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PRÁTICAS DE LABORÁTORIO RELATÓRIO DE FÍSICA II CORONEL FABRICIANO 1°semestre de 2013 PRÁTICAS DE LABORATÓRIO RELATÓRIO DE FÍSICA II Trabalho apresentado para avaliação na disciplina de Física II da Área de Ciências Exatas, Turno noturno, do Centro Universitário do Leste de Minas Gerais, ministrada pela Professora Adriana COMPONENTES Fabrício Carneiro Fernando Duarte Lucas Murilo Wagner Bowen Túlio Alvarenga PROFESSORA Adriana Aparecida Nunes CORONEL FABRICIANO 1°semestre de 2013 SUMÁRIO PRÁTICA 01: DENSIDADE DOS LÍQUIDOS INTRODUÇÃO Chamamos de densidade ρ(ou massa específica) o quociente entre a massa e volume. A densidade tem como unidade de medida g/cm3, mas é mais frequentemente expressaem g/ml. Ao contrário de grandezas como massa ou o comprimento, designamos adensidade como grandeza derivada, pois é definida através de outras grandezas. Quando aquecidos os corpos se dilatam. A densidade da substância da qual eles se compõem torna-se, portanto, menor. A densidade é uma grandeza intensiva, isto é, não muda, por exemplo, ao dobramos otamanho do sistema. Ela depende ponto a ponto do material. Caso a amostra sejahomogênea, seu valor é o mesmo para todos os pontos do sistema. A densidade éfunção do tipo de substância, da temperatura e da pressão. Visto ser característica de cada substância, a densidade pode ser utilizada paradeterminação da pureza de amostras, pois é significativamente alterada pela presença decontaminantes. A densidade de líquidos pode ser medidas da massa do líquido que ocupaum volume conhecido (método do picnômetro) OBJETIVOS Encontrar a densidade da água; álcool e glicerina ; Encontrar a densidade da mistura água e álcool ; Analisar o resultado com os dados tabelados; MATERIAIS E REAGENTES água ; álcool; glicerina; balança; béquer de 250 mL; Proveta; PROCEDIMENTOS Tabela 1- Foram anotados os valores medidos pela balança da massa em (g) e pelo béquer dovolume do líquido. (Volume (H2O) em ml) Massa (H2O) em g Densidade ρ da (H2O) (cm3) Desvios ∆x= x1 - x 50 ml 50 1 0,008 100 ml 99 0,990 0,002 150 ml 148 0,987 0,005 200 ml 198 0,990 0,002 Média ------------------- 0,992 0,004 2. Calculo da densidade do líquido. Densidade absoluta em g/cm3 ρ = m/v ρ1 = 50/50 = 1 g/cm3 ρ2 = 99/100 = 0,99 g/cm3 ρ3 = 148/150 = 0,987 g/cm3 ρ4 = 198/200 = 0,990 g/cm3 3. A média da densidade absoluta em g/cm3 e em Kg/m3 Media da densidade em g/cm3 ∆ρ: ρ1+ρ2+ρ3+ρ4/ (4) ∆ρ = 1+0,99+0,987+0,99/ (4) ∆ρ = 0,992 g/cm3 Media da densidade em Kg/m3 ∆ ρ = 0,992 x 1000/100 ∆ ρ = 9,92Kg/m3 4. Foi calculado o desvio relativo da densidade da água em relação ao valor provável. Desvios ∆x = x1 - x ∆x =1 – 0,992 = 0,008 g/cm3 ∆ x = 0,990 - 0,992 = 0,002 g/cm3 ∆ x = 0,987 - 0,992 = 0,005 g/cm3 ∆ x = 0,990 – 0,092 = 0,002 g/cm3 Dp(x) = (100 * I∆xI)% X Dp(x) = (100 * I0, 004I) % 0,992 Dp(x) = 0,04 % Tabela 2 –Foi anotado os valores medidos pela balança da massa em (g) e pelo béquer do volume do líquido. (Volume (álcool) em ml) Massa (álcool) em g Densidade ρ da (álcool) (cm3) Desvios ∆x= x1 - x 50 ml 45,4 0,908 0,003 100 ml 90,3 0,903 0,002 150 ml 135,7 0,904 0,001 200 ml 180,8 0,904 0,001 Média ------------------- 0,905 6. Calculo da densidade do líquido. Densidade absoluta em g/cm3 ρ = m/v ρ1 = 45,4/50 = 0,908 g/cm3 ρ2 = 90,3/100 = 0,903g/cm3 ρ3 = 135,7/150 = 0,904g/cm3 ρ4 = 180,8/200 =0,904g/cm3 7. Foi encontrada a média da densidade absoluta em g/cm3 e em Kg/m3. Media da densidade em g/cm3 ∆ρ: ρ1+ρ2+ρ3+ρ4/ (4) ∆ρ = 0,908+0,903+0,904+0,904/ (4) ∆ρ = 0,905 g/cm3 Média da densidade em Kg/m3 ∆ ρ = 0,905 x 1000/100 ∆ ρ = 9,05Kg/m3 8. Foi Calculado o desvio relativo da densidade do álcool em relação ao valor provável. ∆x = x1 - x ∆x = 0,908 – 0,905 = - 0,003 g/cm3 ∆ x = 0,903 - 0,905 = 0,002 g/cm3 ∆ x = 0,904 - 0,905 = 0,001 g/cm3 ∆ x = 0,904 -0,905 =- 0,001 g/cm3 9. Foi misturado 20 mL de água e 80 ml de álcool e calcule a densidade da mistura. m= 67,2 g volume = 100 m3 ρmistura= m/v ρmistura = 67,3/100 ρmistura = 1,334 g/cm3 ∆ ρmistura = 1,334 x 1000/100 ∆ ρmistura = 13,34Kg/m3 ATIVIDADES 1- Um liquido A tem densidade 0,5 g/cm4e outro líquido B, miscível no líquido A, tem densidade 0,8 g/cm3. Misturam-se um volume V do líquido B com volume 2V do líquido. Qual a densidade da mistura? R: 0,8+1,0 R: 1,8 g/cm3. 2- Uma substância tem 80 g de massa e volume 10 cm3. Expresse a densidade dessa substância em g/cm3 e Kg/m3. R: 80/10 R: 8 g/cm3 R: 8 x 1000 R: 8.000 kg/m3. 3- Qual é, em gramas, a massa de um volume de 50 cm3 de um líquido cuja densidade éigual a 2g/cm3? R: 2 = m/50 R: 100g 4- Por que a densidade é uma propriedade intensiva da matéria? R: Porque ela não altera com o tamanho. CONCLUSÃO Percebemos através da prática que os líquidos ao sofrerem uma alteração em sua temperatura afetam consideravelmente o valor da densidade. Logo, foram realizada a pesagem de duas substâncias (água e álcool), pois as massas pesadas podem variar de vários gramas a alguns miligramas, ou menos. Verificamos também que quando uma substancia é misturada a outra o valor da densidade é alterado. PRÁTICA 02: DETERMINAÇÃO EXPERIMENTAL DO PESO EXPECÍFICO DE UM LÍQUIDO (ÓLEO) A PARTIR DE OUTRO PESO ESPECÍFICO CONHECIDO. INTRODUÇÃO Se um recipiente é formado por diversos ramos que comunicam entre si, continuavalendo que a superfície livre de um líquido que ocupa as diferentes partes do recipiente éhorizontal, ou seja, o líquido sobe à mesma altura h em todos os ramos do recipiente.Se em dois ramos de um tubo em U temos dois líquidos de densidades diferentesρ1 ρ2, que não se misturam, eles subirão a alturas diferentes em relação a um plano ABque passa pelo mesmo fluído. OJETIVOS Conceituar massa específica, peso específico, densidade e pressão hidrostática; Determinar a densidade relativa entre dois líquidos não miscíveis; Relacionar as densidades relativas, normalmente tabeladas, com a massa específica e opeso específico da água a 4ºC sob pressão normal; Utilizar os conhecimentos adquiridos na resolução de problemas práticos. Analisar o resultado com os dados tabelados; JUSTIFICATIVA Determinar o peso específico de um liquido (óleo) a partir de outro peso específico conhecido. INTRODUÇÃO TEÓRICA Num tubo aberto em ambas extremidades, em forma de U, contendo dois líquidos não miscíveis, em repouso, de densidade diferentes, se demostra que as superfícies livres desses líquidos estão em diferentes níveis, em relação à superfície de separação desse líquidos, segundo a relação: O líquido de menor densidade irá apresentar uma coluna de altura h maior. O líquido de maior densidade irá apresentar uma coluna de altura h menor. Um tubo em U está parcialmente cheio de água. Outro líquido que não se mistura com a água é colocado em um dos ramos do tubo até que sua superfície livre esteja a uma distância d acima do nível livre da água, no outro ramo, que, por sua vez elevo-se de uma altura l em relação ao nível primitivo. Determine a massa específica em relação a água. Na Figura, se p é a pressão sobre AB, tem-se: p = p0 + ρ1 gh1 = p0 + ρ2 gh2ouh1/h2 = ρ2/ρ1 O líquido de menor densidade irá apresentar uma coluna de altura h maior. O líquido de maior densidade irá apresentar uma coluna de altura h menor. MATERIAIS E REAGENTES 01 painel metálico- TUBO EM U; Copo béquer de 300 mL; água; Óleo; seringa de 10 mL; prolongador para seringa; PROCEDIMENTOS Foi realizada a prática 2 conforme procedimento descrito abaixo; 1-Deposite o painel sobre a mesa. 1.1-Utilizando a seringa com o prolongador, foi injetado5 ml de água no interior do tubo em U. 1.2-Caso ocorra à formação de bolhas, retire as bolhas utilizando a seringa com oprolongador, 1.3- Foi verificado olhando por baixo dos meniscos, se os níveis de referência A e B acusaram mesmos valores. 1.4-Foi colocado2 mL de óleo na seringa- Feito a sucção devagar para não formar bolhas. 1.5- Foi repetido o procedimento 3 vezes alterando somente a quantidade de óleo. Sugestão: Adicionar a cada procedimento 1 ml de óleo. Figura 2 – Tubo em U contendo líquidos em equilíbrio estático Foi utilizado dado da figura 2 para registrar o observado. Foi observado que o ponto A e B pertence corresponde ao nível de referência. Nível de referência - A linha horizontal que intercepta o ponto A (ponto de separação entre dois líquidos) e as duasescalas é chamada de nível de referência. 1.6 - Preencher a tabela abaixo e realizar o cálculo da densidade considerando adensidade da águaρ=0,980065g/cm³ Tabela I - Resultados obtidos no experimento de hidrostática. numero MEDIDAs H0 (cm) h1 (cm) H2 (cm) Densidade do óleo (G/CM³) 1 56 136 126 0,908 2 34 89 83 0,914 3 25 70 66 0,925 4 13 42 41 0,957 DENSIDADE Média (G/CM³) 0,926 ANEXO 1- O tubo aberto em forma de U da figura contém dois líquidos não miscíveis, A e B, em equilíbrio. As alturas das colunas de A e B, medidas em relação à linha de separação dos dois líquidos, valem 50 cm e 80 cm, respectivamente. Sabendo que a massa específica de A é 2,0 x 103 kg/m3, determine a massa específica do líquido B. 50/80 = x/2000 80x = 100000 X = 100000/80 X = 1250 X = 1,25 x10 ³ kg/m³ Considerando g = 10 m/s2 e a pressão atmosférica igual a 1,0 x 105 N/m2, determine a pressão no interior do tubo na altura da linha de separação dos dois líquidos. P1 = Po = ρ x g x Δh P1 = 1x10 5 + 1,25 x 10 3 x 80 P1 = 100000 + (1250 x 80) P1 = 100000 + 100000 P1 = 200000 2- No diagrama mostrado a seguir, x e y representam dois líquidos não miscíveis e homogêneos, contidos num sistema de vasos comunicantes em equilíbrio hidrostático. Assinale o valor que mais se aproxima da razão entre as densidades do líquido y em relação ao líquido x. a) 0,80 b) 0,90 Δ = ρx / ρ c) 1,25 Δ = 18/20 = 0,9 d) 2,5 CONCLUSÃO Os experimentos realizados confirmaram vários itens teóricos vistos em sala de aula no aprendizado da Física II, Com a prática realizada, podemos analisar corretamente cada resultado observado e perceber que os tipos de reações variam de acordo com os diversos materiais. Foi utilizada a teoria dos vasos comunicantes e podemos perceber que quando aumentamos a pressão sobre a sua superfície superior, há um aumento da pressão que se transmite a todos os pontos do fluído. Foi o que ocorreu quando aplicado algumas gramas de água em um tubo em U contendo algumas gramas de óleo, podendo determinar assim o peso especifico de um liquido. PRÁTICA 03: A PRESSÃO NUM PONTO DE UM LÍQUIDO EM EQUILÍBRIO OBJETIVO Conhecer e operar com um manômetro de tubo aberto, usando a água como líquido manométrico. Reconhecer e utilizar convinientemente o conhecimento de que a " pressão manométrica indicada num ponto situado a uma profundidade h, de um líquido em equilíbrio, é igual ao produto do peso específico pela profundidade do ponto". Reconhecer que " a pressão num ponto situado a uma profundidade h, de um líquido em equilíbrio, é igual à pressão que atua sobre a superfície do líquido mais o produto do peso específico pela profundidade do ponto. Utilizar convenientemente o conhecimento da expressão acima. Reconhecer que: Dois pontos situados no mesmo nível de um líquido em equilíbrio suportam pressões iguais". INTRODUÇÃO Pressão atmosférica - A Terra se encontra envolvida por uma camada de gases, chamada atmosfera, que exerce sobre toda superfície terrestre uma pressão denominada pressão atmosférica Patm. Barômetro - A pressão pode ser medida por instrumentos chamados manômetros e o manômetro especial que mede a pressão atmosférica é denominado de barômetro. Figura 1-Painel hidrostático FR2 Observação : se atenha principalmente ao lado direito do painel onde se encontra o manômetro que será utilizado . O manômetro de tubo aberto é basicamente um tubo de vidro em forma de U, com uma porção líquida no seu interior (trecho yy'). O prolongamento de um dos seus ramos se encontra no interior do recipiente cuja pressão (P1) se pretende medir enquanto que a outra fica livre e em contato com a camada atmosférica (Patm). No equilíbrio, o valor da pressão manométrica (Pm) que atua na superfície do líquido manométrico, do lado fechado y, é a mesma que atua no ponto P1 no interior do recipiente é dada pela seguinte expressão. I-Pm=ρ.g. Δh ρ= massa específica do líquido manométrico (líquido que o manômetro contém) g= aceleração da gravidade local; Δh= desnível no líquido manométrico entre (y e y') Como utilizaremos água no interior deste manômetro, a pressão manométrica (diferença entre a pressão que atua no ponto a ser medido e a pressão atmosférica) será fornecida pela relação. II-Pm=9.806,65(N/m3)x Δh Através de um tubo com uma extremidade aberta conseguimos medir a pressão manométrica em um ponto com a movimentação vertical do liquido contido no tubo, utilizamos neste caso a água para provar que a pressão manométrica indicada num ponto situado a uma profundidade H, é igual ao produto do peso especifico pela profundidade no ponto. MATERIAIS e REAGENTES: 01 painel hidrostático FR2 composto por: painel manométrico, uma pinça de Mohr; escala submersível; escala milimetrada acoplável ao painel; tripé com haste de sustentação e sapatas niveladoras amortecedoras antiderrapantes; seringa descartável. 50 mL de água colorida para o manômetro 3; 01 termômetro; 01 copo de Becker PROCEDIMENTOS 1. Foi executada a montagem da figura 2. 2. Foi deixada a escala (8), aproximadamente 10 mm acima da tampa da mesa; 3. Foi anotada as posições hy e hy`, ocupadas pelas superfícies líquidas manométricas; 4. Para determinar o Δh faça a leitura da variação de posição sofrida pelas superfícies y e y` numericamente em milímetros. 5. Foi colocado o copo vazio de modo a envolver a escala de imersão e adicione água até que a extremidade do manômetro toque na superfície líquida. 6. Procedendo de maneira análoga ao ítem 5, varie a profundidade h (foi adicionado água no sistema) de 10 em 10 mm de modo a completar a Tabela (1). Profundidade no copo de Becker(x103m) Dados manométricos hy hy’ ∆h Pm=9.8x∆h(N/m2) H0=0 43 43 0 0N/m2 H1=10 46 39 7 68,0N/m2 H2=20 49 36 13 127,4N/m2 H3=30 51 34 17 166,6N/m2 H4=40 54 31 23 225,4N/m2 H5=50 57 28 29 284,2N/m2 7. Com os dados da tabela 1, faça o gráfico da pressão manométrica Pm versus profundidade H do ponto. ATIVIDADES O que é um manômetro? É o instrumento usado para medir a pressão manométrica. Qual a diferença entre pressão manométrica e pressão absoluta? A pressão manométrica é a densidade que multiplica a gravidade e a altura. A pressão absoluta é a pressão manométrica mais a pressão atmosférica. Qual a relação existente entre pressão e profundidade? A pressão monométrica e a profundidade são diretamente proporcionais, formando a reta ρ.g(constante) que é oy peso específico. CONCLUSÃO Concluímos que através de uma simples ferramenta conseguimos medir facilmente a pressão manométrica em um líquido, conseguimos verificar a veracidade da equação da pressão manométrica que é o produto do peso especifico do liquido que utilizamos pela variação da altura do liquido no tubo. PRÁTICA 04: O PRINCÍPIODE ARQUIMEDES OBJETIVO Reconhecer a presença do empuxo em função da aparente diminuição da força peso de um corpo submerso num líquido. Reconhecer experimentalmente, a dependência do empuxo em função do volume do líquido deslocado e da densidade do líquido. JUSTIFICATIVA Verificar através dos experimentos analisados o princípio de Arquimedes. INTRODUÇÃO TEÓRICA O princípio de Arquimedes é também uma consequência das leis estáticas dos fluidos. Quando um corpo é totalmente ou parcialmente mergulhado em um fluido ( líquido ou gás) em equilíbrio, o fluido exerce pressão em todos os pontos da superfície do corpo que esteja em contato com ele. A pressão é maior nas partes imersas mais profundas. A resultante de todas estas forças de pressão é uma força vertical, dirigida para cima, denominada EMPUXO do fluido sobre o corpo imerso. Princípio de Arquimedes : Todo corpo total ou parcialmente imerso em um fluido recebe deste um empuxo vertical dirigido para cima, de módulo igual ao peso do fluido deslocado pelo corpo. MATERIAIS E REAGENTES 01 copo (Becker) de 500 mL; 01 dinamômetro tubular de 2N ; 01 suporte com haste e tripé com sapatas niveladoras; 01 seringa de 20 mL (sem agulha); 01 Proveta de 100 mL Água; PROCEDIMENTOS Figura 1 1- Foi retirado lentamente o êmbolo de dentro do cilindro e comente o que ocorre considerando o princípio da impenetrabilidade da matéria (observado que o volume externo do êmbolo é igual ao volume interno do recipiente). 2- Foi verificado o zero do dinamômetro. 3- Foi Pesado o conjunto formado pelo cilindro com êmbolo. Anotado o valor encontrado como peso do corpo fora do líquido (PCFL). 4- Foi dependurado o êmbolo na parte inferior do cilindro e ambos no dinamômetro (Figura 1) 5- Foi ajustado a sustentação de modo que o êmbolo, quando dependurado, fique a uns três milímetros acima da mesa. 6- Foi mergulhado o êmbolo no interior da massa líquida do copo e anotado o valor lido como PACDL "Peso aparente do corpo dentro do líquido". 7- Foi mantido o êmbolo submerso e adicione água no cilindro. Ao fazê-lo, observado a leitura do dinamômetro e descrito o ocorrido. 8- Foi verificado utilizando uma proveta a quantidade de água que comporta no cilindro. Verificado se é igual ao volume calculado através da equação do EMPUXO. ATIVIDADES 1- Defina empuxo. “ Todo corpo mergulhado num fluido sofre um empuxo de baixo para cima equivalente ao peso do volume de fluido deslocado.” A força de reação ao deslocamento do fluido(liquido ou ar) é o Empuxo. 2- Um bloco de madeira flutua inicialmente na água com metade do seu volume imerso. Colocado a flutuar no óleo, o bloco apresenta 1/4 do seu volume emerso. Determine a relação entre as massas específicas da água e do óleo. EA =P EA =EB EB = P VA * ρA * G = V B * ρ B * G V/ 2 * ρA = V/ 4 * ρ B ρA */ 2 = ρ B / 4 Água = 2/4 = ½ Oléo = 4/2 = 2 3- Um bloco de gelo ( densidade de 0,90 g/cm3) flutua na água ( densidade de 1,0 g/cm3). Que porcentagem do volume total do bloco permanece imersa? ρA / ρ B 0,9 / 1 = 90 % 4- Um bloco de madeira de massa 0,63 Kg é abandonado cuidadosamente sobre um líquido desconhecido, que se encontra em repouso dentro de um recipiente.Verifica-se que o bloco desloca 500 cm3 do líquido, até que passa a flutuar em repouso. a) Considerando g= 10m/s2, determine a intensidade do empuxo exercido pelo líquido no bloco. b) Determine a densidade do líquido. Empuxo : E = ρ * g * v E = 1,26 * 10 * 500 E = 6300 N/cm³ Densidade : ρ = M / V ρ = 630 / 500 ρ = 1,26 g / cm³ 5- Justifique o motivo pelo qual usamos a expressão" aparente diminuição sofrida pelo peso do corpo" e não "diminuição do peso do corpo". Todo corpo mergulhado num fluído, sofre por parte do fluido, uma força vertical para cima cuja intensidade é igual ao peso do fluido deslocado pelo corpo, causando a aparente diminuição sofrida pelo peso do corpo. CONCLUSÃO Todo o material quando submerso ou parcialmente submerso sobre um liquido em repouso sofre uma força contaria a sua força peso denominada Empuxo. O Empuxo se entende divido ao valor do liquido deslocado, e é quando as foscas tende a entrar em seu equilíbrio. Caso contrário qualquer material posicionado sobre um liquido, afundaria. PRÁTICA 5: APLICAÇÃO DA EQUAÇÃO FUNDAMENTAL DA CALORIMETRIA OBJETIVOS: Determinar a quantidade de calor necessária para provocar umadeterminada variação de temperatura (∆t) na massa de 200 ml de água; Determinar a quantidade de calor ( Q) liberado por segundo; Determinar o calor específico ( c ) do óleo ; INTRODUÇÃO: A equação fundamental da calorimetria Q = m • c •∆t A quantidade de calor (Q) cedido ou recebidopor corpo é diretamente proporcional a sua massa , seu calor específico e a variação de temperatura (∆t) ocorrida. CALOR ESPECÍFICO Quantidade de calor (Q) necessária para provocar a variação de 1º C na massa de 1 grama de uma determinada substância. Material e Reagente: - bico de bunsen; - béquer de 250 ml; -água; - óleo; - cronometro; - pirômetro; Procedimento: Utilizando água: - Foi colocado um volume de 100 ml de água no béquer ; - Foi efetuada a medida da massa da água – m = 98 g - Foi verificada a temperatura inicial da água. t =24 ºC - Acendido o bico de bunsen; - Colocado o béquer sobre o bico de bunsen. - Aquecidoà água até atingir 80º C - Marcado o tempo necessário para atingir o aquecimento. Determine a quantidade total de calor recebido pela água , Adote: para a água –c= 1 cal./gºC. Q=m.c.t Q=98g.1cal/gºC.24ºC Q=2.352 cal Determine a quantidade de calor liberada pela chama por segundo; P=Q/t P=2352cal/156s P=15,07cal/s Para um volume de 520 ml de água quanto tempo à chama deve permanecer ligada para provocar a mesma variação de temperatura. 100ml 156s 520ml x x=520x156/100 x=811,2s Utilizando óleo Foi Colocado no béquer a mesma massa de óleoutilizado para a água; Verificado a temperatura inicial do óleo t =24ºC Efetuado o resfriamento da manta de amianto Colocado o béquer sobre o bico de bunsen. Foi permanecido com o bico de bunsen ligado pelo mesmo tempo utilizado para a água. Foi efetuada a medida da temperatura final. t =71ºC Determine o calor específico do óleo. c=Q/m.t c=2352cal/98gx47ºC c=0,51cal/gºC Para um volume de 280 ml de óleoqual a variação de temperatura que a chama irá provocar ficando ligado pelo de tempo. 108ml 98g 280ml x x=280x98/108 x=254,07g t=Q/c.m t=2352cal/0,51x254,07g t=18,15ºC CONCLUSÃO Através da prática verificamos experimentalmente, como ocorre o equilíbrio térmico, utilizando um calorímetro. A quantidade de energia térmica transferida da substância de maior temperatura para a de menor temperatura, é associada à quantidade de calor que a substância de menor energia irá receber. Após certo tempo, a temperatura atinge um valor constante, ou seja, atingiram um equilíbrio térmico. Para determinar a capacidade térmica do calorímetro, C, será utilizamos o método das misturas. PRÁTICA 6: CALORIMETRIA – ABSORÇÃO DE CALOR POR LÍQUIDOS (H2O) OBJETIVO Conceituar calor; capacidade térmica; calor específico e equilíbrio térmico;Verificar experimentalmente, como ocorre o equilíbrio térmico, utilizando um calorímetro; Medir a capacidade térmica do calorímetro; JUSTIFICATIVA Comprovar através de experimento de mistura de substâncias a diferentes temperaturas a equação Q=mc Δ ΔT. INTRODUÇÃO TEÓRICA Calorímetro: é um sistema fechado que não permite trocas de calor com o ambiente semelhante à garrafa térmica. Capacidade Térmica: A capacidade térmica mede a quantidade de calor necessária para que haja uma variação unitária de temperatura e está relacionada diretamente com a massa do corpo. Notação: C Capacidadetérmica Q = C T C = Q / T (2.1) Unidade de Capacidade Térmica: U (C) = 1 cal / oC Unidade de Capacidade Térmica - Sistema Internacional de Unidades: U (C) = 1 J / oC Calor Específico: para que haja uma variação unitária de temperatura de uma massa unitária de água é necessário fornecer uma quantidade de calor maior que para uma massa unitária de chumbo sofrer a mesma variação unitária de temperatura. Esta quantidade de calor, que é característica do material, é denominada calor específico. Notação: c calor específico Introduzindo a constante de proporcionalidade c, obtém-se a equação fundamental dacalorimetria: Q = m c T (2.2) c = Q/ m T Unidade de calor específico decorrente da teoria do calórico: U (c) = 1 cal / g 0C Unidade de calor específico - Sistema Internacional: U (c) = 1 joule/ (kg 0C) Equilíbrio Térmico: a quantidade de energia térmica transferida da substância de maior temperatura para a de menor temperatura, é associada à quantidade de calor que a substância de menor energia irá receber. Após certo tempo, a temperatura atinge um valor constante, ou seja, atingiram um equilíbrio térmico, estão com a mesma energia térmica. De uma forma geral, temos, que: Qganho = Qperdido onde a quantidade de calor é dada pela equação fundamental da calorimetria 2.2: Q = m c T Determinação da capacidade térmica do calorímetro: para determinar a capacidade térmica do calorímetro, C, será utilizado o método das misturas. Neste método, aquecendo uma quantidade de água a uma temperatura maior que a da água contida no calorímetro que está, por exemplo, à temperatura ambiente, quando elas são misturadas no calorímetro, a água que está a uma temperatura maior irá ceder calor à água e ao calorímetro que estão a uma temperatura menor. Pelo princípio da conservação de energia: Qganho = Qperdido MATERIAIS E REGENTES Bico de Bunsen; Tripé; Tela de amianto; 250 ml- de água; béquer; Proveta; Termômetro; Pinça; Calorímetro. PROCEDIMENTOS Em primeiro momento, colocou-se todo o material em cima da bancada, em seguida colocou-se 100 mL de água usando a proveta, no calorímetro, então mediu-se com o termômetro a temperatura ambiente da água no calorímetro. Em seguida aqueceu-se 150 mL de água ate uma temperatura de aproximadamente 50°C (anotaram-se os dados). Tabela 1 Massa1 Massa2 T1 (ºC) T2(ºC) TF(ºC) C (CAL/ºC) 100ml 150ml 27 55 42 30 C(TF-T1) + m1.C.H2O(TF-T1) = m2.C.H2O(T2-TF) C(42-27) + 100.1.(42-27) = 150.1.(42-55) C = 30 cal / ºC I - Determine a temperatura final em um sistema que ocorre a mistura 10 ml de água ( temperatura ambiente) e 60 ml de água aquecida a uma temperatura de 70ºC .Considerando o mesmo calorímetro utilizado na prática .Indique quem recebe calor e quem perde calor. 10x1x(TF-27)+30(TF-27)=-60x1(TF-70) 100TF=5280 TF=52,8ºC. CONCLUSÃO Conclui-se que através dos experimentos realizados sobre o calorímetro, identificamos que a precisão das medições de temperatura depende da precisão da graduação do termômetro e que o calorímetro realmente atua como um sistema fechado que não permite trocas de calor com o ambiente e que cada material tem uma quantidade de calor característica para que haja uma variação de temperatura, denominado calor específico. PRÁTICA 7: DILATAÇÃO LINEAR INTRODUÇÃO Quando aquecemos um corpo sólido ou líquido obtemos uma variação em suas dimensões. Isso acontece pelo fato das moléculas que compõem esse corpo se agitarem e se afastarem umas das outras com o calor. As variações que nos referimos acontecem no comprimento, na largura e espessura. Essas variações são diferentes para cada corpo, e isso vai depender do tipo de material que compõe esse corpo, a constante que informa sobre o quanto tal material se dilatará é chamado de coeficiente de dilatação linear. Esse assunto que trata de dilatação térmica tem suma importância em nosso cotidiano, pois ele está presente em situações como construção de pontes, calçadas, máquinas em geral e muitas outras coisas. O experimento de hoje trata da dilatação linear térmica e observaremos na prática o como essa dilatação acontece. OBJETIVO Medir a variação de comprimento sofrida por uma haste metálica em função da temperatura; Definir e determinar o coeficiente de dilatação térmica; MATERIAIS E REAGENTES Dilatômetro linear de precisão (Relógio comparador); Bico de Bunsen- lamparina Termopar digital- Tipo K; Barras de metal; Paquímetro digital PROCEDIMENTO 1. Foi medida a temperatura do ambiente (Temperatura da haste) através do termômetro de infravermelho; 2. Zerado o relógio comparador do dilatômetro e travar. 3. Foi medido o comprimento da haste metálica utilizando o paquímetro digital. 4. Ascendido (a lamparina)ou o Bico de Bunsen e, aquecer a haste metálica até que o cursor do relógio comparador fique constante(EQUILÍBRIO TÉRMICO). 5. Continuado com a chama acesa. Medido a temperatura em três pontosdiferentes da haste com ajuda do termômetro infravermelho. 6. Feito a MÉDIA. 7. Complete a tabela T (s) Li mm Tf - Media ∆L 24,2°C 178,06mm 76,2°C 0,21mm Cálculo do coeficiente de dilatação linear. ∆L=Li.α. ∆T 0,21mm = 178,06mm.α.(52ºC) α = 22,68 x 10-6 °c-1 ATIVIDADES 1-Uma barra que possua L0 = 100 cm e sofra uma variação de temperatura da ordem de 100ºC, e que seja feita de um material de = 1,2×10-5. Qual o valor da variação do comprimento da barra? => = 0,12 cm Duas barras de 3 metros de alumínio encontram-se separadas por 1cm à 20°C. Qual deve ser a temperatura para que elas se encostem, considerando que a única direção da dilatação acontecerá no sentido do encontro? Sendo = 55.75ºC CONCLUSÃO Conclui-se que a dilatação térmica pode, então, ocorrer quando temos um aumento no volume de um corpo que sofre variação na sua temperatura ou, quando temos uma diminuição no volume de um corpo também ocorrida por ter sido submetido a uma variação de temperatura. REFERÊNCIAS http://cienciaemcasa.cienciaviva.pt/denliquidos.html lqes.iqm.unicamp.br/.../vivencia_lqes_meprotec_densidade_arquime... http://www.coladaweb.com/quimica/fisico-quimica/densidade-massa-volumica HALLIDAY, David; RESNICK, Robert. e WALKER, Jearl. Fundamentos de Física, (6ª ed.), Vol.2. Rio de Janeiro, Livros Técnicos e Científicos, 2002. KELLER, F. J.; GETTYS, W. E.; SKOVE, M. J. Física. São Paulo: Makron Books, 1999, v. 1 e 2. TIPLER, P.A. Física. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1999. v. 1 e 2.HENNIES, C. E.; GUIMARÃES, W.O.N; ROVERSI, J.A. Problemas Experimentais em Física.Campinas-SP: UNICAMP, 1993. v. 1 e 2. http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAM90AJ/densidade-se-solidos-liquidos pt.wikipedia.org/wiki/Calorímetro mundoeducacao.uol.com.br/fisica/calorimetro.htm www.geocities.ws/saladefisica5/leituras/calorimetro.html CIDEPE, Centro Industrial de Equipamentos de Ensino e Pesquisa,Livro de atividades experimentais
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