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SEQÜÊNCIA E PLANEJAMENTO EM PT

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SEQÜÊNCIA E PLANEJAMENTO EM PT
Exame clínico, radiográfico, anamnese e orçamento;
Exame da prótese antiga;
Verificar necessidade de cirurgias pré protéticas;
Verificar a necessidade de tratamento de infecções ou hiperplasias, higienização e antifúngico;
Moldagem anatômica/preliminar;
Seleção da moldeira de estoque / selado periférico com cera utilidade para individualização / moldagem preliminar com alginato. 
É a primeira moldagem (preliminar), é uma cópia em negativo da área chapeável (área basal), é realizada com moldeira de estoque e alginato, a partir dela será confeccionado o modelo de estudo e a moldeira individual, avalia inserções musculares que determinam a zona de selado periférico;
Tem objetivo de copiar a boca de forma geral, afastando a mucosa móvel ao maximo possível, recebendo ao mesmo tempo as suas impressões em um estado de tensão.
Técnica de moldagem: foi selecionado a moldeira de estoque perfurada que melhor se adaptou no rebordo do paciente, avaliando todas as estruturas anatômicas para que sejam incluídas na moldagem, utilizar cera utilidade para periferia da moldeira, lubrificar os lábios do paciente com vaselina ou glicerina, na periferia da moldeira foi colocado cera utilidade para individualização, o paciente foi posicionado corretamente, maxila paralela ao solo, introdução e centralização das moldeiras são feitas pela frente e o aprofundamento e manutenção por trás, mandíbula paralela ao solo, introdução, centralização, aprofundamento e manutenção são feitas a frente do paciente. Manipular o material moldador, alginato (proporção pó e liquido 2:2, tempo de manipulação 30 segundos misturar, 1min para carregar a moldeira e 1 min na boca do paciente). Carregar a moldeira com alginato em consistência ideal e homogêneo e levar a boca do paciente, após a geleificação do alginato, retirar cautelosamente da boca do paciente, analisar se não houve falhas, remover os excessos. 
Modelo de estudo / preliminar;
Serve para que o dentista tenha uma visão clara das condições da área sobre a qual vai trabalhar, as inserções musculares, tamanho, forma, inclinação, espessura e altura de rebordo, grau de retenção óssea e presença de torus. Portanto auxilia no diagnostico e prognostico do caso.
Técnica de obtenção do modelo: são confeccionas através dos moldes de alginato, esses devem ser lavados em água corrente e desinfectados por imersão em uma solução de hipoclorito de sódio 1%. Em seguida é feito o preenchimento com gesso comum (maxila: 100g de gesso para 50ml de água, mandíbula: 150g de gesso para 75ml de água) . O gesso manipulado deve ficar por alguns minutos sobre o vibrador, em seguida segurar o molde sobre o vibrador e adicionar pequena porção de gesso na região mais elevada, fazendo-a escoar para região mais profunda, fazer o procedimento ate total preenchimento e aguardar presa do gesso. Após presa do gesso separar o modelo do molde com cuidado para não danificá-lo. 
Determinação da área chapeável;
É a determinação dos limites da prótese, devem ser determinadas de maneira que não causem desestabilização da prótese quando em função. 
Com lápis copia marcar no modelo preliminar as delimitações da área chapeavel:
Zonas da área chapeável:
Zona principal de suporte: são as vertentes do rebordo, tanto superior quanto inferior
Zona secundária
Zona de alívio: regiões que se receberão pressão excessiva podendo causar dor
Zona de fecho periférico: será de fundamental importância para realiza a primeira etapa da moldagem funcional
Alivio em cera
Alívios superiores: 1-freio labial 2-fundo de vestíbulo
Alívios inferiores: 1-região vestibular anterior 2-inserções laterais 3-extensões da região da papila retromolar 4-região de freio lingual 5-fundo de vestíbulo
Isolamento do modelo com cel-lac
Confecção da moldeira individual;
Serve para reproduzir de forma precisa toda a área basal no estado de função. A moldeira individual deve ser transparente, pois quando colocada na boca do paciente permite uma visualização de áreas isquêmicas que indica compressão exagerada e pode ser aliviada antes da moldagem funcional, deve ter rigidez para que não sofra deformações durante a moldagem e deve ter bordas lisas e arredondadas o que vai permitir o escoamento do material de moldagem. Sendo assim a moldeira individual vai determinar com maior exatidão os limites da área da futura prótese e moldar a mucosa com precisão. 
Técnica de confecção da moldeira individual: utilizar o modelo preliminar já com áreas chapeáveis determinadas e alívios feitos, selar com duas camadas de cel-lac, passadas com auxilio de um pincel, preparar resina acrílica incolor, medida de 2 por 1 de pó e líquido, manipular em um pode de vidro, tampar e aguardar ate o inicio da faze plástica, remover do pote e fazer uma bolinha, que será comprimida entre duas placas de vidro vasilinadas deixando com uma espessura de 2mm, em seguida acomodada sobre o modelo e remover os excessos, com auxilio de um lecron, cuidar para que não aja expansão do material, confeccionar um cabo e após a polimerização 
Realizar o acabamento deixando bordas arredondas e lisas com auxilio do disco carbunrundum, maxicut, lixa dágua. Para que não machuque o paciente e para permitir o escoamento do material moldador. 
Moldagem funcional 
É o molde da boca do paciente e da origem ao modelo funcional, que é usado para a conclusão da prótese. A moldagem funcional visa copiar as regiões de mucosa com as deformações que elas sofreriam se o paciente estivesse utilizando a prótese total em uma mastigação. 
O selado periférico com godiva visa permitir que os tecidos estabeleçam suas próprias relações de contato com o material de moldagem. fluidez adequada, adesividade à moldeira, rigidez adequada após resfriada e estabilidade dimensional, deve ser feito em todo contorno superior e inferior, deve ter uma espessura adequada, espessura mais alargada em divisão de palato duro e mole, contorno arredondado, superfície fosca, sem dobras e rugosidades. Deve ser feito em 5 etapas: 1º anterior, 2º lateral (direita), 3º lateral (esquerda), 4º posterior e 5º refazer alguma área.
Moldagem funcional com Óxido de zinco-eugenol (Lysanda): escoamento uniforme, adesividade à moldeira e facilidade de separação, segunda moldagem, copia os detalhes anatômicos necessários para a PT, usar comprimentos iguais, onde automaticamente é obtido a proporção 1 (pasta branca) por 2 (pasta vermelha). Deve-se realizar movimentação: movimentação da musculatura pelo paciente e manipulação: movimentação feita pelo profissional, ambas durante o processo de moldagem.
- Reproduz a área basal de forma dinâmica (objetivo dessa moldagem ser dinâmica é permitir uma simulação de como será essa prótese adaptada aos tecidos no momento em que o paciente está realizando suas funções);
- Confecção de bases de prótese que respeitem os limites de tolerância fisiológicos dos tecidos de suporte;
- Técnica de moldagem pressão seletiva (compressão / não-compressão)
- A moldeira individual é usada na moldagem funcional porque permite que se obtenha maiores detalhes anatômicos, adaptação, individualização e moldagem de freios e bridas. 
Modelo funcional;
Sua superfície externa, que corresponde à área basal, constituíra a superfície interna na futura prótese, e quanto mais fiel sua copia maior será sua retenção. Tem como objetivo atingir os princípios de suporte, retenção e estabilidade por meio da moldagem funcional. Será utilizado na montagem do articulador, é onde será acomodado a base de prova. 
Para confecção do modelo funcional é utilizado gesso especial, isso porque precisa ter resistência o suficiente para o processamento laboratorial da prótese. Realizar encaixotamento, vazar o gesso especial somente na área útil do modelo, após presa completar com gesso comum, após presa deixar emerso em água fria por 10 minutos e em seguida 3 minutos em água fervendo e com auxilio de uma espátula nº 7, descolar cuidadosamente a moldeira individual do modelo funcional.Confecção de bases de prova;
É a base provisória da futura prótese. Na sua confecção deve ser determinado no modelo funcional a área chapeável, bem como o alivio em cera e isolamento do modelo, para em seguida confeccionar a base de prova com a mesma técnica utilizada na confecção da moldeira individual, com exceção do cabo. Vai servir como base para o plano de cera. 
Confecção do plano de cera
Usado para registrar o relacionamento maxilomandibular, vertical e horizontal, auxiliar no procedimento de transferência para o articulador semi-ajustável, e ajudar na seleção e disposição dos dentes artificiais. Para sua confecção é utilizado 1 ½ de cera 7 dobrada de forma sanfonada, aquecer a espátula e unir, depois dobrar dando o formato do paciente em cima da base de prova, recortar. 
Acerto do rolete superior - 1/ ½ lamina de cera 7(dobrar sanfonada), aquecer a espátula e unir, depois dobrar dando o formato do paciente em cima da base acrílica, recortar (região do tuber, altura 22mm) e alisar (a base fica com 1cm) 
Acerto do rolete inferior - 1 lamina, altura 16mm, para no terço médio da papila. 
Determinação dos planos de orientação (registros do paciente);
desinfecção das bases de prova
região anterior: fatores determinantes: suporte labial // altura do rolete de cera - determinar a altura do plano na região anterior (jovens - de 1 a 2 mm abaixo do tubérculo do lábio) / (meia idade -no nível do tubérculo labial) / (idosos - no nível ou 1 mm a cima do tubérculo do lábio) // paralelismo da superfície articular da base de prova com a linha bipupilar
região posterior: ajuste do plano de orientação posterior (com régua de Fox) paralelo ao plano de Camper (apoio da região posterior da base de prova na régua Fox) // ajuste do corredor bucal: é o espaço entre a vestibular dos dentes e da mucosa jugal, deve ser visualizado e se necessário ajustar manualmente. // altura da dimensão vertical de oclusão: : medica com o compasso de Willis, a dimensão vertical em repouso deve ter um espaço funcional livre de 3mm. 
determinação das linhas de refência: 
linha média (se prossegue em continuação com a linha mediana do corpo. Deverá situar-se entre as faces mesiais dos incisivos centrais), 
linha alta do sorriso (que determinará a altura coronária dos dentes, é marcada com o sorriso forçado do paciente, junto ao lábio superior) 
linha dos caninos (que determinará o tamanho dos dentes do arco dental completo, com a musculatura facial relaxada, demarcar rente às comissuras labiais direita e esquerda, formando-se as linhas dos caninos, a distância entre as linhas marcadas corresponde à distância de distal a distal de caninos) 
Seleção dos dentes artificiais - Com auxilio de uma escala de cor, os dentes são selecionados levando em consideração a dos dentes naturais, idade e cor da pele. Para seleção é indicado luz natural, evitar o uso de refletor, não sendo possível utilizar luz branca. 
Montagem em articulador semi-ajustável;
Após determinar os planos de orientação, são fixados por grampos e removidos da boca do paciente, em seguida com auxilio de gesso comum fixados em articulador semi-ajustável, isso porque o articulador reproduz os movimentos mandibulares de abertura, fechamento, protrusão e lateralidade.
# VAI PARA O LABORATÓRIO PROTETICO PARA MONTAGEM DOS DENTES E CEROPLASTIA
Prova dos dentes artificiais e seleção da cor da gengiva;
Prova dos dentes artificiais - É nesse momento que deve ser observado todos os registros determinados anteriormente (ex. oclusão, altura dos incisivos com os lábios em repouso, corredor bucal, curva de compensação, etc.) caso necessário deve ser ajustado. 
Seleção da cor da gengiva - Após os ajustes, deve ser selecionado a cor da gengiva com auxilio de uma escala para que possa ser confeccionado de forma a parecer o mais natural possível, servindo de orientação para o protético durante a caracterização. 
# VAI PARA O LABORATÓRIO PROTÉTICO PARA SER ACRILIZADO
Instalação da PT e ajustes 
A partir deste momento a funcionalidade da prótese total dependera em grande parte da capacidade adaptativa de cada individuo. Porem o dentista deve observar se a necessidade de ajustes oclusais, que deveram ser feitos utilizando carbono e brocas. 
 
OBSERVAÇÕES:
Seleção de dentes artificiais:
Forma: 
Triangular: cervical menor e incisal mais pronunciada
Quadrado: cervical semelhante a incisal
Ovóide: terço médio mais pronunciado e cervical e incisal semelhantes
Altura: distancia do colo ate a borda incisal do incisivo central; altura da borda do plano de orientação (altura da cera) até a linha alta do sorriso
Largura: largura da linha média até a comissura labial de ambos os lados (canino a canino)
Cor: harmonia entre a cor da pele, dos lábios e dos olhos. Mulheres possuem dentes mais claros que homens e jovens possuem dentes mais claros que idosos
Após a determinação da forma e medidas dos dentes, escolhe o modelo de dentes nas tabelas de acordo com cada fabricante
(H1-altura, L1-largura de canino a canino, L2-largura do central e 1-curva incisal)
Um desafio a realizar é oferecer os efeitos da naturalidade desejados pelo paciente como: diastemas, apinhamento, restaurações de amálgama, braquetes ortodônticos e dentes de ouro
Diferença da moldagem funcional e anatômica: 
-moldagem anatômica: primeira moldagem (preliminar), que realiza a cópia em negativo da área chapeável, realizada com moldeira de estoque e alginato ou godiva, a partir dela será confeccionado o modelo de estudo e a moldeira individual
-moldagem funcional: segunda moldagem, realizada com moldeira individual e pasta zinco eugenólica (Lyzanda) confeccionada a partir do modelo de estudo, copia os detalhes anatômicos necessários para a PT e posteriormente será confeccionado o modelo de trabalho
Moldagem: ato de moldar
Molde: impressão dos detalhes anatômicos do paciente em negativo
Modelo: impressão de gesso em positivo
Técnicas da moldagem funcional: 
-compressiva: registro dos tecidos moles sob pressão (em posição deformada), acelera a reabsorção do osso. A prótese tem mais suporte e retenção durante a mastigação e comprometimento durante o repouso e a fala
-não compressiva: alívio em toda área chapeável para não haver compressão. Não há reabsorção de osso e não promove retenção e estabilidade
-pressão seletiva: alívio em determinadas áreas
Mucosa móvel não aderida da área vestibular: registrada sob leve pressão por não possuir suporte ósseo de suporte adjacente
Mucosa aderida de suporte: registrada de forma não compressiva em razão da presença de tecido ósseo de suporte adjacente
Porque utilizar moldeira individual para a moldagem funcional: 
porque permite que se obtenha maiores detalhes anatômicos, adaptação, individualização e moldagem de freios e bridas
Critérios para a prótese:
retenção: resistência ao deslocamento por forças verticais, depende da coesão, adesão e pressão atmosférica
estabilidade: resistência ao deslocamento por forças horizontais, depende do contato da base da prótese com as vertentes do rebordo, ou seja, quanto maior o rebordo, haverá mais contato com a prótese e maior estabilidade
suporte: resistência a forças intrusivas, depende da capacidade do osso e da fibromucosa para resistir as pressões e a forma como a prótese as transmite
conforto
Avaliação do molde: deve conter superfície uniforme, sem excesso de compressão e falta de material e apresentar os detalhes anatômicos. Possíveis defeitos podem ser corrigidos com cera de baixa fusão.
Estética em PT
A estética tem efeito social e psicológico na personalidade humana, tendo grande influencia pela mídia.
*a ausência total de dentes é uma característica biopatológica do paciente
Análise facial:
frontal: horizontal, vertical e proporções
horizontal: bipupilar e comissura labial
vertical: linha média
proporções: terços da face 
superior: do couro cabeludo até a linha bipupilar
médio: da pupila até a comissura labial
inferior: dacomissura labial até a base do queixo
As proporções normalmente são iguais, para a montagem adequada e altura dos dentes (dimensão vertical) devemos nos basear nos terços superior e médio
Avaliar: suporte labial, altura incisal, paralelismo do plano anterior e posterior e linha do sorriso
A inclinação dos dentes anteriores deve ser paralela ao perfil do paciente
Ângulo nasolabial a mais ou menos 90°
Altura incisal: dentes visíveis em repouso (da mulher é mais visível)
Plano de Camper: linha imaginária que vai da borda inferior da asa do nariz até a trágus, paralela ao plano oclusal
Curva de Spee: inclinação ântero-posterior de acordo com a inclinação oclusal de todos os dentes
Quando provar a prova de cera, deve pedir para o paciente sorrir e verificar o corredor bucal;
demarcar a linha média com um fio dental, as linhas dos caninos de acordo com a linha bipupilar, a altura dos dentes (incisivo central) de acordo com o sorriso forçado e a cera superior deve acompanhar a curvatura do lábio inferior
Erros: projeção do mento, aumento dos sulcos faciais e invaginação dos lábios

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