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EMERGÊNCIAS MÉDICAS EM ODONTOLOGIA Anamnese: Torna procedimento mais seguro; Pode evitar até 90 % das emergências médicas letais na prática odontológica. # Em caso de acidentes cirúrgicos, que acarretem perigo de vida ao paciente, o cirurgião-dentista poderá lançar mão de todos os meios possíveis para salvá-lo. # A possibilidade do Cirurgião-Dentista e sua equipe atenderem as emergências médicas durante sua vida pratica deve ser considerada, mesmo nos procedimentos não invasivos. # Cerca de 75% são causadas pelo estresse e ansiedade. #Média de um evento a cada 3,6- 4,5 anos de prática; # Procedimentos conservadores (52,2%); # Cirurgias dento - alveolares (23,5%). Emergências médicas Natureza cardíaca (angina, infarto do miocárdio, disritmia). Origem vascular (hipertensão, hipotensão, sangramento). Natureza pulmonar (obstrução das vias aéreas, asma, enfisema, hiperventilação). Origem metabólica (Hipoglicemia, Anestesia local, Intoxicação, Álcool e medicamentos, como aspirina). Origem psicogênica (Medo, ansiedade). Origem alérgica (Anafilaxia, urticária, edema de glote e bronco espasmo). # A prevenção é unanimidade entre os autores no manejo emergencial # A preparação é a segunda prioridade no manejo das emergências médicas. Avaliação de risco A avaliação do risco do paciente é o primeiro passo na prevenção das emergências médicas; American Society of Anesthesiologists(ASA) Classificação do risco ASA I – paciente saudável. ASA II - paciente com doença sistêmica moderada. ASA III – paciente com doença sistêmica grave não incapacitante. ASA IV – paciente com doença sistêmica grave que é constante a ameaça de vida. ASA V - paciente moribundo cuja expectativa de vida não é esperada nas próximas 24 h sem intervenção. ASA VI – morte cerebral. Exame Primário Suporte básico de vida (SBV) - RCP Advanced trauma life support (ATLS) - As lesões devem ser tratadas numa seqüência lógica - ABCDE. ABCDE A - Vias aéreas com proteção da coluna cervical; B - Respiração e ventilação; C - Circulação com controle da hemorragia; D - Incapacidade, estado neurológico; E - Exposição/controle do ambiente: Verificar lesões corporais. Suporte básico de vida Verificar respiração; Verificar obstrução de vias aéreas; Pulso; RCP. Pulso arterial PALIDEZ/PULSO/PERFUSÃO. O pulso arterial corresponde ao movimento de expansão da parede arterial, determinado pela pressão pulsátil do sangue e da elasticidade da parede arterial. A expansão é devida à distensão súbita da parede arterial originada pela ejeção ventricular na aorta (sístole) e sua transmissão aos vasos periféricos. Normalmente examina-se o pulso arterial no punho, considerando-se cinco propriedades: Frequência; Ritmo; Tensão; Amplitude ; Forma. Semiotécnica da Palpação do Pulso Arterial Efetuar um mínimo de compressão e com mais de uma polpa digital; Executar movimentos de vai e vêm ao longo da artéria obtendo informações sobre dureza, consistência, forma e decurso. A artéria é retilínea, mole, de superfície lisa, uniforme e na compressão e no movimento de lateralização não há sensação de relevo. Pulso Radial É palpado na parte distal do antebraço, lateralmente ao tendão do flexor radial do carpo. A palpação emprega-se os dedos indicador e médio, com o polegar fixado no dorso do punho do paciente, sendo que o examinador usa a mão direita para examinar o pulso esquerdo e vice versa. Pulso Braquial É palpado no terço médio do braço, comprimindo contra a face medial do úmero, no sulco entre o bíceps e tríceps. Pulso da Artéria Subclávia A artéria subclávia pode ser palpada na fossa supraclavicular. A palpação é mais difícil em mulheres e obesos pelo tecido adiposo que preenche essa fossa Pulso Carotídeo As pulsações da carótida são visíveis e palpáveis medialmente aos músculos esternocleidomastóideos abaixo do ângulo da mandíbula. Pulso da Artéria Temporal São palpados de encontro ao arco zigomático, A frente do trágus e na região frontal contra o osso temporal. PROTOCOLO DE ATENDIMENTOS EM EMERGÊNCIAS Parada cardio-respiratória Define-se como interrupção brusca e potencialmente reversível da respiração e circulação espontâneas. PROTOCOLO: American Heart Association (AHA). A cada 5 (cinco) anos estes protocolos são atualizados Novas diretrizes Alteração de A-B-C para C-A-B: As compressões torácicas serão iniciadas mais cedo o que não trará problemas para ventilação já que o atraso será mínimo. Eliminação do procedimento "Ver, ouvir e sentir se há respiração. TEMPO X RCP Até 4 minutos pode haver recuperação completa pois há oxigênio residual. Lesão Cerebral Após Parada Cardíaca 10 seg. - Perda da consciência 4 min. - Acabam as reservas de glicose 6 min. - Depleção severa de ATP e começa o dano celular 16 min. - Morte cerebral completa # O atendimento deve ser iniciado imediatamente C- Restabelecer Débito Cardíaco Não responde (ligue 192) -> C compressões torácicas 30 100 compressões por min. -> A Abrir via aérea -> B respiração Sequência para RCP Paciente inconsciente; Posicionar o paciente em posição de decubito dorsal; Verificar pulso; Iniciar com compressões torácicas; Abrir vias aéreas; Ventilar o paciente – 2 ventilações. Técnica de compressão Localização do de compressão Linha intermamilar Sobre o esterno Posicionamento das mãos Manter braços esticados Utilizar peso do tronco Deprimir esterno de 4 a 5 cm Reanimação cardiopulmonar Procure não interromper as compressões 1 ciclo de manobras 30 compressões 2 ventilações Evitar hiperventilação Assegurar via aérea e confirmar sua efetividade Desfibrilador semi-automático Microprocessador analisa o ritmo independiente do socorrista. Aumenta o alcance e a rapidez do procedimento Reduz a necessidade de treinamento O desfibrilador não faz Sozinho: (Se ligar - Conectar as pás - Dar o choque) Sequência do procedimento: Ligar o aparelho. Colocar os eletrodos no local correto tórax do paciente. Interromper RCP Seguir orientação Chocar se indicado GSE/ Cuidados imediatamente antes do choque: Tenha certeza que ninguém está encostado? Três afirmações (Eu me afasto -Você se afasta - Nós nos afastamos) # Choque é o único tratamento da FV # Melhor resposta ocorre quando o miocárdio está oxigenado. # A oxigenação miocárdica se dá pela compressão ventilação # Melhora na eficácia da RCP. # Simplificação da RCP A – Liberar vias aéreas Estender a cabeça para trás e levantar o pescoço Puxar a mandíbula para frente através dos ângulos mandibulares ou na região anterior Puxar a língua para frente usando sutura ou instrumental que a mantenha anteriormente. Manobras de Obtenção e Manutenção das Vias Aéreas Elevação do mento; Tração da mandíbula; Uso de cânula orofaríngea; (seleção de acordo com o ângulo da mandíbula) Uso de cânula nasofaríngea. As vezes a obstrução das vias aéreas é de tal gravidade que a manutenção dela por uma cânula torna-se inviável para a sua permeabilidade, portanto, inadequada para ventilação; nestas situações a opção é garantir uma via aérea definitiva. Elevação do Mento Tração da Mandíbula Cânula Orofaríngea (Guedel) Ventilação temporária até se estabelecer via definitiva; Selecionar tamanho adequado da cânula: Canto da boca ao conduto auditivo externo. Inserir um abaixador de língua o mais posteriormente possível; Inserir a cânula posteriormente até que a aba se apóie sobre os lábios; Ventilar o paciente com conjunto bolsa-máscara. B – Ventilação Boca-a-boca ou boca-nariz; Boca-máscara; Sistema bolsa-máscara; Ventiladores. Respiração Boca-a-boca Na ventilação boca-boca o socorrista com a mão na fronte do paciente, mantém a extensão da cabeça, pinça as asas do nariz com os dedos indicador e polegar. O polegar da outra mão abre levemente a boca. O socorrista inspira e, coaptando seus lábios aos lábios do paciente, insufla duas vezesos pulmões da vítima através de exalação vigorosa. Ao mesmo tempo, observa-se a amplitude das excursões da caixa torácica. A efetividade da ventilação é demonstrada pela elevação da caixa torácica, audição e percepção da saída de ar. Respiração Boca-Nariz A ventilação boca-nariz é realizada quando não é possível realizar a respiração boca-boca. A boca do socorrista adapta-se sobre as narinas da vitima, devido a maior resistência à passagem de ar pela hipofaringe, as insuflações são mais longas e aplica-se pressões maiores. Durante a fase inspiratória, a boca é fechada com o polegar e abri na expiração. Deve-se sempre observar a expansão da caixa torácica para confirmar a eficácia da ventilação. Bolsa-Máscara O dispositivo mais utilizado na ventilação bolsa - mascara é o AMBU. Ajustar Oxigênio para 12 L/min. Ventilação adequada: 5 em 5 segundos. O auxiliar deve sempre exercer pressão sobre a cartilagem cricóide (manobra de Sellik), para evitar regurgitação do conteúdo gástrico e bronco-aspiração. Seqüência de Abordagem na Ventilação Checa-se o pulso central, se este não estiver presente, inicia-se a RCP. Tanto boca-boca quanto boca-nariz bem executados garantem um volume corrente de 800-1200 ml, com freqüência respiratória de 12-16 incursões respiratórias por minuto e fluxo inspiratório de oxigênio Cricotireoidostomia Por punção; Montar cateter agulhado 12 ou 14 em uma seringa de 5 ml; Preparar o pescoço para cirurgia com anti-sépticos; Palpar a membrana cricotireoidea; Estabilizar a traquéia com a mão oposta; Puncionar na linha média com a agulha; Direcionar a agulha em 45° caudalmente; Remover a seringa e retirar a agulha ao mesmo tempo em que se avança o acateter. Permite ventilação adequada por 30 a 45 minutos. AVALIAÇÃO E PROTOCOLO DE ATENDIMENTO DAS EMERGÊNCIAS MÉDICAS Lipotimia É a perda parcial da consciência; Apresenta conservação das funções respiratória e cardíaca; Primeiro grau da Síncope; É também conhecida por: desmaio, síncope vaso vagal, síncope psicogênica, síncope neurogênica e bradicardia atrial. Etiologia Choque neurogênico causado por isquemia cerebral secundária e vasodilatação ou aumento da rede vascular periférica, com queda da pressão sangüínea correspondente. Na cadeira odontológica o cérebro do paciente está em posição superior, sendo mais suscetível a uma redução do volume sangüíneo. Fatores predisponentes: Psicogênicos: medo, ansiedade, estresse, situações desagradáveis, sustos, decepções, dor de qualquer natureza, visão de sangue e de instrumentos odontológicos (especialmente os cirúrgicos). Não psicogênicos: cadeira odontológica com encosto ereto, hipoglicemia, excesso de temperatura, debilidade orgânica. Sinais e sintomas da lipotimia Sensação de calor e de rubor na face e pescoço. Palidez facial. Sensação de vazio gástrico. Gotas de suor na testa e nariz. Obnubilação mental. Ligeira queda de pressão arterial. Resfriamento das extremidades. Taquicardia. Possibilidade de náuseas. Pupilas dilatadas. Inspiração profunda. Hipotensão e bradicardia. Perturbação da visão e perda de consciência. Síncope Problemas cardiovasculares alterações do fluxo por obstrução ou anormalidade (arteriosclerose, disritmia), Neurológico (psicogênico, alteração do metabolismo cerebral), Metabólico (hipoglicemia, choque isulina), Desordens psicológica (severa ansiedade) Vasovagal, ortostática (hipovolemia, prolongado posição supina). Síncope vasovagal Normalmente induzida pelo stress; Sensação subjetiva de mal estar, calor, náuseas e palpitação; A queda do fluxo sangüíneo cerebral é decorrente da queda na pressão arterial que corresponde à manifestação de tontura e fraqueza. Perda da consciência A respiração pode se tornar irregular, falhando, ofegante, superficial e quase imperceptível ou pode cessar ocorrendo parada respiratória (apnéia). Pupilas dilatadas. Face cadavérica. Podem surgir movimentos convulsivos. A bradicardia progride, chegando até 50 batimentos por minutos. Queda de PA (30/15 mmHg). Relaxamento muscular generalizado, podendo ocorrer obstrução das vias aéreas. PA baixa > perda de consciência> quadro convulsivo. Tratamento: posição de Tredelemburg; Oxigênio; Amônia. Tratamento Colocar o paciente em posição inclinada, com os pés mais elevados que a cabeça. Instituir oxigênio. Facilitar a respiração desapertando peças do vestuário. Compressas frias na face e na nuca. Estimular a respiração com vapores de amônia. Cobrir o paciente se houver manifestação de frio ou arrepios. Controlar os sinais vitais. Acalmar o paciente. Não havendo recuperação, empregar os métodos de ressuscitação. Solicitar socorro médico. O tratamento é mais eficiente e a recuperação mais rápida quando instituído na fase pré-sincopal. Diabetes mellitus Tipo I: Insulino-dependente. Tipo II: Não insulino-dependente. Controlado por meio de dieta e hipoglicemiantes orais. Hipoglicemia Hipoglicemia nos DM tipo I: diminuição da ingestão calórica (ausência das refeições); aumento do consumo de energia (stress, infecção ou exercícios físicos. Taxa de glicose inferior a 50mg/dl. Após 2 horas da administração de insulina; Taquicardia; Sudorese; Nervosismo; Irritabilidade; Confusão mental; Letargia; Perda de consciência. Tratamento: Carboidratos de absorção rápida; Glicose endovenosa 50% ou; Glucagon endovenoso. Aferição: Aparelhos de glicemia capilar. Reação de hipersensibilidade Alteração exagerada no organismo em uma resposta do sistema imune. Tipos I, II, II, IV e V. Reações alérgicas que envolvam vias aéreas superiores são graves e necessitam intervenção imediata. Anafilaxia É a manifestação imunológica de uma reação de hipersensibilidade tipo I, mediada por Ig E ou Ig G. Quando a base imunológica da síndrome não pode ser comprovada, o termo "anafilactóide" é utilizado. A expressão clínica da anafilaxia é variável em gravidade; O bronco-espasmo ocorre frequentemente; A manifestação de alto risco mais comum é o choque cardiovascular. Agentes causadores Anti-venenos Derivados de sangue Anti-inflamatórios, analgésicos e antibióticos Agentes químicos Agentes de quimioterapia Anestésicos locais Bloqueadores neuromusculares Agentes radiopacos Picadas de insetos Látex Plantas Alimentos: mariscos e plantas Manifestações clínicas História de exposição à substância capaz de produzir anafilaxia associada com as seguintes manifestações clínicas: Hipotensão, bronco-espasmo, obstrução de vias aéreas, edema pulmonar, angioedema, edema generalizado, prurido, rash, vômitos, diarréia e dor abdominal. Em alguns casos, a história de exposição pode não ser clara. Diagnóstico diferencial Ansiedade Asma Bronco-espasmo ou edema de glote devido a inalação de gases irritantes. Choque cardiogênico Corpo estranho em vias aéreas superiores Hipovolemia Embolia pulmonar Síncope. Tratamento das reações alérgicas Para reação imediata: 0,3 ml de solução de epinefrina a 1:1000 via IM. 50 mg de difenidramina via IM. Oxigênio. Monitorar sinais vitais. ABC. Para reação tardia: Anti-histamínico (prometazina ou difenidramina) via oral. Encaminhar ao alergista. Epinefrina A dose apropriada deve ser repetida cada 3 a 10 minutos, até que uma resposta adequada de pulso e pressão arterial seja observada. Pediátrica: 0.01 ml/kg na face anterior da coxa. A dose apropriada deve ser repetida até que uma resposta adequada de pulso e pressão arterial seja observada. Observações sobre o tratamento com epinefrina: A dose de epinefrina NÃO É uma ampola. Pacientes em uso de beta-bloqueadores podem precisar maiores doses de epinefrina. Oxigênio Oxigênio suplementar deve seradministrado em todos pacientes. Nos casos graves, especialmente aqueles com obstrução de vias aéreas: estabelecer uma via aérea adequada (entubação endotraqueal ou cricotireoidostomia); E/ou ventilação assistida quando necessários. Corticóides Não são considerados como terapia primária da reação de anafilaxia aguda. Tratamento do bronco-espasmo e na prevenção de recidivas. Dose de 200 a 300 mg de hidrocortisona (ou dose equivalente de outro corticosteróide). Nebulização de salbutamol (albuterol) pode ser útil para o bronco-espasmo refratário, particularmente em crianças. MANIFESTAÇÕES DA SÍNDROME DA HIPERVENTILAÇAO Neurológicas (Tonturas, zumbido, amortecimento dos dedos e lábios). Respiratórias (Respiração ofegante e curta, dor torácica e xerostomia). Cardíaca (Palpitações, taquicardia). Musculo-esqueletal (Mialgia, espasmos, tremor e tetania). Psicológico (Ansiedade extrema). Suspender o tratamento e remover objetos da boca; Posicionar o paciente sentado; Acalmar o paciente verbalmente; Fazer com que o paciente respire gás carbônico, colocando um pacote próximo ao rosto; Se os sintomas persistirem ou piorarem, administrar; - diazepam 10mg IM ou midazolam 4 a 5 mg IM - monitorar os sinais vitais Preparar o paciente para os próximos procedimentos. TRATAMENTO DE CORPO ESTRANHO NA TRAQUÉIA Suspender o tratamento Posicionar o paciente sentado Pedir para tossir o objeto Se o paciente ficar inconsciente: Providenciar socorro Colocar o paciente em posição supina Comprimir o abdômen, inspecionar com o dedo a boca. Tentar ventilar # sinal universal de engasgamento Se, for possível a ventilação. Iniciar o ABC Administrar oxigênio Transportar o paciente Se não for possível a ventilação: Repetir a compressão no abdômen laringoscopia cricotireoidotomia # MENOS DE 1 ANO:Decúbito ventral; 5 pancadas entre os omoplatas; Utilizar força de acordo com o tamanho da criança. ANGINA PECTORIS Dor ou desconforto torácico. Pode ser confundida com dor postural, refluxo esofagiano, artrite, problemas respiratórios e ansiedade. Conduta: Interromper o tratamento; Posicionar o paciente semi-reclinado; Nitroglicerina ou Isordil sublingual; Oxigênio; Aferir pulso e PA. Dor severa: morfina 2 mg EV. Evolução para infarto: Repetir nitroglicerina após 3 minutos; Monitorar sinais vitais; Não regressão: (Terceira dose de nitroglicerina); Solicitar socorro (SAMU); Oxigênio. Pacientes mais suscetiveis ao AVC arteriosclerose, hipertensão, diabetes, hipercolesterolemia, presença de má formação vascular, fumantes, idade avançada, Contraceptivos orais. AVC PA de 180 mmHg de sistólica por 100 mmHg de diastólica e cefaléia são de risco potencial para acidente vascular cerebral. HAS Convulsão Hiperglicemia, Uso drogas, Abstinência ao álcool, Intoxicação anestésica, Malformação vascular, Abcesso ou tumor cerebral, Ou convulsão epilética. Movimentos tônico-clônicos do tronco e extremidades , perda da consciência, vômitos, obstrução das vias aéreas, perde do controle de esfíncter anal e urinário. Tratamento 1. Suspender tratamento; 2. Colocar o paciente em posição supina; 3. Proteger de objetos próximos. Após a convulsão, se o paciente estiver inconsciente. - Solicitar socorro; - Posicionar em decúbito lateral aspirar as vias aéreas; - Monitorar sinais vitais; - Iniciar ABC, se necessário; - Transportar para hospital. Se o paciente estiver consciente - Aspirar vias aéreas; - Monitorar sinais vitais; - Administrara oxigênio; - Checar se não houve alguma contusão física; Se repetir a convulsão ou se prolongar (estado epilético) - Administrar Diazepam 5mg/min até 10mg EV ou Midazolan 3mg/min até 6mg EV ou IM até cessar convulsões; - Solicitar socorro; - Proteger de objetos próximos. INTOXICAÇÃO COM ANESTÉSICOS LOCAIS Evolução: Ansiedade, convulsão e confusão mental. depressão, com comprometimento cardiovascular, hipotensão, hipoventilação ou apnéia e inconsciência. Solicitar socorro; Monitorar sinais vitais; Administrar Diazepam 5 a 10mg lentamente ou Midazolam 2 a 6 mg; Iniciar ABC, se necessário; Transportar para o hospital. Anestésicos locais nas concentrações atualmente disponíveis no Brasil, com suas doses máximas para adultos saudáveis 60kg Lidocaína 2% - 4,4mg – 7 – 300mg Lidocaína 3% - 4,4mg – 4 ¼ - 300mg Mepivacaína 2% - 4,4mg – 7 – 300mg Mepivacaína 3% - 4,4mg – 4 ¼ - 300mg Articaína 4% - 7mg – 5 ½ - 500mg Prilocaína 3% - 6mg – 6 ½ - 400mg Bupivacaína 0,5% - 1,3mg – 8 ½ - 90mg Como calcular o volume máximo de uma solução anestésica local? - Em função de 3 parâmetros: Concentração do anestésico na solução; 2%: 2g do sal em 100ml ou 20mg/ml Doses máximas recomendadas; Peso corporal. Solução de lidocaína a 2% Contém 2g do sal em 100 ml de solução= 20 mg/ml 20 mg X 1,8 ml (vol contido em um tubete) = 36 mg Dose máxima de lidocaína = 4,4mg/kg de peso corporal Dose máxima p/ um adulto de 60 kg: 60 X 4,4 = 264 mg 264mg / 36 mg = 7,3 tubetes Portanto, vol. Máx. de lidocaína a 2% p/ um adulto de 60 kg, é equivalente ao contido em aproximadamente 7 tubetes. Medicamentos para os primeiros socorros no consultório odontológico Via parenteral Analgésico (Sulfato de Morfina) Anticonvulsivante (Diazepam 10 mg) Anti-histamínico (Difenidramina 50 mg, Prometazina). Anti-hipoglicêmico (Glicose 50%) Corticosteróide (Dexametasona 4 mg, Hidrocortisona 100mg) Vasolítico (Sulfato de Atropina 0,25 mg/ml) Broncodilatador (Aminofilina 24 mg/ml) Água destilada. Via oral Anti-histamínico (Prometazina ou Difenidramina) Anti-hipoglicêmico (Suco, Açúcar). Vasodilatador (Nitroglicerina ou Isordil) Inalatório Bronco-dilatador (Salbutamol -Aerolin®) Oxigênio Estimulante (Amônia) Para acessar via endovenosa; -Esparadrapo, solução de soro fisiológico 0,9%. -Seringas descartáveis de 5 a 10ml. -Água destilada- ampola. -Agulhas número 18 e 21. -Cateter agulhado 14 e 12. Para administrar oxigênio: máscara ou AMBU e cilindro de oxigênio.
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