Buscar

Direito dos Proletários e o Domínio da Burguesia

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

Direito dos Proletários e o Domínio da Burguesia
» Ascleide Ferreira dos Santos
RESUMO: Esse artigo tem como objetivo mostra uma visão critica de Marx e Engels sobre o capitalismo, a luta e a necessidade da união dos proletários contra a burguesia. Publicada em 1847, às vésperas da Revolução Francesa, foi traduzida em várias línguas e transformou-se no grande acontecimento do ano. A obra explicará que o manifesto foi um  documento que delineava em seus pontos essenciais as bases econômicas e a luta de classe como o motor da história. Segundo seus autores, para surgir uma sociedade sem classe e sem exploração, esta só seria possível através da união dos proletários.
PALAVRAS CHAVES: Classes Sociais, Burguesia, e Garantias Fundamentais.
1 INTRODUÇÃO 
A luta de classes sempre foi motivo de conflitos desde os séculos passados, os comunistas tinham como objetivo organizar no coração dos partidos operários de massa que possuíssem características democráticas, para que acordassem  os proletários para as lutas socialistas. Em  meados  da industrialização  fez  com que surgissem duas classes sociais bem  distintas, a burguesia e o  proletário.
A obra mostrará um dos problemas que originaram a migração, em todo o mundo foi o sistema de produção capitalista que encara tudo como uma mercadoria de compra e venda,  expulsando o homem do campo de seu habitar, forçado o mesmo migrar para as grandes cidades em busca de melhoria de emprego, condição de vida para sua família. Com isso submetendo-se a trabalhos degradantes.  . 
  A proposta da obra é mostra que as classes menos favorecidas lutaram e conquistaram alguns direitos.  A defesa, a busca por direitos e sua efetivação deve ser objetivo de todos, principalmente do Estado. O Direito do trabalhador deve ser garantindo como reza a Constituição Brasileira. Vale ressaltar que é preciso trabalhos para termos cidadãos dignos.  
HISTORICO DA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL.
 A Revolução Industrial iniciada na Inglaterra no século XVIII expandiu pelo mundo inteiro apartit do século XIX, está revolução veio com uma nova transformação na área industrial, com mecanização dos sistemas de produção no inicio do século XVIII, pois possuía grandes reservas de carvão mineral em seu subsolo, principal fonte de energia  para movimentar as máquinas à vapor.  
A Revolução Industrial estabeleceu principalmente um conjunto de mudanças tecnológicas nos setores produtivos em nível econômico e social, essas transformações foram possíveis devido a uma combinação de fatores como o liberalismo econômico, proporcionando a circulação de capital. 
A conflagração tornou os métodos de produção mais eficientes. Os produtos passaram a ser produzidos mais rapidamente, barateando o preço e estimulando o consumo. Por outro lado, aumentou também o número de desempregados. As máquinas foram substituindo, aos poucos, a mão-de-obra humana, Um dos pontos marcante o desemprego  problemas nos países em desenvolvimento. Gerar empregos tem se tornado um dos maiores desafios de governos no mundo todo. As empresas procuram profissionais bem qualificados para ocuparem empregos que exigem cada vez mais criatividade e múltiplas capacidades. Mesmo nos países desenvolvidos tem faltado empregos para a população.
A industrial soube infligir, controlando mecanismos de crucial  para a afirmação da nova ordem capitalista: no plano das relações com os trabalhadores e na regulamentação das atividades produtivas. O proletariado nascente estava longe de possuir uma consciência política. Houve a emergência de uma nova sociedade: a sociedade de classes do modo de produção capitalista. A Revolução Industrial impôs uma nova visão acerca da pobreza, os proletários tiveram uma ascensão com o partido socialista.
AS CLASSES SOCIAIS OS PROLETARIOS E OS BURGUESES.
Os burgueses habitantes dos burgos, que eram cidades protegidas por muros, eram pessoas que tinham certo poder aquisitivo. A burguesia sonhava com o poder, uma vez que sempre foram desprezados pela nobreza. O proletário consiste daquele que não tem nenhum meio de vida exceto sua força de trablho aptidões, que ele vende para sobreviver.
Em meados da industrialização, surgem duas classes sociais bem distintas, a burguesia e o proletários trabalhavam coletivamente os burgueses lucravam individualmente Os proletários viviam do trabalho manual, detentores dos meios de produções, tendo que vender seus corpos a força de seus músculos, para garantir as mínimas condições de sobrevivência. A sociedade burguesa moderna, que brotou das ruínas da sociedade feudal, não suplantou os velhos antagonismo de classes. Ela colocou no lugar novas classes, novas condições de opressão novas formas de lutas.(Max, 19986, p10)
Para observamos a escravidão de uma classe sem direitos ou apenas desconhecidas, com carga horária excessiva de trabalho sem a mínima condição de segurança com baixíssimos salários, por motivos da falta de instrução dos trabalhadores, muitos deste tinham seus salários reduzidos por alguns motivos acidentes de trabalhos e outros motivos degradantes. Problemas como levaram os proletários a miséria enquanto o enriquecimento dos burgueses.
A Burguesia, durante seu domínio de classes,apenas secular, criou forças produtivas  mais numerosas   e mas colossais que todas as gerações passadas em conjuntos. A subjugação  das  forças da natureza, as maquinas, a aplicação de química à industria a à agricultura, a navegação a vapor, as estradas de ferro, o telégrafo elétrico, a exploração de continentes inteiros,  a canalização dos rios, populações inteiras brotando na terra como por encanto que século anterior teria suspeitado que semelhantes forcas produtivas estivessem  adormecidas  no seio do trabalho social. (Max, 1998, p15)  
O autor deixa bem claro, que a burguesia dominava os proletários em suas situações, laborais, e sem duvida na vida social e econômica, os burgueses tratavam os trabalhadores com  praticas desumanas, os burgueses tinham o poder econômico da época, passaram a ser conhecidos como classe dominante, de modo de produção capitalista e, como lhe foram atribuídos os méritos do processo tecnológico, esta classe foi responsável os males da sociedades contemporânea.
O DIREITO DOS PROLETARIOS.
A sociedade capitalista envolve, diretamente, uma categórica de luta de classes. De um lado os comerciantes organizam-se por meio do Estado Liberal, os proletários constituem-se em sindicato de associações profissionais  luta pelos seus direitos. Os conflitos constatam que as ilusões heroicas da Igualdade, Liberdade e Fraternidade da Revolução Francesa na verdade não foi o esperado. Isso porque todos os homens são iguais, mas uns eram dominantes e outros muitos, dominados. Porém, todos eram livres, mas a massa de trabalhadores só tinha uma "liberdade": a de vender sua força de trabalho.
O Fato é que foi a Revolução Francesa que constituiu, por cerca de dois séculos, o modelo ideal para todos os que combateram pela própria emancipação e pela libertação do próprio povo. Foram os princípios de 1789 que constituíram, no bem como no mal, um ponto de referencias obrigatório para os amigos e para os inimigos da liberdade, princípios invocados pelos primeiros e execrados pelo segundo. Da subterrânea e imediata força de expansão a Revolução Francesa apoteose: Justiça, Fraternidade, Igualdade, Liberdade. (BOBIO, 2004, p 107)
A Revolução Francesa foi o marco da inovação dos Direitos do homem, pois concretizaram grande caminhada de luta de varias classes, como os operários. Esses direitos consagrados inauguram uma era dos direitos como: liberdade, fraternidade, e igualdade. Mostra também que foi muito difícil para que todos reconhecessem esses direitos do homem.
O autor, em sua obra clássica expõe que a maioria dos operários passa por um problema que é não saber o direito de eles são produtores de ideias. A pluralidade deles aceita e interferência da classe dominante. A divisão social do trabalho, ao invés de gerar harmonia social, criou a ideologia, e esta, a alienação.
A luta
do proletariado contra a burguesia, embora não seja na essência uma luta nacional reverte-se, contudo dessa forma nos primeiros tempos. E natural que o proletariado de cada pais deva, antes de tudo, liquidar sua própria burguesia. Mas, o trabalho do proletário, o trabalho assalariado cria propriedade para o proletariado. De nenhum modo. Cria o capital, isto é, a propriedade que explora o trabalho assalariado e que só pode aumentar sob a condição  de produzir nosso trabalho, a fim de explorar-se novamente. (Max, 1998, p, 156)
Segundo o autor, a única maneira de resolver esses problemas seria pela classe trabalhadora os operários que são os principais produtores de riqueza na sociedade e são explorados pelos capitalistas de classes os burgueses, para mudar esse quadro é necessário que os proletários, assumam que podem mudar, lutando pelos seus direitos.
O Direito é um fenômeno social, cheio de contradições provenientes do direito material porquanto incorpora valores sociais. Karl Marx organizou uma tese em que o Direito, como regra de conduta coercitiva, nasce da ideologia da classe dominante, que é precisamente a classe burguesa. O Direito é percebido como síntese de um processo dialético de conflito de interesses entre as classes sociais, que Marx denominou de luta de classes.
             O Estado é o braço repressivo da burguesia. Ele utiliza-se da repressão para garantir a ordem infraestrutura. Marx teoriza que as forças produtivas do modo de produção capitalista deveriam ser desenvolvidas ao máximo até as contradições entre as classes tornarem-se insuportáveis. Nesse momento, o povo chegaria ao poder e as decisões seriam tomadas pela própria massa popular. Dentre essas decisões, estaria a socialização das propriedades, enquanto que o Estado.  
CONCLUSAO.
            As lutas de classes sempre foi motivo de conflitos desde os séculos passados, os comunistas tinham como objetivo organizar no coração dos partidos operários de massa que possuíssem características democráticas, para que acordassem  os proletários para as lutas socialistas. Em  meados  da industrialização  fez  com que surgissem duas classes sociais bem  distintas , a burguesia e o  proletário.
A obra demonstra toda relação entre as classes sociais burguesia e proletariado, onde se retrata o trabalho desumano de uma classe que vive da força do seu trabalho, onde percebe- se  que os proletários vende sua Mao de obra sem ter a menos condição laboral.
Para observamos a escravidão de uma classe sem direitos ou apenas desconhecidas, com carga horária excessiva de trabalho sem a mínima condição de segurança com baixíssimos salários, por motivos da falta de instrução dos trabalhadores, muitos deste tinham seus salários reduzidos por alguns motivos acidentes de trabalhos e outros motivos degradantes. Problemas como levaram os proletários a miséria enquanto o enriquecimento dos burgueses.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS.
1. MARX, Karl, ENGELES, Friedrich. Manifesto do Partido Comunista. 6 ed. Petrópolis Vozes, 1996
2. BOBBIO, Norberto. A era dos direitos. Rio de Janeiro: Campus, 1992.
3. BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil.
Conforme a NBR 6023:2000 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), este texto cientifico publicado em periódico eletrônico deve ser citado da seguinte forma: SANTOS, Ascleide Ferreira dos. O Direito dos Proletários e o Domínio da Burguesia. Conteúdo Jurídico, Brasília-DF: 27 ago. 2012. Disponível em: <http://www.conteudojuridico.com.br/?artigos&ver=2.38479&seo=1>. Acesso em: 30 ago. 2017

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Outros materiais