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8 FASE PRODUTIVA REPARATIVA DA INFLAMAÇÃO

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FASE PRODUTIVA-REPARATIVA DA INFLAMAÇÃO
É a finalização da Inflamação.
Caracterizada pela proliferação local de vasos e células, é a tentativa do organismo de reparar as alterações causadas pela agressão e pela fase exsudativa.
Ocorre um aumento na quantidade dos elementos teciduais, principalmente células, resultado das fases anteriores. O objetivo é destruir o agente agressor e reparar o tecido agredido.
Relacionada à característica de hipermetria da Inflamação, ou seja, exprime os aumentos de quantidade dos elementos celulares. Essa hipermetria da reação inflamatória visa reparar o tecido injuriado.
Pode ser traduzida pela formação de novos vasos sanguíneos, se necessário (angiogênese) e pela substituição do parênquima por células exatamente iguais às destruídas ou por fibras (fibrose).
Os participantes são parede vascular, células do vaso sanguíneo (inflamatórias), mastócitos, fibroblastos e macrófagos residentes no tecido conjuntivo, proteoglicana, fibras colágenas e elásticas e membrana basal.
REGENERAÇÃO
 INFLAMAÇÃO
 CICATRIZAÇÃO
Leucócitos e mediadores químicos diminuem para deposição de um novo tecido.
Ocorre a reabsorção dos líquidos pelos vasos linfáticos.
Ocorre a apoptose dos leucócitos.
 Regeneração: reposição pelo mesmo tecido.
Cicatrização: reposição por tecido conjuntivo.
REPARO, REGENERAÇÃO E CICATRIZAÇÃO
Reparo:
A reparação pode ser entendida como:
 "Processo de reposição do tecido destruído observado após a extinção dos agentes flogísticos".
O processo de reparação só consegue se estabilizar e atingir o seu mais alto grau quando ocorre a eliminação do agente inflamatório e de pus, caso ocorra.
O tecido inflamado e que foi destruído vem sendo resposto durante toda a Inflamação, traduzido pela Fase Produtivo-Reparativa.
Diz-se que há reparação completa quando houver restituição da morfostase e homeostase tecidual, iniciado já na Fase Irritativa da Inflamação.
A reparação pode acontecer sob dois tipos, dependendo do estado de destruição do tecido e dos graus de transformação sofridos por este durante a inflamação.
São eles:
1. Regeneração: reposição de tecido idêntico ao perdido.
 2. Cicatrização: substituição do tecido perdido por tecido conjuntivo fibroso.
 
HIPERMETRIA
Após a total eliminação do agente agressivo, com a diminuição da intensidade dos fenômenos exsudativos e irritativos, a fibroplasia e angioplasia começam a aparecer, dependendo de Fatores de Crescimento liberados por fagócitos e linfócitos T.
É caracterizada pelas transformações que ocorrem no tecido de cicatrização, sendo estas devido à diminuição progressiva da vascularização e aumento da quantidade de fibroblastos e a reorientação das fibras de colágeno.
Traduzida pela formação de vasos sanguíneos (angiogênese) e pela substituição do parênquima (a parte funcional do órgão) por fibras (fibrose). Geralmente é característica da Inflamação Crônica.
Predomínio de células mononucleares (linfócitos, macrófagos, plasmócitos) e a proliferação de fibroblastos e de vasos.
A neoformação vascular é dependente da presença, no foco inflamatório, de fatores de crescimento. Ex.: polipeptídios capazes de estimular a proliferação de vários tipos de células e estimular a proliferação do endotélio vascular.
Entre eles, destacam-se: 
a) Fator de Crescimento Epidérmico: capaz de estimular a proliferação de células epiteliais e fibroblastos.
b) Fator de Crescimento Derivado de Plaquetas: estimula a proliferação de células endoteliais, células musculares lisas e vários tipos de células tumorais. São armazenados nos grânulos das plaquetas e liberados quando as plaquetas são ativadas. Além de estimular a proliferação de endotélio, eles também estimulam a migração e proliferação de fibroblastos, células da cicatrização e regeneração.
Todos estes fatores estimuladores e inibidores de crescimento se formam e interagem nos focos inflamatórios e são responsáveis pela neoformação vascular e fibrose, que acompanham as inflamações crônicas. Do seu balanço dependerá a extensão, progressão ou término da reação.
Fatores de Crescimento Celular:
	Os Fatores de Crescimento Celular são moléculas biologicamente ativas, que regulam direta e externamente o ciclo celular.
Essas proteínas atuam em nível de membrana celular, provocando uma cascata bioquímica que leva a sua ação direta no núcleo da célula, promovendo a transcrição gênica. Diversas células epidermais e epiteliais produzem essas moléculas, tais como os macrófagos, fibroblastos e queratinócitos, que além de produzirem os fatores também são ativadas por eles para crescimento tecidual.
Geralmente, os Fatores de Crescimento controlam a divisão celular.
Além de atuar no controle da proliferação celular, atuam também nos processos de crescimento, migração, diferenciação e sobrevivência saudável da célula, auxiliando na manutenção de seus tamanhos apropriados enquanto proliferam.
Possuem amplo espectro mitogênico estimulando células de origem meso, endo e ectodermal, incluindo fibroblastos, queratinócitos, macrófagos e células endoteliais, além de estimularem a proliferação e diferenciação de uma variedade de outras células.
Os fatores de crescimento fibroblásticos possuem importante função no processo de reparo, principalmente estimulando a angiogênese.
 Em suma, os Fatores de Crescimento atuam em vários processos fisiológicos, destacando-se no processo de cicatrização, promovendo a proliferação do colágeno e dos fibroblastos com consequente reepitelização sempre após cessada a agressão.

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