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Geologia 1ª. Parte Introdução: Minerais e Rochas AULA 4 Rochas (Petrografia) Introdução Definição Rocha é o agrupamento de um ou mais tipos de minerais. As rochas pode ser: Unimineralíticas – formadas por um único mineral. Ex.: Mármore (calcita) Plurimineralíticas – formadas por dois ou mais minerais. Ex.: Granito ( quartzo, felspato, mica ...) 3 Rochas Ígneas ou Magmáticas (Primárias) Rochas Ígneas ou Magmáticas (ou Primárias) É a rocha resultante do resfriamento e da cristalização do material rochoso fundido, denominado magma, em contato com a atmosfera (água e ar); O magma (lava de vulcão) é um material com característica plasto-viscosa, que ocorre abaixo da crosta terrestre a altas temperaturas, composto por: Componentes voláteis (H2O, CO2, Co, N2, H2, SO3) Componentes não voláteis (Si, Fe, Mg) 5 Tipos de Magma: Magma básico (superfície) = maior concentração de Fe, Mg e uma menor concentração de SiO2; Magma ácido (profundidade) = maior concentração de Al, Na, K, e de SiO2. 6 Classificação das Rochas Magmáticas quanto à gênese ou origem: Rochas Extrusivas ou Vulcânicas: é o magma que sofre o seu resfriamento em contato com o ar ou água, na superfície da crosta terrestre. Exemplo: Basalto Resfriamento rápido; Minerais de tamanho microscópio; Rc = 800 kgf/ cm2 (resistência a compressão simples); Cor escura (preta). 7 Rochas Hipo-abissais: é o magma que sofre o seu resfriamento no interior da crosta em profundidades intermediárias (+/- 50 m). Exemplo: Diabásio Resfriamento lento; Minerais de pequeno tamanho, mas possíveis de observar a olho nú; Rc = 1200 à 1700 kgf/ cm2 (resistência a compressão simples); Cor cinza escura. 8 Rochas Intrusivas ou Plutônicas: é o magma que sofre o seu resfriamento a grandes profundidades (+/- 300 m). Exemplo: Granito Resfriamento muito lento; Minerais bem desenvolvidos; Rc = 2500 kgf/cm2 (resistência à compressão simples); Cor clara. Observação: Quanto mais lento e profundo for o resfriamento do magma, mais desenvolvidos serão os minerais que o constituem, e consequentemente, maior a resistência à esforços mecânicos de compressão a rocha terá. 9 Modos de ocorrência do Magma na Crosta: ◦ Derrame; ◦ Sill; ◦ Dique; ◦ Batolito (stokes). 10 Estas texturas são características de rochas que se solidificaram a partir do magma quente que extravasou na superfície, constituindo um grupo de rochas denominadas efusivas ou vulcânicas. Por outro lado, as rochas que se cristalizam em profundidade perdem calor de forma muito lenta e desenvolvem cristais bem formados, normalmente de grandes dimensões (rochas holocristalinas) e são chamadas de rochas plutônicas. 11 O primeiro deles é especialmente útil na identificação do ambiente onde a rocha se cristalizou. Assim, as lavas de um vulcão solidificam-se rapidamente na superfície terrestre e, portanto, desenvolvem texturas onde há presença frequente de vítrea e proporção variada de cristais (de holo a hipovítrea), ou então revelam o movimento das lavas na superfície (textura fluidal). 12 Além disso, existem rochas que foram geradas em profundidade e se cristalizaram em ambientes mais rasos sem, entretanto, extravasar na superfície terrestre. São chamadas de hipoabissais, e mostram texturas intermediárias em relação à plutônicas e efusivas (intergranulares, etc). 13 Nas rochas plutônicas, dado que a consolidação dos magmas ocorre à profundidades relativamente grandes. 14 Estrutura Magmática: Correspondem às feições globais ostentadas pelas rochas sem levar em consideração a natureza de seus constituintes mineralógicos. As estruturas refletem as condições nas quais ocorreu a consolidação de magmas e lavas. Nas rochas efusivas, as estruturas refletem as principais características da consolidação das lavas, dadas por um rápido resfriamento, escape de gases e movimentação. 15 As rochas ígneas ou magmáticas são geradas no interior da Terra, no manto ou crosta terrestre e podem, de maneira geral, ser classificadas sob dois critérios: Mineralógicos Texturais 16 MINERALÓGICOS A classificação baseada na mineralogia da rocha é fundamentada na proporção entre seus minerais principais, que podem ser agrupados em dois tipos: félsicos (minerais claros e leves: quartzo, feldspato potássico, plagioclásio, feldspatódides, etc) máficos (minerais escuros e densos: micas, minerais opacos). 17 MINERALÓGICOS Desta forma, são utilizados diagramas classificatórios, sendo o Q-A-P-F usado para rochas com menos de 90% de minerais máficos. Q - quartzo A - feldspatos alcalinos (ortoclásio, microclínio, pertita, anortoclásio, albita) P - plagioclasio e escapolita F - feldspatóides ou foids (leucita, nefelina, sodalita, analcima, etc.) 18 MINERALÓGICOS Classificação e Nomenclatura das Rochas Magmáticas Recomendada pela IUGS 19 TEXTURAIS Texturas Magmáticas: São as feições de uma rocha determinadas pela análise global das principais características de seus minerais constituintes (formas, dimensões, estrutura interna, etc.), bem como, das relações que estes guardam entre si. 20 TEXTURAIS Grau de cristalinidade: Define-se como grau de cristalinidade a proporção entre o material cristalino e vítreo de uma rocha. De acordo com estes critérios as rochas são classificadas em: 21 Holocristalina Rochas constituídas só de material cristalino; Hipocristalina Rochas constituídas predominantemente de material cristalino; Hipovítrea Rochas constituídas predominantemente de material vítreo; Holovítrea Rochas constituídas só de material vítreo. Grau de visibilidade: O grau de visibilidade indica a fração cristalina de uma rocha visível com a vista desarmada. Quanto ao grau de visibilidade, as rochas são classificadas em: 22 Fanerítica São constituídas integralmente de material cristalino identificável com a vista desarmada; Subfanerítica São constituídas apenas parcialmente por material cristalino identificável com a vista desarmada; Afanítica Não contém material cristalino identificável com a vista desarmada. TEXTURAIS Tamanho dos cristais: De acordo com o tamanho dos cristais, as rochas magmáticas se classificam, quanto a granulação, em: 23 Gigantes Cristais com mais de 10 cm; Muito grossa Cristais entre 3 à 10 cm; Grossa Cristais entre 1 à 3 cm; Média Cristais entre 1 à 10 mm; Fina Cristais entre 0,1 à 1 mm; Densa Cristais entre 0,009 à 0,1 mm; Vítrea Sem cristais (material vítreo). Estruturas de Rochas Efusivas Ligadas a escape de gases 24 Estrutura Vesicular Basalto Estruturas de Rochas Efusivas Ligadas a escape de gases 25 Estrutura Amigdaloidal Basalto Estruturas de Rochas Efusivas Ligadas a escape de gases 26 Estrutura Escoriácea Constituição química básica Estruturas de Rochas Efusivas Ligadas a escape de gases 27 Estrutura Celular Vidro Vulcânico Estruturas de Rochas Efusivas Ligadas à movimentação das lavas 28 Estrutura Cordada Constituição química básica Estruturas de Rochas Efusivas Ligadas ao resfriamento rápido das lavas 29 Estrutura do Tipo Fratura Conchoidal Vidro Vulcânico Estruturasde Rochas Efusivas Ligadas ao resfriamento rápido das lavas 30 Vidro Vulcânico Estrutura Pertítica Estruturas de Rochas Efusivas Ligadas ao resfriamento rápido das lavas 31 Estrutura compacta de resfriamento rápido Fonolito Estruturas de Rochas Efusivas Ligadas ao resfriamento rápido das lavas 32 Estrutura Esferulítica Estrutura esferulítica em escória basáltica Estruturas de Rochas Intrusivas Ligadas ao resfriamento 33 Estrutura compacta de resfriamento lento Nefetina Sienito Estruturas de Rochas Intrusivas Ligadas à movimentação do magma 34 Estrutura Fluidal Figura esquemática de uma estrutura fluidal Estruturas de Rochas Intrusivas Ligadas à movimentação do magma 35 Estrutura Bandeada Arnotosito Estruturas de Rochas Intrusivas Ligadas à variação local nas condições de cristalização 36 Estrutura Maculada Adamelito 37 Slide Number 1 AULA 4� Introdução Rochas Ígneas ou Magmáticas (Primárias)� Slide Number 5 Slide Number 6 Slide Number 7 Slide Number 8 Slide Number 9 Slide Number 10 Slide Number 11 Slide Number 12 Slide Number 13 Slide Number 14 Slide Number 15 Slide Number 16 Slide Number 17 Slide Number 18 MINERALÓGICOS�Classificação e Nomenclatura das Rochas Magmáticas�Recomendada pela IUGS Slide Number 20 Slide Number 21 Slide Number 22 Slide Number 23 Estruturas de Rochas Efusivas��Ligadas a escape de gases Estruturas de Rochas Efusivas��Ligadas a escape de gases Estruturas de Rochas Efusivas��Ligadas a escape de gases Estruturas de Rochas Efusivas��Ligadas a escape de gases Estruturas de Rochas Efusivas��Ligadas à movimentação das lavas Estruturas de Rochas Efusivas�Ligadas ao resfriamento rápido das lavas Estruturas de Rochas Efusivas��Ligadas ao resfriamento rápido das lavas Estruturas de Rochas Efusivas��Ligadas ao resfriamento rápido das lavas Estruturas de Rochas Efusivas��Ligadas ao resfriamento rápido das lavas Estruturas de Rochas Intrusivas��Ligadas ao resfriamento Estruturas de Rochas Intrusivas��Ligadas à movimentação do magma Estruturas de Rochas Intrusivas��Ligadas à movimentação do magma Estruturas de Rochas Intrusivas��Ligadas à variação local nas condições de cristalização Slide Number 37
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