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AD 2- Legislação Tributária e Comercial

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Legislação Tributária e Comercial
Questão 1- Após estudar atentamente a evolução histórica do Direito Empresarial (p.17), discorra sobre as fases de transição dele e aborde suas peculiaridades.
O Direito Comercial passou por mudanças durante o decorrer da história, mudanças essas que acompanharam a necessidade da população. Existem três fases principais, são essas: Subjetivo-corporativista, Período Objetivo e a Teoria Subjetiva Moderna, também chamada de Teoria da Empresa.
Num primeiro momento- entre os séculos XI e XVIII- o Direito Comercial era orientado pelas Corporações de Ofício ou Guildas. Rodrigues (2011) disserta sobre tal período.
(...) baseava-se num direito fechado e classista, no qual os conflitos eram solucionados pelos cônsules, membros eleitos dentre os pares, que julgavam os litígios sem grandes formalidades.
Neste período o direito era divido em classes, onde cada classe criava suas próprias regras que seguiam os costumes da época.
Já no segundo período, chamado de Período Objetivo, o Direito Comercial foi influenciado pelo Iluminismo, que ocorreu na Idade Média. Agora não mais regido por classes, é marcado pelo livre comercio e pelo direito dos atos de comércio, que era aplicado a qualquer individuo que praticasse que fosse comerciante. Neste sentido Rodrigues (2011) diz.
Nessa segunda fase do direito comercial, podemos perceber uma importante mudança: a mercantilidade, antes definida pela quantidade do sujeito (o direito comercial era o direito aplicável aos membros das Corporações de Ofício), passa a se definida pelo objeto (os atos de comércio).
Por fim a terceira fase, denominada Teoria Subjetiva Moderna, o direito comercial não devia se ocupar apenas com alguns atos relacionados ao comercio, e sim, de forma específica. O comércio é considerado como fazendo parte da economia. E considera a empresa como centro do comércio, fazendo com que o Direito Empresarial focasse nas empresas.
Questão 2- Disserte sobre a evolução histórica do Direito Empresarial Brasileiro.
O surgimento do Direito Comercial tem ligação direta com o surgimento do Estado, onde os homens viviam no Estado de Natureza e não tinham regras ou leis que pudessem normatizar a sociedade. Assim houve a necessidade de regular a convivência entre os indivíduos, então surgiu o Estado, que trouxe contigo o direito. Todos sabem que o comercio esteve presente desde que a civilização existe, mesmo quando não havia moeda, e o comercio era regido por práticas como o escambo. Com o tempo houve evoluções no Direito Comercial, que acompanhavam a necessidade da sociedade, o direito passou por diversas transformações como dito na questão 1, e fez com que chegássemos até os dias de hoje.
No Brasil, o comercio é marcado pela exploração das colônias desde o seu descobrimento , onde o Pacto colonial era o que determinava as regras no mercado. Tudo que era produzido (açúcar, ouro, pau-brasil) passava por uma inspeção rigorosa da metrópole. Trezentos anos vivendo sob o Pacto, surgiu então a Real Junta de Comercio, Agricultura, Fábrica e Navegação. Após esse período o Brasil ficou independente e surgiu o primeiro Código Comercial, em 1850. Aos poucos foi ocorrendo a necessidade de modernizar e atualizar o Códico Comercial, foi então que em 2002 houve a unificação do Direito Civil e Comercial.
Questão 3- Diferencie personalidade de capacidade. Em seguida, responda ao questionamento. É possível falarmos em capacidade jurídica independentemente de personalidade? Por quê? Justifique sua resposta.
A personalidade é o conjunto de atributos inerentes a cada individuo, onde adquirimos a partir do momento em que nascemos. Já a capacidade se refere à aptidão de respondermos por si mesmo, seja ela natural, jurídica ou de direito.
Não seria plausível falarmos de capacidade do indivíduo independentemente da personalidade, já que para que uma pessoa seja capaz antes necessita existir, ou seja, ter personalidade.
Questão 4- Faça um quadro relacionando as Pessoas Jurídicas de Direito Público Externo, Pessoas Jurídicas de Direito Público Interno e Pessoas Jurídicas de Direito Privado. E após o quadro conceitue as pessoas jurídicas.
	Pessoas Jurídicas de Direito Público Externo
	Países soberanos, Santa Sé e Organizações Internacionais.
	Pessoas Jurídicas de Direito Público Interno
	Administração Pública Direta (União, Distrito Federal, Estados, Municípios) e Administração Pública Indireta (Autarquias, Fundações Públicas, Agências Reguladoras e Agências Executivas).
	Pessoas Jurídicas de Direito Privado
	Fundações Particulares, Associações, Organizações Religiosas, Sociedades Civis ou Simples, Sociedades Comerciais ou Empresariais, Partidos Políticos, e Entidades Estatais (Empresa Pública e Sociedade de Economia Mista).
Segundo França, 1994, p.66
As pessoas jurídicas possuem uma existência real (autonomia de personalidade e patrimonial) (...) A personalidade das pessoas jurídicas está na dependência do direito positivo, ao reconhecê-la o direito não a cria nem a concebe, senão apenas atende a imperativos do direito.
Questão 5- Fatos, atos e negócios jurídicos. Dê um exemplo para cada modalidade.
Fatos jurídicos são acontecimentos naturais ou humanos que podem produzir efeitos jurídicos. Ex: Um alagamento, um incêndio. 
O Ato Jurídico pode ser considerado as ações humanas, em que a atividade da pessoa se alia à vontade de produzir as conseqüências jurídicas oriundas do mandamento legal. Rodrigues (2011, p.36). Ex: Casamento.
Já o Negócio Jurídico caracteriza-se pela maior liberdade de deliberação das partes, na fixação dos termos e das decorrências jurídicas. Rodrigues (2011, p.36). Ex: Contrato de compra e venda.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
RODRIGUES, Luis Antônio Barroso. Livro texto da disciplina Direito Empresarial- Florianópolis: Departamento de Ciências da Administração/ UFSC; Brasília: CAPES: UAB, 2011.

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