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MTC e Zang Fu e Meridianos 1

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Shiatsu
Mariana Werkhaizer Ferraz
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Fundamentos da MTC
A Medicina Tradicional Chinesa (doravante designada MTC), quando em contato de estudo e trabalho se mostra como um caminho de tratamento, mas logo em seguida percebemos que para tratar uma doença precisamos desenvolver o nosso auto-conhecimento. Assim percebemos que a mtc é um caminho de transformação, uma opção de vida. 
A mtc está baseada em princípios filosóficos, na observação dos fenômenos da natureza e sua influencia energética no ser humano.
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O objetivo das práticas terapêuticas baseadas na mtc, é compreender os fatores que propiciaram ao indivíduo o seu desequilíbrio energético e tentar estabelecer a fluidez energética obtendo o equilíbrio.
O seu diagnóstico procura estabelecer relações do seu comportamento, alimentação, analisa odores, transpiração, pulso, língua, condições da natureza que esteve exposto entre outras coisas para determinar qual é o princípio de tratamento a ser realizado. 
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Histórico da MTC
O mais antigo livro de medicina que ainda se tem uso é o “HUANG DI NEI JING” (Tratado de Medicina Interna do Imperador Amarelo), tendo sido encontrado um exemplar em escavações arqueológicas e datado de cerca de 500 a.C. O tratado é divido em 2 volumes o 1º é referido como sendo o Livro da Patologias, e o 2º como o Livro da Acupuntura. Portanto, pode-se assegurar uma história escrita de pelo menos 2.500 à mtc.
No Brasil, a mtc foi trazida principalmente por imigrantes que introduziram aqui o Shiatsu e a Acupuntura há 100 anos.
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Filosofia Taoísta
Tao é tudo o que existe e ao mesmo tempo nada. É o princípio da unicidade. 
O taoísmo se utiliza do conhecimento das ciências mítica, cosmoligica, tchi kun, meditação, poesia e filosofia, para que o indivíduo através do auto-conhecimento se torne um como o universo.
O principal elemento do taoísmo é o YIN YANG, é a conceituação e o estudo da dualidade energética, estudaremos mais adiante.
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O Conceito de Tchi
A Medicina Tradicional Chinesa (MTC) considera a função do corpo e da mente como o resultado da interação de determinadas substâncias vitais. Essas substâncias manifestam-se em vários níveis de ‘substancialidade’, de maneira que algumas delas são muito rarefeitas e outras totalmente imateriais. O corpo e a mente não são vistos como um mecanismo, mas como um círculo de energia e substâncias vitais interagindo uns com os outros para formar o organismo. A base de tudo é o Tchi: todas as outras substâncias vitais são manifestações do Tchi em vários graus de materialidade, variando do completamente material, tal como os fluídos corpóreos, para o totalmente imaterial como a mente.
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O Conceito de Tchi
Os filósofos e médicos chineses observaram o Tchi dos seres humanos como resultado da interação do Tchi do Céu e da Terra.
De acordo com eles, há muitos tipos diferentes de Tchi humano, variando do tênue e rarefeito ao mais denso e duro. Todos os tipos de Tchi, todavia, são na verdade um único Tchi, que simplesmente se manifesta de diferentes formas.
A circulação debilitada pode resultar na condensação excessiva do Tchi, o que significa que o Tchi se transforma patologicamente em denso, formando tumores, massas ou calombos.
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O Conceito de Tchi
Tchi – Energia Cósmica ou Vital que constitui todos os seres animados e seres inanimados do Universo;
Trata-se da força natural, emanada do absoluto que gera, cria, anima e movimenta todos os fenômenos deste mundo;
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O Conceito de Yin e Yang
O Tchi constitui-se de duas polaridades: o Yin e o Yang. Yin e Yang não são energias diferentes, mas sim aspectos diferentes de uma mesma energia.
Segundo o Nei Ching: “todo o universo é uma oscilação de forças do Yin e do Yang. Se o Yin e o Yang não estiverem em harmonia é como se não houvesse outono em contraste com a primavera, inverno em contraste com o verão. Quando o Yin e o Yang se separam, o Tchi se esvai e o sopro de vida se extingue.”
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Características de Yin e Yang
Yin			Yang
Lua			Sol
Terra			Céu
Noite			Dia
Água			Fogo
Inverno			Verão
Frio			Calor
Mulher			Homem
Interno			Externo
Profundo			Superfície
Órgãos			Vísceras
Baixo			Alto
Calma			Agitada
Fraca			Forte
Fria			Quente
Úmida			Seca
Ascendente			Descendente
Flacidez			Rigidez
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Sistemas Yin e Yang
Alguns sistemas pertencem ao Yang e outros ao Yin. Os sistemas Yang transformam, digerem e excretam substâncias ‘impuras’ dos alimentos e fluídos. Os sistemas Yin estocam as essências ‘puras’ resultantes do processo de transformação, elaboradas pelos sistemas Yang. Temos a seguinte citação: “os cinco sistemas Yin estocam...mas não excretam... os seis sistemas Yang transformam e digerem, mas não estocam.
Desta maneira, os sistemas Yang, em conformidade com a correspondência do Yang à atividade, são constantemente enchidos e esvaziados, transformando, separando e excretando os produtos alimentares para produzir o Tchi. Eles estão em contato com o exterior assim como a maioria dos sistemas Yang (Estômago, Intestinos e Bexiga) comunicam-se com o exterior, através da boca, ânus ou uretra.
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Sistemas Yin e Yang
Os sistemas Yin, ao contrário, não transformam, digerem nem excretam, mas estocam as substâncias vitais, isto é, o Tchi, o sangue, os fluídos corpóreos e a essência.
O Yang corresponde à função enquanto o Yin corresponde à estrutura. Como foi dito anteriormente, alguns sistemas ‘são’ Yang e outros Yin. Todavia, de acordo com o princípio de que nada é totalmente Yang ou Yin, cada sistema contém em si mesmo um aspecto Yin e um Yang.
Os sistemas Yin e Yang são muito diferentes em suas funções, mas ao mesmo tempo, dependem um do outro para desempenhar suas funções. 
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Sistemas Yin e Yang
5 sistemas Yin		6 sistemas Yang
Rim (R)			Bexiga (B)
Pulmão (P)			Intestino Grosso (IG)
Fígado (F)			Vesícula Biliar (VB)
Coração (C) - Pericárdio (PC)	Intestino Delgado (ID)- Triplo Aquecedor (TA)
Baço	(BP)			Estômago (E)
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Localização dos Meridianos segundo o Yin e o Yang
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Posição Anatômica Chinesa
Todos os meridianos Yin sobem dos pés para o tronco e do tronco para as mãos.
Todos os meridianos Yang partem das mãos para a cabeça e descem da cabeça para os pés.
* Cabeça – Característica Yang – Chegam e partem somente os meridianos Yang;
* Tronco – Característica Yin – Chegam e partem somente os meridianos Yin;
* Mãos – Chegam os meridianos Yin e saem os meridianos Yang;
* Pés – Chegam os meridianos Yang e saem os Meridianos Yin.
Céu - Yang
Terra - Yin
Os
 Meridianos
 Yin 
sobem
Os
 Meridianos
 Yang 
descem
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Meridianos
Meridianos – o Tchi flui pelo corpo através de canais que são denominados meridianos. Estes ligam os órgãos e os membros, fazem comunicar o alto e o baixo, a superfície e o interior, regulam o funcionamento de cada parte do corpo e nas quais circulam o Tchi.
“Graças aos meridianos determina-se a saúde, trata-se as doenças e regulariza-se o vazio (deficiência de energia) e o cheio (excesso de energia).
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Meridianos
Há 12 meridianos principais compostos de:
3 meridianos Yin do braço – P, Pc, C
3 meridianos Yin da perna – BP, R, F
3 meridianos Yang do braço – ID, IG, TA
3 meridianos Yang da perna – B, VB, E
Os sinais patológicos em relação com os meridianos, reagrupam os sintomas ligados ao órgão ou víscera que confere o nome ao meridiano e das dores ou dos sinais de doenças situados no trajeto do meridiano ou de suas ramificações internas.
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Pontos dos Meridianos
Pontos energéticos ou Tsubos – são portões de entrada ou saída de energia do corpo que podem ser diretamente influenciados por um estímulo (pressão, agulha, moxa). Estes encontram-se localizados ao longo do meridianos.
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As Medidas - Tsun (cun)
As Distâncias – para determinarmos a localização exata de cada ponto energético distribuídos ao longo dos meridianos, utilizamos alguns métodos básicos para isso:
com base em referências anatômicas;
com base nas medidas dos dedos do cliente:
largura do polegar = 1 tsun
largura do indicador + dedo médio = 1 e ½ tsun
largura do indicador + médio + anular + mínimo = 3 tsun
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Funções Fisiológicas dos Órgãos
Fígado
armazenar Sangue – regula o volume de sangue (atividade física – nutre músculos e menstruação – alterações ginecológicas)( quando sangue volta ao fígado, durante repouso, restaura energia da pessoa); 
assegurar o fluxo suave de Tchi – em todas as direções e afeta direções do fluxo dos outros sistemas. Afeta emoções. Tchi se torna contraído, frustração, fúria repressiva, depressão, TPM. Auxilia função do Estômago – impede descida e causa náusea e vômito; 
controlar os tendões – contração e relaxamento depende da boa nutrição de sangue ( cãimbras, tendinites); 
manifestar-se nas unhas – subproduto dos tendões – unhas escuras, secas, quebradiças, micose de hálux; 
abrir-se nos olhos – boa nutrição sangue dos olhos. Conjuntivite – calor fígado.
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Funções Fisiológicas dos Órgãos
Baço
auxiliar a digestão do Estômago - o Baço é o sistema central na produção do Tchi : a partir dos alimentos e líquidos ingeridos extrai o Tchi dos alimentos que é a base para a formação do Tchi e do sangue. Por isso é frequentemente referido como “celeiro oficial de onde os cinco sabores derivam.”
governar a transformação e o transporte – a partir dele se produz sangue e tchi (energia pós celestial) (coração – sangue, pulmão - tchi torácico, etc);
controlar o sangue – mantém sangue nos vasos (hemorragias);
controlar os músculos e os quatro membros – sangue para músculo dos 4 membros (cansaço e fraqueza em geral – peso no corpo, umidade);
abrir-se na boca e manifestar-se nos lábios – bom paladar e lábios lustrosos;
controlar a ascendência do Tchi – efeito de elevação e manutenção dos órgãos e estruturas em seus lugares - prolapsos;
abrigar o pensamento – pensar, estudar, concentrar, memorizar – pg 120 BP – estudo, C – memória passado , R – memória recente
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Funções Fisiológicas dos Órgãos
- Coração
- considerado o mais importante de todos os sistemas internos (soberano, monarca) sendo a residência da mente;
- governar o sangue – boa circulação sangue (se escassa = mãos frias, falta força e debilidade constitucional);
- controlar os vasos sanguíneos – determinado pelo tchi do coração - arteriosclerose;
- manifestar-se na compleição (fisionomia) – rosada e lustrosa – ou, ao contrário – pálida. Em excesso de calor – muito avermelhada;
- abrigar a mente – atividade mental, consciência, memória, pensamento e sono – patologias (depressão, falta de memória, retardo mental, pensamento afetado, insônia ou sonolência);
- abrir-se na língua – estado da língua, ponta língua (aftas e ulcerações - calor), fala (gagueira) (fala e risadas inconvenientes);
- controlar a sudorese – fluídos corpóreos diluem o sangue. Excesso de sudorese, deficiência de coração e perda de fluídos; Coração odeia calor;
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Funções Fisiológicas dos Órgãos
Pulmão
governar o Tchi e a respiração – extrai Tchi do ar, junta com do Baço e forma o Tchi torácico para nutrir todo o organismo;
controlar os meridianos e vasos sanguíneos – junto com Coração, mas mais amplo pq manda Tchi nutritivo para meridianos;
controlar a dispersão e a descendência – dispersão do Tchi para espaço entre pele e músculo (Wei Tchi) – descendente para comunicar-se com Rim, senão ar acumulará no tórax (asma), falta de ar e afeta IG - não desce, não defeca);
regular a passagem das águas – abertura e fechamento dos poros e excreção da urina, ajuda bexiga na descendência;
abrir-se no nariz – boa respiração e olfação. Calor – sangramento. Rinite, sinusite.
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Funções Fisiológicas dos Órgãos
Rim
armazenar a Essência ou a Energia Ancestral (Jing) e controlar o nascimento, crescimento, desenvolvimento e reprodução – determina vitalidade do ser;
produzir medula, abastecer o cérebro e controlar os ossos – provém do Jing, sendo matriz dos ossos, medula óssea, cérebro (Mar da Medula) e medula espinhal – determina força física e mental e força de vontade (perseguir objetivos);
controlar a Água – abre e fecha para controlar fluxo dos fluídos corpóreos, umedece Pulmão, separação fluídos puros e impuros nos intestinos;
controlam a recepção do Tchi – mantém Tchi do pulmão embaixo;
abrem -se nas orelhas e manifestam-se nos cabelos – ouvido depende do Jing – zumbido, surdez. Queda de cabelo, qualidade e cor depende do Jing.
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A Patologia segundo a MTC
Os possíveis causadores de doenças podem ser:
Os 6 fatores exógenos (externos) – são aqueles relacionados aos fatores climáticos, por exemplo numa mudança brusca do tempo e o corpo não consegue se adaptar na mesma velocidade. São eles o vento, o calor de verão, o frio, a umidade, a secura e o fogo.
Os 7 fatores endógenos (internos) – são aqueles relacionados à emoções exacerbadas, ou seja, em excesso. São elas a alegria, a ira (raiva), a preocupação, o pensamento, a tristeza, o medo e o susto.
Além dos fatores anteriormente citados temos, ainda a alimentação inadequada, a fadiga causada por desordem de trabalho e repouso, e doenças que são provocadas por picadas de insetos, ferimentos, etc.
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C
Fogo
Fogo
Água
Terra
Metal
Madeira
Pc
ID
B
R
IG 
P
VB 
F
E
BP 
TA 
Lei de Geração
Lei de Dominação
Teoria do 5 elementos
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Tabela dos Cinco Elementos
Elementos
Madeira
Fogo
Terra
Metal
Água
Órgão Yin
Fígado
Coração
Baço
Pulmão
Rim
Víscera Yang
Vesícula Biliar
Intestino Delgado
Estômago
Intestino Grosso
Bexiga
Estação
Primavera
Verão
Alto Verão
Outono
Inverno
Clima
Vento
Calor
Umidade
Seca
Frio
Sabor
Azedo/Ácido
Amargo
Doce
Picante
Salgado
Órgão do Sentido
Olhos
Língua
Boca
Nariz
Ouvido
Alimenta
Tendões/Unhas
Vasos Sanguíneos
Músculos
Pele
Ossos
Líquido Emitido
Lágrimas
Suor
Saliva
Muco
Urina
Emoção
Raiva
Alegria
Preocupação
Tristeza
Medo
Cor
Verde
Vermelho
Amarelo
Branco
Preto
Som
Grito
Riso
Canto
Choro
Gemido
Animais
Frango
Carneiro
Vaca
Cavalo
Porco
Estação p/ Equilíbrio
Verão
Alto Verão
Outono
Inverno
Primavera
Estação de Agravamento
Outono
Inverno
Primavera
Verão
Alto Verão
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Relógio Cósmico
F
P
IG
E
BP
C
ID
B
R
PC
TA
VB
Período de maior atuação energética do meridiano - 2 horas
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O que é o Shiatsu
Shi – dedo
Atsu – pressão
Shiatsu – Massagem Oriental realizada com os polegares, dedos, palmas das mãos, antebraços, cotovelos ou pés que visa equilibrar a energia vital (Tchi) que percorre os canais energéticos ou meridianos.
Origem – Tui-ná (China) – Anmá (Japão)
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Tipos de Pressões
Pressão Digital
Pressão com Rotação
Pressão com Fricção (Vai e Vem)
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Meridiano do Pulmão
Pontos: 11 bilaterais 	
Acoplado: Intestino Grosso (Yang)
Trajeto - Partindo do peitoral maior, à 1 distância abaixo da clavícula e à 6 distâncias da linha mediana do tórax, segue pelo deltóide anteriormente, no sulco do deltóide, passa pela parte interna do braço, chegando à prega do cotovelo, desce pelo antebraço na região radial até a prega do punho atingindo finalmente o ângulo ungueal lateral do polegar (radial).
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Meridiano do Pulmão
Alarme – P1
P7 – 1,5 tsun proximal à prega do punho, no processo estilóide do rádio.
P9 – Sobre a prega de flexão do punho, próximo ao processo estilóide do rádio.
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Meridiano do Intestino Grosso
Pontos: 20 bilaterais
Acoplado: Pulmão (Yin)
Trajeto - Inicia-se no ângulo ungueal lateral do segundo dedo (lado do polegar), sobe pelo dorso da mão, passa pela tabaqueira anatômica, segue pelo dorso do antebraço (radial) atinge a extremidade da prega do cotovelo fletido, continua subindo até a inserção do
músculo deltóide e depressão do ombro em abdução, passa pelo trapézio, próximo à região superior de escápula, avança até a região supraclavicular (saboneteira), passa pelo esternocleido até atingir o rosto e terminar à meia distância do bordo inferior da asa do nariz.
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Meridiano do Intestino Grosso
Alarme – E25
IG4 – Junção do primeiro e segundo metacarpos.
IG10 – a 2 tsun distais do IG11 na linha imaginária entre IG5 e IG11.
IG11 – Extremidade lateral da prega do cotovelo quando em flexão
E25 – 2 distâncias laterais ao umbigo, linha mediana.
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Meridiano do Estômago
Pontos: 45 bilaterais 	
 Acoplado: Baço-Pâncreas (Yin) 
Trajeto - Nasce abaixo do olho, ao nível do centro da pupila, desce pela face ao lado do lábio (E4), passa próximo à região das amígdalas, no pescoço, até região de inserção das duas cabeças do esternocleido, atinge a saboneteira (sobre a clavícula), desce ao nível da linha do mamílo até quinto espaço intercostal, continua descendo à 2 distâncias da linha mediana do corpo até próximo à virilha, abre na região do tendão da coxa na linha formada pela crista ilíaca e púbis. Passa na face ântero-lateral da perna, prega de flexão entre dois maléolos e termina no ângulo ungueal lateral do segundo dedo do pé.
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Meridiano do Estômago
Alarme – VC12
E36 – 3 distâncias abaixo da patela e a 1 distância lateral da tíbia.
E41- na prega dos dorsiflexores do pé, entre maléolos.
VC12 – 4 distâncias acima do umbigo.
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Meridiano do Baço
Pontos: 21 bilaterais 
 Acoplado: Estômago (Yang)
Trajeto - Inicia-se no ângulo ungueal medial do hálux, sobe medialmente à perna, passando por cima do maléolo interno, sobe margeando a tíbia, atinge o côndilo medial da tíbia e porção medial da coxa (vasto medial), atinge a virilha e sobe pelo tórax a 4 distâncias da linha mediana (linha do mamilo), aumenta para 6 distâncias na altura da articulação xifoesternal e termina no sexto espaço intercostal, na linha axilar.
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Meridiano do Baço
Alarme – F13
BP4 – 1 tsun proximal da articulação metatarsofalangeana
BP6 – 3 distâncias acima do maléolo medial, na margem da tíbia. Contra-indicado para mulheres em gestação.
BP9 – na depressão da borda inferior da cabeça da tíbia.
F13 – décimo primeiro espaço intercostal na linha da axila (cotovelo fletido, junto ao tronco, ao nível do olécrano) – 2 tsun acima do umbigo e 9 tsun lateral.
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Meridiano do Coração
Pontos: 9 bilaterais
Acoplado: Intestino Delgado (Yang)
Trajeto - Inicia-se no fundo e no ápice da axila, segue medialmente ao braço no sulco entre bíceps e tríceps braquial, passa pela prega medial do cotovelo fletido, segue pela região anterior do antebraço (ulnar), prega distal do punho, palma da mão entre quarto e quinto metacarpos, terminando no ângulo ungueal lateral do dedo mínimo (radial).
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Meridiano do Coração
Alarme – VC14
C7 – prega de flexão do punho (lado ulnar), proximal ao osso pisiforme.
VC14 – 6 distâncias acima do umbigo.
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Meridiano do Intestino Delgado
Pontos: 19 bilaterais
Acoplado: Coração (Yin) 
Trajeto - Inicia-se no ângulo ungueal medial (ulnar) do dedo mínimo, segue pela margem medial da mão, processo estilóide da ulna, passa pela região dorsal do antebraço (ulna), atinge o cotovelo entre olécrano e o epicôndilo medial do úmero, sobe pela borda medial do tríceps braquial, junção entre o ombro e a axila, atinge borda superior lateral da escápula, região inferior à espinha da escápula, borda superior medial da escápula, trapézio (2 distâncias do processo espinhoso de C7), retorna para região anterior, próximo ao esternocleido, subindo pelo pescoço, rosto e terminando no sulco entre trago da orelha e cabeça da mandíbula, quando boca está aberta.
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Meridiano do Intestino Delgado
Alarme – VC4
ID3 – articulação metacarpofalangeana do quinto dedo, no final da prega distal da palma da mão.
ID11 – na fossa infra escapular, na linha entre T4 e T5.
VC4 – 3 distâncias abaixo do umbigo.
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Meridiano da Bexiga
Pontos: 67 bilaterais 
Acoplado: Rim (Yin) Inicia-se na margem medial da órbita ocular, sobe pela região frontal e parietal da cabeça, se afastando 1 e ½ distância da linha mediana, segue até base do occipital, onde se subdivide em duas linhas que percorrem toda a lateral da coluna vertebral ao longo dos músculos paravertebrais a 1 e ½ distância e a 3 distâncias (a partir da borda superior medial da escápula) até região do quarto forame sacral, segue pela porção central e posterior da coxa, chegando lateralmente à fossa poplítea, desce no meio do ventre do gastrocnêmio, lateraliza-se novamente passando por trás do maléolo lateral, lateral externa do pé e termina no ângulo ungueal lateral do quinto dedo.
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Meridiano da Bexiga
Alarme – VC3
B54 – no centro da fossa poplítea.
B57 – no centro da panturrilha, 8 tsun abaixo do B54.
B62 – 0,5 tsun abaixo do maléolo externo.
VC3 – 4 distâncias inferiores ao umbigo
B-54
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Meridiano da Bexiga
Pontos de Assentimento – utilizado para reequilíbrio energético dos órgãos e das vísceras e também para o diagnóstico de desequilíbrios energéticos destes respectivos órgãos e vísceras.
B13 – 1 e ½ distância lateral e abaixo do processo espinhoso de T3 – P
B14 – 1 e ½ distância lateral e abaixo do processo espinhoso de T4 – PC
B15 – 1 e ½ distância lateral e abaixo do processo espinhoso de T5 – C
B18 – 1 e ½ distância lateral e abaixo do processo espinhoso de T9 – F
B19 – 1 e ½ distância lateral e abaixo do processo espinhoso de T10 – VB
B20 – 1 e ½ distância lateral e abaixo do processo espinhoso de T11 – BP
B21 – 1 e ½ distância lateral e abaixo do processo espinhoso de T12 – E
B22 – 1 e ½ distância lateral e abaixo do processo espinhoso de L1 – TA
B23 – 1 e ½ distância lateral e abaixo do processo espinhoso de L2 – R
B25 – 1 e ½ distância lateral e abaixo do processo espinhoso de L4 – IG
B27 – 1 e ½ distância da linha mediana ao nível do forame S1 – ID
B28 – 1 e ½ distância da linha mediana ao nível do forame S2 – B
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Pontos de Assentimento
B13 – P
B14 – PC
B15 – C
B18 – F
B19 – VB
B20 – BP
B21 – E
B22 – TA
B23 – R
B25 – IG
B27 – ID
B28 – B
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Meridiano do Rim
Pontos: 27 bilaterais 
Acoplado: Bexiga (Yang)
Trajeto - Inicia-se na planta do pé, entre segundo e terceiro metatarsos, sobe pela margem medial do pé, passando por trás do maléolo medial, chega até a extremidade medial da prega poplítea, segue pela região interna da coxa e atinge a região de virilha a ½ distância da linha mediana, continua subindo pelo tórax até próximo ao processo xifóide onde lateraliza a 2 distâncias da linha mediana, terminando na margem inferior da clavícula.
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Meridiano do Rim
Alarme – VB25
R1 – planta do pé, entre segundo e terceiro metatarsos, no sulco formado quando se pressionam o primeiro e quinto dedos do pé.
R3 – no ponto mais profundo entre maléolo interno e tendão do calcâneo.
R7 – 2 distâncias da região mais saliente do maléolo medial e a 1 distância da margem medial da tíbia.
VB25 – na linha axilar, na margem inferior da décima segunda costela.
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Meridiano do Pericárdio
Pontos: 9 bilaterais
Acoplado: Triplo Aquecedor (Yang) 
Trajeto - Inicia-se a 1 distância lateral ao mamilo, passa entre as duas cabeças do bíceps braquial, segue pelo meio do braço até o centro da prega do cotovelo (no tendão do bíceps), continua no centro do antebraço até o punho entre os tendões do flexor radial do carpo e palmar longo, atinge o centro da mão entre segundo e terceiro metacarpos, terminando no ângulo ungueal lateral (radial) do dedo médio.
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Meridiano do Pericárdio
Alarme -VC6
PC6 – 2 tsun acima da prega do punho, entre os tendões do flexor radial do carpo e palmar longo
PC8 – entre segundo e terceiro metacarpos no centro da palma da mão.
VC6 – 1 e ½ distância abaixo do umbigo
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Meridiano do Triplo Aquecedor
Pontos: 23 bilaterais
Acoplado:
Pericárdio (Yin) 
Trajeto - Inicia-se no ângulo ungueal medial (ulnar) do dedo anular, sobe pela dorso do braço, entre tendões extensores, segue entre rádio e ulna, passa pelo olécrano, centro do tríceps, margem posterior do deltóide (sulco posterior), trapézio a 1 distância lateral de ID14 (borda medial superior da escápula), esternocleido, atrás da orelha, rosto e termina na extremidade lateral da sobrancelha. 
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Meridiano do Triplo Aquecedor
Alarme – VC5
TA5 – 2 tsun acima da dobra dorsal do punho.
VC5 – 2 distâncias inferiores ao umbigo
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Meridiano da Vesícula Biliar
Pontos: 44 bilaterais 
Acoplado: Fígado (Yin) 
Trajeto - Inicia-se no ângulo externo do olho, contorna a cabeça cerca de três vezes, atinge o occipital e trapézio e avança em direção à região anterior do corpo, atingindo linha axilar. Desce pela lateral do tórax, abdômen, articulação coxofemoral, lateral da coxa e panturrilha, passando pela região anterior do maléolo lateral, terminando no ângulo ungueal lateral do quarto dedo do pé.
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Meridiano da Vesícula Biliar
Alarme – VB24
VB21 – na região do trapézio, no ponto médio entre o processo espinhoso de C7 e margem lateral do acrômio 
VB24 – sétimo espaço intercostal, na linha do mamilo, à 4 e ½ distâncias acima do umbigo
VB34 – na depressão anterior e inferior da cabeça da fíbula
VB40 – lado ântero-inferior do maléolo externo.
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Meridiano do Fígado
Pontos: 14 bilaterais 
Acoplado: Vesícula Biliar (Yang) 
Trajeto - Inicia-se no ângulo ungueal lateral do hálux, sobe entre o primeiro e segundo metatarsos, passando pela anteriormente ao maléolo medial, face medial da perna e coxa até o sulco inguinal (2 e 1/2 distâncias), abre para a lateral do tórax e termina a 4 distâncias da linha mediana do tórax no sexto espaço intercostal.
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Meridiano do Fígado
Alarme – F14
F2 – entre primeiro e segundo dedos do pé, a ½ distância da prega entre os dedos
F3 – entre a primeira e segunda articulação metatarsofalangeana.
F8 – extremidade medial da prega poplítea.
F14 – 4 distâncias da linha mediana do tórax no sexto espaço intercostal.
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Meridiano do Vaso Governador
Pontos: 28 ímpares
Trajeto - Nasce na ponta do Cóccix e, seguindo a linha mediana posterior do corpo, sobe pela região sacro-lombar, torácica e cervical, atinge o crânio e região anterior na face e termina na gengiva superior.
Neste meridiano depositam-se os excessos energéticos ou, ao contrário, retira-se dele energia para suprir os meridianos Yang.
VG4 – entre L2/L3.
VG14 – entre C7/T1
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Meridiano do Vaso Concepção
Pontos: 24 ímpares
Trajeto - Nasce no períneo, diante do ânus, dirige-se para a região anterior do corpo, sobe pela linha mediana, passando pelo abdômen e tórax, atinge o pescoço e termina na face, abaixo do lábio inferior.
Neste meridiano depositam-se os excessos energéticos ou, ao contrário, retira-se dele energia para suprir os meridianos Yin. Por isso chama-se “o mar dos meridianos Yin”.
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Sequência da Massagem
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Sequência da Massagem

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