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7 FASE DEGENERATIVO NECRÓTICA DA INFLAMAÇÃO

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FASE DEGENERATIVO-NECRÓTICA DA INFLAMAÇÃO
	Fase em que se evidencia células mortas, necrosadas e produtos de degeneração.
	Ocorre depois da ação do agente agressor e do processo inflamatório.
	Ocorre extravasamento de células da Inflamação e de líquido do vaso na Fase Irritativa. Essas células vão em direção ao tecido agredido e em direção ao agente agressor.
	Esse agente agressor causa lesões no tecido agredido, de forma direta, causando degenerações intracelulares dessas células agredidas. Isso pode evoluir ou não para necrose.
	Também podem ocorrer modificações funcionais e anatômicas consequentes e provenientes das três fases anteriores alterando a morfostase e a homeostase do tecido agredido.
	Está presente nos focos inflamatórios como indicativa da irreversibilidade das lesões nos tecidos, apresentando exsudatos serosos, fibrinosos ou purulentos. 
	A ulceração se dá quando a necrose é superficial, levando à perda do revestimento epitelial.
	Composta por células do sistema mononuclear macrofágico (linfócitos, plasmócitos e macrófagos), por destruição tecidual, decorrente da permanência do agente agressor.
	Envolve no mínimo três fases da Inflamação (Irritativa, Vascular e Exsudativa).
	A transformação morfológica e funcional do tecido lesado, característica dos processos inflamatórios, visam destruir, diluir ou isolar o agente lesivo, sendo, portanto, uma reação de defesa e de reparação do dano tecidual.
 E, por isso, pode haver lesão do tipo reversível (degeneração) e irreversível (necrose) nessa fase. Sempre dependendo de as células de defesa chegarem ao local agredido (Fase Vascular e Exsudativa).
	Quando o agente agressor entra em contato com uma célula, uma intrincada cascata de reações bioquímicas se inicia em cada sistema celular atingido o equilíbrio celular. 
A hipóxia é uma das complicadas relações envolvidas nesses mecanismos de lesão, caracterizados, principalmente, por alteração metabólica na célula, por diminuir, invariavelmente, seus níveis energéticos, mantidos pelos sistemas vitais.
Significando carência de oxigenação, a hipóxia interfere diretamente na respiração aeróbica celular, levando, no início, a uma diminuição da fosforilação oxidativa e dos níveis de ATP. O pouco ATP disponível à célula induz a uma redução do seu metabolismo. Assim, os processos de síntese de proteínas estruturais e enzimáticas ficam comprometidos, o que leva a consequências nocivas à integridade das membranas e à preservação do aparelho genético.
A Degeneração e a Infiltração, são exemplos clássicos de alterações reversíveis, onde a morfostase e a homeostase podem ser reestabelecidas. Define-se Degeneração como sendo um processo reversível após serem manifestadas alterações morfológicas (morfostase) e funcionais (homeostase) das células; já a Infiltração tem sua localização no interstício (espaço intercelular) e não diretamente na célula.
Degeneração:
A palavra Degeneração foi utilizada inicialmente por Virchow para indicar processos patológicos caracterizados por:
1. Modificações da morfologia das células com diminuição de suas funções;
2. Depósito de substâncias no interstício. Chamado de Infiltração.
O termo Degeneração é utilizado como sendo somente alterações morfológicas das células, não incluindo as alterações do interstício. 
As Degenerações são sempre processos reversíveis, ou seja, lesões compatíveis com volta da célula à normalidade, após eliminada sua causa.
“A DEGENERAÇÃO é um processo regressivo reversível, resultante de lesões não-letais, em que são manifestadas alterações morfológicas e funcionais da célula”.
“A INFILTRAÇÃO também é um processo regressivo reversível, cujas alterações morfológicas e funcionais estão localizadas no interstício”.
A característica básica desse grupo de lesões é o seu caráter de reversibilidade, ou seja, de recuperação da homeostase e da morfostase quando retirada a causa.
Necrose:
	Ao agirem sobre as células, os agentes lesivos podem causar lesões irreversíveis ou morte celular. A morte celular depende da natureza do agente agressor e da intensidade e duração da agressão. Se existe um agente agressor não letal e uma agressão não-duradoura, a lesão não causa a morte celular e o tecido é regenerado.
Nem sempre se pode estabelecer qual o processo dentre os muitos que envolvem a morte celular, que foi o responsável pela irreversibilidade da lesão. Por outro lado, podemos dizer ainda que nem sempre a morte celular seja precedida de lesões degenerativas, pois agentes agressores com alto poder de letalidade podem não dar tempo de surgir uma lesão e promover rapidamente a morte celular.
O termo Necrose é utilizado para indicar a morte celular ocorrida no organismo vivo e seguida de fenômenos de autólise. Quando a agressão é suficiente para interromper as funções vitais, os lisossomos perdem a capacidade de conter as hidrolases (enzimas destrutivas) e estas são ativadas pela grande concentração de Ca++ presente no citoplasma das células e iniciam o processo de autólise.
Qualquer agente agressor pode produzir Necrose. O aspecto da lesão varia de acordo com as causas embora diferentes agentes agressores possam produzir lesões semelhantes.
Células mortas comportam-se como um corpo estranho e desencadeiam uma resposta do organismo no sentido de promover sua reabsorção e de permitir um reparo posterior. Dependendo do tipo de tecido do órgão acometido e da extensão da área lesada, uma área de Necrose pode surgir.
Enfim, a Fase Degenerativo-Necrótica tem lesões reversíveis intracelulares em forma de Degeneração e lesões irreversíveis, com Necrose após uma agressão e as três Fases da Inflamação anteriores.

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