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Itaipu Binacional: análise das relações entre Brasil e Paraguai e da contribuição da usina hidrelétrica nos setores energéticos e no desenvolvimento econômico de ambos os países

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Itaipu Binacional: análise das relações entre Brasil e Paraguai e da contribuição da 
usina hidrelétrica nos setores energéticos e no desenvolvimento econômico de ambos os 
países1
Matheus Eduardo Neuenfeld
Graduando em Relações Internacionais – CSE/UFSC
Orphée Alberto de Souza
Graduando em Relações Internacionais – CSE/UFSC
Ricardo de Avila Geisler
Graduando em Relações Internacionais – CSE/UFSC
Resumo
O artigo apresenta um estudo sobre a relações diplomáticas entre o Brasil e o Paraguai e o 
impacto das mesmas sobre a construção da usina hidrelétrica de Itaipu. Em seguida, o artigo 
expõe a dados sobre a geração de energia elétrica e a correlação desta com o desenvolvimento 
econômico dos países. Trata ainda de análises empíricas sobre a relação entre consumo de 
energia e desenvolvimento, fazendo uso de ferramentas estatísticas para demonstrar da forma 
mais fiel possível os resultados. Por fim, o artigo apresenta o resultado esperado que comprova 
a relação direta entre geração e consumo de energia elétrica com o desenvolvimento econômico 
de Brasil e Paraguai.
Palavras-chave: Itaipu, geração de energia, consumo de energia, desenvolvimento 
econômico, Brasil, Paraguai.
Abstract
The article presents a study on diplomatic relations between Brazil and Paraguay and their 
impact on the construction of the Itaipu hydroelectric power plant. Then, the article presents 
data on the generation of electricity and its correlation with the economic development of the 
countries. It also presents empirical analyzes on the relationship between energy consumption 
and development, making use of statistical tools to demonstrate the results as accurately as 
possible. Finally, the article presents the expected result that proves the direct relationship 
between generation and consumption of electric energy with the economic development of 
Brazil and Paraguay.
Keywords: Itaipu, energy generation, energy consumption, economic development, Brazil, 
Paraguay.
1 INTRODUÇÃO
O presente artigo busca apresentar, interpretar e analisar as considerações políticas que 
levaram ao projeto de construção e administração da usina hidrelétrica de Itaipu, bem como, o 
impacto do aumento da geração de energia, posteriormente ao início de operação da usina, no 
desenvolvimento econômico dos países diretamente envolvidos, sejam Brasil e Paraguai.
1 Trabalho elaborado para a disciplina INE7004 – Introdução à Estatística, ministrada pela prof. Dra. Andréa 
Cristina Konrath.
Mostra-se de suma importância destacar aqui o relevante papel que cada governo 
desempenhou para que a concretização do projeto da Itaipu Binacional fosse alcançada. As 
divergências políticas entre os dois países, e também com a Argentina, foram empecilhos 
durante muito tempo para que se houvesse um maior estreitamento entre as relações dos países 
da Bacia do Prata, entretanto, as mesmas divergências levaram, mais tarde, ao reconhecimento 
da necessidade de se chegar a uma solução para o constante contencioso que envolvia os dois 
países: a questão da posse das terras da Bacia do Prata. A partir disso, e da deficiência energética 
brasileira, surge o projeto da usina hidrelétrica de Itaipu.
 Para uma melhor análise e entendimento do impacto da geração e, consequentemente, 
do consumo de energia elétrica em ambos os países e a relação desses fatores com o aumento 
do desenvolvimento econômico, que será interpretado através da utilização do histórico dos 
PIBs (Produto Interno Bruto) dos dois países, este artigo exibe uma análise empírica dos dados 
e utiliza ferramentas estatísticas para maximizar a eficácia dos resultados.
2 METODOLOGIA
Considerando a questão central do artigo a influência da construção e funcionamento da 
usina hidrelétrica de Itaipu, foi utilizada uma pesquisa de levantamento, os dados foram 
adquiridos de maneira indireta, isto é, de bancos de dados como o Banco Mundial e o World 
Energy Outlook acerca das questões econômicas e energéticas de Brasil e Paraguai. Artigos de 
instituições já consagradas, como a Organização das Nações Unidas (ONU) e o Ministério de 
Minas e Energia (MME), foram consultados para a elaboração teórica e de exame para a 
constituição de uma justificativa para a consulta das variáveis utilizadas. 
Após a avaliação teórica e o levantamento dos dados, foi realizada sua apuração e 
resumo, foram utilizados gráficos e tabelas para a sua apresentação. Ao final foi realizada a 
análise e interpretação para auxiliar nas conclusões sobre o tema estatístico indutivo.
3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
3.1 As relações diplomáticas entre o Brasil e o Paraguai até a construção da Itaipu 
Binacional
A República Federativa do Brasil e a República do Paraguai têm suas relações 
diplomáticas remontadas da Guerra do Paraguai (1864 – 1870), quando o Paraguai foi derrotado 
pela aliança militar formada por Brasil, Argentina e Uruguai. Após esse fato, praticamente toda 
a condição política, econômica e social paraguaia foi moldada através da relação e influência 
de seus vizinhos mais fortes da região (e adversários na guerra supracitada), o Brasil e a 
Argentina. Brasil e Paraguai viveram também um período de ditadura militar - no Brasil de 
1964 a 1985 e no Paraguai de 1954 a 1989 - e foi nesse período de ditadura em ambos os países 
que houve as conversações, as divergências, as convergências e, finalmente, a construção da 
usina hidrelétrica de Itaipu.
Como já assinalado, o contexto paraguaio após a Guerra do Paraguai foi totalmente 
construído de acordo com os interesses brasileiros e argentinos, especialmente brasileiros. O 
Paraguai foi, por muito tempo, elemento chave da política externa brasileira e, através da 
influência sobre esse país, o Brasil obteve uma série de benefícios estratégicos na região do Rio 
da Prata, com destaque para a hegemonia do fluxo de embarcações brasileiras.
Mais tarde, na época compreendida pelo primeiro governo de Getúlio Vargas (1930 – 
1945), o Brasil se esforçou para manter o controle geopolítico da região correspondente a Bacia 
do Prata, após movimentações políticas argentinas ameaçarem a hegemonia brasileira da região. 
O Brasil, em vista disso, estreitou as relações político-econômicas com o Paraguai. Desta forma, 
o Brasil garantiu a independência paraguaia e freou as pretensões argentinas sobre a região, 
fazendo a Argentina respeitar os acordos sobre limites territoriais firmados logo após o término 
da Guerra do Paraguai.
Durante o governo de Juscelino Kubitshek (1956 – 1961), as relações entre o Brasil e o 
Paraguai ficaram ainda mais próximas. Foi já em 1956 que houve a construção da Ponte da 
Amizade entre os dois países, com o objetivo de ligar a capital paraguaia, Assunção, ao porto 
de Paranaguá, devido a um acordo firmado entre os dois países anteriormente, no qual o porto 
paranaense se tornaria o responsável pelas importações e exportações paraguaias. Logo após o 
governo de JK, na década de 60, ocorreram novos desentendimentos entre o Brasil e o Paraguai 
no em torno dos limites territoriais estabelecidos em 1872, no que corresponde a área das Sete 
Quedas. 
A solução encontrada para dar fim a esse contencioso entre as duas nações foi a de alagar 
toda a área de contestação e, a partir disso, construir uma hidrelétrica conjuntamente. A Ata de 
Iguaçu, firmada no ano de 1966, foi a concretização desse acordo entre os dois países e, 
possibilitou, no ano de 1973, o Tratado de Itaipu. Entretanto, os impasses sobre as cotas de 
utilização das águas da Bacia do Prata, não foram solucionados com o Tratado de Itaipu, em 
vista de que havia um descontentamento por parte das Argentina sobre os acordos brasileiros-
paraguaios, causando, segundo a Argentina, uma ameaça ao equilíbrio de poder na região 
(PERSSON, Luiz Felipe, 2011). Foi então,
necessária uma nova rodada de negociações para 
reestabelecer a convergência de interesses desses três países. 
No ano de 1979 foi assinado o Acordo de Cooperação Técnico-Operativa entre os três 
países (Argentina, Brasil e Paraguai), o qual dissertava sobre o aproveitamento das águas da 
Bacia do Prata, dando fim às controvérsias internacionais e marcando o início de um 
estreitamento maior nas relações desses três países. 
A usina hidrelétrica de Itaipu Binacional iniciou as suas operações em 1984, porém só 
alcançou o máximo de sua operacionalidade em geração de energia em 2007, após a instalação 
das últimas turbinas geradoras de energia, operando então com aproximadamente 14 mil 
megawatts-hora (PERSSON, Luiz Felipe, 2011).
A construção e operação da usina de Itaipu marcou uma mudança na condução da 
política externa paraguaia perante o Brasil, assim como, transformou a realidade dos dois 
países, já que possibilitou a defesa dos seus interesses próprios: o do Brasil de estabelecer uma 
condição produção energética favorável e condizente com os planos de desenvolvimento (e 
consequentemente de aumento de consumo de energia); e o do Paraguai de afirmar o controle 
sobre suas áreas na Bacia do Prata. 
3.2 Energia elétrica e desenvolvimento
De acordo com os dados exibidos pelo Banco Mundial para o ano de 2013 o consumo 
de energia per capita (kWh) dos países menos desenvolvidos (de acordo com a classificação da 
ONU) foi de 191 kWh, já para os países da UE o consumo per capita foi de 6036 kWh e dos 
EUA foi de 12988 kWh. Os dados sobre acesso à energia revelam ainda uma discrepância 
maior, sob a mesma classificação da ONU, nas populações dos países menos desenvolvidos a 
energia elétrica é um privilégio de apenas um terço da população, enquanto nos países 
desenvolvidos o acesso é pleno.
A energia elétrica, apesar de ser um tema recorrente nos debates sobre sua geração e a 
degradação do meio ambiente, é uma fonte primária para o desenvolvimento econômico e 
social. Segundo o World Energy Outlook em seu relatório de 2012, existem relações entre o 
consumo de energia per capita e o IDH, assim como a geração de energia e o crescimento do 
PIB. O acesso a energia é essencial para o funcionamento de serviços básicos para a população 
como Hospitais, Escolas e Universidades, iluminação pública, fornecimento de água e vários 
outros. O comércio, quando possui acesso a energia elétrica pode manter seu funcionamento 
quando não há mais luz natural e oferecer melhores serviços, as indústrias são extremamente 
dependentes da energia elétrica, sem ela a produção fica extremamente debilitada.
O fator social no qual a energia elétrica influencia torna-se abstrato para a maioria da 
população mundial, entretanto há de se notar que mesmo no Brasil, um pais considerado 
aspirante a potência mundial existem comunidades sem acesso a eletricidade, limitando assim 
fatores de desenvolvimento humano. O programa do governo federal brasileiro “Luz para 
Todos” lançado em 2003 proporcionou o acesso à energia elétrica para mais de 15 milhões de 
pessoas de populações rurais/isoladas. Ainda, segundo o ministério das minas e energia, “O 
resultado mostrou que 92,9% dos atendidos pelo Programa Luz para Todos disseram que 
tiveram melhoria na Qualidade de Vida; 50,8% puderam realizar atividades escolares durante 
a noite; 40,6% passaram a ter disponibilidade de Posto de Saúde na sua comunidade”; e “A 
pesquisa também mostrou que 81,1% adquiriram televisor, 78% compraram geladeira e 62,3% 
passaram a ter aparelhos celulares. Considerando o atendimento a mais de 3,2 milhões de 
famílias, isso corresponde a comercialização de 2,6 milhões de TVs, 2,5 milhões de geladeiras, 
2 milhões de telefones celulares, 1,5 milhão de liquidificadores e 823 mil bombas d'água, entre 
outros”.
4 ANÁLISE EMPÍRICA
4.1 Correlação entre PIB e Consumo de Energia per capita (kWh) para Brasil e Paraguai 
de 1971 a 2013
Realizada a coleta dos dados referentes ao PIB e ao consumo de energético per capita 
(kWh) foi realizada a análise da correlação dessas variáveis, uma vez que são variáveis 
quantitativas, para verificar a existência de causa e efeito (associação numérica) entre elas, a 
força dessa relação e a direção dela, tanto para Brasil quanto para o Paraguai. Nas Tabela XX 
e XX são exibidos os resultados do cálculo da correlação.
Como exibido e apoiado pela análise teórica a correlação entre PIB e Consumo de 
energia per capita mostrou-se muito forte, como mostra o resultado do coeficiente de Pearson 
(0.87 para o Paraguai e 0.85 para o Brasil).
4.2 Influência de Itaipu no desenvolvimento de Brasil e Paraguai
Para realizar a análise da influência da construção e funcionamento de Itaipu na 
economia de ambos os países se fez a curva de tendência do PIB pelo tempo e do consumo de 
energia elétrica per capita pelo tempo dos anos de 1971(início de dados disponíveis no banco 
mundial) até 1984(Ano no qual Itaipu começa a operar). Utilizando os dados disponíveis foi 
traçada a equação linear da reta desse período e foram calculadas as previsões para os anos de 
1984 a 2013. Após isso foi realizada a comparação com os resultados obtidos, também foi 
traçada a reta de tendência dos resultados reais desse segundo período.
Na Figura 1 é exibido o gráfico da evolução do PIB paraguaio do ano de 1971 até 1982, 
bem como sua linha de tendência e a equação da reta. Na Figura 2 a projeção é comparada com 
os dados reais e a linha de tendência dos resultados. Há uma clara discrepância entre a projeção 
e os resultados reais, entretanto após uma análise histórica da economia paraguaia nota-se que 
logo após a entrada em funcionamento da usina Itaipu há uma severa crise econômica, afetando 
assim a análise dos dados. A tendência do PIB Brasileiro de 1971 até 1983 (Figura 3) segue 
levemente o padrão Paraguaio, entretanto o Brasil entrou numa crise inferior quando afetado 
pela mesma crise que destruiu a economia paraguaia, e como nota-se na Figura 4, quando se 
faz a comparação entre a previsão e a realidade o Brasil se destaca positivamente superando as 
expetativas, devido a ajuda chinesa na importação de commodities.
Como exibido e apoiado pela análise teórica a correlação entre PIB e Consumo de 
energia per capita mostrou-se muito forte, como mostra o resultado do coeficiente de Pearson 
(0.87 para o Paraguai e 0.85 para o Brasil).
Figura 1 - PIB Paraguaio de 1971 a 1983
Fonte: Adaptado de THE WORLD BANK (2016)
Figura 2 – Comparação entre previsão e PIB real do Paraguai
Fonte: Própria
Figura 3 – PIB brasileiro de 1971 a 1983 e a equação da reta
Fonte: Adaptado de THE WORLD BANK (2016)
Figura 4 – PIB real comparado com a previsão
Fonte: Adaptado de THE WORLD BANK (2016)
Como fundamentado na análise teórica e empírica, o acesso a energia elétrica e o 
desenvolvimento econômico e social estão correlacionados. Nas Figuras 5 e 6 são exibidos o 
consumo per capita, a tendência e a equação linear para os anos de 1971 a 1983 de Paraguai e 
Brasil respectivamente. Já nas figuras 7 e 8 são realizadas as comparações entre a previsão e os 
dados reais de acordo com o banco mundial.
Figura 5 – Consumo per capita – Paraguai 1971 a 1983
Fonte: Adaptado de THE WORLD BANK (2016)
 Figura 6 - O Consumo per capita – Brasil 1971 a 1983
Fonte: Adaptado de THE WORLD BANK (2016)
Figura 7 – Comparação entre previsão e dados reais de consumo para o Paraguai
Fonte: Adaptado de THE WORLD BANK (2016)
Figura 8 - Comparação entre previsão e dados reais de consumo para o Brasil
Fonte: Adaptado de THE WORLD BANK (2016)
Observando os gráficos pode-se notar que o Brasil mesmo crescendo economicamente 
não acompanhou o ritmo crescimento do consumo de energia, isso pode se dever ao fato
da má 
gestão energética dos anos 90 e se resultado no apagão de 2001, ainda sendo consideravelmente 
difícil criar uma Itaipu por década para acompanhar o esse crescimento populacional e 
industrial. Já o Paraguai com sua crescente recuperação econômica consumiu mais que o 
previsto vem crescendo como força no Mercosul.
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
O desenvolvimento econômico e social é afetado por inúmeras variáveis, entretanto 
várias pesquisas ligam tal desenvolvimento ao acesso a energia elétrica, como demonstrado na 
correlação entre os dados de PIB e consumo de energia elétrica neste artigo.
A construção da maior usina hidroelétrica do mundo (sendo a líder em produção de 
energia elétrica por ano até hoje) numa parceria entre Brasil e Paraguai com início na década 
de 1970 foi vista com ceticismo aos olhos de suas populações e também do resto do mundo, 
entretanto 4 décadas depois, Itaipu permanece como um símbolo da busca por desenvolvimento 
na América Latina.
 Sua construção trouxe segurança energética para ambos os países, sendo que o Paraguai 
até hoje não utiliza a totalidade de seus 50% assegurados em contrato e a revende ao Brasil, 
criando vínculos políticos e harmonizando suas relações e trazendo desenvolvimento para 
ambos.
A análise dos dados obtidos apesar de distorcida por crises (e “booms”) econômicas e 
energéticas nas décadas de 80 e 90 conseguiu demonstrar a correlação entre consumo de energia 
e crescimento econômico, apesar de que por causa de tais distorções o verdadeiro impacto de 
Itaipu tenha ficado obscurecido nos resultados. Todavia, ambos os países provavelmente 
sofreriam muito mais para se recuperarem de suas crises sem a gigante binacional, que 
atualmente segundo o website da Itaipu Binacional gera 75% da energia elétrica do Paraguai e 
15% do Brasil.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Disponível em: < 
http://www.cdcgroup.com/Documents/Evaluations/Power%20economic%20growth%20and%
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PERSSON, Luiz Felipe. AS RELAÇÕES INTERNACIONAIS BRASIL-PARAGUAI: O 
CONTENCIOSO DE ITAIPU E OS DISCURSOS DO GOVERNO LULA DA SILVA. 2011. 
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Humanas, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2011. 
Disponível em: <http://repositorio.pucrs.br/dspace/bitstream/10923/1939/1/000433238-
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SOUZA, Edson Belo Clemente de. A Geopolítica da Produção do Espaço: localização da 
hidrelétrica da Itaipu Binacional. Revista Geografares, Cascavel, v. 9, p.141-167, jul. 2011. 
Disponível em: <http://www.periodicos.ufes.br/geografares/article/view/1356/1256>. Acesso 
em: 30 out. 2016.
THE WORLD BANK. World Bank Open Data. Disponível em: 
<http://data.worldbank.org/>. Acesso em: 30 de outubro de 2016.
WORLD ENERGY OUTLOOK. Energy and Development. Disponível em: < 
http://www.worldenergyoutlook.org/media/weowebsite/energydevelopment/weo2004chapter1
0.pdf>. Acesso em: 29 de outubro de 2016.

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