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AULA CENTRO CIRURGICO ESTRUTURA

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ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DA UNIDADE DE CENTRO CIRÚRGICO
Profª: Ana Cristina Balsamo Laghi
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UNIDADE DE CENTRO CIRÚRGICO
É uma unidade com ambientes inter-relacionados, com instalações, equipamentos, pessoal qualificado e treinado, para a realização de procedimentos cirúrgicos, de forma a oferecer o máximo de segurança aos pacientes e às melhores condições de trabalho para a equipe técnica”
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Localização
Deve ocupar área independente da circulação geral, ficando livre do trânsito das pessoas e materiais estranhos ao serviço;
De acesso e retorno fácil aos paciente provenientes das Unidades de Internação Cirúrgica, Pronto Socorro e UTI.
Próximo às áreas de suporte (farmácia, almoxarifado, lavanderia, banco de sangue, laboratório, RX, CME)
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Para ajudar a diminuir a concentração de microrganismos, a unidade é dividida em 3 áreas:
Roupas comuns
Roupas cirúrgicas
e gorros
Roupa cirúrgica
propé, gorro e máscara
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Sala de material de limpeza 
Rouparia
SALA DE RPA
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LAVABOS
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SALA DE OPERAÇÃO - SO
É o local destinado à realização das cirurgias.
Dimensão:
Em m² e altera-se conforme a especialidade:
SO pequena: 20 m², destinada à cirurgias oftalmológicas e otorrinolaringológicas;
SO média: 25 m², destinada à cirurgias gerais, ginecológicas e urológicas;
SO grande: 36 m², destinada à cirurgias neurológicas, torácicas,cardíacas e ortopédicas.
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SALA DE OPERAÇÃO - SO
Parede: 
Deve ter cantos arredondados em todas as junções (parede/teto, parede/piso, parede/parede);
Deve ser revestida de material resistente, com superfície lisa e lavável;
Quanto à cor: ser neutra, suave e fosca para que não sejam emitidos reflexos luminosos.
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SALA DE OPERAÇÃO - SO
Piso: 
Deve ser de material que proteja o ambiente contra descarga de eletricidade gerada durante o ato cirúrgico. 
	Resistente ao uso de água e soluções desinfetantes, de superfície lisa e de fácil limpeza.
Portas: sua dimensão deve permitir a passagem de macas, camas e equipamentos cirúrgicos; deve ser revestida de material lavável, de cor neutra, suave e fosca; providas de visor, facilitando a visualização do interior da sala.
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SALA DE OPERAÇÃO - SO
Iluminação: 
Artificial, por intermédio do foco central ou fixo e luz tipo fluorescente de teto.
Foco Central –permite a luminosidade ideal em todo o campo operatório, garante a ausência de sombra e alta naturalidade na cor dos tecidos, produz o mínimo de calor no campo operatório. 
o próprio cirurgião ou assistente pode manipular o foco durante a cirurgia, por meio de dispositivo esterilizável (manopla).
É indispensável que o CC seja provido de sistema de luz de emergência.
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SALA DE OPERAÇÃO - SO
Ventilação: 
 sistema artificial, por meio de ar condicionado.
 
Características:
Promover a renovação constante do ar;
Manter a temperatura da SO entre 20º a 25º.
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SALA DE OPERAÇÃO - SO
Instalações Elétricas: 
É preconizado pelo MS tomadas elétricas de 110 e 220v, distribuidas pela sala, em paredes distintas e uma tomada para aparelho de Raio-X.
Características:
Localização – a 1,5 m do piso, devendo possuir sistemas de aterramento para prevenir choque e queimaduras no paciente e equipes.
Identificação – devem ser identificadas em 110W e 220W.
Proteção: durante a limpeza das paredes, tomadas e interruptores, devem estar protegidos, evitando que produtos químicos e a água danifiquem a fiação.
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SALA DE OPERAÇÃO - SO
Equipamentos: podem ser fixos ou móveis.
Fixos: são aqueles adaptados à estrutura da SO: 
Ex. foco central, negatoscópio, sistema de canalização de gases e ar, ar condicionado.
Móveis: são os que podem ser deslocados de uma sala para outra, a fim de atender o planejamento do ato cirúrgico de acordo com as especialidades.
Ex. mesa auxiliar, carrinho de anestesia, suporte de soro, escadinha, aspirador portátil, foco auxiliar, banco giratório, suporte de braço, hamper, equipamentos para posicionamento do paciente (coxins e talas).
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SALA DE OPERAÇÃO - SO
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MATERIAIS DE CONSUMO
São materiais geralmente descartáveis utilizados individualmente para cada cliente, em cada cirurgia.
Ex. Seringas, agulhas, gazes, compressas, medicamentos, fios cirúrgicos, drenos, sondas, cateteres.
Impressos para anotações também são considerados materiais de consumo
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A SALA DE RECUPERAÇÃO PÓS-ANESTÉSICA
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CONCEITO
É a área que se destina à receber pacientes logo após o término do procedimento anestésico-cirúrgico, até a recuperação da consciência, a normalização dos reflexos e dos sinais vitais.
Nesse local o paciente fica sob cuidados constantes das equipes médica e de enfermagem, especialmente o anestesista.
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FINALIDADE
Oferecer suporte ao paciente na fase de recuperação da anestesia;
Prevenir ou tratar possíveis complicações resultantes do ato anestésico ou cirúrgico;
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Localização
Dentro da Unidade de Centro Cirúrgico ou nas suas proximidades, para: 
 Favorecer o transporte fácil do paciente anestesiado para este local; 
Facilitar o atendimento do cirurgião e anestesiologista;
Retorno rápido à SO na vigência de uma reintervenção cirúrgica;
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Estrutura física
Planejar a unidade para permitir a visão e observação constante de todos os pacientes pelas equipes.
Número de leitos: SO + 1;
Forma: retangular ou redonda;
RH: 1 enfermeira assistencial para cada 3 a 4 pacientes não graves e 1 técnico ou auxiliar para cada 3 pacientes.
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Estrutura física
Paredes e pisos
Portas
Ventilação
Iluminação
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Estrutura física
Mesa ou balcão com telefone, sistema de comunicação interna, impressos próprios, cadeiras ou bancos.
Área para preparo de medicações, com armários e balcões para guarda dos artigos estéreis,material de consumo e medicamentos;
Sala de utilidades para limpeza dos artigos utilizados nos pacientes (comadre, papagaio);
Rouparia provida de armário;
Pias com água quente e fria
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Equipamentos e materiais
Equipamentos básicos, fixos á parede, acima da cabeceira de cada leito:
saídas de O2 com fluxômetros, 
saída de ar comprimido, 
fonte de aspiração à vácuo, 
foco de luz, 
tomadas elétricas, 
monitor cardíaco, 
oxímetro de pulso, 
esfigmomanômetro
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A cama deve ser tipo cama-maca, com grades laterais, 
Manivelas e encaixes para o suporte de soro.
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Cirurgias
Conceito e Classificação
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É a parte do processo terapêutico em que o cirurgião realiza uma intervenção manual ou instrumental no corpo do paciente.
Conceito
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Classificação das cirurgias 
Quanto à finalidade: 
Diagnóstica ou exploratória: exploração de um órgão ou cavidade para confirmar um diagnóstico. Ex. laparotomia exploradora, biópsia.
Curativa: ex. excisão de um tumor ou de um apêndice inflamado.
Reconstrutiva: reconstruir o tecido lesado e restabelecer a sua capacidade. Ex. enxerto de pele.
Radical: remoção parcial ou total do órgão. Ex. remoção do rim - nefrectomia
 
Plástica: estética ou corretiva. Ex. mamoplastia 
Paliativa:para melhorar as condições do paciente. Ex: aliviar a dor, inserir sonda de gastrostomia para auxiliar na alimentação.
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•Grande porte: cirurgias com grande probabilidade de perda de fluido e sangue. 
Exemplo: cirurgias de emergências (ferimento na região precordial), cirurgias vasculares arteriais); 
•Médio porte: cirurgias com média probabilidade de perda de fluido e sangue. Exemplo: prótese de quadril; 
•Pequeno porte: cirurgias com pequena probabilidade de perda de fluido e sangue. 
Exemplo: mamoplastia, endoscopia digestiva.
Classificação segundo o risco cardiológico
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Quanto ao potencial de urgência cirúrgica
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Cirurgia eletiva:
tratamento cirúrgico proposto cuja realização pode aguardar, podendo ser programada;
Ex: catarata, varizes de MMII.
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Cirurgia de urgência: tratamento cirúrgico que requer pronta atenção e deve ser realizado dentro de 24 a 48 horas.
Ex:infecção aguda da vesícula biliar, cálculo renal.

Cirurgia de emergência: tratamento cirúrgico que requer atenção imediata por se tratar de uma situação crítica: “salvar a vida”.
Ex. : hemorragias graves , fratura de crânio, ferida por arma de fogo ou arma branca, queimaduras extensas.
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Cirugias Limpas – eletivas, realizadas em tecidos estéreis, sem presença de drenos. Ex. herniorrafia;
Cirurgias Potencialmente Contaminadas - são aquelas realizadas em tecidos colonizados por flora microbiana pouco numerosa . Ex. gastrectomia, colecistectomia;
Cirurgias Contaminadas - são aquelas realizadas em tecido recentemente traumatizados e abertos, colonizados por flora bacteriana abundante. Ex. hemicolectomia.
Cirurgias Infectadas - são todas as intervenções cirúrgicas realizadas em qualquer tecido ou órgão, em presença de processo infeccioso (supuração local) e/ou tecido necrótico.
Quanto ao potencial de infecção
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NOMENCLATURA CIRÚRGICA
Termos utilizados para indicar o procedimento cirúrgico a ser realizado. Constituída, na maior parte, por termos gregos e latinos.
 
		 
 
Os principais objetivos da terminologia cirúrgica são:
Fornecer uma definição do termo cirúrgico;
Preparar os instrumentais e equipamentos cirúrgicos apropriados a cada tipo de cirurgia.
Prefixo
Sufixo
Intervenção cirúrgica a ser realizada
Segmento anatômico 
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GLÂNDULA
PÁLPEBRA
BEXIGA
VESÍCULA
COLON
VAGINA
INTESTINO
BAÇO 
ESTOMAGO
ADENO
BLEFAR
CISTO
COLE
COLO
COLPO
ENTERO
ESPLENO
GASTRO
PREFIXOS DA NOMENCLATURA CIRÚRGICA E SEUS SIGNIFICADOS
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PREFIXOS DA NOMENCLATURA CIRÚRGICA E SEUS SIGNIFICADOS
HISTERO
NEFRO
OFTALMO
OOFORO
ORQUI
OSTEO
OTO
PROTO
RINO
SALPINGE
TRAQUEO
ÚTERO
RIM
OLHO
OVÁRIO
TESTÍCULO
OSSO
OUVIDO
RETO
NARIZ
TROMPAS
TRAQUÉIA
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SUFIXOS DA TERMINOLOGIA CIRÚRGICA E SEUS SIGNIFICADOS
Ectomia: remoção parcial ou total de um órgão
Pexia : fixação de um órgão
Plastia: reconstrução plástica de um órgão ou tecido
Rafia: sutura de um órgão
Scopia: visualização o interior de um órgão, em geral por meio de aparelhos com lentes especiais
Tomia : abertura de um órgão 
Stomia: abertura de um novo orifício 
Anastomose: formação de passagem entre dois órgãos
Centese: punção	de um órgão para a drenagem e coleta de liquidos
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CONHECENDO O SENTIDO DO PREFIXO EM RELAÇÃO AOS ÓRGÃOS E O SENTIDO DO SUFIXO EM RELAÇÃO AO PROCEDIMENTO, CHEGA-SE A DETERMINAÇÃO DO TIPO DE CIRURGIA QUE SERÁ REALIZADA.
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NOMES DE CIRURGIAS COM SUFIXO ECTOMIA (REMOÇÃO)
Apendicectomia, Cistectomia, Esplenectomia, Gastrectomia
Hepatectomia, Pancreatectomia
NOMES DE CIRURGIAS COM SUFIXO PEXIA (FIXAÇÃO)
CISTOPEXIA, HISTEROPEXIA, NEFROPEXIA
NOMES DE CIRURGIAS TERMINADOS EM PLASTIA (RECONSTITUIÇÃO)
BLEFAROPLASTIA, MAMOPLASTIA, RINOPLASTIA
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NOMES DE CIRURGIAS TERMINADOS EM RAFIA (SUTURA)
Gastrorrafia 
Herniorrafia 
Osteorrafia
NOMES DE CIRURGIAS COM O ELEMENTO SCOPIA (OBSERVAÇÃO INTERNA)
CISTOSCOPIA 
COLONOSCOPIA 
LARINGOSCOPIA 
APARELHOS UTILIZADOS: ARTROSCÓPIO, BRONCOSCÓPIO, RETOSSIGMOIDOSCÓPIO, LAPAROSCÓPIO.
NOMES DE CIRURGIAS COM O ELEMENTO STOMIA
COLOSTOMIA			CISTOSTOMIA
TRAQUEOSTOMIA			JEJUNOSTOMIA
NOMES DE CIRURGIAS TERMINADOS EM TOMIA (CORTE)
LAPAROTOMIA, TORACOTOMIA
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1. O que é paramentação cirúrgica?
2. A paramentação é realmente necessária 
para prevenir riscos biológicos em cirurgia?
3. Quais os critérios para 
considerar seu uso adequado?
Paramentação cirúrgica
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CONCEITO
É um conjunto de barreiras para evitar a transmissão de microrganismos para os pacientes e proporcionar proteção de exposição dos profissionais a sangue e outros fluidos orgânicos
Questão 1
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PROPÉS
UNIFORME PRIVATIVO (JALECO E CALÇA)
GORRO
MÁSCARA
AVENTAL ESTÉRIL 
LUVAS ESTÉREIS 
PROTETOR OCULAR
Paramentação cirúrgica
Na SO
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Evita que microrganismos desprendidos do períneo, tronco pernas e braços dos cirurgiões sejam liberados no ambiente;
Protege esses profissionais da exposição aos fluidos orgânicos.
2. A paramentação é realmente necessária 
para prevenir riscos biológicos em cirurgia?
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3. Quais os critérios para considerar seu uso adequado?
Sequência 
de colocação
 da paramentação
(Colocados no vestiário)
Os outros componentes são colocados quando se inicia a cirurgia.
JÓIAS NÃO RECOMENDADAS
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Retém e filtra os microrganismos da orofaringe e da nasofaringe protegendo o cliente de contaminação na incisão cirúrgica. 
Protege os profissionais de respingos de sangue e outros fluidos orgânicos. Deve estar bem adaptada e cobrir nariz e boca.
São trocadas a cada paciente e não devem ser usadas fora do setor de cirurgia;
Não deve ficar pendurada ao redor do pescoço.
Máscara cirúrgica 
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Gorro ou Touca Cirúrgica
Deve cobrir completamente os cabelos para que os fios, presilhas, grampos e 
partículas de poeira ou caspa não caiam sobre o campo estéril.
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Propé e/ou sapato privativo: 
Justificado para diminuir a contaminação do chão por MO das solas dos sapatos. Deve ser de uso restrito ao centro cirúrgico.
(eficácia questionada)
Avental cirúrgico 
Evita a liberação de microrganismos oriundos do corpo dos profissionais . Com relação ao profissional, protege a pele do corpo da exposição ao sangue e outros fluidos orgânicos do cliente.
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Protetor facial ou óculos de proteção
Recomendado especialmente para proteção dos trabalhadores. Seu modelo deve permitir aderência à pele circunvizinha, evitando o contato da mucosa ocular com sangue e outros fluidos e impedindo o embaçamento por penetração da expiração.
Luvas cirúrgicas
Servem como barreira para proteger o cliente da flora microbiana das mãos da equipe cirúrgica, e evitar infecção ocupacional.
Características: flexibilidade, impermeabilidade, resistência ao tempo e aos movimentos cirúrgicos.
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