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Radiações ionizantes 10/09/2013 VQNeto 1 Radioatividade 10/09/2013 VQNeto 2 Introdução ROENTGEN (1895) – descoberta dos raios catódicos – feixes de elétrons (THOMPSON, 1894). BECQUEREL (1896) – sal de urânio impressionara chapa fotográfica 10/09/2013 VQNeto 3 Chapa fotográfica Cartolina preta Sulfato de urânio e potássio Chapa impressionada Raios espontâneos , não diminuíam com o tempo e tinha propriedades similares aos Rχ 10/09/2013 VQNeto 4 Mme. CURIE (1897 - 1898) Estudo dos raios de Becquerel “outros elementos emitiam raios semelhantes espontaneamente” Tório Polônio “pechblenda” – mineral de urânio Rádio – 400 X mais radioativo que urânio Massa atômica do rádio RUTHERFORD (1903) Raios de Becquerel Partículas α e β PAUL VILLARD (1904) Radiação γ IRENE CURIE & FREDERIC JULIOT (1934) Elementos artificiais (P30 e N13) – bombardeio com partículas α do polônio. Propôs os termos rádio –elementos, radioatividade e transmutação radioativa Elementos comuns não radioativos em elementos radioativos 10/09/2013 VQNeto 5 Radioatividade Emissão espontânea de energia em forma de partículas e radiação – de origem no núcleos. É um fenômeno natural ou artificial, característico de algumas substâncias ou elementos químicos, chamados radioativos. Elementos radioativos são instáveis e perde energia e matéria (partículas α, β e radiação γ) para estabilizar-se. Transmutação radiativa Transformação de um elemento em outro após emissão de radiação. 10/09/2013 VQNeto 6 Aplicações das radiações Medicina Radioterapia Radiologia diagnóstica Medicina nuclear – radiofármaco (Na24) Diagnose Tratamento Estudo de doenças Biologia Estudo de transporte em plantas e metabolismo Divisão de cromossomos Volume de compartimento Conservação de alimentos Produção de energia elétrica Auto-radiografia e uso de traçadores radioativos 10/09/2013 VQNeto 7 Estrutura atômica e nuclear Átomo Central – núcleo (prótons, nêutrons, partículas subatômicas) Periférica – eletrosfera (elétrons) Núcleo: r 10 a 100.000 < eletrosfera Núcleo: 99,95% da massa do átomo Partículas subatômica Partículas Símbolos Massa Carga Négatrons 1e1 0 -1 Pósitrons 1e1 0 +1 Neutrinos 0n0 0 0 Mésonsπ Múons Dêuterons 10/09/2013 VQNeto 8 Caracterização da estrutura atômica Número atômico (Z) Número de massa (A = Z + N) Número de nêutrons (N) Nuclídio: ZSA = Z + N 1H1; 2He4; 11Na23; 92U238 Isótopos Mesmo Z; diferença de A (# N) – átomos do mesmo elemento 1H1; 1H2; 1H3 10/09/2013 VQNeto 9 Isóbaros Mesma A; diferença Z e N – átomos de elementos diferentes 28Ti50 22 = N = 26 24Cr50 Isótonos Mesmo N; diferença Z e A – átomos de elementos diferentes 14Si30; 15P31; 16S32 Emissões radiativas Emissões primárias – partículas α, β e radiação γ Originadas no núcleo 10/09/2013 VQNeto 10 Partícula α 2He4 – átomo de hélio duplamente ionizado (He++) Emissão de elementos pesados ZSA -----------------------> Z-2SA-4 + 2He4 (α) 92U238 ----------------------> 90Th234 + α 88Ra226 --------------------> 86Rn222 + α + γ 10/09/2013 VQNeto 11 Partículas β Nêutrons prótons Elétrons de origem nuclear Excesso de nêutrons em relação a estrutura estável 6C14 ---------------> 7N14 + -β 15P32 ---------------> 16S32 + -β oN1 ---------->1P1 + -β (Elétron negativo = négatron) 10/09/2013 VQNeto 12 Excesso de prótons em relação a estrutura estável 11Na22 -----------------> 10Ne22 + +β 1P1 ----------> oN1 + +β (Elétron positivo = pósitrons) 10/09/2013 VQNeto 13 Emissão Rγ Radiações eletromagnética Excesso de energia, após emissão α e β 88Ra226 ---------------> α + γ 11Na24 ---------------> -β + γ 10/09/2013 VQNeto 14 Emissões secundárias – emissão Rγ e R χ Captura K Captura de elétrons da camada K pelo núcleo que tem excesso de energia e produção de Rγ e Rχ Na22; Cl36; Cr51; Fe55; Se75; Hg197 10/09/2013 VQNeto 15 Transição isomérica Rearranjo energético das partículas intranucleares devido a um excesso de energia do núcleo. O preenchimento dos orbitais vazios ocorre com liberação de R χ mTc99; mI133 10/09/2013 VQNeto 16 Captura isomérica Elétrons orbitais absorvem Rγ (transição isomérica) e são ejetados. O preenchimento dos orbitais vazios ocorre com liberação de R χ 10/09/2013 VQNeto 17 32Ge71 + γ ------------> 32Ge71 + e- + R χ Velocidade de decaimento radioativo Tempo de meia vida (t½): tempo para que a metade de uma população de átomos de um elemento radiativos seja transmutado em outro elemento. 10/09/2013 VQNeto 18 Atividade (A) – velocidade de desintegração Número de emissões radioativas por unidade de tempo. Número de átomos que se decompõe em determinado intervalo de tempo. Curie (Ci) Nº de desintegração por unidade de tempo. 1 Ci = 3,7 x 1010 dps (pulsos por segundos) 1 Ci = 2,2 x 1012 dpm (pulsos por minutos) Quantidade da desintegração de Ra226 – quantidade grande Becquerel 1 Bq = 1 dps 1 Bq = 1 Ci/3,7 x 1010 = 2,7 x 10-11 Ci Atividade e massa do elemento Atividade específica 10/09/2013 VQNeto 19 1 Ci = 3,7 x 1010 Bq Atividade específica Dps/massa Ci/g 3,7 x 1010/g mCi/mg 3,7 x107/mg Ci/mol 3,7 x 1010/mol mCi/mmol 3,7 x 107/mmol Ci/l 3,7 x 1010/l mCi/ml 3,7 x 107/ml 10/09/2013 VQNeto 20 20 Interação das emissões radiativas com o meio material Energia das emissões radiativas Forma de energia cinética chamada elétrons-volt (eV) 1 eV – energia cinética final que 1 elétron adquire quando acelerado entre dois pontos com V. Matéria Emissões Matéria ionizada Tipo de radiação e do meio material p (A – B) = 1 volt A B 10/09/2013 VQNeto 21 Interação α (2He4) Massa = 4 Velocidade de propagação (deslocamento) = 1/30 a 1/15 da luz Penetração mínima – atinge apenas a pele humana Carga = +2 Elevada densidade de ionização Modos de interação Arraste de elétrons Atração eletrostática devido a colisão Perde, em media, 33,85 eV por ionização α de 4,8 MeV (Ra226) => 142.000 ionizações no ar em 3,5 cm. 10/09/2013 VQNeto 22 Interação β Massa = ínfima Velocidade de propagação = próxima à da luz Poder de penetração maior em relação α Carga Menor em relação a α Densidade de ionização menor em relação a α Vida curta (10-9s) Modos de interação Repulsão de elétrons – elevada Ec. Aniquilação de matéria Radiação de frenagem – aceleradores de elétrons β de 3 MeV (Ra226) => 142.000 ionizações no ar em 3,5 cm. 10/09/2013 VQNeto 23 10/09/2013 VQNeto 24 Interação Rγ Radiações eletromagnética – velocidade de propagação = luz Elevado poder de penetração – paredes de chumbo Menos ionizantes em relação à α e β Modos de interação Efeito fotoelétrico – energia até 1 MeV Efeito Compton – energia superior a 1,02 MeV Formação de par iônico – superior a 1,02 MeV Formação de prótons e anti-prótons – superior a 9 MeV 10/09/2013 VQNeto 25 25 10/09/2013 VQNeto 26 10/09/2013 VQNeto 27 Raios χ Introdução Wilhelm Conrad Röentgen 1895 – produziu RE correspondentes aos atualmente chamados Raios X. São emissões eletromagnéticas. Seu comprimento de onda vai de 0,05 Å (5 pm) até centenas de Å (1 nm). A energia dos fótons é de ordem do keV. A geração de Rχ se deve à transição de elétrons nos átomos, ou da desaceleração de partículas carregadas. Produção de Rχ Dois mecanismos Rχ orbital Rχ de frenagem Desaceleração de elétrons em eletrosferas de átomos Amperagem Corrente elétrica – quantidade de Rχ Voltagem Diferença de potencial elétrico – energia dos Rχ Classificação dos Rχ Duros Médios Moles Capacidade de penetração Uso de Rχ em exames do sistema biológico Baseia-se na absorção diferencial dos tecidos “A absorção é proporcional à densidade estrutural dos tecidos” Uso de contrastes Vasos sangüíneos São radio transparentes e requerem contrastes Soluções contendo iodo (I), que forma ligações covalente entre si. Lúmen do sistema digestivo Sais de bário (Ba) Alguns fatores Escolha da Kilovoltagem – qualidade da imagem Espessura do tecido tórax de 12 a 20 cm – 50 a 62 KV Ossos e cartilagem absorvem mais. Os demais tecidos formam sombras na imagem Escolha do produto mA.s – quantidade de Rχ Fornece a dose equivalente de exposição Rχ secundários Rχ formados nos sistemas biológicos prejudica a imagem Eliminados pelo uso de diafragmas absorventes impedem que o filme seja atingido Geração de Rχ O dispositivo é chamado de tubo de Coolidge. Tubo oco e evacuado, possui um catodo incandescente que gera um fluxo de elétrons de alta energia. Estes são acelerados por uma grande diferença de potencial e atingem ao ânodo ou placa. O ânodo é confeccionado em tungstênio – suporta calor. O tungstênio suporta até 3340 °C e possui um razoável valor de número atômico (74) o que é útil para o fornecimento de átomos para colisão com os elétrons vindos do catodo (filamento). Radiações Ultravioleta Introdução Radiação excitante dos tecidos, podendo ionizar a matéria no meio biológico Radiação eletromagnética com λ entre o Vis e Rχ λ: 380 a 1 nm. Subdivisão: espectroscopistas UV próximo (λ de 380 até 200 nm) UV distante (λ 200 até 10 nm) UV extremo (λ de 1 a 31 nm). Subdivisão - efeitos à saúde humana e ao meio ambiente: UVA (λ de 400 – 320 nm), também chamada de "luz negra" ou onda longa) Sofre pouca absorção pelo O3 estratosférico. Síntese da vitamina D no organismo Queimadura com excesso de exposição Envelhecimento precoce com excesso de a longo prazo. UVB (λ de 320–280 nm), também chamada de onda média Fortemente absorvida pelo O3 estratosférico. É prejudicial à saúde humana, podendo causar queimaduras e, a longo prazo, câncer de pele. UVC (λ de 280 - 100 nm), também chamada de UV curta ou "germicida") Completamente absorvida pelo O2 e O3 estratosférico e, portanto, não atinge a superfície terrestre. É utilizada na esterilização de água e materiais cirúrgicos. Produção de UV Uso das R UV Em laboratório Acelerar as reações fotossensíveis Fotólise – as substâncias absorvem a luz e usam a energia pra quebrar outras moléculas Acelerar a polimerização de plásticos (Acrilamida e epóxi) Tratamento de cáries dentárias Ester ilização de ambientes Caracterização de substâncias orgânicas Triptofano absorve 280 nm
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