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TRABALHO ALECIANA editado (1)

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FACULDADES INTEGRADAS DE CASSILÂNDIA (FIC) 
AMANDA RULLI BARBOSA 
CAMILA GUIMARÃES PIRES 
NAIARA TALIA HEBERLE 
SABRINA BORGES DUARTE 
SARAH SOUZA QUEIROZ 
VANESSA BISPO DE OLIVEIRA 
 
 
 
 
 
PROJETOS DE PESQUISA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CASSILÂNDIA-MS 
2016 
 
 
AMANDA RULLI BARBOSA 
CAMILA GUIMAR PIRES 
NAIARA TALIA HEBERLE 
SABRINA BORGES DUARTE 
SARAH SOUZA QUEIROZ 
VANESSA BISPO DE OLIVEIRA 
 
 
 
 
 
 
PROJETOS DE PESQUISA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CASSILÂNDIA-MS 
2016 
Trabalho apresentado à 
disciplina de Metodologia 
Científica, exigido como parte da 
avaliação do 1° período, 
orientado pela Prof. Msc. 
Aleciana Vasconcelos Ortega 
das Faculdades Integradas de 
Cassilândia. 
 
 
RESUMO 
 
Pretende-se neste trabalho abordar os aspectos teóricos necessários para a 
elaboração de projetos de pesquisa nos mais diversos campos de conhecimento. A 
elaboração de um projeto de pesquisa indica para o pesquisador ou para instituições 
às quais se encaminha o projeto, quais são os aspectos e questões estabelecidos 
em relação à investigação de um determinado tema. A seguir serão apresentados de 
forma sintética os elementos constitutivos de um projeto de pesquisa. 
Palavras-chave: Pesquisa. Projeto. Metodologia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ABSTRACT 
 
 
 
It is intended this work to address the theoretical aspects necessary for the 
development of research projects in various fields of knowledge. The development of 
a research project indicates to the researcher or institution which is heading the 
project, what are the issues and questions set out in relation to the investigation of a 
particular topic. The following will be presented in summary form the elements of a 
research project . 
 
Keywords: Search. Project. Metodology. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 5 
2 O QUE É PESQUISA? ............................................................................................ 6 
2.1 POR QUE SE FAZ PESQUISA? ........................................................................... 6 
2.2 RECURSOS NECESSÁRIOS PARA FAZER UMA PESQUISA............................7 
3 O QUE É UM PROJETO DE PESQUISA? ............................................................... 8 
3.1 PORQUE ELABORAR UM PROJETO DE PESQUISA ........................................8 
3.2 ELEMENTOS QUE CONSTITUEN UM PROJETO DE PESQUISA.................... 8 
4 FORMULAÇÃO DO PROBLEMA ...........................................................................10 
4.1 COMO FORMULAR UM PROBLEMA ............................................................... 10 
4.1.2 O problema deve ser formulado como pergunta ........................................... 10 
4 
 
 
 
 
 
 
5 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
Para que seja feito qualquer tipo de pesquisa seja ela objetivando a busca 
de novos conhecimentos para o pesquisador, ou em casos de pesquisas 
encomendadas, como por exemplo as que são feitas ao Instituto Data Folha, é 
necessário que antes haja um projeto que objetive construir todas as etapas da 
pesquisa a ser realizada, como se fosse um check list. (GIL, 2002) 
Este trabalho vem explanar sobre estas etapas necessárias antes da 
realização da mesma. O pesquisador deverá em primeiro lugar escolher o tipo de 
problema que será desenvolvido na sua tese, se será empírica ou de cunho de 
valores morais, outros pontos deveram ser analisados por este, como a hipótese a 
ser levantada, custos de projetos e entre outros. (GIL,2002) 
O trabalho foi dividido em 8 tópicos. O primeiro vem explanar sobre o que 
pesquisa e demais assuntos decorrentes deste tema. O segundo tópico analisa o 
que é um projeto de pesquisa e sues afins. O terceiro aborda a temática da 
formulação de problemas em trabalhos científicos. O quinto tópico apresenta as 
hipótese e suas funções. O sexto mostra a importância da coleta de dados. O sétimo 
apresenta de forma objetiva como calcular o tempo e o custo do projeto e a oitava e 
última parte esclarece a cerca de como redigir o projeto e seus aspectos gráficos. 
A metodologia utilizada foi a pesquisa bibliográfica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
2 O QUE É PESQUISA? 
 
Antes de qualquer coisa é necessário que se tenha com clareza o que 
significa pesquisa. Para Gil (2002, p. 17) a palavra é definida como “o procedimento 
racional e sintético que tem por objetivo proporcionar respostas a problemas que são 
propostos.” 
 
2.1 POR QUE SE FAZ PESQUISA? 
 
Há muitas razões que determinam a realização de uma pesquisa. Podem, 
no entanto, ser classificadas em dois grandes grupos: razões de ordem 
intelectual e razões de ordem prática. As primeiras decorrem do desejo de 
conhecer pela própria satisfação de conhecer. As últimas decorrem do 
desejo de conhecer com vistas a fazer algo de maneira mais eficiente ou 
eficaz. (GIL, 2002, p. 17). 
 
2.2 RECURSOS NECESSÁRIOS PARA FAZER UMA PESQUISA 
 
Alguns pesquisadores e estudiosos em início de carreira, podem imaginar 
que para se desenvolver uma pesquisa será apenas necessário as suas 
qualificações pessoais como profissional ou o conhecimento que possui na área, no 
entanto para que um projeto seja eficaz e corresponda as expectativas, muitos 
outros aspectos deverão ser levados em consideração. (GIL, 2002). 
Todo aquele se propõe a elaborar um projeto deverá considerar o tempo 
que será utilizado até a sua finalização, pois em muitas circunstâncias mais de uma 
pessoa estará envolvida nesta tarefa, sendo assim deve-se atentar para os recursos 
humanos utilizados. Além do tempo, à outro fator de suma importância, o dinheiro 
que será empreendido para a realização do mesmo. (GIL, 2002). 
Para que o projeto tenha sucesso, Gil (2002, p. 18-19) nos esclarece: 
Qualquer empreendimento de pesquisa, para ser bem-sucedido, deverá 
levar em consideração o problema dos recursos disponíveis. O pesquisador 
deve ter noção do tempo a ser utilizado na pesquisa e valoriza-lo em termos 
pecuniários. Deve prover-se dos equipamentos e materiais necessários ao 
desenvolvimento da pesquisa. Deve estar também atento aos gastos 
7 
 
decorrentes da remuneração dos serviços prestados por outras pessoas. 
Em outras palavras, isso significa que qualquer empreendimento de 
pesquisa deve considerar os recursos humanos, materiais e financeiros 
necessários a sua efetivação. 
 
 
 
 
 
8 
 
3 O QUE É UM PROJETO DE PESQUISA? 
 
Projeto é um documento através do qual se articula e se organiza uma 
proposta de pesquisa. Ele define os rumos que serão tomados pelo pesquisador, 
contendo as questões de estudo e todos os recursos que se utilizará. (GIL, 2002). 
 
3.1 POR QUE ELABORAR UM PROJETO DE PESQUISA? 
 
Antes de mais nada um projeto se define como um planejamento 
detalhado de algo que se pretende realizar. Planejar significa traçar um curso de 
ação que podemos seguir para que nos leve às nossas finalidades desejadas. Em 
nosso cotidiano nos planejamos em inúmeras circunstâncias, ao exemplo de alguma 
viajem que pretendemos realizar, iniciar um empreendimento e na construção de um 
imóvel. (BARROS, 2011). 
A pesquisa cientifica é algo racional e sistemático, logo “concebe- se o 
planejamento como a primeira fase da pesquisa, que envolve a formulação do 
problema, a especificação de seus objetivos, a construção de hipóteses, 
operacionalização
dos conceitos etc” (GIL, 2002, p. 19). 
O planejamento da pesquisa concretiza-se mediante a elaboração de um 
projeto, que é o documento explicitador das ações a serem desenvolvidas 
ao longo do processo de pesquisa. O projeto deve portanto, especificar os 
objetivos da pesquisa, apresentar a justificativa de sua realização, definir a 
modalidade de pesquisa e determinar os procedimentos de coleta e análise 
de dados. Deve, ainda, esclarecer acerca do cronograma a ser seguido no 
desenvolvimento da pesquisa e proporcionar a indicação dos recursos 
humanos, financeiros e materiais necessários para assegurar o êxito da 
pesquisa. (GIL, 2002, p. 19). 
 
3.2 ELEMENTOS QUE CONSTITUEM DE UM PROJETO DE PESQUISA 
 
É evidente a necessidade de se ter um planejamento na elaboração de 
um projeto, no entanto esse planejamento não segue regras fixas, o pesquisador 
deve ter a sensibilidade de ir se adequando aos imprevistos que forem ocorrendo ao 
longo desta jornada. Os elementos que constituem o planejamento do projeto 
9 
 
servem como diretrizes para facilitar o caminho a ser percorrido pelo pesquisador, 
serve também para ser apresentado as pessoas, intuições ou empresas que possam 
ter encomendado determinada pesquisa, pois será neste projeto que eles saberão 
os custos e rumos a serem tomado. (GIL,2002) 
Os elementos portanto são flexíveis, ou seja não à necessidade de serem 
seguidos rigidamente. Os itens requeridos num projeto são habitualmente: 
a) Formulação do problema; 
b) Construção de hipótese ou especificação dos objetivos; 
c) Identificação do tipo de pesquisa; 
d) Operacionalização das variáveis; 
e) Seleção da amostra; 
f) Elaboração dos instrumentos e determinação da estratégia de coleta 
de dados; 
g) Determinação do plano de análise dos dados; 
h) Previsão da forma de apresentação dos resultados; 
i) Cronograma da execução da pesquisa; 
j) Definição dos recursos humanos, materiais e financeiros a serem 
alocados; (GIL, 2002, p. 20). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 
 
4 FORMULAÇÃO DE PROBLEMAS 
 
A formulação do problema pode ser considerada a primeira etapa do 
planejamento, pois quando um pesquisador decide se empreitar no campo da 
pesquisa cientifica, seja qual for a finalidade da mesma, ele precisa já ter em mente 
qual será o tema e a questão central da pesquisa. (GIL,2002). 
Uma pergunta mal formulada resultará em uma pesquisa de má 
qualidade, portanto para que se obtenha êxito, será necessário que o problema em 
questão seja claro, preciso e empírico, ou seja, ser observado na realidade, por meio 
de técnicas e métodos apropriados. (CERVO E SILVA 2006). 
Existem também os problemas de valores, que são aqueles que indagam 
se uma coisa é boa ou má, certa ou errada, mas neste caso essas questões não se 
enquadram na categoria de cientificas, assim sendo não são passiveis de com 
provação por meio de métodos e técnicas. (GIL, 2002). 
 
4.1 COMO FORMULAR UM PROBLEMA? 
4.1.2 O problema deve ser formulado como pergunta 
 
De acordo com Gil (2002, p. 27) “...o estudante inicia o processo da 
pesquisa pela escolha de um tema, que por si só não constitui um problema. Ao 
formular perguntas sobre o tema, provoca-se sua problematização”. 
 
4.1.3 O problema deve ser claro e preciso 
 
Com frequência são apresentados problemas tão desestruturados e 
formulados de maneira tão vaga que não é possível imaginar nem mesmo 
como começar a resolve-los. Esses problemas não podem ser propostos 
para pesquisa, porque não está claro a que se refere. Muitos problemas 
desse tipo não são solucionáveis porque são apresentados numa 
terminologia retirada da linguagem cotidiana. Muitos termos utilizados no 
dia-a-dia são bastante ambíguos. Um artificio bastante útil consiste em 
definir operacionalmente o conceito. A definição operacional é aquela que 
11 
 
indica como o fenômeno é medido. Nas ciências físicas e biológicas, a 
definição operacional tende a ser bastante simples, pois geralmente se 
dispõe de instrumentos precisos de medida. (GIL, 2002, p. 27) 
 
4.1.4 O problema deve ser empírico 
 
“Foi visto que os problemas científicos não devem referir-se a valores, 
pois estes conduzem inevitavelmente a julgamentos morais, invalidando os 
propósitos da investigação cientifica, que tem a objetividade como característica.”. 
(GIL, 2002, p. 28) 
 
4.1.5 O problema deve ser suscetível de solução 
 
De nada adianta o problema ser claro, preciso e empírico se não for 
passível de solução. Ao se formular uma questão o pesquisador deve-se atentar 
para formular adequadamente o problema. (GIL, 2002). 
 
4.1.6 O problema deve ser delimitado a uma dimensão viável 
 
Ao se fazer uma pesquisa cientifica o estudioso deverá determinar quais 
serão os seus limites, é necessário que o problema estruturado identifique a 
dimensão a ser pesquisada, traduzindo um universo delimitado e devidamente 
caracterizado. (GIL,2002). Segundo Gil (2002, p. 29) “a delimitação do problema 
guarda estreita relação com os meios disponíveis para investigação”. 
 
 
 
 
 
12 
 
HIPÓTESES
suas funçoes principais
Função Norteadora
Dar uma direção à pesquisa
* Fixando finalidades relacionadas a estapas a 
serem cumpridas durante a pesquisa.
*Implicando em procedimentos metodologicos 
especificos
Função Unificadora
Organizar ou unificar 
conhecimentos ja adquiridos
Função Multiplicadora
Se potencialmente generalizável, 
permitir uma aplicabilidade 
adaptada a outras pesquisas 
(possibilitando, desta forma, o 
avanço ou o enriquecimento do 
conhecimento cientifíco)
Função Compelmentadora
Preencher lacunas do conhecimento
(ao propor explicações provisórias)
Função Argumentativa
Desescadear interfeências e funcionar 
como ponto de parttida para deduções
(encaminhamento do método hipotético-dedutivo de 
raciocinio)
Função Interpretativa
Propor uma possivel solução para 
um problema investigado
Função Delimitadora
Restringir o campo da pesquisa
( a Hipotese ajuda a impor um recorte 
ao tema)
5 HIPÓTESES 
5.1 O que é uma hipótese? 
 
A formulação de hipóteses, no processo de investigação cientifica é 
precisamente a segunda parte deste modo de operar inaugurado pela 
formulação do problema. Antes de mais nada a hipótese corresponde a uma 
resposta possível ao problema formulado – a uma suposição ou solução 
provisória mediante à qual a imaginação se antecipa ao conhecimento, e 
que se destina a ser verificada (para ser confirmada ou rejeitada). 
(BARROS, 2011, p. 128) 
 
5.2 Suas funções principais 
 
 
 
 
 
Quadro: 
Funções das Hipóteses na Pesquisa Cientifica. (BARROS, 2011, p. 1380)
 
13 
 
5.3 Como se chegar a uma hipótese? 
 
Como já dito anteriormente o processo de elaboração de uma hipótese 
não e algo rígido, a imaginação e a criatividade do pesquisador influenciam 
diretamente na sua elaboração. Entre tanto outra característica fundamental seria a 
experiência do estudioso na área. Mas para se chegar a uma hipótese com 
fundamentos científicos pontos se fazem necessários, entres os principais 
destacam-se. (GIL,2002) 
 Observação; 
 Resultado de outras pesquisas; 
 Teorias; 
 Intuição; (GIL,2002, p. 35-36) 
 
5.4 Características da hipótese aplicável 
 
Segundo Gil (2002, p. 36) “Nem todas as hipóteses são testáveis”. Para 
que ela seja analisada os pesquisadores necessitam elaborar hipóteses logicamente 
aceitáveis e passiveis de serem testadas e para que isso ocorra determinadas 
características devem ser apresentadas, como as que veremos a seguir. (GIL,2002). 
 Deve ser conceitualmente clara;
 Ser especifica; 
 Ter referencias empíricas; 
 Ser parcimoniosa; 
 Estar relacionada com as técnicas disponíveis; 
 Estar relacionada com uma teoria; (GIL,2002, p.36-37-38) 
 
Assim sendo com esse conjunto de características possibilita ao 
pesquisador a formulação mais precisa da hipótese. 
 
 
 
 
 
14 
 
6 COLETA E ANALISE DE DADOS 
 
A coleta de dados é o ato de pesquisar, juntar documentos e provas, 
procurar informações sobre um determinado tema ou conjunto de temas 
correlacionados e agrupá-las de forma a facilitar uma posterior análise. 
A coleta de dados ajuda a analisar ponto a ponto os fatos ou fenômenos 
que estão ocorrendo em uma organização, sendo o ponto de partida para a 
elaboração e execução de um trabalho. 
Para a elaboração de um projeto com tema e delimitações já determinados 
o próximo passo é a coleta de dados e informações as quais estudaremos a 
seguir. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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7 COMO CALCULAR O TEMPO E O CUSTO DO PROJETO? 
7.1 Fase administrativa da pesquisa 
 
Para se dar início a um projeto, antes é preciso saber se ele possui meios 
para, pois de nada adianta o pesquisador ter em mente o problema a ser trabalhado, 
as hipóteses a serem levantadas se o projeto não for financeiramente viável. É certo 
que um projeto de pesquisa demanda recursos humanos, matérias e financeiros 
sendo assim é necessário que o pesquisador faça um levantamento do tempo e do 
custo do projeto, pois despesas como salários, honorários, livros, diárias, caso 
alguma viajem se faça necessária serão apenas alguns dos possíveis gastos que o 
pesquisador irá se deparar. (GIL, 2002). 
 
7.2 Cronograma da Pesquisa 
O cronograma visa organizar com clareza as fases do projeto da 
pesquisa, um pesquisador experiente conseguirá fazê-lo com maior precisão, no 
entanto mesmo este profissional com experiência na área sabe que imprevistos 
estão sujeitos a ocorrer, porém de qualquer maneira o uso deste cronograma se faz 
indispensável para o êxito do projeto, pois de forma clara e objetiva calcula a 
estimativa de tempo que se utilizará a até a conclusão do mesmo. (GIL,2002). 
 
7.3 Gráfico de Gannt 
 
O diagrama de Gantt é um gráfico usado para ilustrar o avanço das 
diferentes etapas de um projeto. “É constituído por linhas que indicam as fases da 
pesquisa e por colunas, que indicam o tempo previsto.” (GIL,2002, p.155). 
 
7.4 Orçamento da pesquisa 
 
16 
 
Para se ter umas estimativa de gastos com pesquisa, convém que seja 
elaborado um orçamento. Para ser adequado, o orçamento deverá 
considerar os custos referentes a cada fase da pesquisa, segundo itens de 
despesas. Esses itens por sua vez, podem ser agrupados em duas grandes 
categorias: custo de pessoal e custos de material. (GIL,2002, p. 157). 
 
Para esta fase do projeto, o pesquisador deverá se preocupar em ser 
realista quanto a estimativa do valor que será empregado para a realização do 
projeto. Como em todo o decorrer do processo, ele deverá ser flexível e saber lidar 
com situações adversas, portanto para se precaver de problemas futuros deverá 
reservar parte do capital para despesas imprevistas, ou seja, aquelas que podem 
surgir no decorrer da pesquisa. O fato também das altas nos preços, devido a 
períodos de inflação é outro fator de atenção durante a contabilidade do orçamento 
do projeto. (GIL,2002). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
17 
 
8 COMO REDIGIR O PROJETO DE PESQUISA 
8.1 Estruturação do texto 
De acordo com Gil (2002, p. 162) “os itens que compõem o texto de um 
projeto dependem de suas finalidades, pois este pode referir-se a uma pesquisa 
acadêmica ou profissional...” 
 
8.1.1 Introdução 
Segundo Gil (2002, p. 162) “Defini brevemente os objetivos do trabalho as 
razões de sua realização, o enfoque dado ao assunto e sua relação com outros 
estudos.” 
Poderá apresentar subseções, como: 
 Justificativa 
 Definição e delimitação do problema 
 Revisão da literatura 
 Objetivos e/ou hipóteses (GIL,2002, p. 162) 
 
 
8.1.2 Metodologia 
 
Para Gil (2002, p. 162) “Nesta parte, descrevem-se os procedimentos a 
serem seguidos na realização da pesquisa.” 
Aspectos importantes a serem apresentados: 
 Tipo de pesquisa; 
 População e amostra; 
 Coleta de dados; 
 Analise de dados (GIL,2002, p.162-163) 
 
 
8.1.3 Cronograma de execução 
 
Apresentará o tempo a ser utilizado no desenvolvimento de cada fase da 
pesquisa. (GIL,2002). 
 
8.1.4 Suprimento e Equipamentos 
 
18 
 
Indicam os suprimentos e equipamentos necessários para a realização da 
pesquisa. Os itens variam de acordo com o tipo de pesquisa. Entre os mais 
utilizados, estão: 
 
 questionários; 
 impressos para registro 
 manuais de instrução para pesquisadores; 
 equipamentos de registro (lápis, caneta, etc.) 
 pastas; 
 câmaras de vídeo; 
 material de laboratório. (GIL,2002. p. 163) 
 
 
8.1.5 Custo do projeto 
 
Deve a presentar uma estimativa do custo da pesquisa, precisará levar 
em conta gastos com materiais e recursos humanos utilizados no decorrer do 
processo. (GIL,2002). 
 
 
8.2 Estilo do texto 
 
Cada pessoa tem sua maneira de escrever, mas ao se propor elaborar 
um projeto de pesquisa, no qual conceitos científicos são constantemente 
empregados, a pessoas que for redigir o trabalho deverá atentar-se diversas 
características que configuram uma pesquisa cientifica, pois a mesma estará sendo 
realizada com algum objetivo e seja ele qual for o projeto será analisado por 
pessoas aptas a enxergarem as qualidades e as falhas da redação. (GIL,2002). 
Características básicas da redação: 
 impessoalidade; 
 objetividade; 
 clareza; 
 precisão; 
 coerência; 
 concisão; 
 simplicidade. (GIL,2002. P. 166-167) 
 
19 
 
8.3 ASPECTOS GRAFICOS DO TEXTO 
 
Todo trabalho, projeto e /ou pesquisa de caráter cientifico segue o padrão 
de regras estabelecido pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). 
(GIL,2002) 
Portanto deverão ser observadas as exigências com relação a digitação, 
paginação, organização das partes, titulação, ilustração, notas de rodapé e 
referências bibliográficas. (GIL,2002, p. 166-168-169) 
 Quanto à disposição do texto, a que se dá de forma mais usual segue-se: 
capa, folha de rosto, lista de ilustração, sumário, introdução, revisão bibliográfica 
preliminar, metodologia, cronograma, suprimentos e equipamentos, custos e anexos 
e/ou apêndices. (GIL,2002, p.167). 
Todo texto cientifico deverá conter “as referências a autores ou 
transcrições retiradas de outras fontes devem ser indicadas no próprio texto” 
(GIL,2002, p. 168). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
20 
 
9 CONCLUSÃO 
 
Neste trabalho foi abordado todos as etapas bem como suas respectivas 
características para a correta elaboração de um projeto de pesquisa. (GIL,2002). 
Foi observado a importância do planejamento minucioso para o sucesso 
de um projeto. Mesmo pesquisadores experientes necessitam deste manual para 
não se perderem ao longo desta viajem rumo a novos conhecimentos. 
(BARROS,2011). 
O projeto poderá ser solicitado a acadêmicos que visam ingressar em 
programas como os de mestrado e doutorado, sendo portanto o conhecimento das 
etapas de suma importância para que se possa expressar de forma clara, coesa, 
precisa e eficiente o trabalho realizado junto as bancas que estarão analisando e 
julgando se aquele aluno estará apto
a fazer parte de tal programa. (GIL,2002). 
O projeto funciona como um guia prático na elaboração de pesquisas 
cientificas, visto que, por mais que o pesquisador tenha em mente o que será 
abordado, quando ele começar a trilhar os primeiros passos poderá se perder sem o 
auxílio deste guia, que não tem a pretensão de ser rígido e inflexível, pelo contrário, 
foi analisado que ele funciona como uma orientação aos estudiosos, uma vez que 
como observado situações adversas sempre ocorrem no decorrer do processo, que 
em alguns casos pode demandar tempo até sua conclusão. (GIL,2002) 
Ao longo de todo o trabalho ficou claro que ter somente o problema e a 
hipótese a ser tratado não é o suficiente para o sucesso da pesquisa, muitos outros 
fatores precisam ser avaliado, como o tempo, o custo e até mesmo delimitar as 
hipóteses e o tema, pois por vezes estes se mostram tão abrangente que se não 
houver uma delimitação o pesquisador perderá o foco real do estudo. (GIL,2002) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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REFERÊNCIAS 
 
BARROS, José D’ Assunção. O projeto de pesquisa em história: da escolha do tema 
ao quadro teórico. 7 ed. Petrópolis: Vozes,2011. 
 
GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4 ed. São Paulo: 
Atlas,2002. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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