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sistema nervoso

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ENTOMOLOGIA APLICADA
DISCENTES
GUSTAVO RODRIGUES
LUDYO VINÍCIUS MARQUES DOS SANTOS
PABLO JOSÉ
PEDRO ERNESTO
RODOLFO BORGES
2013
FILO ARTHOPODA
Sistema nervoso e órgãos de sentido
Sistema nervoso
Figura 01 - O gafanhoto em vista lateral
 O sistema nervoso é ganglionar. Há um gânglio cerebróide bem desenvolvido e um cordão nervoso ventral, ao longo do qual há outros gânglios nervosos menores mais com alguma autonomia.
 As estruturas sensoriais dos artrópodes são eficientes e diversificadas. Há sensores químicos capazes de reconhecer a presença de alimentos ou de inimigos naturais; há receptores de paladar, como aqueles localizados nas patas das moscas; há sensores posturais semelhantes aos encontrados nos demais invertebrados (os estatocistos); receptores auditivos, receptores luminosos, etc.
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ESTRUTURA DO SISTEMA NERVOSO 
1- Sistema Nervoso Central
2- Cérebro (gânglio supraesofageano)
Protocérebro (fusão dos gânglios pré-antenais - inerva olhos e ocelos)
Deutocérebro (fusão dos gânglios antenais - inerva antenas)
Tritocérebro (inervam outras regiões cefálicas e recepção de sinais provenientes de outras regiões do corpo)
GÂNGLIO SUPRAESOFAGEANO (CÉREBRO)
PROTO
DEUTO
TRITO
GÂNGLIO SUBESOFAGEANO
Figura 02 – Esquema de gânglios supraesofageano
ESTRUTURA DO SISTEMA NERVOSO 
3- Gânglio subesofageano (fusão dos gânglios dos segmentos do ap. bucal)
4- Cordão nervoso ventral (formado por gânglios torácicos e abdominais)
 5- Sistema Nervoso Visceral (inerva os órgãos internos) 
 6- Sistema Nervoso Periférico (inerva os músculos e órgãos dos sentidos)
Gânglio subesofágico: formados pelos gânglios fundidos do terceiro, do quarto e, talvez, do quinto segmentos da cabeça que e responsável pelo movimento das peças bucais, as glândulas salivares e algumas outras musculaturas local.
A transmissão dos impulsos nervosos ocorre por via elétrica ou química;
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Órgãos endócrinos e sistema nervoso da cabeça
Figura 03 – Cabeça de um inseto generalizado
Centro endócrino: regula o crescimento, a metamorfose e outras funções:
Gânglio hipocerebral: composto por dois corpos glandulares denominados corpora cardíaca e corpora allata, esses dois órgãos trabalham juntos com as glândulas protorárcicas e certas células neurossecretoras do protocérebro. 
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Órgãos de Sentido
Olhos dos hexápodes
Ocelos simples nos estágios de larva, ninfa e frequentemente adultos.
Em adultos formam um par sobre a superfície ântero-dorsal da cabeça. Em sua maioria os adultos possui olhos compostos que podem formar imagem.
Omatídeos: parte mais externa funcional coletora de luz composta por uma lente e um cone cristalino e pela parte mais interna, sensorial formado por rabdoma e células sensoriais.
Figura 04 – Demonstração de olhos compostos e simples
Anatomia dos olhos compostos
Figura 05 – Parte interna de um olho composto (insetos)
Na extremidade de cada omatídio está a córnea, e logo abaixo o cone cristalino, que atuam como lentes para focalizar os raios luminosos para orabdoma (elemento fotossensível).
Cada omatídio capta uma imagem diminuta do campo visual a sua frente que é transmitida através de fibras nervosas até o cérebro, onde forma, juntamente com as imagens dos outros omatídios, um mosaico que é a imagem global.
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Anatomia dos olhos compostos
Figura 06 – Estrutura esquemática de um olho composto
A luz que é focalizada pelo dispositivo dióptrico sobre a extremidade do rabdoma o atravessa, sofrendo reflexões internas em suas paredes. Essas últimas funcionam como uma interface entre dois meios ópticos diferentes, e o rabdoma serve de guia de onda luminosa.
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Órgãos Sensitivos
Sensilas;
Órgãos clavados;
Órgãos cordotonais;
Figura 07 – Órgão quimiosenssorial clavado na antena de um gafanhoto
Sensilas: Conjunto de cerdas sensoriais espalhadas pelo corpo,principalmente antenas,peças bucais e pernas;
EXEMPLO FIGURA: órgão quimiosenssorial clavado na antena de um gafanhoto;
Os insetos apresentam proprioceptores internos denominados órgão cordotonais que se estendem pelas articulações monitorando o movimento e a distribuição das partes do corpo 
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Órgãos Sensitivos
Fonorreceptores;
Órgãos tímpanos;
Figura 08 – Órgão tímpanos e arista
Os fonorreceptores estão presente em grande parte dos insetos e são estruturas que apresentam cerdas simples presentes no corpo e nos apêndices, modificada, ou antenas, ou estruturas complexas denominadas órgão timpânicos. Figura a.
Esses órgãos se desenvolvem da fusão de partes da dilatação traqueal e da parede do corpo formando assim uma fina membrana timpânica que suas células receptoras localizadas aos sacos aéreos respondem a vibração de forma parecida com o que ocorre na cóclea do ouvido humano, com uma ressalva onde alguns insetos podem discriminar diferentes frequências sonoras mas outros são surdos a diferentes tons. Os órgão timpânicos pode ocorrer no abdômen, no tórax ou nas antenas anteriores auxiliando assim esses insetos na fuga de predadores. 
Figura B – Cerda plumosa denominada arista
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Órgãos Sensitivos
A comunicação dos insetos pode ocorrer por luz no caso dos vagalumes (fotócitos) pelo som no caso dos cigarras;
 O macho da cigarra apresenta duas placas amplas, ou opérculos, que cobre um complexo sistema de membrana vibratória e câmaras de ressonância. Uma membrana, o tilambe, é colocada em vibração através de músculos especiais ,e outras membranas, das câmaras de ressonância, aplicam suas vibrações, o som sai das cigarras pelo espetáculos metatorácicos.
Vagalumes – Fotócitos: agrupamento de células produtoras de luz
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Estruturas de sons das cigarras
Figura 09 – Esquema da produção de sons das cigarras.
A estrutura produtora de sons da cigarra do primeiro segmento abdominal; O som é produzido pela deformação do Timbale. 
A contração desses músculos faz com que o timbale deforme-se produzindo dessa forma o som característico.
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Órgãos Sensitivos
Abelhas – mais sofisticados comportamentos de comunicação;
Acredita-se que estas definem um mapa de navegação enquanto procuram alimento, para segurança da colmeia e garantir a fonte alimentar;
Carrega odores do alimento, néctar e pólen, nos quais podem ser localizado o ponto de coleta;
Órgãos Sensitivos
Abelhas
Também podem marcar a fonte de alimento com feromônios produzidos por glândulas especiais (glândula de Nasanov);
Possuem ainda abelhas que se movimentam em função da posição do sol, condições climáticas e pontos de referencias;
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Órgãos Sensitivos
Órgãos que liberam compostos nocivos a base de quinona para repelir predadores;
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Feromônios ou Semioquímicos
http://qnint.sbq.org.br/qni/visualizarTema.php?idTema=39
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Existem vários tipos de feromônios, que desempenham diferentes funções.
Há os feromônios sexuais
Os feromônios de alarme
Feromônios de trilha
Feromônios de agregação
Ovoposição
Feromônio de ataque
Uma alternativa eficaz para o manejo de insetos-praga.
Confundimento
Armadilhas
Aplicações de feromônios no Brasil
Broca-da-cana Migdolus fryanus
http://dc406.4shared.com/doc/nQJqc58c/preview.html
bicudo-das-palmáceas (Rhyncophorus palmarum)
https://beetlesinthebush.wordpress.com/2011/01/
lagarta-enroladeira,Benagota sp.
http://www.dowagro.com/br/lorsban/pragas/lagartaenroladeira.htm
Traça de tomateiro, Tuta absoluta
http://www.diadecampo.com.br/zpublisher/materias/Materia.asp?id=27373&secao=Artigos%20Especiais
Lagarta-do-cartucho (Spodoptera frugiperda)
http://cearaemfoco1.blogspot.com.br/2013/03/planta-se-vinga-de-lagarta-que-se.html
www.biocontrole.com.br
Lagarta falsa-medideira (Pseudoplusia includens)
1 armadilha para cada 5 hectares
Bicho-mineiro-do-café ( Leucoptera coffeella)
1 armadilha para cada hectare
Broca-pequena-do-tomateiro (Neoleucinodes elegantalis)
4 armadilhas por hectare
Lagarta-rosada (Pectinophora gossypiela)]
1 amrmadilha para cada 5 hectares
Referencial ilustrativo
Figura 01- http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAcaEAJ/olho-composto
Figura 02- http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAcaEAJ/olho-composto
Figura 03- Brusca, R.C. & G. J. Brusca. 2007. Invertebrados. 2a ed. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro. 
Figura 04- http://relojoeiromagistral.blogspot.com.br/2013/05/cientistias-criam-camera-que-imitar.html
Figura 05- http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAcaEAJ/olho-composto
Figura 06- http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAcaEAJ/olho-composto
Figura 07- http://relojoeiromagistral.blogspot.com.br/2013/05/cientistias-criam-camera-que-imitar.html
Figura 08- http://relojoeiromagistral.blogspot.com.br/2013/05/cientistias-criam-camera-que-imitar.html
Figura 09- http://relojoeiromagistral.blogspot.com.br/2013/05/cientistias-criam-camera-que-imitar.html
Referencial teórico
Brusca, R.C. & G. J. Brusca. 2007. Invertebrados. 2a ed. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro. 
FERREIRA, J.T.B. A contribuição fundamental da síntese orgânica no estudo de feromônios. Química Nova, 16, 454, 1993.
AGOSTA, W.C. Chemical comunication: the language of pheromones. Nova York: Scientific American Library, 1992.
GUIMARÃES, O. Controle biológico — atração fatal. Globo Rural, n. 140, p. 7, jun. 1997.
VILELA, E.F., FERREIRA, J.T.B., GASPAROTO, J.V., MOURA, J.I.L. Feromônios no controle de pragas. Ciência Hoje, v. 10, n. 32, 1989
ttp://www.suapesquisa.com/o_que_e/feromonio.htm acesso em 10/09/2013
http://www.meuguiasexual.com/feromonios.html acesso em 10/09/2013
http://ceticismo.wordpress.com/2007/01/26/os-seres-humanos-se-comunicam-quimicamente-por-feromonios/ acesso em 10/09/2013

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