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Psicoses aula psicopatologia

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PSICOSES
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Possibilidade humana na qual existe comprometimento na constituição arcaica da personalidade
Comprometimento da relação Eu-mundo: Invasão do mundo sobre o Eu; fusão com o mundo; avança do público sobre o privado; perda da delimitação interior/exterior
Spaltung, ou clivagem do Eu: distúrbio da associação das idéias 
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Perda do contato vital com a realidade: regido pelo princípio de prazer e não pelo de realidade
Conflito com a realidade exterior – Ego se afasta da realidade - a partir desse primeiro tempo que se produz uma ruptura com a realidade 
Posteriormente há substituição da realidade, na via delirante, por meio da regressão – tentativa de restabelecer as relações
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Psicoses
O Pensamento fica prejudicado: alterações do pensar e da linguagem... 
... criando o risco de desintegração crescente das funções cognitivas 
Fechamento: de si para os outros, através da ruptura do comunicar  risco de solidão radical das experiências , afastamento do mundo e das pessoas (“autismo”)
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Então, do pt. de vista páthico:
As psicoses afetam de sobremaneira o pensar e a consciência
podem provocar uma desintegração ou desagregação do funcionamento psíquico 
Implicam rupturas de comunicação com as pessoas e a realidade compartilhada
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Pacientes são incoerentes e repetem palavras e frases com uma predileção especial por expressões inadequadas e excêntricas  índice confiável de uma grave perturbação central  criação de um novo neologismo
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Elementos do pensamento
Conceito
Juízo
Raciocínio
Processo do pensar
Curso
Forma 
Conteúdo
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PSICOSES
Esquizofrenia: alterações da linguagem permanecem cm “núcleo duro” do diagnóstico de esquizofrenia; palavras cm pura expressão sintomatológica, esvaziadas do seu poder imaginário, simbólico e pragmático
Paranóia (Transtorno Delirante): se relaciona diretamente com as organizações de pensamento delirante e ocorrem já mais adiante na vida
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Classificações:
Esquizofrenia
Paranóia
E. Hebefrênica
E. Catatônica
E. Indiferenciada
E. Paranóide
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T. Delirante
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Aspectos fenomenológicos:
Funções Psíquicas  desagregação, desintegração
Contato  realidade, pessoas: fragmentação, diminuição, isolamento
“Movimento pulsional”  processo
leve, sintomas ----------- déficit cogn. grave
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Esquizofrenia - sintomas clássicos:
1. ALUCINAÇÕES  “percepções s/objeto”
Função cogn. da Percepção é alterada
2. DELÍRIOS  “falsas crenças sem justificativa na realidade”
Função do Pensamento é alterada
(Freqüentem. RELACIONADOS, na prática)
(Sintomas COGNITIVOS são os principais)
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Alucinações:
AUDITIVAS
Táteis e Somáticas
Olfativas
Visuais
Mais comuns
Mais raras
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Delírios:
De Referência
De Perseguição
De Identidade
De Ciúmes
Erotomaníaco
etc
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As alterações do julgamento ou de fenômenos q concernem ao delírio, Schneider destaca o fenômeno da percepção delirante. Trata-se daquele interesse q o doente dispensa aos fatos aparentemente anódinos, dado-lhes uma significação nova, especial, geralmente grandiosa e autoreferente 
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Outros sintomas cognitivos:
3. PENSAR alterado: 
Fuga de idéias - “afrouxamento”, “esgarçamento” ou deterioração das associações ou fluxo
perturbações da LINGUAGEM: psitacismo – repete palavras sem ter em mente ideias que representam
 glossolalia – balbuciar sem sentido (semãntico e sinático) – “dom das novas línguas”
 neologismos – cria ção de novas palavras
( Inundação cognitiva: sobrecarga de estímulos  “filtro” desligado)
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Sintomas que dizem respeito ao pensamento (Schneider):
1 – Roubo do pensamento qdo se trata de uma subtração do pensamento por outras pessoas ou por instância desconhecida, enigmática
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2 – Imposição do pensamento de um outro sobre o paciente q se sente assim cm fantoche daquela pessoa ou de um outro desconhecido
3 – Divulgação do pensamento ou a certeza de que todo mundo sabe seu pp pensamento: um pensamento não tem mais limite entre o espaço subjetivo interno e o mundo exterior  irradicação do pensamento
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Sintomas de Humor:
EMBOTAMENTO, AMBIVALÊNCIA ou INCOERÊNCIA afetivas
(fruto da desagregação psíquica )
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Sintomas que dizem respeito a percepção: 
1 - percepção auditiva do pensamento – escuta do próprio pensamento mais elevada q a norma dos sujeitos. Vivida tanto cm projeção ao exterior, cm fora do espaço subjetivo interior, tomando a forma de presença de um outro na percepção auditiva do pensamento. Pode ser vivida tb cm eco ou cm a enunciação do pensamento
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2 – Alucinações auditivas, nas quais as vozes conversam com elas, uma participação mais clara da multiplicação do outro e uma aproximação evidente do campo da linguagem, tornando impossível uma separação entre o pensamento e a fala
3 – alucinações auditivas nas quais as vozes comentam os atos do sujeito. Ou seja, o sujeito se torna objeto de comentários dos outros ou de uma instância outra, q além de comentar controlam os atos e o pensamento e comandam ações com resposta automática da parte do paciente (vozes imperativas ou de comando)
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4 – As sensações corporais impostas ou bem alucinações cinestésicas vividas sob a influência de um outro, sobre o corpo pp e sob a forma de aparelho de influenciar, raios, hipnose e mesmo todos os outros meios que uma cultura pode proporcionar
Na percepção há sempre um objeto exterior. Há uma participação ativa da representação, com todas as relações que constituem o corpo pp, o pensamento, a imaginação e a linguagem 
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A linguagem informa o corpo através da possibilidade de representar o ser 
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Outros sintomas:
Somáticos: inconclusivos ou ausentes
Motores: amplos e variados: “deambular” ou ficar imóvel, paradas e “paralisias” ou contorções agitações, etc,etc.
Aspecto geral: desorganizado, incoerente, bizarro e desintegrado
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Fases:
Fase prodrômica: início da deterioração, em geral insidiosa
Fase ativa: sintomas claros e ruidosos, com ou sem crises (surtos)
Fase residual:  sintomas cognitivos e  embotamento afetivo e déficit intelectual
(OBS: estas fases nem sempre são claramente distinguíveis)
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Tipos: DSM-IV e CID10
Desorganizada
Catatônica
Não diferenciada
Residual
Paranóide
Hebefrênica
Catatônica
Indiferenciada
Residual
Paranóide
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Hebefrênica
Perturbações afetivas são proeminentes
Afetos incoerentes, “tolos”, “pueris”
Risinhos, sorrisos de auto-absorção ou auto-satisfação, brincadeiras, etc 
Maneirismos, caretas, etc
Alucins. e delírios: fragmentários, fugazes, 
Discurso: incoerente, divagações, lgg perturbada
Cpto geral vazio e sem objetivos: perda da vontade
Início: rápido, entre 15 e 25 anos em média
Prognóstico: ruim
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Catatônica:
Sintomas Psicomotores: proeminentes
Estupor, cataplexia, negativismo, posturas forçadas ou rígidas
Agitação violenta, excitação motora, hipercinesia
Obediência automática, perseveração de frases
Mais rara hoje em dia
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Paranóide:
1. Delírios - de grandeza ou perseguição, em geral 
2. Alucinações auditivas – ligadas aos delírios
s/ ou pouca deterior. do pensamento ou cpto
Afetos menos embotado que os outros tipos
Início: + tarde que a hebefr e catat.
Tipo mais comum
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Indiferenciada:
Casos que não se enquadram em nenhuma das precedentes...
... Ou tem caracters. comuns a vários tipos, sem predomínio de uma síndrome só.
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Residual:
Fase crônica - quando os sintomas negativos predominam:
passividade; retardo psicomotor; afetos embotados; pouca volição; pobreza de contato, da lgg, da comunicação não verbal; cuidados pessoais e desempenho social pobres
(c/ história de pelo menos 01 crise ou episódio claro)
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Sintomas psicóticos
Positivos: ativos, floridos. Não usuais
Alucinações
Delírios
Distúrbios do pensamento
Comportamentos bizarros
Negativos: defeitos, carências. Ausência de comportamentos usuais
Humor deprimido (embotamento, não-modulado ou inapropriado)
Pobreza de fala
Incapacidade de experimentar sentimentos positivos
apatia
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Síndromes positivas
Alucinações,ilusões, pseudo-alucinações 
Idéias delirantes
Comportamento bizarro
Agitação psicomotora
Idéias bizarras
Produções lingüísticas novas
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Sintomas positivos
Alucinação – alteração da sensopercepção, em que o sujeito percebe algo que não tem correspondência real. Ligado aos sentidos.
Delírio – alteração do pensamento, mais especificamente do juízo de realidade, em que o sujeito julga erroneamente a realidade.
Distúrbios do pensamento:
Fuga de idéias ou salada de palavras;
Empobrecimento do funcionamento intelectual (déficit esquizofrênico);
Inundação cognitiva ou sobrecarga de estímulos (distraibilidade)
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Sintomas Positivos
Comportamentos bizarros: catatonia, contorções faciais incomuns e movimentos repetitivos de mãos e dedos (observar os efeitos colaterais das medicações).
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Outros sintomas
Somáticos: as evidências são inconsistentes e contraditórias. As alucinações e delírios podem envolver queixas somáticas, o que pode causar confusão (observar efeitos colaterais da medicação – sensibilidade aumentada à luz solar, boca seca).
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Síndromes negativas
Distanciamento afetivo – embotamento afetivo
Retração social
Empobreciemtno da linguagem e do pensamento (alogia)
Diminiuição da fluência verbal e da vontade (avolição)
Negligente
Lentificação psicomotora
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Definição de Psicose (funcional)
DSM III e CID 9 – prejuízo que interfere amplamente na capacidade de atender às exigências da vida. Perda dos limites do ego ou um amplo prejuízo no teste de realidade.
DSM IV – volta aos critérios da presença de certos sintomas, de acordo com os transtornos correspondentes; síndrome de desagregação: automatismo mental, desvio ou roubo do pensamento, perda das associações, puerilidade afetiva
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Corresponde aos quatro As de Bleuler:
 - Alucinações
 - Ambivalência afetiva
 - Autismo
 - Associações de idéias afrouxadas
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Transtornos Psicóticos
Os seguintes transtornos estão incluídos nesta seção:
Esquizofrenia;
Esquizofreniforme;
Esquizoafetivo;
Delirante;
Psicótico Breve;
Psicótico Induzido;
Psicótico induzido por condição médica geral;
Psicótico induzido por substância;
Psicótico sem outra especificação.
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Outros transtornos “aparentados” com a Esquizofrenia (CID-10):
Esq. Simples
Esquizotípico (esquizofreniforme)
Delirantes Persistentes: um delírio
Psicóticos agudos e transitórios
Esquizoafetivos: sintomas de humor proeminentes em conjunto com os cognitivos
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T. Psicótico Breve
Critérios Diagnósticos para F23.xx - 298.8 Transtorno Psicótico Breve A. Presença de um (ou mais) dos seguintes sintomas: (1) delírios (2) alucinações (3) discurso desorganizado (por ex., decarrilamento ou incoerência freqüentes) (4) comportamento amplamente desorganizado ou catatônico Nota: Não incluir um sintoma que seja um padrão de resposta culturalmente sancionado. B. A duração de um episódio da perturbação é de, no mínimo, 1 dia, mas menos de 1 mês, com retorno completo ao nível de funcionamento pré-mórbido. 
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T. Esquizofreniforme
Por definição, a Esquizofrenia difere do Transtorno Esquizofreniforme com base em sua duração. A Esquizofrenia envolve a presença de sintomas (incluindo prodrômicos e residuais) por pelo menos 6 meses, enquanto a duração total dos sintomas no Transtorno Esquizofreniforme deve ser de pelo menos 1 mês, porém inferior a 6 meses. O Transtorno Esquizofreniforme, além disso, não exige um declínio no funcionamento. 
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Esquizofrenia
Critérios Diagnósticos para Esquizofrenia A. Sintomas característicos: Dois (ou mais) dos seguintes, cada qual presente por uma porção significativa de tempo durante o período de 1 mês (ou menos, se tratados com sucesso): (1) delírios (2) alucinações (3) discurso desorganizado (por ex., freqüente descarrilamento ou incoerência) (4) comportamento amplamente desorganizado ou catatônico (5) sintomas negativos, isto é, embotamento afetivo, alogia ou avolição Nota: Apenas um sintoma do Critério A é necessário se os delírios são bizarros ou as alucinações consistem de vozes que comentam o comportamento ou os pensamentos da pessoa, ou duas ou mais vozes conversando entre si. 
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Esquizofrenia - diagnóstico
B. Disfunção social/ocupacional: Por uma porção significativa do tempo desde o início da perturbação, uma ou mais áreas importantes do funcionamento, tais como trabalho, relações interpessoais ou cuidados pessoais, estão acentuadamente abaixo do nível alcançado antes do início (ou, quando o início dá-se na infância ou adolescência, fracasso em atingir o nível esperado de aquisição interpessoal, acadêmica ou ocupacional). C. Duração: Sinais contínuos da perturbação persistem por pelo menos 6 meses. Este período de 6 meses deve incluir pelo menos 1 mês de sintomas (ou menos, se tratados com sucesso) que satisfazem o critério A (isto é, sintomas da fase ativa) e pode incluir períodos de sintomas prodrômicos ou residuais. Durante esses períodos prodrômicos ou residuais, os sinais da perturbação podem ser manifestados apenas por sintomas negativos ou por dois ou mais sintomas relacionados no Critério A presentes de uma forma atenuada (por ex., crenças estranhas, experiências perceptuais incomuns). 
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Esquizofrenia - diagnóstico
D. Exclusão de Transtorno Esquizoafetivo e Transtorno do Humor: O Transtorno Esquizoafetivo e o Transtorno do Humor com Aspectos Psicóticos foram descartados, porque (1) nenhum Episódio Depressivo Maior, Maníaco ou Misto ocorreu concomitantemente aos sintomas da fase ativa; ou (2) se os episódios de humor ocorreram durante os sintomas da fase ativa, sua duração total foi breve relativamente à duração dos períodos ativo e residual.
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Esquizofrenia - diagnóstico
E. Exclusão de substância/condição médica geral: A perturbação não se deve aos efeitos fisiológicos diretos de uma substância (por ex., uma droga de abuso, um medicamento) ou a uma condição médica geral. F. Relação com um Transtorno Invasivo do Desenvolvimento: Se existe uma história de Transtorno Autista ou um outro Transtorno Invasivo do Desenvolvimento, o diagnóstico adicional de Esquizofrenia é feito apenas se delírios ou alucinações proeminentes também estão presentes por pelo menos 1 mês (ou menos, se tratados com sucesso).
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Fases da Esquizofrenia
As pessoas com esquizofrenia passam por 3 fases:
Prodrômica – o funcionamento intelectual e interpessoal começa a deteriorar; surgimento de comportamentos “peculiares”; emoções inapropriadas e percepções incomuns (pode durar dias ou anos).
Ativa – sintomas nítidos e proeminentes.
Residual – sintomas menos claros, mas existentes.
“crônica” – deterioração pela institucionalização.
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T. Esquizoafetivo
No Transtorno Esquizoafetivo, deve haver um episódio de humor concomitante com os sintomas da fase ativa da Esquizofrenia, os sintomas de humor devem estar presentes durante uma parcela substancial da duração total da perturbação e os delírios ou alucinações devem estar presentes por pelo menos 2 semanas na ausência de sintomas proeminentes de humor. Em comparação, os sintomas de humor na Esquizofrenia têm uma duração breve em relação à duração total da perturbação, ocorrem apenas durante as fases prodrômica ou residual, ou não satisfazem os critérios plenos para um episódio de humor. 
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T. Delirante
Critérios Diagnósticos para F22.0 - 297.1 Transtorno Delirante A. Delírios não-bizarros (isto é, envolvendo situações que ocorrem na vida real, tais como ser seguido, envenenado, infectado, amado a distância, traído por cônjuge ou parceiro romântico ou ter uma doença) com duração mínima de 1 mês. B. O critério A para Esquizofrenia jamais foi satisfeito. Nota: alucinações táteis e olfativas podem estar presentes
no Transtorno Delirante, se relacionadas ao tema dos delírios. C. Exceto pelo impacto do(s) delírio(s) ou de suas ramificações, o funcionamento não está acentuadamente prejudicado, e o comportamento não é visivelmente esquisito ou bizarro. D. Se episódios de humor ocorreram durante os delírios, sua duração total foi breve relativamente à duração dos períodos delirantes. E. A perturbação não se deve aos efeitos fisiológicos diretos de uma substância (por ex., uma droga de abuso, um medicamento) ou de uma condição médica geral. 
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T. Delirante (cont.)
Especificar tipo (os tipos seguintes são atribuídos com base no tema predominante do(s) delírio(s): Tipo Erotomaníaco: delírios de que outra pessoa, geralmente de situação mais elevada, está apaixonada pelo indivíduo. Tipo Grandioso: delírios de grande valor, poder, conhecimento, identidade ou de relação especial com uma divindade ou pessoa famosa. Tipo Ciumento: delírios de que o parceiro sexual do indivíduo é infiel. Tipo Persecutório: delírios de que o indivíduo (ou alguém chegado a ele) está sendo, de algum modo, maldosamente tratado. Tipo Somático: delírios de que a pessoa tem algum defeito físico ou condição médica geral. Tipo Misto: delírios característicos de mais de um dos tipos acima, sem predomínio de nenhum deles. Tipo Inespecificado. 
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T. Psicótico induzido ou compartilhado
Critérios Diagnósticos para F24 - 297.3 Transtorno Psicótico Compartilhado A. Um delírio desenvolve-se em um indivíduo no contexto de um estreito relacionamento com outra(s) pessoa(s), com um delírio já estabelecido. B. O delírio é de conteúdo similar ao da pessoa com o delírio já estabelecido. C. A perturbação não é melhor explicada por outro Transtorno Psicótico (por ex., Esquizofrenia) ou por um Transtorno do Humor Com Aspectos Psicóticos nem se deve aos efeitos fisiológicos diretos de uma substância (por ex., uma droga de abuso, um medicamento) ou de uma condição médica geral. 
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Este transts são aparentados entre si.
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