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Prof. José Alves Dantas Prof. Dr. José Alves Dantas � Relação com a história da Contabilidade. � Desenvolvimento econômico dos países. � Crescimento das empresas e expansão das atividades produtoras. � Crescente complexidade na administração dos negócios. � Desenvolvimento tecnológico aperfeiçoa as comunicações e os transportes: condições para a explosão dos mercados globais. 3 � Aumento da demanda de capital para a ampliação dos negócios. � Ampliação dos mercados financeiro e de capitais, em escala global, com o aumento do fluxo de investimentos. � Investidores e credores podem ter objetivos distintos dos da administração. � Demanda por informações financeiras confiáveis – práticas financeiras como força motriz para o desenvolvimento da economia de mercado. 4 � Necessidade de opinião de alguém não ligado aos negócios para confirmar a veracidade das informações, o cumprimento das metas, a aplicação do capital investido de forma lícita e o retorno do investimento. � Linguagem contábil em ambiente global – convergência aos padrões IFRS do IASB. � Linguagem da auditoria em ambiente global – adoção das International Standards onAuditing (ISA), editadas pela IFAC. 5 � Filiais e subsidiárias de firmas estrangeiras. � Financiamento de empresas brasileiras através de entidades internacionais. � Crescimento das empresas brasileiras e necessidade de descentralização e diversificação de suas atividades econômicas. � Evolução do mercado de capitais – Lei 4.728/65 disciplinou o mercado de capitais e fez a primeira menção a “auditores independentes” na legislação brasileira. � Normas de auditoria promulgadas pelo Bacen (1972). 6 � Criação da CVM e lei das S/A (1976). � Normas do CFC sobre auditoria: notadamente a partir dos anos 1990. � Criação do CPC e Lei 11.638/2007: convergência contábil, o que requer mais julgamento profissional. � Adoção das ISAs no Brasil – Resolução CFC nº 1.156/2009. 7 8 Auditoria de demons- trações financeiras Foco em determinar se a informação financeira da entidade é apresentada de acordo com um framework de divulgação financeira. Propósito: obter evidências suficientes e apropriadas para expressar uma opinião quanto a se a informação financeira está livre de distorções materiais, em função de erros ou fraudes. 9 Auditoria operacional (performance) Foco em avaliar se as ações desenvolvidos pelas áreas estão sendo realizadas de acordo com os princípios de economicidade, eficiência e efetividade e se há espaço para aprimoramentos. A performance é avaliada em relação aos critérios estabelecidos e as causas para os desvios em relação a esses critérios são avaliados. 10 Auditoria de conformidade (compliance) Foco em avaliar se as atividades da entidade têm sido conduzidas de acordo com as leis, normas e regulamentos aplicáveis. Avalia se as atividades, transações financeiras e informações estão, em todos os aspectos materiais, em conformidade com os preceitos determinados pelos responsáveis pela governança. � Processo sistemático de obtenção e avaliação objetivas de evidências sobre afirmações a respeito de ações e eventos econômicos, para aferir a correspondência entre as afirmações e critérios estabelecidos e a comunicação dos resultados aos usuários (Gramling, Rittenberg e Johnstone, 2012). � O objetivo de uma auditoria de demonstrações financeiras é possibilitar ao auditor expressar uma opinião se as demonstrações financeiras são preparadas, em todos os aspectos materiais, de acordo com um framework específico de divulgação financeira (NBCTA 200 / ISA 200). � O propósito da opinião especializada do auditor independente é levar credibilidade às demonstrações financeiras. 11 � As demonstrações são de responsabilidade da administração. Ao auditor compete atribuir credibilidade a essas demonstrações. � É comum se constatar um gap de expectativas em relação ao trabalho dos auditores. � Os usuários dos serviços de auditoria podem ser divididos em dois grupos: � os auditados (o board da companhia); e � outras partes interessadas (investidores, bancos, credores, reguladores, empregados, clientes, entre outros). 12 � Cada usuário tem suas próprias expectativas com relação às responsabilidades do auditor: � Opinião sobre a fidedignidade das demonstrações financeiras; � Opinião sobre a perspectiva de continuidade operacional da companhia; � Opinião sobre a efetividade do sistema de controle interno da empresa; � Opinião sobre a ocorrência de fraudes; � Opinião sobre a ocorrência de atos ilegais. 13 � O auditor tem a responsabilidade de conduzir trabalhos com forte grau de ceticismo para obter razoável segurança sobre se as demonstrações financeiras estão livres de distorções materiais, ocasionadas por erros ou fraudes. � Limites para o que pode razoavelmente ser descoberto, considerando que os métodos de auditoria não são infalíveis. � Relação entre credibilidade e concentração do mercado de auditoria. 14 � Perspectivas de que a auditoria seja cobrada não só por posicionamento em relação aos números contábeis, mas também sobre os mecanismos de governança, incluindo: � a efetividade dos sistemas de controle interno; � a efetividade dos mecanismos de gerenciamento de riscos; e � a aderência a códigos de boas práticas de governança. � O papel dos Comitês deAuditoria. 15 � Auditoria (asseguração razoável) propicia um nível elevado de segurança, mas não absoluto: � Período limitado de tempo e custo compatível; � Informações contábeis envolvem incertezas, estimativas, informações subjetivas e julgamentos; � Procedimentos de auditoria são persuasivos (convincentes) e não conclusivos; � Fraudes podem envolver esquemas sofisticados; e � Existência do risco de detecção. 16 � Essas limitações devem ser contornadas por meio dos seguintes fatores críticos de sucesso da auditoria: � Planejamento eficaz; � Identificação e apropriada avaliação dos riscos; � Uso eficiente de amostragem em auditoria. 17 � Normas baseadas em princípios versus normas baseadas em regras. � Modelo contábil exige mais julgamentos profissionais, aumentando a subjetividade implícita na divulgação financeira, o que pode se refletir em maiores conflitos entre administração e auditores. � Maior exposição do auditor a demandas oportunistas da administração e a questionamentos after the fact por parte de reguladores e usuários. 18 � O gerenciamento de resultados ocorre quando a administração exercita escolhas contábeis para maximizar o valor da empresa ou para atender objetivos oportunistas. � Relação limítrofe entre gerenciamento de resultados e fraude contábil. � Discussões sobre a responsabilidade do auditor independente: � Argumento para a não responsabilização: o gerenciamento se dá no limite do que a norma contábil permite, não havendo, portanto, fraude. � Argumento para a responsabilização: o gerenciamento resulta na manipulação da informação contábil em benefício de quem a elabora - compromete a neutralidade da informação contábil. 19 20 Independência Zelo profissional Confidencia- lidade Objetividade Competência profissional Integridade � A independência do auditor frente à entidade salvaguarda a capacidade do auditor de formar opinião de auditoria sem ser afetado por influências que poderiam comprometer essa opinião. A independência aprimora a capacidade do auditor de atuar com integridade, ser objetivo e manter postura de ceticismo profissional. 21 Independência de pensamento Aparência de independência 22 Ameaças de familiaridade Ameaças de intimidação Ameaças de interesse próprioAmeaças de autorrevisão Ameaças de defesa de interesse do cliente
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