Buscar

PREPARO E PADRONIZAÇÃO DE SOLUÇÃO DE NaOH

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE DE VILA VELHA – UVV
ENGENHARIA QUÍMICA
KAROLINNY DE OLIVEIRA VAZ
THAYNARA COSTA
SANTES CAZASSA
Prática n° 02 (09/08/2017)
PREPARO E PADRONIZAÇÃO DE SOLUÇÃO DE NaOH
Disciplina: Laboratório de Química Analítica
Professor (ª): Luciana Brunhara Biazati
VILA VELHA
14 DE AGOSTO DE 2017
INTRODUÇÃO 
Quando se dispõe de um reagente no estado puro, prepara-se uma solução como molaridade definida pela pesagem de um mol, ou de uma fração definida do mol, ou de um múltiplo definido do mol, dissolvendo-se a massa pesada em um solvente apropriado, usualmente a água, e completando-se a solução até um volume conhecido. Não é essencial que se pese exatamente 1 mol (ou um múltiplo ou um submúltiplo do mol); na prática é mais conveniente preparar uma solução um pouco mais concentrada do que se deseja e depois diluir com água destilada até que se ter a molaridade desejada. Ee M1 for a molaridade que se quer, se V1 for o volume depois da diluição, se M2 vou a molaridade obtida inicialmente e V2 o volume inicial, tem-se . O volume de água a ser adicionado ao volume V2 é (V1 - V2) mL. 
A seguir arrolamos algumas substâncias que podem ser obtidas no estado de elevada pureza e que por isso são apropriadas para a preparação de soluções padrões: carbonato de sódio, hidrogenoftalato de potássio, ácido benzóico, tetraborato de sódio, ácido sulfâmico, hidrogenoiodato de potássio, Oxalato de sódio, prata, nitrato de prata, cloreto de sódio, cloreto de potássio, iodo, bromato de potássio, iodeto de potássio, dicromato de potássio, nitrato de chumbo e óxido de Arsénio (III). 
Quando não se tem o reagente na forma pura, como é o caso da maior parte dos hidróxidos alcalinos, de alguns ácidos inorgânicos e de várias substâncias deliquescentes, prepara-se inicialmente soluções que tenham aproximadamente a molaridade desejada. Depois estas soluções são padronizadas pela titulação contra solução de uma substância pura com a concentração conhecida. É boa prática, em geral, padronizar uma solução mediante uma reação do mesmo tipo que aquela na qual a solução será empregada e, tanto quanto possível, nas mesmas condições experimentais. Reduzem-se assim, consideravelmente, ou cancelam-se, os erros de titulação e outros erros. Este método indireto é o adotado para a preparação, por exemplo, de soluções da maior parte dos ácidos (pode-se pensar diretamente, no entanto, o azeótropo do ácido clorídrico), de soluções de hidróxido de sódio, de hidróxido de potássio e de hidróxido de bário, de permanganato de potássio, de tiocianato de amônio e de potássio e tiossulfato de sódio. (VOGUEL, 1992).
As principais técnicas usadas em análise quantitativa baseiam-se na reprodutibilidade de reações químicas adequadas, em medidas elétricas apropriadas, na medida de certas propriedades espectroscópicas, no deslocamento característica, sob condições controladas, de uma substância em um meio definido. (VOGUEL, 1992).
O acompanhamento quantitativo das reações químicas é a base dos métodos tradicionais ou “clássicos” da análise química: gravimetria, titrimetria e volumetria. (VOGUEL, 1992).
Na análise titrimétrica, efetuada na prática, às vezes chamada de análise volumétrica, trata-se a substância a ser determinada com um reagente adequado, adicionado na forma de uma solução padronizada, e determina-se o volume de solução necessário para completar a reação. As reações titrimétricas comuns são as de neutralização (reações ácido-base), a complexação, a precipitação e as reações de oxidação-redução. (VOGUEL, 1992).
Nessa técnica, alguns produtos químicos são freqüentemente usados em determinadas concentrações como solução de referência. Estas substâncias são conhecidas com padrões primários ou padrões secundários. Um padrão primário é um substancia suficientemente pura para que se possa preparar uma solução padrão por pesagem direta e diluição até um determinado volume de solução. (VOGUEL, 1992).
Um padrão secundário é um composto que pode ser usado nas padronizações e cujo teor de substância ativa foi determinado por comparação contra um padrão primário. Em outras palavras, uma solução padrão secundária é aquela em que a concentração do soluto dissolvido não foi determinada por pesagem do composto dissolvido, mas pela titulação de um volume de solução com um volume conhecida de uma solução padrão primária. (HARRIS, 2005).
Titulação é uma das técnicas universais de química e é geralmente usada para determinar a concentração de um soluto. As titulações podem ser do tipo ácido – base, na qual um ácido reage com uma base, ou titulação redox, na qual a reação é entre um agente redutor e um agente oxidante. (ATKINS; JONES, 2006).
Em uma titulação, pequenos volumes da solução de reagente – o titulante, são adicionados ao analito (titulado) até que a reação termine. (HARRIS, 2005).
O ponto de equivalência, ou ponto estequiométrico, ocorre quando a quantidade de titulante adicionado é a quantidade exata necessária para uma reação estequiométrica como analito. Neste ponto, o número de mols de OH- (ou H+) adicionados como titulante é igual ao número de mols de H+ (ou OH-) inicialmente presente no analito. O sucesso da técnica de titulação está em detectar esse ponto. (ATKINS; JONES, 2006 apud HARRIS, 2005).
O ponto final de uma titulação é indicado por uma mudança súbita em alguma propriedade física da solução que pode ser indicada, mais simplesmente, pelo uso de um indicador adequado, que é um composto com uma propriedade física (normalmente a cor) que muda abruptamente quando próximo ao ponto de equivalência. A mudança é causada pelo desaparecimento do analito ou pelo aparecimento de um excesso de titulante. (HARRIS, 2005).
Em alguns casos, o ponto final de uma titulação não é exatamente igual ao ponto de equivalência, pois às vezes é preciso a adição de mais solução, para que ocorra o aparecimento da cor, do que a necessária para reagir com o analito. Essa diferença é o inevitável erro analítico, pois com a escolha de uma propriedade física apropriada, cuja mudança é facilmente observada (tal como a cor de um indicador apropriado ou o pH), é possível que o ponto final fique muito próximo ao ponto de equivalência. (HARRIS, 2005).
QUESTIONÁRIO 
Escreva a equação química envolvida na padronização da solução de NaOH.
NaOH + KHC8H4O4 H2O + KNaC8H4O4 
Por que é necessário deixar o biftalato de potássio por 2 horas na estufa à 110°C?
Para eliminar qualquer resíduo de água que esteja presente no biftalato de potássio.
 
Justifique possíveis fatores responsáveis pela diferença entre a concentração molar teórica e real da solução de NaOH.
A diferença entre as concentrações pode ocorrer por várias alterações como alguns descuidos com a pesagem do material ou podendo ser no momento da diluição também ou da ambientação, manuseio não correto da bureta e até mesmo há falta de precisão.
Um motivo também relevante que pode ter ocorrido é a presença de água na massa inicial do NaOH. 
Qual é a concentração real da solução preparada? Escreva todos os cálculos envolvidos no experimento. 
MR: Molaridade real
MT: Molaridade teórica MR = MT x Fc
Fc: Fator de correção Fc = VT / VR
VT: Volume teórico
VR: Volume real 
 
 
CONCLUSÃO 
Ao preparar e padronizar uma solução de hidróxido de sódio através do método de Análise Volumétrica chamado titulação, chegamos a resultados finais que não condiziam 100% com os cálculos teóricos. Isso ocorre, pois, a prática da titulação está submetida a fatores externos que podem gerar erros, no entanto, esses erros são esperados e causaram pequena divergência dos valores esperados. 
O uso de padrão primário confiável é essencial para a obtenção de resultados analíticos válidos, uma vez que este interfere nos dados de volume e molaridade utilizado nos cálculos. Devemos também considerar importância de solução padronizada,pois, uma padronização segura permite a utilização da solução em futuros experimentos – com uma menor taxa de erro esperada.
BIBLIOGRAFIA
ATKINS, P. W.; JONES, L. “Princípios de Química: Questionando a Vida Moderna e o Meio Ambiente”. 3. ed. Porto Alegre: Bookman, 2006. 914 p.
HARRIS, D. C. “Análise Química Quantitativa”. 5. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2005. 876p.
VOGEL, A. I. Análise química quantitativa. 5. Ed. Rio de Janeiro: Guanabara, Koogan, 1992. 712 p.

Outros materiais