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O Sistema Auditivo 2 2008 1

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O Sistema Auditivo
O estímulo físico
Anatomia e mecanismos da orelha
Funcionamento da orelha interna
Patologia auditiva
Estruturas auditivas comparativas
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O estímulo físico
Os sons são criados por uma forma de energia mecânica.
São padrões de perturbações sucessivas de pressão ocorridas em um meio que pode ser gasoso, líquido ou sólido.
Um diapasão vibrando cria uma sucessão de rarefações (compressões e descompressões).
O padrão de alterações da pressão do ar, representado como uma série de picos e vales, denomina-se onda sonora.
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O som precisa de um meio para que as variações de pressão seja transmitidas.
 1 ciclo
pressão
+
-
compressão
rarefação
amplitude
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As características físicas do meio afetam a velocidade de transmissão sonora. Temperatura também afeta a velocidade. Aumenta a temperatura e a velocidade de propagação.
    
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Freqüência: 
 é descrita pelo número de ciclos de alterações de pressão (compressão, rarefação e compressão novamente).
O número de alterações ou ciclos por segundo é chamado de Hertz (Hz).
1000 Hz = 1000 ciclos por segundo.
No ser humano adulto a faixa audível ficaria entre 20 e 20000 Hz, sendo que abaixo e acima seriam sons inaudíveis. 
Freqüência e comprimento de onda:
Som de baixa freqüência tem comprimento longo e de alta freqüência tem comprimento curto.
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Freqüência percebida: é o atributo psicológico da freqüência. Refere-se a experiência de um som sentido pelo ouvinte como mais alto ou mais baixo.
Amplitude: extensão de deslocamento (compressão e rarefação)
Quando a pressão do ar é baixa, a amplitude é baixa, resultando em um som baixo. Quando a pressão do ar é alta, resulta em um som intenso.
Decibel (dB): o ouvido é sensível a uma vastíssima faixa de amplitudes de pressão. 
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Anatomia e mecanismos da orelha
Foco nos órgãos e mecanismos que transduzem a energia sonora em impulsos nervosos e com o modo de funcionamento desses órgãos.
O sistema auditivo pode ser dividido em três componentes estruturais principais: orelha externa, orelha média e orelha interna. 
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Orelha externa
Consiste no lobo auditivo (pavilhão auricular), no conduto auditivo externo e no tímpano (membrana timpânica).
Pavilhão auricular: protege as estruturas internas; reúne e canaliza as vibrações do ar para dentro do conduto auditivo; amplificam os sons de alta freqüência 4000 Hz; papel na localização dos sons; 
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Ducto auditivo externo: cavidade cilíndrica com 2,5 a 3 cm de comprimento e 7mm de diâmetro, aberta no lado externo e fechado no lado interno. Capta as vibrações sonoras e as conduz para o tímpano. Funciona como amplificador para freqüências de 3000 Hz.
Tímpano: membrana delgada e translúcida que estende através da extremidade interna do ducto auditivo, vedando a cavidade da orelha média. Tímpano vibra transformando as variações de pressão em movimento mecânico. 
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Orelha média
Composta de ossículos que transmitem as vibrações para a orelha interna.
Martelo: unido ao tímpano. Primeiro de uma cadeia de ossículos que unem a orelha média a interna.
Bigorna: ligada ao martelo e se liga ao estribo.
Estribo: menos dos ossículos e se liga na janela oval.
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Imagens: GUYTON, A.C. Fisiologia Humana. 5ª ed., Rio de Janeiro, Ed. Interamericana, 1981.
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Os ossículos possuem um comprimento total de 18mm fazendo uma ponte, num sistema de alavanca, entre o tímpano e a janela oval.
Principal função da orelha média é reduzir o desequilíbrio e garantir a eficiência da transferência de vibrações sonoras do ar para o fluído da orelha interna.
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Isso é conseguido principalmente pela diferença nas áreas do tímpano 70 mm2 do que a área da base do estribo que é de 3 mm2 que promove um aumento de pressão de aproximadamente 20 a 25 vezes.
Reflexo acústico: a orelha média também tem a função protetora. Os músculos timpânicos (ligado ao martelo junto ao tímpano) e estapédio (ligado ao estribo) quando expostos a sons intensos e que possam danificar as delicadas estruturas da orelha interna, os músculos se contraem por reflexo reduzindo a transmissão das vibrações através da orelha média (reflexo acústico). 
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O reflexo acústico é lento demais para proteger contra sons abruptos como tiros e bombinhas. No entanto, é útil para reduzir a transmissão de sons quando há um aumento gradativo, intenso e de freqüência relativamente baixa.
A tuba auditiva ou trompa de Eustáquio: liga a orelha média à parte posterior da garganta com a função de igualar a pressão externa com a da orelha média. Quando estamos resfriados a tuba se torna congestionada, de modo que a pressão na orelha média não se ajusta adequadamente ao ar exterior. O resultado é uma redução temporária da audição (deslocamento do tímpano). 
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Condução óssea: a condução norma do som é da orelha externa para a média e depois para a interna. Na condução óssea ocorre um trajeto alternativo para a orelha interna sem passar pelo tímpano, ossículos e outras estruturas da orelha média. Na condução óssea, os sons produzem vibrações nos ossos do cranianos que estimulam diretamente a orelha interna. Porém ela é menos eficaz do que a condução normal, se restringem aos sons de baixa freqüências. 
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Orelha interna
Cóclea: é enrolada dando três voltas em si mesma. Possui três câmaras ou ductos. Dividida em dois canais pelo ducto coclear. Canal vestibular que é o canal superior que começa na janela oval e se liga ao canal timpânico. A união entre os dois canais e chamado de helicotrema.
o ducto coclear é limitado por duas membranas. A membrana de Reissner e a basilar. 
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Órgão de Corti: o ducto coclear central possui estruturas sensoriais, nervos e outros tecidos especializados necessários à transdução das vibrações em impulsos neurais. Células ciliadas estão dispostas em externas e internas. Como existem diferenças estruturais entre essas células é capaz que elas transmitam informações diferentes a parte neural.
O nervo auditivo: as fibras neurais das células do órgão de Corti têm origem em toda a extensão da membrana basilar, formando o nervo auditivo. 
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1- escala ou rampa média ou coclear
2- escala ou rampa vestibular
3- escala ou rampa timpânica
4- gânglio espiral
5- nervo coclear (partindo da membrana basilar)
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                                                                        Função de polarização das células auditivas 
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Funcionamento da orelha interna
Teoria do local: células ciliadas seriam ordenadas da freqüência de estímulos sobre a membrana basilar. Celulas ciliadas próximas a base da membrana basilar são mais afetadas pelos sons de alta freqüência e as células mais próximas ao ápice do helicotrema são mais responsivas aos sons de baixa freqüência. 
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Teoria do casamento de freqüências: a membrana vibra como uma só unidade, reproduzindo a freqüência das vibrações do som. Isso faz com que os neurônios do sistema auditivo disparem na mesma freqüência do som. 
De modo geral a teoria da audição emprega tanto a teoria de local como a teoria do casamento de frequencias.
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Patologia auditiva
Zumbido:
 ouve continuamente um som ou zumbido, em um dos ouvidos, ou em ambos, mas sem estímulos.
muitas vezes ele não é uma patologia mas sim um sintoma de
um outra patologia auditiva. 
Pode acompanhar certas infecções e febres.
Frequentemente associado a uma lesão da cóclea devido a sons de alta intensidade ou por certas drogas.
Mais de 10% dos adultos na casa dos 70 anos apresentam episódios de zumbido grave.
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Difícil tratamento e cura para casos crônicos.
 Perda auditiva:
Perda auditiva refere-se a uma perda mensurável de sensibilidade que não impede a comunicação auditiva (16% dos adultos apresentam uma perda clinicamente significativa de audição – 25 dB ou mais).
Presbiacusia: (ouvir + velho) perda da audição devido ao envelhecimento.
Causas: perda da elasticidade da membrana basilar, restrição do fluxo sanguíneo para as estruturas auditivas e degeneração gradativa e perda dos elemento sensório-neurais na orelha interna.
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A perda com a idade é seletiva e específica. A sensibilidade de sons de alta frequencia diminui (23000 Hz nas crianças, 40 anos de idade perde 80 Hz a cada 6 meses).
Outros fatores como influência cumulativa de infecções, exposição anormal a barulho também favorecem um prejuízo auditivo. 
Perda auditiva de condução e perda auditiva sensório-neural: 
Perda auditiva de condução é expressa por problemas no ducto auditivo, membrana do tímpano ou nos ossículos.
Perda auditiva sensório-neural ocorre devido problemas no nervo auditivo ou ao órgão de Corti.

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