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Hietograma de Projeto Hemerson Pinheiro Obje3vos • Conhecer a técnica do hietograma triangular para obtenção de uma chuva de projeto. • Aprender a técnica dos blocos alternados para obtenção de um hietograma de projeto. • Introdução à hidrologia estaAs3ca Percolação Q(t) Interação dos componentes do CH Interceptação Depressões chuva Escoamento superficial Infiltração Armazenamento no solo Armazenamento no subsolo Escoamento Sub-superficial Vazão no rio evap Escoamento Subterrâneo Escoamento superficial Tipos de escoamento Metodologia para determinação do Hidrograma de Cheia Escolha do Período de Retorno Tormenta de Projeto Escoamento Superficial Direto Vazões e Volumes de Projeto Dimensionamento Hidráulico Política Economia Hidrometeor. Hidrologia/ Uso do Solo Hidrologia Hidráulica Chuva de projeto • Transformar Chuva de Projeto em Vazão de Projeto • Hietograma de Projeto: distribuição temporal da chuva de projeto Hietogramas Hietogramas Hietogramas HIETOGRAMA TEMPO (minutos) Hietograma Excedente Hietograma de Projeto • Dado importante para planejamento de longo prazo, pois sofre menos influências diretas de alterações antrópicas provocadas no meio. Hietograma de Projeto Precipitação Máxima Pontual • PfafsteUer (1957) (para 98 postos pluviográficos do Brasil) P é a precipitação total máxima (mm); R é um fator associado a um período de retorno; [at + b log(1+ct)] é a precipitação máxima associada a um período de retorno de um ano (série parcial); a, b e c são parâmetros do local α, β parâmetros que dependem da duração da precipitação t duração da precipitação T período de recorrência (anos) γ pouco influencia no ajuste da curva (γ = 0,25 para todos os postos) Precipitação Máxima Pontual • PfafsteUer (1957) (para 98 postos pluviográficos do Brasil) • Valores de α Fonte: (PfafsteUer, 1957) Precipitação Máxima Pontual • Valores de β, a, b e c para algumas cidades brasileiras Fonte: (PfafsteUer, 1957) Exemplo • Determinar a precipitação máxima total em Aracaju para um evento de período de retorno de 50 anos e uma duração de 2 horas. Curvas IDF • Expressões ob3das de ajustes de distribuição de frequência • i é a intensidade média da chuva (mm/min) • t é a duração da chuva (minutos) • T R é o período de recorrência (anos) • m,n, t 0 e K são parâmetros rela3vos ao ajuste da equação Curvas IDF • Parâmetros de equações Intensidade -‐ Duração-‐ Frequência Distribuição temporal • A distribuição temporal dos volumes precipitados condicionará o volume infiltrado e a forma do hidrograma de escoamento superficial direto originado pela chuva excedente. • A distribuição temporal da chuva e o tempo de resposta da bacia hidrográfica vão determinar os valores da vazão máxima do hidrograma e o instante de ocorrência. Distribuição Temporal • Para chuvas de curta duração, menores do que meia hora, o hietograma é caracterizado por grandes intensidades no início da precipitação; • Para chuvas de duração intermediária, menores do que 10 horas, o hietograma é representado por intensidades maiores na primeira metade da duração; • Para chuvas de grande duração, acima de 10 horas, o hietograma apresenta intensidades mais uniformes. Obtenção de Hietograma • Método do Hietograma Triangular • Método dos Blocos Alternados Método do Hietograma Triangular • ta é o tempo decorrido até o pico (ta=r.td) • tb é o tempo de recessão (tb=td-‐ta) • td é a duração da chuva • h é a intensidade no pico Método do Hietograma Triangular Coeficiente de avanço de tormentas Exemplo • Determine o hietograma triangular para uma altura de precipitação total de 55 mm ocorrida em uma duração de 100 min, sabendo que o coeficiente de avanço é de 0,5. Exemplo • Determine o hietograma triangular para uma altura de precipitação total de 55 mm ocorrida em uma duração de 100 min, sabendo que o coeficiente de avanço é de 0,5. Exemplo • Determine o hietograma triangular para uma altura de precipitação total de 55 mm ocorrida em uma duração de 100 min, sabendo que o coeficiente de avanço é de 0,5. Exemplo • Determine o hietograma triangular para uma altura de precipitação total de 55 mm ocorrida em uma duração de 100 min, sabendo que o coeficiente de avanço é de 0,5. Método dos Blocos Alternados • Seleciona-‐se a duração da tormenta (td) e o intervalo de discre3zação (Δt); • Através da relação intensidade-‐duração-‐ freqüência, obtém-‐se a intensidade de chuva para cada duração; • As intensidades são transformadas em alturas de chuva e acumuladas até o úl3mo intervalo de tempo; Método dos Blocos Alternados • Calculam-‐se os incrementos dos totais acumulados por intervalo; • Os incrementos ou blocos ob3dos são rearranjados numa seqüência tal, que no centro da duração da tormenta,se situe o bloco maior, e em seguida os demais blocos são dispostos em ordem decrescente, um à direita e o outro à esquerda do bloco maior, alternadamente. Curvas I-‐D-‐F • Expressões ob3das de ajustes de distribuição de frequência: – i é a intensidade média da chuva (mm/min); – t é a duração da chuva (min); TR é o período de recorrência (anos); n, t0, K são parâmetros de ajuste da equação. 33 i = KTR m t + to( ) n Exercício de Aplicação Dada a equação de chuva (IDF), calcule e represente graficamente o ietograma para uma chuva com duração de 5 horas dividida em intervalos de 10 minutos e com período de retorno 25 anos, u3lizando o Método dos Blocos Alternados. i (mm/min); T (anos); t (min)
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