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Prof. Dr. José Alves Dantas 2 FASE I – ACEITAÇÃO DO CLIENTE OBJETIVO: determinar tanto a aceitação do cliente quanto pelo cliente Avaliar o histórico do cliente Avaliar as razões da auditoria Identificar se é capaz de cumprir o trabalho Determinar a necessidade de profissionais Discutir com o auditor anterior Preparar proposta para o cliente Selecionar equipe para auditoria Formalizar contrato com o cliente 3 FASE II – PLANEJAMENTO OBJETIVO: determinar o montante e os tipos de evidências e revisões necessárias Compreender a entidade e seu ambiente Compreender o controle interno Identificar as afirmações das demons- trações Avaliar os riscos de distorções materiais Determinar a materialidade Decidir sobre os riscos de auditoria Definir a amostragem Elaborar o programa de auditoria 4 FASE III – TESTES E EVIDÊNCIAS OBJETIVO: testar a efetividade do controle interno e a fidedignidade das demonstrações financeiras Testes de controles Testes substantivos de transações Procedi- mentos analíticos Testes de detalhe de saldos Pesquisa para passivos não reconhecidos 5 FASE IV – AVALIAÇÃO E COMUNICAÇÃO OBJETIVO: completar os procedimentos de auditoria e emitir opinião Avaliar as evidências Identificar eventos subsequentes Formar opinião Comunicar resultados à alta adminis- traçã0 Elaborar relatório de auditoria 6 Emitir opinião sobre se as demonstrações preparadas pela administração não apresentam distorções materiais. 7 FASE IV – AVALIAÇÃO E COMUNICAÇÃO OBJETIVO: completar os procedimentos de auditoria e emitir opinião Avaliar as evidências Identificar eventos subsequentes Formar opinião Comunicar resultados à alta adminis- traçã0 Elaborar relatório de auditoria � Os auditores devem acumular as distorções identificadas durante a auditoria e comunicá-las à administração. � Distorções não corrigidas devem ser avaliadas se são materiais, individualmente ou no agregado, e o efeito que podem ter na opinião do relatório do auditor. � O auditor deve requerer que a administração corrija tais distorções. Caso a administração se recuse a proceder os ajustes requeridos, no todo ou em parte, o auditor deve buscar as razões alegadas pelos administradores para essa recusa. 8 � O auditor necessita determinar se as distorções não corrigidas sãomateriais, individualmente ou no agregado, considerando: � O tamanho e a natureza das distorções, tanto em relação às classes de transações, grupos contábeis ou evidenciações quanto ao conjunto das demonstrações financeiras, e as circunstâncias das ocorrências; e � Os efeitos das distorções não corrigidas relacionadas aos períodos anteriores em relação às classes de transações, grupos contábeis ou evidenciações quanto ao conjunto das demonstrações financeiras. 9 � Factuais: � Erros de cálculo ou imprecisão na coleta ou processamento de informações. � São erros e devem ser ajustados, pois não pairam dúvidas sobre eles. � Decorrentes de julgamento: � Estimativa contábil incorreta derivada de uma interpretação equivocada dos fatos, da legislação ou de qualquer outra informação relacionada às demonstrações. � Necessidade de ajuste não é 100% certa. � Podem gerar discordância entre o auditor e a administração da entidade. 10 � Projetadas: � Quando a amostra examinada não fornece uma base razoável para se chegar a uma conclusão sobre a população testada. � O auditor pode solicitar que a administração investigue as distorções identificadas. � O auditor pode ajustar a natureza, a época ou a extensão dos seus procedimentos de auditoria para melhor alcançar a segurança que necessita. 11 12 FASE IV – AVALIAÇÃO E COMUNICAÇÃO OBJETIVO: completar os procedimentos de auditoria e emitir opinião Avaliar as evidências Identificar eventos subsequentes Formar opinião Comunicar resultados à alta adminis- traçã0 Elaborar relatório de auditoria � Os auditores devem obter evidência de auditoria suficiente e apropriada de que todos os eventos ocorridos entre a data das demonstrações financeiras e a data do relatório do auditor que requerem ajustes nas demonstrações financeiras foram identificados. � O auditor também deve responder apropriadamente aos fatos que se tornam conhecidos do auditor após a data do relatório do auditor, que, se tivessem sido conhecidos nessa data poderia ter resultados na alteração do relatório do auditor. � NBC-TA 560: Eventos subsequentes 13 14 Evidências de condições que existiam no encerramento do período. Exemplos: liquidação de litígio por um montante diferente do que estava registrado; disposição de equipamento que não estava sendo usado nas operações por um preço abaixo do valor contabilizado; venda de investimentos por um preço abaixo do custo registrado. Indicativos de condições que surgiram subsequentemente ao encerramento do período. Exemplos: declínio do valor de mercado dos títulos mantidos para investimento temporário ou revenda; emissão de títulos de dívida ou patrimoniais; declínio do valor de mercado do estoque como uma consequência de ações governamentais criando restrições a venda de um produto; perda de estoque não segurado como resultado de um incêndio. � Para o primeiro tipo se requer ajustamento das demonstrações financeiras e para o segundo, se material, se requer evidenciação. � O auditor deve considerar em seu relatório os efeitos decorrentes de transações e eventos subsequentes relevantes ao exame das demonstrações contábeis, mencionando-os como ressalva ou em parágrafo de ênfase, quando não ajustadas ou reveladas adequadamente. 15 � Para obter evidência apropriada e suficiente pode-se incluir procedimentos como: � Compreensão dos procedimentos de gestão estabelecidos para assegurar que eventos subsequentes sejam identificados. � Questionamentos à administração. � Leitura de atas. � Leitura das demonstrações financeiras intermediárias subsequentes, se for o caso. 16 17 FASE IV – AVALIAÇÃO E COMUNICAÇÃO OBJETIVO: completar os procedimentos de auditoria e emitir opinião Avaliar as evidências Identificar eventos subsequentes Formar opinião Comunicar resultados à alta adminis- traçã0 Elaborar relatório de auditoria � A obtenção de evidências de auditoria apropriadas e suficientes. � O nível de relevância, individualmente ou em conjunto, das distorções não corrigidas. � A adequação dos aspectos qualitativos das práticas contábeis da entidade (neutralidade nos julgamentos da administração). � A divulgação das práticas contábeis selecionadas e aplicadas. � A elaboração das demonstrações financeiras, em todos os aspectos relevantes, de acordo com a estrutura de relatório financeiro aplicável. 18 � A razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração. � A possibilidade de os usuários entenderem o efeito das transações e eventos relevantes a partir do que foi evidenciado nas demonstrações financeiras. � A adequação da terminologia usada nas demonstrações financeiras, incluindo o título de cada uma delas. � A representação justa das transações e eventos subjacentes nas demonstrações financeiras, incluindo as notas explicativas. 19 � Para formar sua opinião, o auditor deve concluir se obteve asseguração razoável sobre se as demonstrações financeiras como um todo estão livres de distorções materiais, devido a erro ou fraude.20 21 FASE IV – AVALIAÇÃO E COMUNICAÇÃO OBJETIVO: completar os procedimentos de auditoria e emitir opinião Avaliar as evidências Identificar eventos subsequentes Formar opinião Comunicar resultados à alta adminis- traçã0 Elaborar relatório de auditoria � Os resultados dos trabalhos de auditoria devem ser discutidos com os responsáveis pela governança da entidade. � Distorções que sejam claramente triviais não necessitam ser comunicadas à alta administração. 22 23 FASE IV – AVALIAÇÃO E COMUNICAÇÃO OBJETIVO: completar os procedimentos de auditoria e emitir opinião Avaliar as evidências Identificar eventos subsequentes Formar opinião Comunicar resultados à alta adminis- traçã0 Elaborar relatório de auditoria � Conclusão na forma positiva: 24 Em nossa opinião, as demonstrações financeiras representam adequadamente, em ..... de acordo com ............ � Conclusão na forma negativa: 25 Com base na nossa revisão, não temos conhecimento de nenhuma modificação relevante que deva ser feita nas Informações FinanceirasTrimestrais ...... � Conclusão sobre o alcance da auditoria: � Os procedimentos aplicados na auditoria são suficientes e adequados (NBCTA 330)? � A extensão dos trabalhos, tendo em vista o nível de materialidade utilizado na execução da auditoria, é adequada (NBCTA 450)? � Em caso positivo, não há problemas com o alcance do trabalho – Relatório semmodificação (NBCTA 700). � Em caso negativo, há problemas com o alcance do trabalho – Relatório commodificação (NBCTA 705). 26 � Conclusão sobre a relevância das distorções não corrigidas: � O auditor deve determinar se as distorções não corrigidas são relevantes individualmente ou em conjunto em relação às demonstrações financeiras tomadas em conjunto. � Se não forem relevantes – Relatório sem modificação, mas .... (NBCTA 700). � Se forem relevantes – Relatório commodificação (NBCTA 705). 27 � Emissão de relatório diferente do padrão, incluindo modificações, seja por meio de ressalvas ou outras modificações. 28 Natureza do assunto que gerou a modificação Disseminação dos efeitos ou possíveis efeitos sobre as demonstrações Relevante, mas não generalizado Relevante e generalizado Demonstrações com distorções relevantes Impossibilidade de obtenção de evidência apropriada e suficiente Ressalva Adversa Abstenção de opinião Ressalva � Efeitos generalizados sobre as demonstrações contábeis são aqueles que, no julgamento do auditor: � não estão restritos a um ou mais elementos, contas ou itens específicos das demonstrações contábeis; � se estiverem restritos, representam ou poderiam representar uma parcela substancial das demonstrações contábeis; ou � em relação às divulgações, são fundamentais para o entendimento das demonstrações contábeis pelos usuários. 29 � Quando o auditor considera necessário chamar a atenção do usuário para um assunto fundamental para a compreensão das demonstrações financeiras. � Utilizado desde que o auditor tenha evidências apropriadas e suficientes de que o assunto não distorce materialmente as demonstrações financeiras. � O parágrafo de ênfase indica que a opinião do auditor não é modificada em relação ao assunto enfatizado. 30 � Utilizado para o auditor comunicar questões não contempladas nas demonstrações financeiras e que, no julgamento do auditor, são relevantes para a compreensão da auditoria por parte dos usuários. 31 � O auditor deve determinar se as demonstrações financeiras incluem a informação comparativa, em bases consistentes, exigida pela estrutura de relatório financeiro aplicável. � Se o auditor tomar conhecimento de uma possível distorção material na informação comparativa, deve aplicar procedimentos adicionais para obter evidências suficientes e apropriadas para confirmar ou não tal situação. 32 � Se a opinião do auditor sobre as demonstrações do período anterior difere daquela anteriormente expressa, deve divulgar as razões substanciais para a opinião diferente no parágrafo de “outros assuntos”. � Se as demonstrações do período anterior foram examinadas por outro auditor, além de expressar uma opinião sobre as demonstrações financeiras do período corrente, o auditor deve incluir em um parágrafo de “outros assuntos” o tipo de opinião expressa pelo auditor antecessor e se a opinião foi modificada, as razões para tal. 33
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