérias e financeiros sendo assim é necessário que o pesquisador faça um levantamento do tempo e do custo do projeto, pois despesas como salários, honorários, livros, diárias, caso alguma viajem se faça necessária serão apenas alguns dos possíveis gastos que o pesquisador irá se deparar. (GIL, 2002). 7.2 Cronograma da Pesquisa O cronograma visa organizar com clareza as fases do projeto da pesquisa, um pesquisador experiente conseguirá fazê-lo com maior precisão, no entanto mesmo este profissional com experiência na área sabe que imprevistos estão sujeitos a ocorrer, porém de qualquer maneira o uso deste cronograma se faz indispensável para o êxito do projeto, pois de forma clara e objetiva calcula a estimativa de tempo que se utilizará a até a conclusão do mesmo. (GIL,2002). 7.3 Gráfico de Gannt O diagrama de Gantt é um gráfico usado para ilustrar o avanço das diferentes etapas de um projeto. “É constituído por linhas que indicam as fases da pesquisa e por colunas, que indicam o tempo previsto.” (GIL,2002, p.155). 7.4 Orçamento da pesquisa 16 Para se ter umas estimativa de gastos com pesquisa, convém que seja elaborado um orçamento. Para ser adequado, o orçamento deverá considerar os custos referentes a cada fase da pesquisa, segundo itens de despesas. Esses itens por sua vez, podem ser agrupados em duas grandes categorias: custo de pessoal e custos de material. (GIL,2002, p. 157). Para esta fase do projeto, o pesquisador deverá se preocupar em ser realista quanto a estimativa do valor que será empregado para a realização do projeto. Como em todo o decorrer do processo, ele deverá ser flexível e saber lidar com situações adversas, portanto para se precaver de problemas futuros deverá reservar parte do capital para despesas imprevistas, ou seja, aquelas que podem surgir no decorrer da pesquisa. O fato também das altas nos preços, devido a períodos de inflação é outro fator de atenção durante a contabilidade do orçamento do projeto. (GIL,2002). 17 8 COMO REDIGIR O PROJETO DE PESQUISA 8.1 Estruturação do texto De acordo com Gil (2002, p. 162) “os itens que compõem o texto de um projeto dependem de suas finalidades, pois este pode referir-se a uma pesquisa acadêmica ou profissional...” 8.1.1 Introdução Segundo Gil (2002, p. 162) “Defini brevemente os objetivos do trabalho as razões de sua realização, o enfoque dado ao assunto e sua relação com outros estudos.” Poderá apresentar subseções, como: Justificativa Definição e delimitação do problema Revisão da literatura Objetivos e/ou hipóteses (GIL,2002, p. 162) 8.1.2 Metodologia Para Gil (2002, p. 162) “Nesta parte, descrevem-se os procedimentos a serem seguidos na realização da pesquisa.” Aspectos importantes a serem apresentados: Tipo de pesquisa; População e amostra; Coleta de dados; Analise de dados (GIL,2002, p.162-163) 8.1.3 Cronograma de execução Apresentará o tempo a ser utilizado no desenvolvimento de cada fase da pesquisa. (GIL,2002). 8.1.4 Suprimento e Equipamentos 18 Indicam os suprimentos e equipamentos necessários para a realização da pesquisa. Os itens variam de acordo com o tipo de pesquisa. Entre os mais utilizados, estão: questionários; impressos para registro manuais de instrução para pesquisadores; equipamentos de registro (lápis, caneta, etc.) pastas; câmaras de vídeo; material de laboratório. (GIL,2002. p. 163) 8.1.5 Custo do projeto Deve a presentar uma estimativa do custo da pesquisa, precisará levar em conta gastos com materiais e recursos humanos utilizados no decorrer do processo. (GIL,2002). 8.2 Estilo do texto Cada pessoa tem sua maneira de escrever, mas ao se propor elaborar um projeto de pesquisa, no qual conceitos científicos são constantemente empregados, a pessoas que for redigir o trabalho deverá atentar-se diversas características que configuram uma pesquisa cientifica, pois a mesma estará sendo realizada com algum objetivo e seja ele qual for o projeto será analisado por pessoas aptas a enxergarem as qualidades e as falhas da redação. (GIL,2002). Características básicas da redação: impessoalidade; objetividade; clareza; precisão; coerência; concisão; simplicidade. (GIL,2002. P. 166-167) 19 8.3 ASPECTOS GRAFICOS DO TEXTO Todo trabalho, projeto e /ou pesquisa de caráter cientifico segue o padrão de regras estabelecido pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). (GIL,2002) Portanto deverão ser observadas as exigências com relação a digitação, paginação, organização das partes, titulação, ilustração, notas de rodapé e referências bibliográficas. (GIL,2002, p. 166-168-169) Quanto à disposição do texto, a que se dá de forma mais usual segue-se: capa, folha de rosto, lista de ilustração, sumário, introdução, revisão bibliográfica preliminar, metodologia, cronograma, suprimentos e equipamentos, custos e anexos e/ou apêndices. (GIL,2002, p.167). Todo texto cientifico deverá conter “as referências a autores ou transcrições retiradas de outras fontes devem ser indicadas no próprio texto” (GIL,2002, p. 168). 20 9 CONCLUSÃO Neste trabalho foi abordado todos as etapas bem como suas respectivas características para a correta elaboração de um projeto de pesquisa. (GIL,2002). Foi observado a importância do planejamento minucioso para o sucesso de um projeto. Mesmo pesquisadores experientes necessitam deste manual para não se perderem ao longo desta viajem rumo a novos conhecimentos. (BARROS,2011). O projeto poderá ser solicitado a acadêmicos que visam ingressar em programas como os de mestrado e doutorado, sendo portanto o conhecimento das etapas de suma importância para que se possa expressar de forma clara, coesa, precisa e eficiente o trabalho realizado junto as bancas que estarão analisando e julgando se aquele aluno estará apto a fazer parte de tal programa. (GIL,2002). O projeto funciona como um guia prático na elaboração de pesquisas cientificas, visto que, por mais que o pesquisador tenha em mente o que será abordado, quando ele começar a trilhar os primeiros passos poderá se perder sem o auxílio deste guia, que não tem a pretensão de ser rígido e inflexível, pelo contrário, foi analisado que ele funciona como uma orientação aos estudiosos, uma vez que como observado situações adversas sempre ocorrem no decorrer do processo, que em alguns casos pode demandar tempo até sua conclusão. (GIL,2002) Ao longo de todo o trabalho ficou claro que ter somente o problema e a hipótese a ser tratado não é o suficiente para o sucesso da pesquisa, muitos outros fatores precisam ser avaliado, como o tempo, o custo e até mesmo delimitar as hipóteses e o tema, pois por vezes estes se mostram tão abrangente que se não houver uma delimitação o pesquisador perderá o foco real do estudo. (GIL,2002) 21 REFERÊNCIAS BARROS, José D’ Assunção. O projeto de pesquisa em história: da escolha do tema ao quadro teórico. 7 ed. Petrópolis: Vozes,2011. GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4 ed. São Paulo: Atlas,2002. 22 23
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